Nº 1754 - 18/04/2015
7311. Evangelho de sábado (18-04-2015) - At 6, 1-7; Sl 32; Jo 6, 16-21 - Ao cair da tarde, os discípulos
desceram ao mar. Entraram na barca e foram em direção a Cafarnaum, do outro lado do mar. Já estava
escuro, e Jesus ainda não tinha vindo ao encontro deles. Soprava um vento forte e o mar estava agitado.
Os discípulos tinham remado mais ou menos cinco quilômetros, quando enxergaram Jesus, andando
sobre as águas e aproximando-se da barca. E ficaram com medo. Mas Jesus disse: “Sou eu. Não tenhais
medo”. Quiseram, então, recolher Jesus na barca, mas imediatamente a barca chegou à margem para
onde estavam indo.
Recadinho: - O que de melhor você pode fazer para que sua fé aumente? - Você conhece famílias onde falta o
pão de cada dia? - Você sabe pedir a ajuda de Deus para seus problemas? Desanima quando não se vê ajudado? -
Você nota que há pessoas da Igreja que também erram? - Já aconteceu de você se sentir abandonado por Deus?
7312. Em Aparecida (SP) festa de S. Benedito reuniu mais de 100 grupos de congadas - Pertencente à
Paróquia de Aparecida (SP), em frente à rodoviária da cidade está a famosíssima Igreja de S. Benedito.
É ali que, todos os anos, na segunda segunda-feira após o Domingo de Páscoa, é realizada a festa de S.
Benedito. Normalmente celebra-se a festa do Santo na segunda-feira de Páscoa, dia em que ele faleceu.
Na cidade de Aparecida é diferente! Para que os preparativos para a festa, novena, tríduo, etc, não
coincidam com as comemorações da Semana Santa, na década de 70 os festejos do Santo foram
transferidos para a segunda-feira seguinte. Apesar de ter causado estranheza popular no início, a
mudança deu certo!
Assim, na segunda segunda-feira após o Domingo de Páscoa, mais precisamente no dia 13 de abril de
2015, antecedida de intensas manifestações de tradição popular, a cidade de Aparecida (SP) realizou a
106ª Festa de São Benedito, considerada como a maior manifestação religiosa, cultural e folclórica do
Estado de São Paulo. Inspirados pelo tema “Homem do serviço e do acolhimento fraterno”, mais de
350 mil fiéis de certo modo participaram da novena, procissões e apresentações artísticas no contexto
da grande festa.
Liderados pelos festeiros do ano, Paulo César Aluvino e Francisca Rodrigues dos Santos, chamados reis
da festa, foram promovidos leilão de gado, gincanas e principalmente apresentações de
aproximadamente 100 grupos de Congadas e Moçambiques, vindos a maioria dos estados de São Paulo,
Minas Gerais, Goiás e Espírito Santo. Tais apresentações e promoções costumam ter início na sextafeira
que precede à festa. As congadas fizeram a tradicional apresentação no Santuário Nacional no
sábado que precedeu à festa. No mesmo dia houve Missa especial para idosos e enfermos. Às 17hs,
seguindo antiga tradição, os devotos seguiram em procissão até à igreja de Santa Rita, indo buscar a
imagem da Santa que, por tradição, costuma permanecer junto de S. Benedito, festejando-o.
No domingo realiza-se a tradicional “Missa Conga”, seguida de procissão e bênção do Mastro do Santo,
desfile de cavalaria e encerramento da Novena. Na segunda-feira ocorreu o grande dia da festa, com
Reverência ao Mastro pelas congadas e moçambiques, Missa solene com a presença do Rei e da Rainha
da festa do ano, bênção, a tradicional distribuição de doces, procissão, encerrando tudo com fogos de
artifício em homenagem a um dos santos mais populares do Brasil.
7313. S. Benedito o Mouro - Benedito, o Mouro, conhecido também como Benedito, o Negro ou
Benedito, o Africano, mas geralmente chamado simplesmente de S. Benedito, é um santo que, segundo
algumas versões, teria nascido na sicília, ilha do sul da Itália, em 1524. Sua família era muito pobre.
Eram descendentes de escravos, da Etiópia. Há versões que dizem que ele teria sido um escravo,
capturado no norte da África, coisa que acontecia muito no sul da Itália na época. Segundo, então, tal
versão, ele seria de origem moura e não etíope. Uma coisa é certa: ele tinha o apelido de “mouro” pela
cor negra de sua pele. Aos 18 anos de idade, Benedito decidiu consagrar-se a Deus e aos 21 anos um
monge do grupo Eremitas de S. Francisco de Assis convidou-o para entrar para o convento deles.
Benedito não usava sapatos e dormia no chão, sem cobertas. Era muito procurado pelo povo, que o
procurava em busca de conselhos, pedindo orações. Os mouros eram um povo trabalhador, pobre, e a
maioria transformados em escravos.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR