CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORA APARECIDA NA VOZ DO PADRE VITOR COELHO CSsR

Ó MARIA SANTÍSSIMA, PELOS MÉRITOS DO SENHOR JESUS CRISTO QUE EM VOSSA IMAGEM MILAGROSA DE APARECIDA ESPALHAIS INÚMEROS BENEFÍCIOS SOBRE O BRASIL, EU, EMBORA INDIGNO DE PERTENCER AO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS, MAS DESEJANDO PARTICIPAR DOS BENEFÍCIOS DA VOSSA MISERICÓRDIA, PROSTRADO A VOSSOS PÉS, CONSAGRO-VOS O ENTENDIMENTO, PARA QUE SEMPRE PENSE NO AMOR QUE MERECEIS. CONSAGRO-VOS A LÍNGUA, PARA QUE SEMPRE VOS LOUVE E PROPAGUE A VOSSA DEVOÇÃO.CONSAGRO-VOS O CORAÇÃO, PARA QUE, DEPOIS DE DEUS, VOS AME SOBRE TODAS AS COUSAS.RECEBEI-NOS, Ó RAINHA INCOMPARÁVEL, QUE NOSSO CRISTO CRUCIFICADO DEU-NOS POR MÃE, NO DITOSO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS. ACOLHEI-NOS DEBAIXO DA VOSSA PROTEÇÃO. SOCORREI-NOS EM NOSSAS NECESSIDADES ESPIRITUAIS E TEMPORAIS E, SOBRETUDO, NA HORA DA NOSSA MORTE. ABENÇOAI-NOS Ó MÃE CELESTIAL, E COM VOSSA PODEROSA INTERCESSÃO FORTALECEI-NOS EM NOSSA FRAQUEZA, A FIM DE QUE, SERVINDO-VOS FIELMENTE NESTA VIDA, POSSAMOS LOUVAR-VOS, AMAR-VOS E RENDER-VOS GRAÇAS NO CÉU, POR TODA A ETERNIDADE. ASSIM SEJA! ...PELA INTERCESSÃO DE NOSSA SENHORA APARECIDA, RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL, A BÊNÇÃO DE DEUS ONIPOTENTE, PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO, DESÇA SOBRE VÓS E PERMANEÇA SEMPRE.AMÉM!

ATUALIZAÇÃO



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31 de março de 2010

Peripécias da Semana Santa.

MÁRIO LOPOMO
Na metade do século vinte a religiosidade era tanta que a semana santa era “Realmente Santa”. Em 1951. Estávamos de mudança do Itaim para a Vila Olímpia. Era o mês de Abril e meu pai tinha fechado negócio. O recibo estava já na mão dele. Era um papel branco opaco aquele de embrulhar pão. O que valia era a assinatura do homem que estava vendendo. Naquele tempo os negócios era feito na base do “fio do bigode”

Por uns dias seu Manoel e dona Yolanda, iam continuar morando por mais uns dias até arrumar outra casa. Então naquela semana que tinha o feriado da sexta feira santa, meu pai nos levou para ver a nova casa. Chegando lá vi que a casa não era tão nova como tinha sido dito. Nova era a maneira de falar, por estarmos em outra casa. Era um autêntico casebre de alvenaria. Uma casa de telhado duas águas. Com quatro cômodos e uma área ficaria o tanque. No quintal o poço de água potável e no fundo a cisterna (fossa) para levar os dejetos humanos.

O reboque era muito mal feito, e a pintura uma caiação de uma única mão, pintada na base da brocha.Por fora era pão bolorento, por dentro não era bela viola. Não tinha forro e as telhas ficavam expostas, dava para se ler que elas eram fabricadas na cidade de Porto Ferreira. Perto de onde moravam Salomão Esper e Joelmir Beting. Mas coisa de doer ver era o Chão. Se pelo menos fosse cimentado tudo bem, mesmo um cimentado rústico, vá lá. Para nosso espanto o chão era atijolado. E alguns tijolos desgastados devido à lavagem que fazia uma barriga que molhando ficava com água empossada.

Como nossa visita foi inesperada a mulher do dono estava envergonhada pelo motivo de a casa estar toda desarrumada. Sua justificativa foi pelo fato de ser Sexta Feira Santa, um dia em que não se fazia nada em respeito ao “Cristo Morto”.

Era assim aquele tempo, o respeito era total, o rádio tocava música clássica lenta. Era um tempo que não havia poluição sonora que qualquer barulho por menor que fosse se ouvia. Imagine então, na Sexta Feira Santa. Não havia aquele barulho de crianças brincando de pique. Jogar bola nem pensar porque os padres ensinavam que chutando uma bola, estávamos chutando a cabeça de Jesus.

Não se podia comer carne porque você estaria comendo parte do corpo de Jesus e tomar o vinho que representava o sangue de Cristo, com o tempo a coisa foi mudando e a própria igreja nos anos 1980, autorizou através do Arcebispo Dom Paulo Evaristo Arns que os católicos já podiam comer carne na Sexta Feira Santa.

Quando estava com dezoito anos um amigo, o Cesar me convidou para entrar na congregação Mariana. Era uma facção da igreja que reunia jovens para serem catequizados pela igreja. As moças eram as filhas de Maria. Perguntei ao Cesar. Ki, ki a gente faz alem de ir à missa aos domingos?

-Bem, depois da missa a gente vai a reunião e depois fica liberado. Agora o time de futebol da congregação é muito bom, está invicto há muitos jogos. Aí valeu a pena entrar para a tal da congregação, ir a missa e fazer sacrifício de ter que confessar aos sábados, ficar até domingo de manhã sem cometer pecados, e três horas de jejum, para receber a hóstia sagrada.

Com o passar do tempo fui me adaptando com aquele negócio. Cada pessoa tinha sua função na igreja. Fora os congregados e filhas de Maria, tinha também as senhoras do Rosário e os homens idosos que eram os Vicentinos, todos reunidos pela mesma causa, dar uma força a Deus. Os veteranos sempre com martelo e pregos a mão, tinham reparos a fazer na igreja.

As mulheres lavavam a igreja e colocavam as flores nos vasos e trocavam a água. Outras mulheres arrumavam a casa do padre, De todos só ele, o Padre não fazia nada. Quer dizer fazia alguma coisa, rezava a missa.

Quando chegava a Semana Santa a coisa ficava mais onerosa em termos de trabalho. Começava pelo Domingo de Ramos quando todos levavam galhos de oliveira ou outros ramos para serem bentos naquele domingo. Depois levavam prá casa deixavam ao sol até ficar bem sequinho para virar incenso e um dia queimar no caso de uma chuva forte acompanhada de raios e trovões fortes. Segunda, terça, e quarta feira tinham terço com as pessoas se deslocando a frente dos quadros com as fotos da peregrinação de cristo, desde o dia que estava no monte das oliveiras até o dia em que foi crucificado. Eram as treze estações.

Já na quinta feira a coisa começava esquentar. No começo da noite tinha a solenidade do Lava-pés. O padre reunia 12 homens todos descalços com os pés dentro de uma bacia com água, vinha o padre lavava os pés de cada um secava e dava um beijo no peito do pé da cada um.

Dai por diante novamente o terço, isso para “encher lingüiça” até perto da meia noite quando tinha a celebração do inicio da vigília do corpo de Cristo Morto. O padre mandava a gente pegar uma vela gigante de mais de um metro de altura com uns 15 cm de espessura. Quando ela era acesa, eu apagava a luz da igreja e o padre com ela na mão adentrava. E eu ficava do lado de fora para depois acender novamente.

A igreja já estava lotada num profundo silêncio com o pessoal acompanhando a entrada lenta do padre, e quando ele chegava ao altar, outro congregado lá no fundão, dava um assobio que era pra eu acender a luz da igreja.

Essa solenidade ia ate uma hora e pouco na manhã. Muitas pessoas continuavam na igreja para a vigília do Cristo Morto. Na sexta feira logo pela manhã aos primeiros raios solares o pessoal que levantava cedo se encaminhava para a igreja para visitar o Corpo de Cristo no caixão em cima de dois cavaletes no altar. A direita de quem chegava há frente do caixão uma cesta de vime ficava a espera do dinheirinho, aquela velha ajuda do pessoal em dar sua colaboração. 80% da grana eram moedas.

Olhando o jeito das pessoas se portarem, dava vontade de rir. Tinha gente que dava uma moeda e pegava outra. Perguntado do porque em dar uma e pegar outra, era dito que servia de amuleto, para dar sorte. E elas faziam questão de dizer que sempre retirava outra de menor valor da que foi doada. Só faltava pegar uma de maior valor.

A noite chegava o momento mais esperado por todos: a procissão: Brotava gente por todos os lados. A procissão saía sempre às 19h30 min., e tinha o seu percurso saindo da igreja, que fica na Rua casa do Ator. A procissão descia ela. Virava à direita na Rua Nova Cidade, depois Rua Quatá, subia até a Rua Baluarte, descia a Gomes de Carvalho, entrando na Ribeirão Claro e novamente a Casa do Ator, já em frente à igreja.

Durante o percurso, nada de silêncio. Era oração em voz alta e cânticos: “Queremos Deus, homens ingratos...”.

Para carregar o caixão contendo o Corpo de Cristo, havia uma disputa bem grande. Todo mundo queria ajudar a carregar o caixão. O revezamento era muito grande e uma pessoa chegava a pegar no varal do caixão mais de três vezes.

A cada esquina a procissão dava uma parada, porque dona Emilia Cavalieri, que simbolizava Verônica, cantava com sua bela voz de soprano o cântico correspondente àquele ato. Com sua voz forte e lenta, ia desenrolando o pano que mostrava a efígie de Jesus com a coroa de espinho sangrando sua testa.

E eu, novamente como contra-regra, era o felizardo em ouvir bem de perto as quatro vezes que ouve a parada para o cântico, por ter que segurar o microfone para que o carro de som captasse sua voz. Era o momento mais emocionante da procissão.

Ao chegar ao pátio da igreja havia os discursos finais, e aí começava o nosso trabalho em recolher as coisas e fechar a igreja. Igreja fechada íamos todos a sacristia contar o dinheiro arrecadado naquele dia. Isso se repetia todos os anos.

Na ultima vez que participei desse voluntariado, o padre Jeremias me deu dinheiro e disse: Mário vai lá no bar do Valdemar e compre meia dúzia de cervejas. Então a contagem da grana foi regada a cerveja bem gelada com direito a colarinho. Aí foi muito para minha cabeça, parei!

No caminho de volta a casa já víamos muita gente fazendo o Judas para marretar no dia seguinte. Um ato que se tornou tradicional na baixada do Glicério, onde tudo acabava em confusão, com a policia.

À meia-noite do sábado, sábado santo, que a igreja queria que fosse dito no lugar do sábado de aleluia. Tinha uma missa que ia pela madrugada de domingo de Páscoa.

Aí se fazia outra procissão. Era a procissão do encontro. Aliás, eram duas procissões. Uma em sentido contrário à outra. A que tinha a imagem de Jesus e outra com a imagem de Nossa Senhora da Conceição, o encontro se dava bem em frente à igreja.

Muita gente era pega de surpresa, pois era uma hora ou mais da manhã do domingo de Páscoa, e mesmo de pijama as pessoas vinham ao portão em plena madrugada, para a ver passar, com as pessoas segurando velas acesas, numa época de pouca iluminação pública. Ficava muito bonito, principalmente quando havia um declive íngreme e quem estava na parte alta da rua tinha um espetáculo maravilhoso.

Hoje são novos tempos. Na quinta-feira Santa as rodovias já estão congestionadas e as famílias vão passar a Semana Santa na praia ou campo.

Mário Lopomo

Carta Pastoral aos Católicos na Irlanda- Aos sacerdotes e aos religiosos


Aos sacerdotes e aos religiosos da Irlanda

Todos nós estamos a sofrer como consequência dos pecados dos nossos irmãos que traíram uma ordem sagrada ou não enfrentaram de modo justo e responsável as acusações de abuso. Perante o ultraje e a indignação que isto causou, não só entre os leigos mas também entre vós e as vossas comunidades religiosas, muitos de vós sentis-vos pessoalmente desanimados e também abandonados. Além disso, estou consciente de que aos olhos de alguns sois culpados por associação, e considerados como que de certo modo responsáveis pelos delitos de outros. Neste tempo de sofrimento, desejo reconhecer-vos a dedicação da vossa vida de sacerdotes e de religiosos e dos vossos apostolados, e convido-vos a reafirmar a vossa fé em Cristo, o vosso amor à sua Igreja e a vossa confiança na promessa de redenção, de perdão e de renovação interior do Evangelho. Deste modo, demonstrareis a todos que onde abunda o pecado, superabunda a graça (cf. Rm 5, 20).
Sei que muitos de vós estais desiludidos, transtornados e encolerizados pelo modo como estas questões foram tratadas por alguns dos vossos superiores. Não obstante, é essencial que colaboreis de perto com quantos têm a autoridade e que vos comprometais para fazer com que as medidas adoptadas para responder à crise sejam verdadeiramente evangélicas, justas e eficazes. Sobretudo, exorto-vos a tornar-vos cada vez mais claramente homens e mulheres de oração, seguindo com coragem o caminho da conversão, da purificação e da reconciliação. Deste modo, a Igreja na Irlanda haurirá nova vida e vitalidade do vosso testemunho ao poder redentor do Senhor tornado visível na vossa vida.

SANTO DO DIA 31 DE MARÇO

Santo Amós - O PROFETA
Entre os grandes profetas de Deus, Amós foi o primeiro a deixar suas mensagens por escrito, encabeçando uma lista onde se sucedem: Oséias, Isaías, Jeremias e outros. Com o desenvolvimento e a popularização da escrita se desenrolando em toda a cultura mundial, no século VIII a.C., as profecias passaram a ser registradas e distribuídas com maior rapidez e eficiência do que com o método oral, expandindo a comunicação da palavra do Criador.

Profetas são pessoas com os pés no chão, profundamente conhecedoras da vida de seu povo e de sua realidade. Conhecem e vivem a realidade, mas são extremamente sensíveis a Deus. Por isso são escolhidos e se tornam anunciadores da vontade de Deus para aquele momento histórico. E por isso denunciam tudo aquilo que fere a vontade de Deus.

Assim, aconteceu com as profecias de Amós que ficaram para a posteridade e pouco sobreviveu de sua história pessoal. Sabe-se ainda que antes de se entregar totalmente à sua religiosidade, Amós foi pastor de ovelhas em Tácua, nos limites do deserto de Judá, não há sequer razão para considerá-lo um proprietário de grandes proporções. Um pequeno sítio talvez, com condições razoáveis para garantir-lhe sustento, a si e sua gente, onde permaneceu muito tempo, pois nem pertencia à corporação oficial dos profetas.

Teve um curto ministério religioso na região de Betel e Samaria, mas foi expulso de Israel e voltou à atividade anterior. Pregou depois durante o reinado de Jeroboão II, entre os anos 783 e 743 antes de Cristo.

Julgam os historiadores que Amós era ainda muito jovem quando recebeu um chamado irresistível de Deus para proclamar suas mensagens. Os Escritos registram também que seu trabalho espiritual abriu uma esperança para o povo, que sentia o peso do Senhor sobre certos habitantes.

Seu ministério profético aconteceu quando o povo de Israel vivia a divisão entre norte e sul. Amós embora originário do sul profetizou no norte, que viveu anos de instabilidade econômica, alternados com anos de prosperidade. Esta que foi construída por alguns para si mesmos, enquanto que outros foram oprimidos. Por um lado havia luxo e fartura; por outro, empobrecimento e miséria.

E Amós deixa claro que junto à tudo isso, vem a decomposição social, a corrupção religiosa e a falsidade no culto. O culto em sua falsidade encobria na verdade o grande pecado: a injustiça social.

Outros Santos do mesmo dia: Ss. Balbina, S. Acácio, S. Benjamim, S. Guido de Pomposa, B. Joana de Toulosa, B. Boaventura de Forli, B. Natália Tulasiewicz e B. Cristóvão Robson...

http://www.cleofas.com.br

OUTROS SANTOS DO DIA 31 DE MARÇO

Santa Balbina, virgem, mártir (+132)


Balbina era filha de Quirino (militar e tribuno). Converteu- se à fé cristã e foi batizada pelo papa Alexandre, jurando voto de virgindade.
Por causa de sua riqueza e nobreza espirituais, muitos jovens a pediram em matrimônio, mas ela manteve seu voto incorruptível e livre de qualquer mácula.
Estando gravemente enferma, o pai a levou ao papa, que estava encarcerado, e ela se curou.
Em 132, mais provavelmente no dia 31 de Março, foi arrastada com o pai por ordem do imperador Adriano e, com barbaridade, cortaram- lhe a cabeça. Devido a sua bravura diante da morte e por ter morrido em nome da fé, foi elevada, pelos hagiógrafos, à categoria de mártir e santa, sendo- lhe dedicada uma Basílica Menor em Roma.
Está sepultada, ao lado de seu pai, num antigo cemitério entre as vias Ápia e Ardeatina, o qual recebe seu nome.

S. Benjamim, diácono, mártir, +420
Evocamos hoje São Benjamim, diácono e mártir, vítima da perseguição aos cristãos, no início do século V.
Apesar de tudo fazerem para que desistisse da fé, Benjamim permaneceu firme. Foi aprisionado duas vezes na cadeia, onde lhe aplicaram toda sorte de tortura, também conhecida em nossos tempos. Ele morreu firme na doutrina de Cristo. Isso foi no ano de 420.

Santo Acácio, bispo, +250
Santo Acácio, cognominado Agatangelo, isto é, bom Anjo, viveu como bispo de Antioquia quando Décio era imperador romano. Em Antioquia existiam muitos Marcionitas, que abandonaram a religião, quando os católicos guiados pelo bispo, ficaram firmes na fé. O próprio bispo, por motivos de religião, foi citado perante o tribunal de Marciano. Este lhe disse: " Tens a felicidade de viver sob a proteção das leis romanas. Convém, pois, que honres e veneres nossos príncipes, nossos defensores". Acácio respondeu-lhe: "Quem poderá ter nisso mais interesse que os cristãos, e por quem o imperador é mais amado, senão por eles? É a nossa oração constante, que tenha longa vida aqui no mundo, governe com justiça os povos e lhe seja conservada a paz; nós rezamos pela salvação dos soldados e de todas as classes do império".
Marciano: "Tudo isto é muito louvável, mas para dar ao imperador uma prova de submissão, vem comigo e oferece o sacrifício aos deuses". Acácio: "Já te disse que faço oração ao supremo Deus pelo imperador; este, por'm, como criatura nenhuma, não poderá exigir de nós que lhe sacrifiquemos". Marciano: " Dize-me, pois, a que Deus adoras, para que possamos acompanhar-te em tuas orações". Acácio: "Oxalá o conheças!" Marciano: "Que nome tem ele?" Acácio: "É o Deus de Abraão, Isaac e Jacó" Marciano: "São deuses também?" Acácio: "Não são deuses, mas homens a quem Deus se comunicou. Há um só Deus a quem é devida toda a oração". Marciano: "Afinal, quem é esse Deus?" Acácio: "É o Altíssimo, que tem seu trono sobre Querubins e Serafins" Marciano: "Que coisa é Serafim? " Acácio: "Um mensageiro do altíssimo e príncipe dos mais distintos da corte celestial" . Marciano: "Deixa de contar-nos as tuas fantasias. Abandona aqueles seres invisíveis e adora aos deuses visíveis". Acácio: "Dize-me que deuses são" Marciano: " É Apolo, o salvador dos homens, que nos defende contra a peste e a fome, que ilumina e governa o mundo" Acácio: "Eu adorar a Apolo, que não pode salvar-se a si mesmo; a Apolo, cujas paixões inconfessáveis são conhecidas por Dafne e Narciso; a Apolo que, como um companheiro de Netuno, trabalhou como pedreiro, para ganhar pão; eu adorar a Apolo? Pelo mesmo motivo podia queimar incenso a Esculápio, vítima do assassino Júpiter, à lúbrica Venus e a outros aventureiros do vosso culto. Isto eu nunca farei, embora custe a minha vida . como poderia adorar divindades, cuja imitação é uma vergonha e cujos imitadores são punidos pela lei?" Marciano: "Sei que vós cristãos, injuriais os nossos deuses. Por isso eu te ordeno que me acompanhes ao banquete, que será dado em homenagem a Júpiter e Juno" Acácio: " Poderia eu adorar um homem , cujo túmulo ainda existe na ilga de Creta? Por acaso ressuscitou?" Marciano: "Basta de palavras: escolhe entre o sacrifício ou a morte" Acácio: "Esta é a linguagem dos saltadores na Dalmácia: a bolsa ou a vida! Nada. Nada receio; se fosse eu um adúltero, salteador ou ladrão, eu mesmo me julgaria; se, porém, me condenam por ter adorado a Deus vivo e verdadeira, a injustiça está ao lado do juiz". Marciano: "Tenho ordem de obrigar-te ao sacrifício ou punir tua desobediência" Acácio: "Ordem minha é não negar a Deus; devo obedecer Deus poderoso e eterno que disse que negará perante seu Pai àquele que negar diante dos homens" Marciano: "Estás confessando o erro da tua seita, em dizer que Deus tem um filho". Acácio: "Sem dúvida, que tem". Marciano: "Quem é este Filho de Deus?" Acácio: "A palavra da verdade e da graça". Marciano: "Este é seu nome?" Acácio: "Não me perguntes pelo seu nome, mas quem era" Marciano: " Qual é pois seu nome?" Acácio: " Jesus Cristo". Marciano: "De que esposa Deus teve este filho?" Acácio: "Deus tem seu filho, não de maneira humana, gerado de mulher; pois o primeiro homem foi criado por suas mãos. De limo da terra formou o corpo humano e deu-lhe um espírito. O Filho de Deus,o Verbo da Verdade, saiu do coração de Deus, como está escrito: meu coração produziu boa palavra". (S. 44,1).
Marciano insistiu que sacrificasse aos deuses e imitasse os exemplos dos Montanitas, dando assim um bom exemplo de obediência. Acácio, por'm, respondeu: " O povo obedece a Deus e não a mim" Marciano: "Dize-me os nomes daqueles que compõem o teu povo" Acácio: "Estão escritos no livro da vida" Marciano: "Onde estão os feiticeiros teus companheiros e pregadores de nova doutrina?" Acácio: "Ninguém condena a feitiçaria mais do que nós a condenamos" Marciano: "Esta nova religião, que introduzís, é feitiçaria" Acácio: "É feitiçaria atirar ao chão ídolos feitos por mão humana? Nós temos medo só daquele, que é Senhor do Universo, que nos ama como um Pai, que como Pastor misericordioso, nos salvou da morte e do inferno". Marciano: "Dize-me os nomes que te pedi, se quiseres poupar-te dos tormentos". Acácio: "Aqui estou diante do tribunal. Desejas saber o meu nome e dos meus companheiros. Como vencerás os outros, se eu sozinho te envergonho? Pois seja feita a tua vontade. Eu me chamo Acácio, ou Agatangelo, e com este nome sou mais conhecido. Meus companheiros são Piso, bispo de Tróia e o sacerdote Menandro. Agora faze o que entenderes" Marciano: "Hás de ficar preso, até que o imperador tenha tomado conhecimento do teu processo".
Décio ficou comovido pela leitura das atas e concedeu a Acácio plena liberdade no exercício da religião. Ignora-se a data da morte do Santo. Os gregos, egípcios e todas as Igrejas do Oriente celebram-lhe a festa no dia 31 de março.

31 DE MARÇO - QUARTA FEIRA SANTA


PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR

Já estamos no meio da Semana Santa. A paixão de Jesus está se aproximando. Seus inimigos preparam suas estratégias. Recorrem até a métodos vergonhosos para conseguir o que querem: matar Jesus. A traição faz parte desse jogo.

Faltavam dois dias para a festa da Páscoa. E, na intenção de seus inimigos, ele devia ser morto antes da Páscoa. Havia urgência. Por isso resolveram usar o suborno e a traição.
Um dos doze apóstolos, chamado Judas Iscariotes, foi procurar os chefes dos sacerdotes e fazer a proposta:
– Quanto vocês me dão para eu entregar Jesus para vocês?
– Ele não vale mais do que o preço de um escravo. Por isso podemos dar a você trinta moedas de prata – responderam os chefes dos sacerdotes.
– Negócio fechado. Passem para cá o dinheiro e eu vou entregá-lo a vocês, antes da festa da Páscoa. Desde esse momento, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus. - Palavra da Salvação.

Pedro e Judas Iscariotes pecaram. Um negou e o outro traiu o Mestre. Mas Pedro se arrependeu, chorou amargamente seu pecado e foi perdoado. Dizem que, de tanto chorar, formaram-se dois sulcos em suas faces. Judas, entretanto, se desesperou e não deu espaço para a misericórdia. Achou que seu pecado era maior que a misericórdia divina e se enforcou. As lágrimas de Pedro estavam molhadas pelo arrependimento. As lágrimas de Judas estava ressecadas pelo desespero.
Na balança divina há dois pratos: o prato da justiça e o prato da misericórdia. Mas o prato da misericórdia sempre pesa mais. Deus é justo, mas prefere ser misericordioso. É o Pai que fecha os olhos para a maldade dos seus filhos e prefere ver as migalhas de bondade que praticamos.
Jesus continua de braços abertos na cruz para abraçar o pecador arrependido. Sua cabeça continua inclinada para nos dar o beijo da reconciliação. Deus nos dá uma vida inteira para mostrar sua misericórdia. Reserva só um minuto para a sua justiça. Este minuto é o instante de nossa morte.

Se você pecou, por que desesperar? Em vez de passar a corda no pescoço, ponha as mãos no rosto e chore. Abrace-se com Jesus. Não deixe correr à toa o seu sangue precioso.

Reflexão e preces

A traição é uma atitude hedionda e detestável. Infelizmente convivemos com ela no dia-a-dia de nossa vida. Peçamos que Deus nos livre dos traidores.
– Por aqueles e aquelas que se decepcionam com Deus, e com a religião, abandonando a Fé, e traindo seus compromissas de Batismo, rezemos...
- Convertei-nos, Senhor!
– Por aqueles que traem sua família, seus amigos por causa das paixões e da ganância, rezemos...
- Convertei-os, Senhor!
- Por aqueles que vendem a Deus com promessas de riqueza, prosperidade e saúde, rezemos...
– Convertei-os, Senhor!
- Por aqueles que são traídos pelos amigos, enganados por parentes, injustiçados em seus trabalhos e negócios, rezemos...
T – Confortai-os Senhor!
Senhor, que a nossa fé seja sincera, alegre e gratuita. Que não vos sirvamos por medo de castigos, ou por desejos de tirar vantagem, mas por amor e gratidão. Livrai-nos dos traidores! – Amém
– Pai nosso... Ave Maria...

EU TAMBEM ME ENFORCARIA
MAS NO PESCOÇO DE JESUS


Foi durante a aula de catequese. A catequista pintou com cores fortes a cena do enforcamento de Judas. Olhinhos e atenções presos na triste narrativa:
- Crianças, Judas fez um grande pecado traindo seu Mestre. Mas bastava arrepender-se sinceramente para ser perdoado. Mas ele se desesperou e deu no que deu. Enforcou-se. Crianças! Se vocês também fizessem um grande pecado, iriam fazer como Judas Iscariotes?
Silêncio na sala. Por fim uma criança pediu a palavra:
- Eu também me enforcaria.
- !!!!!!!
- Mas no pescoço de Jesus - acrescentou.
As crianças e a catequista respiraram aliviadas. Sim, ela se abraçaria no pescoço de Jesus, pedindo perdão...

RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE! AMOR E PERDÃO

Pe. João A. Mac Dowell S.J.

Na igreja fala-se muito de amor e perdão das ofensas. Mas o perdão indiscriminado não pode encorajar os prepotentes a continuar a fazer o mal?

Você tem razão, em parte. É preciso distinguir entre o perdão propriamente dito e o tratamento que deve ser dado aos que nos ofendem. Não podemos ser perdoados por Deus, se não os perdoamos de todo coração. Perdoar aqui significa não pagar mal por mal, antes desejar o bem, a felicidade, mesmo dos que nos fizeram mal. Neste sentido a exigência de perdão não admite excessões.

Mas este perdão que se traduz no desejo do bem do outro, não significa necessariamente deixar passar sem mais a injustiça cometida. Não se trata de fechar os olhos ao mal. Ao contrário, trata-se de enfrentá-lo, de procurar superá-lo, mas sem ódio, nem vingança, com o amor no coração. É preciso em cada caso verificar qual é a melhor atitude a tomar. Às vezes a solução mais cristã é simplesmente não exigir nenhuma satisfação, sobretudo quando a pessoa está sinceramente arrependida do mal que fez. Posso renunciar livremente a meu direito de receber uma reparação pelo prejuizo causado à minha fama, à minha saúde, aos meus negócios, se Deus me pede este sacrifício em função de um bem maior. Mais ainda. Como fizeram Catarina de Sena e outros cristãos generosos, posso tratar com especial bondade e dedicação aqueles que me ofenderam ou se mostram mais ingratos, esperando por meio deste testemunho de amor gratuito mudar o seu coração.

Mas noutras circunstâncias o bem maior levará a exigir uma reparação da injúria. Outro santo, Inácio de Loyola, processou um caluniador e insistiu para que o tribunal chegasse à sentença condenatória, porque, enquanto pairasse qualquer suspeita sobre a integridade de sua vida e ensinamento, seu trabalho de evangelização ficaria prejudicado. Não foi por desejo de vingança que ele tomou esta iniciativa. Embora tivesse perdoado de coração o seu ofensor, sentia-se na obrigação de combater o mal provocado pela ofensa. Outras vezes a reparação deve ser exigida por motivos educativos ou preventivos. Posso perdoar e ao mesmo tempo querer que o malfeitor seja castigado, por amor dele e dos outros, se a punição vai contribuir para que não volte a cometer a mesma injustiça.

É preciso, portanto, discernir em cada caso como devemos nos comportar diante de uma ofensa, mas sempre animados pelo amor sincero pela pessoa que nos ofendeu.

DO LIVRO:
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE-VOLUMES 1 E 2
EDITORA SANTUÁRIO
João A. Mac Dowell S.J.
http://www.redemptor.com.br

O que há por trás dos escândalos?

“A discussão atual sobre os padres pedófilos – considerada do ponto de vista do sociólogo – representa um exemplo típico de ‘pânico moral’. O conceito nasceu nos anos 70 para explicar como alguns problemas são objeto de uma ‘hiperconstrução social’.”
Essa é a opinião de Máximo Introvigne, diretor do The Center for Studies on New Religions (CESNUR), que reúne um grupo de estudiosos de grandes universidades da Europa e das Américas. O artigo foi publicado no jornal dos bispos italianos Avvenire, 18-03-2010. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Volta-se a falar de padres pedófilos, com vozes e acusações que se referem insistentemente à Alemanha e a tentativas de envolvimento de pessoas próximas ao Papa, e acredito que a sociologia também tem muito a dizer e não deve calar pelo medo de descontentar alguém. A discussão atual sobre os padres pedófilos – considerada do ponto de vista do sociólogo – representa um exemplo típico de “pânico moral”. O conceito nasceu nos anos 70 para explicar como alguns problemas são objeto de uma “hiperconstrução social”.

Mais precisamente, os “pânicos morais” foram definidos como problemas socialmente construídos e caracterizados por uma amplificação sistemática dos dados reais, tanto na representação midiática quanto na discussão política. Outras duas características foram citadas como típicas dos “pânicos morais”. Em primeiro lugar, problemas sociais que existem há décadas são reconstruídos nas narrativas midiáticas e políticas como “novos”, ou como objeto de um suposto e dramático crescimento recente. Em segundo lugar, a sua incidência é exagerada por estatísticas folclóricas que, mesmo que não confirmadas por estudos acadêmicos, são repetidas por um meio de comunicação ao outro e podem inspirar campanhas midiáticas persistentes.

Philip Jenkins destacou o papel de “empresários morais”, cujas agendas nem sempre são declaradas, na criação e gestão dos pânicos. Os “pânicos morais” não fazem bem a ninguém. Distorcem a percepção dos problemas e comprometem a eficácia das medidas que deveriam resolvê-los. A uma má análise só pode seguir uma má intervenção. Entendamo-nos: os “pânicos morais” têm, na sua origem, condições objetivas e perigos reais. Não inventam a existência de um problema, mas exageram suas dimensões estatísticas. Em uma série de valiosos estudos, o próprio Jenkins mostrou como a questão dos padres pedófilos é talvez o exemplo mais típico de um “pânico moral”. Estão presentes, de fato, os dois elementos característicos: um dado real de partida e um exagero desse dado por obra de ambíguos “empresários morais”.

Acima de tudo, o dado real de partida. Existem padres pedófilos. Alguns casos são ao mesmo tempo chocantes e repugnantes, levaram a condenações definitivas e os próprios acusados nunca se proclamaram inocentes. Esses casos – nos EUA, na Irlanda, na Austrália – explicam as severas palavras do Papa e o seu pedido de perdão às vítimas. Mesmo se os casos fossem só dois – e infelizmente são mais – seriam sempre dois casos relevantes. Porém, a partir do momento em que pedir perdão – mesmo que seja nobre e oportuno – não basta, mas é preciso evitar que os casos se repitam, não é indiferente saber se os casos são dois, 200 ou 20 mil. E não é nem um pouco irrelevante saber se o número de casos é mais ou menos numeroso entre os sacerdotes e os religiosos católicos do que em outras categorias de pessoas. Os sociólogos muitas vezes são acusados de trabalhar sobre números frios, esquecendo-se que, por trás de cada número, há um caso humano.

Mas os números, embora não sejam suficientes, são necessários. São o pressuposto de toda análise adequada. Para entender como de um dado tragicamente real se passou a um “pânico moral” é então necessário se perguntar quantos são os padres pedófilos. Os dados mais completos foram recolhidos nos EUA, onde, em 2004, a Conferência Episcopal solicitou um estudo independente ao John Jay College of Criminal Justice da City University of New York, que não é uma universidade católica e é unanimemente reconhecida como a mais notável instituição acadêmica dos EUA em matéria de criminologia.

Esse estudo nos diz que, de 1950 a 2002, 4.392 sacerdotes norte-americanos (de mais de 109.000) foram acusados de terem tido relações sexuais com menores de idade. Desses, pouco mais de uma centena foram condenados por tribunais civis. O baixo número de condenações por parte do Estado deriva de diversos fatores. Em alguns casos, as vítimas verdadeiras ou supostas denunciaram sacerdotes já falecidos, ou havia sido atingido o término da prescrição. Em outros, a acusação e também a condenação canônica não corresponde à violação de alguma lei civil: é o caso, por exemplo, de diversos Estados norte-americanos, em que o sacerdote teve uma relação com uma – ou também um – menor de idade maior de 16 anos e consciente.

Mas houve também muitos casos chocantes de sacerdotes inocentes acusados. Esses casos se multiplicaram nos anos 90, quando alguns estudos legais entenderam que poderiam arrancar transações milionárias até com base em simples suspeitos. Os apelos à “tolerância zero” são justificados, mas também não deveria haver nenhuma tolerância nem para quem calunia sacerdotes inocentes. Acrescento que, para os EUA, os números não mudariam de modo significativo se se somasse o período 2002-2010, porque o estudo do John Jay College já notava o “declínio notabilíssimo” dos casos nos anos 2000.

As novas investigações foram poucas, e as condenações, pouquíssimas, por causa de medidas rigorosas introduzidas tanto pelos bispos norte-americanos quanto pela Santa Sé. O estudo do John Jay College diz, talvez, como se lê muitas vezes, que 4% dos sacerdotes norte-americanos são “pedófilos”? Absolutamente não. Segundo essa pesquisa, 78,2% das acusações se refere a menores de idade que ultrapassaram a puberdade. Ter relações sexuais com uma jovem de 17 anos certamente não é algo correto, muito menos para um padre: mas não se trata de pedofilia. Portanto, os sacerdotes acusados de pedofilia efetiva nos EUA são 958 em 42 anos, 18 por ano.

As condenações foram 54, pouco mais de uma por ano. O número de condenações penais de sacerdotes e religiosos em outros países é semelhante ao dos EUA, embora não se disponha de um estudo completo como o do John Jay College para nenhum outro país. Cita-se frequentemente uma série de relatórios de governo na Irlanda que definem como “endêmica” a presença de abusos nos colégios e nos orfanatos (masculinos) administrados por algumas dioceses e ordens religiosas, e não há dúvida de que casos de abusos sexuais de menores até muito graves ocorreram nesse país. A apuração sistemática desses relatórios mostra, além disso, como muitas acusações se referem ao uso de meios de correção excessivos ou violentos. O chamado Relatório Ryan de 2009 – que usa uma linguagem muito dura com relação à Igreja Católica –, de 25.000 alunos de colégios, reformatórios e orfanatos no período que examina, reporta 253 acusações de abusos sexuais de meninos e 128 de meninas, nem todas atribuídas a sacerdotes, religiosos ou religiosas, de natureza e gravidade diversas, que raramente fazem referência a crianças pré-púberes e que ainda mais raramente levaram a condenações.

As polêmicas destas últimas semanas com relação a situações semelhantes na Alemanha e na Áustria mostram uma característica típica dos “pânicos morais”: apresentam-se como “novos” os fatos que remontam a muitos anos ou, em alguns casos a até 30 anos, e em parte já conhecidos. O fato de acontecimentos dos anos 80 terem sido apresentados – com uma particular insistência no que se refere à área geográfica bávara, da qual o Papa provém – nas primeiras páginas dos jornais como se tivessem ocorrido ontem, e daí nasçam capciosas polêmicas, na forma de um ataque concêntrico que a cada dia anuncia em estilo gritante novas “descobertas”, mostra bem como o “pânico moral” é promovido por “empresários morais” de modo organizado e sistemático.

O caso que – como alguns jornais intitularam – “envolve o Papa” é, a seu modo, de manual. Refere-se a um episódio em que um sacerdote de Essen, já culpado de abusos, foi acolhido na arquidiocese de Munique e Freising, da qual o atual Pontífice era arcebispo e que remonta de fato a 1980. O caso surgiu em 1985 e foi julgado por um tribunal alemão em 1986, que reconheceu, dentre outras coisas, que a decisão de acolher o sacerdote em questão na arquidiocese não havia sido tomada pelo cardeal Ratzinger e nem lhe era conhecida, o que não é estranho em uma grande diocese com uma complexa burocracia.

O porquê de um jornal alemão ter decidido desencavar o caso e o ter jogado na primeira página 24 anos depois da sentença deveria ser colocado em questão. Uma pergunta desagradável – porque o simples fato de pô-la parece defensivo e não consola as vítimas – mas importante é se ser um padre católico é uma condição que comporta um risco de se tornar pedófilo ou de abusar sexualmente de menores – as duas coisas, como se viu, não coincidem, porque quem abusa de uma jovem de 16 anos não é pedófilo – mais elevado do que no resto da população.

Responder a essa pergunta é fundamental para descobrir as causas do fenômeno e, portanto, para preveni-lo. Segundo os estudos de Jenkins, se compararmos a Igreja Católica dos EUA às principais denominações protestantes, descobre-se que a presença de pedófilos é – de acordo com as denominações – de duas a dez vezes mais alta entre os pastores protestantes do que entre os padres católicos. A questão é relevante, porque mostra que o problema não é o celibato: a maior parte dos pastores protestantes é casada. No mesmo período em que uma centena de sacerdotes norte-americanos havia sido condenada por abusos sexuais de menores, o número de professores de ginástica e treinadores de equipes esportivas juvenis – também estes em grande maioria casados – julgado culpados do mesmo crime pelos tribunais norte-americanos chegava aos seis mil.

Os exemplos poderiam continuar, e não só nos EUA. Principalmente, permanecendo nos relatórios periódicos do governo norte-americano, cerca de dois terços dos abusos sexuais de menores não veem de estranhos ou de educadores – incluindo padres e pastores protestantes – mas de familiares: padrinhos, tios, primos, irmãos e infelizmente até pais. Dados semelhantes existem em numerosos outros países. Mesmo que seja pouco politicamente correto dizer, há um dado que é muito mais significativo: em mais de 80%, os pedófilos são homossexuais, homens que abusam de outros homens. E – para citar Jenkins mais uma vez – mais de 90% dos sacerdotes católicos condenados por abusos sexuais de menores e pedofilia é homossexual. Se efetivamente há um problema na Igreja Católica, ele não se refere ao celibato, mas sim a uma certa tolerância da homossexualidade, particularmente nos seminários dos ano 70, quando a grande maioria dos sacerdotes que depois foram condenados por abusos foi ordenada. É um problema que Bento XVI está corrigindo vigorosamente.

Em geral, o retorno à moral, à disciplina asceta, à meditação sobre a verdadeira e grande natureza do sacerdócio são o antídoto último para as verdadeiras tragédias da pedofilia. O Ano Sacerdotal também deve servir para isso. Com relação a 2006 – quando a BBC exibiu o documentário-lixo sobre o parlamentar irlandês e ativista homossexual Colm O’Gorman [vítima de abuso sexual na Irlanda] – e a 2007 – quando Santoro apresentou a sua versão italiana no canal Annozero – não há, na realidade, muito de novo, com exceção da crescente severidade e vigilância da Igreja.
Os casos dolorosos dos quais se fala nestas semanas não foram sempre inventados, mas remontam justamente a 20 ou até a 30 anos atrás. Ou, talvez, haja alguma coisa de novo. Por que desencavar em 2010 casos velhos ou muitas vezes já conhecidos, no ritmo de um por dia, atacando sempre mais diretamente o Papa – um ataque, além disso, paradoxal se considerarmos a grandíssima severidade do cardeal Ratzinger antes e de Bento XVI depois com relação esse tema? Os “empresários morais” que organizam o pânico têm uma agenda que surge sempre mais claramente e que verdadeiramente não tem a proteção das crianças no seu centro. A leitura de certos artigos nos mostra como lobbies muito poderosos buscam desqualificar preventivamente a voz da Igreja com a acusação mais infamante e hoje infelizmente também mais fácil, que é a de favorecer ou tolerar a pedofilia.

Fonte: Associação Rumos

março 30th, 2010
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“A alegre fragilidade do ser humano”!nº 51

Pe Luiz Carlos de Oliveira CSsR

Apenas terminados os festejos do Momo de Carnaval, a comunidade reúne-se novamente em respeitoso e temeroso silêncio para receber as cinzas. São duas festas diferentes, mas que na realidade mostram a beleza do ser humano. Quando se perguntar quem somos nós, podemos responder que somos a alegria na fragilidade esperançosa. Parece estranho que a alegria se misture tão bem com a fragilidade. A alegria não é frágil, nem a fragilidade é triste e desesperadora. O ser humano, (o homem e a mulher) na sua constituição tem a fragilidade como projeto, pois não é um monumento de bronze perfeitamente talhado. Ele é um contínuo construir-se, ajustar-se, modelar-se. Não somos seres acabados, imutáveis.
A celebração das cinzas da quarta-feira, marcando o início do tempo santo da Quaresma, é a bela indicação de nossa origem: “Lembra-te homem que és pó e em pó te tornarás”. É uma ameaça dura que nos coloca diante dos olhos nossa realidade frágil e efêmera. Lembra-nos que um dia éramos pó, de acordo com a simpática narração da criação do homem. Esta lembrança comunica-nos o respeito a Deus, a necessidade do arrependimento, pois no final nós iremos prestar contas. Contudo, justamente por ser cinza é que podemos nos alegrar. É nossa condição: frágil. Somos um ser aberto e não um bloco de pedra imutável. Neste barro mole e frágil está nossa maior riqueza. Não somos definitivos. Crescemos, nos moldamos, nos adaptamos e nos construímos incessantemente. Parece um baile de Carnaval onde o corpo se move e se alegra. A massa do corpo vibrante vive e faz felicidade a partir daquilo que é frágil e é pó.
Somos o alegre caminhar e o alegre dançar porque nesta fragilidade, se expressa nosso ser e nosso modo de ser: homem e mulheres sempre em construção, sempre em movimento interior de vida e alegria. Mesmo na dor desta fragilidade, o ser humano é capaz de edificar a desde da alegria e da paz.
Diante disso, podemos concluir que a vida humana é projeto que se realiza e se reconstrói. Não há nada que seja totalmente definitivo, como não há nada que seja totalmente triste. Triste é quando esta fragilidade e leveza são destruídas por aqueles que querem ser donos do ser humano e domina-lo. Uma flor é bela se respeitado seu tempo de se abrir, quando não é violentada sua liberdade de ter sol e vento, quando não é cortada e jogada fora, como quando não se lhe reconhece o direito a mover-se, crescer, construir-se e participar.
No altar da vida, todas a alegrias e toda compunção das cinzas são duas faces do mesmo ofertório. O que faz nossa grandeza diante de Deus é estar nas mãos dele, deixar-se moldar, ou melhor, construir-se diante dele, olhando o projeto que ele tem para todo ser humano: ser feliz, mesmo sendo frágil. E nesta fragilidade, construir-se como um desfile alegre por pertencer a Deus e nele viver e mover-se.
Artigo (12.02.02)

REMEMORANDO REDENTORISTAS! PE.CARLOS CSsR

PE. CARLOS FRIDOLINO SCHLEINKOFER CSsR

31 DE MARÇO 1974+


Bávaro, nascido a 01 de janeiro de 1887. Professou na C.Ss.R em 1908, sendo ordenado em 1914. Antes de vir para o Brasil, trabalhou na Alemanha como Missionário, Mestre de Noviços e Provincial. Em 1936 andou pela Itália e Suíça, fugitivo dos nazistas. Em 1937 conseguiu vir para o Brasil, trabalhando quase sempre como Confessor dos Noviços e Estudantes, ou na Basílica de Aparecida. Fundador e primeiro superior das Casas de Lages e Passo Fundo, trabalhou em Cachoeira do Sul e Porto Alegre. Era bem o tipo dos antigos redentoristas bávaros, militarmente rigoroso consigo mesmo, exemplo de recolhimento, de oração e pontualidade na vida comum. Era, porém, compreensivo, caridoso, e pronto para atender seus confrades.
Desejando voltar para a Alemanha, em 1965 foi novamente adscrito á Província de Munique, onde ainda trabalhou, nos seus últimos anos, como Capelão de Religiosas, vindo a falecer a 31 de março de 1974.

REMEMORANDO REDENTORISTAS! IR.MATHIAS CSsR

IR. MATHIAS (SIMÃO FORNER)CSsR

31 DE MARÇO 1943+


Irmão do nosso Pe. Martinho Forner.
Mais velho do que ele quase dez anos, Irmão Mathias nasceu a 3 de abril de 1886, em Viecht (Alemanha).
Em 1906 fez o seu noviciado na C.Ss.R. professando no ano seguinte, e em 1908 veio para o Brasil.
Embora muito bom alfaiate, ofício que já exercera antes de ingressar no convento, ele viveu quase sempre na casa da Penha, como porteiro e enfermeiro.
Na portaria, era o homem da paciência e delicadeza com todos, num trabalho quase contínuo e não muito fácil. Conhecida era a sua caridade com os pobres e doentes que o procuravam na portaria, certos de serem socorridos. Como enfermeiro primava pela sua prontidão e boa vontade em atender os padres e irmãos que dele necessitassem. Sempre ao lado dos seus doentes, tinha para eles o remédio de uma palavrinha de fé e de coragem. Após longos anos de trabalho, sempre alegre e prestimoso, começou a perder as forças, sofrendo do estômago. Pensou-se, a princípio,
que se tratava de uma úlcera gástrica; os exames porém, revelaram câncer, e já adiantado. Conhecedor da sua situação, não quis ser operado. Foi definhando aos poucos, em meio a terríveis sofrimentos. Sem uma queixa, e muito conformado, ele suportou meses de verdadeiro suplício, vindo a falecer a 31 de março de 1943. Foi sepultado na Penha de onde seus restos mortais não puderam ser removidos, devido à construção da sepultura perpétua da C.Ss.R. sobre seu túmulo.

REMEMORANDO REDENTORISTAS! PE.JOÃO CSsR

PE. JOÃO BATISTA SCHAUMBERGER CSsR

31 de MARÇO 1909+


Um genuíno Redentorista, pela sua piedade, seu zelo incansável, e ardente devoção a Nossa Senhora.
Natural de Schwandorf (Alemanha), nasceu a 13 de dezembro de 1849.
Desde criança mostrou seu desejo de se tornar sacerdote; e foi no colégio que cursava em Metten, um dos melhores alunos, devido a sua inteligência e aplicação. Já na mocidade começou a despontar como grande poeta que seria mais tarde, tanto em alemão, como em latim. Suas melhores poesias foram dedicadas a Nossa Senhora, escritas com grande delicadeza e ternura. Terminados seus estudos superiores, foi ordenado sacerdote diocesano em Ratisbona, a 7 de junho de 1874. Até 1876 não quis assumir a direção de nenhuma paróquia, pois já sonhava com a C.Ss.R. Mas, devido a perseguição religiosa, teve de esperar até 1883 para iniciar o seu noviciado. No entanto não conseguiu terminá-lo devido a uma enfermidade grave em sua vista. Restabelecido, voltou ao noviciado em 1894, professando no ano seguinte. Por determinação dos Superiores veio para o Brasil em 1903, permanecendo em Aparecida. Apesar de doente, e com 54 anos, aprendeu facilmente o Português, e pôde facilmente lecionar latim no juvenato. Em dezembro de 1907 foi transferido para a casa da Penha. Sempre muito fraco de saúde, embora culto e muito preparado, raramente subiu ao púlpito, e seu trabalho era mais no confessionário. Raramente saia de casa, impressionando sempre os seus confrades pela profunda piedade.
No dia 31 de março (1909) dirigiu-se da Penha para a cidade (São Paulo) a fim de buscar os óculos que mandara consertar.
Na volta, à altura do Tatuapé, desceu do bonde, para fazer um pouco de exercício, caminhando até a Penha. Naquele tempo era esse trecho um caminho quase deserto. Rezando o seu terço, passou em frente de um botequim, onde estava tomando suas doses um desordeiro famoso naquelas redondezas. Vendo passar o Padre, começou a lhe gritar palavrões e ofensas. Como o Padre não lhe desse atenção, montou a cavalo, e a relhadas, derrubou-o junto a um poste da Ligth, desfechando-lhe dois tiros. Com isso achou que havia matado o Padre, e continuou a cavalo, com seus palavrões e blasfêmias. Olhou, porém, atrás, e viu que sua vítima estava tentando levantar-se. Voltou furioso, e deu-lhe ainda mais um tiro, acabando por matá-lo. Preso, o desordeiro declarou: — “Sou maçom, e dos graduados; ninguém vai me condenar”. — Mas foi condenado a trinta anos de prisão.
O enterro do Pe. João, que todos reconheceram como um mártir, foi mais triunfal do que fúnebre. Sepultado na Penha, seus restos mortais estão hoje na “Capela dos Mortos” em nosso convento em Aparecida.

JEJUM


Para quem quer jejuar na quaresma ou durante todo o ano

JEJUM

Jejue de palavras que ferem e farte-se de frases que purificam.
Jejue de descontentamento e viva cheio de gratidão.
Jejue de ofensas e injúrias e farte-se de mansidão e paciência.
Jejue de pessimismo e encha-se de esperança e otimismo.
Jejue de preocupações e satisfaça-se de confiança em Deus.
Jejue de lamúrias e queixas e satisfaça-se com as coisas simples da vida.
Jejue de pressões e farte-se de oração.
Jejue de tristeza e amargura e encha seu coração de alegria.
Jejue de egoísmos e encha-se de compaixão pelos outros.
Jejue de rancores e encha-se de atitudes de reconciliação.
Jejue de palavras e viva de silêncios para escutar a outros.
Jejue de pensamentos de fraqueza e encha-se de promessas que inspiram.
Jejue de tudo que o afaste de Jesus e procure tudo que Dele o aproximar.

Se todos vivermos este jejum,
nossos dias irão se inundar de paz, de amor, de confiança.
Que os corações se abram com o jejum na Quaresma
para receber a Jesus Ressuscitado!



Mauricio Pauletti

Noticias Daqui e Dali


Estive há alguns dias atrás na Praia Grande visitando nosso colega ANTONIO REGINALDO CASSIANO, o Paraná
Sabemos que o mesmo se encontra lutando contra um câncer na bexiga e que segundo os últimos exames está controlado de modo que leva uma vida normal...trabalhando, passeando de barco e viajando para a Espanha de vez em quando...

Continuamos rezando pelo seu total restabelecimento...e esperando que sua agenda de compromissos tenha uma folga nos dias de nossos encontros...

Paraná aproveitou para agradecer pelas orações e desejar a todos colegas um forte abraço!

A foto atual dele fico devendo, pois na última hora esqueci de levar uma máquina fotográfica...

MINHA ORAÇÃO DE HOJE - DEUS EM MINHA CASA

PADRE FLÁVIO CAVALCA DE CASTRO CSsR

ORAÇÃO DA MANHÃ PARA TODOS OS DIAS

Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor. Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade. Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém.

31 de março

SANTO AMÓS, PROFETA

Evangelho (Mt 26,14-25) “Um dos doze discípulos, chamado Judas Isca­riotes, disse os sumos sacerdotes: ‘Que me dareis se vos entregar Jesus?’ Combinaram, então, trinta moedas de prata.”


Não conseguimos imaginar o que se passou no íntimo de Judas, quais os caminhos que o levaram à traição. Mistérios do coração humano. Podemos, porém, dizer que qualquer um de nós pode tornar-se traidor nos mais diversos sentidos. Podemos abandonar a Cristo, nossa comunidade, nossa família, nossos amigos. Podem até ser abandonos pequenos, mas serão sempre traições.

Oração
Senhor, não me considero melhor que ninguém. Se não tomais cuidado comigo, acabarei abandonando-vos mais cedo ou mais tarde. Guardai-me, então, protegei-me, não permitais que seja seduzido por tantos enganos que me cercam. Dai-me ser prudente e vigilante, para não ser colhido de surpresa. E mais ainda, dai-me a graça de orar sempre e de jamais deixar de o fazer. Amém.

P A R A B É N S

Estão aniversariando hoje:

JOSÉ BENEDITO DIAS de Santa Rita de Caldas - MG 
RICARDO HENRIQUE S. GUIMARÃES de Aparecida - SP

PADRE MARCOS ANTONIO DINIZ DA PENHA da Vice Província de Recife em Caruarú - PE, completando 38 anos de vida.
Pe. Marcos fez sua Profissão religiosa em 10/02/2000 e ordenou-se sacerdote em 15/05/2004.

Aos amigos nossos votos de muitas felicidades e muitos anos de vida abençoados.
Um grande abraço da família UNESER!

30 de março de 2010

Carta Pastoral aos Católicos na Irlanda- Aos meninos e aos jovens


Aos meninos e aos jovens da Irlanda

Desejo oferecer-vos uma particular palavra de encorajamento. A vossa experiência de Igreja é muito diversa da que fizeram os vossos pais e avós. O mundo mudou muito desde quando eles tinham a vossa idade. Não obstante, todos, em cada geração, estão chamados a percorrer o mesmo caminho da vida, sejam quais forem as circunstâncias. Todos estamos escandalizados com os pecados e as falências de alguns membros da Igreja, sobretudo de quantos foram escolhidos de modo especial para guiar e servir os jovens. Mas é na Igreja que encontrareis Jesus Cristo que é o mesmo ontem, hoje e sempre (cf. Hb 13, 8). Ele ama-vos e ofereceu-se a si próprio na Cruz por vós. Procurai uma relação pessoal com ele na comunhão da sua Igreja, porque ele nunca trairá a vossa confiança! Só ele pode satisfazer as vossas expectativas mais profundas e conferir às vossas vidas o seu significado mais pleno orientando-as para o serviço ao próximo. Mantende o olhar fixo em Jesus e na sua bondade e protegei no vosso coração a chama da fé. Juntamente com os vossos irmãos católicos na Irlanda olho para vós a fim de que sejais discípulos fiéis do nosso Deus e contribuais com o vosso entusiasmo e com o vosso idealismo tão necessários para a reconstrução e para o renovamento da nossa amada Igreja.

SANTOS DO DIA 30 DE MARÇO

S. João Clímaco, religioso, +615

A história do santo de hoje está intimamente ligada com o Monte Sinai, citado na Bíblia, isso porque São João Clímaco foi um dos inúmeros homens que buscaram nos mosteiros do Monte Sinai, o ideal da Santidade. Nasceu na Palestina em 579, e recebeu dos pais exemplar formação literária e cristã.
João Clímaco, para começar a rica experiência, renunciou livremente aos bens familiares e uma próspera vida religiosa, para entrar na linda família monástica. Inicialmente, colocou-se na direção espiritual de martírio, depois, perto da cela de um outro eremita, prosseguiu seu caminho de oração, jejum, estudos, trabalhos e principalmente silêncio.
Por meio dos jejuns e mortificações, este santo conseguia, em Cristo, vencer ao demônio e viver com os outros irmãos, com os quais se encontrava nos sábados e domingos. Do conjunto de mosteiros e celas que povoavam o Sinai, São João, que era muito respeitado pela santidade e conhecimento da doutrina, foi eleito abade geral, até entrar na Vida Eterna no ano de 649.
www.cancaonova.com

S. Leonardo Murialdo, confessor, +1900

Nasceu em 1828 em Turim - Itália, numa família burguesa.
Conheceu cedo a riqueza que a vida de oração, de sacrifício e de caridade pode proporcionar para o amadurecimento humano, e também o discernimento em todas as coisas.
Uma pessoa muita atenta aos sinais dos tempos, sensível a opressão dos mais pobres. E foi assim que ele discerniu e quis ser um padre para os pobres.
Leonardo voltou-se para as classes mais desprezadas, dos trabalhos simples. Até criou um jornal chamado 'A voz dos operários'. De fato, uma fé solidária. Ele foi sinal de esperança para Igreja e a sociedade.
O santo de hoje foi ponte para que muitos se encontrassem com o Cristo no mistério da cruz, do sofrimento.
Ele se consumiu na evangelização, na caridade, na promoção humana, falecendo no ano de 1900.
Peçamos sua intercessão para que sejamos sinais de esperança na Igreja e no Mundo.


Santa Irene, virgem (séc. IX)
Santa Iria é uma mártir lendária da cidade de Nabância (próxima da moderna Tomar).
Nascida de uma rica família de Nabância, Iria recebeu educação esmerada e professou num mosteiro de monjas beneditinas, o qual era governado pelo seu tio, o Abade Sélio.
Devido à sua beleza e inteligência, Iria cedo congregou a afeição das religiosas e das pessoas da terra, sobretudo dos jovens e dos fidalgos, que disputavam entre si as virtudes de Iria.
Entre estes adolescentes contava-se Britaldo, herdeiro daquele senhorio, que alimentou por Iria doentia paixão. Iria, contudo, recusava as suas investidas amorosas, antes afirmando a sua eterna devoção a Deus.
Dos amores de Britaldo teve conhecimento Remígio, um monge director espiritual de Iria, ao qual também a beleza da donzela também não passara despercebida. Ardendo de ciúmes, o monge deu a Iria uma tisana embruxada, que logo fez surgir no corpo sinais de prenhez.
Por causa disso foi expulsa do convento, recolhendo-se junto do rio para orar. Aí, foi assassinada à traição por um servo de Britaldo, a quem tinham chegado os rumores destes eventos.
Jactado ao rio, o corpo da mártir ficou depositado entre as areias do Tejo, aí permanecendo, incorruptível, através dos tempos.

AINDA SOBRE DOM ROMERO


EL SALVADOR: DEPOIS DO PERDÃO DO GOVERNO, IGREJA PEDE RECONCILIAÇÃO

◊ São Salvador, 29 mar (RV) – A Igreja Católica em El Salvador agradeceu ontem o pedido de perdão formulado na última quarta-feira pelo Presidente Mauricio Funes pelo assassinato, em 1980, do Arcebispo da capital, Dom Óscar Arnulfo Romero.

O Arcebispo de São Salvador, Dom José Luis Escobar Alas, disse que foi um gesto ‘nobre’ do mandatário, e que a Igreja concede o perdão.

Funes, primeiro governante de esquerda em El Salvador, pediu perdão em nome do Estado à sua família, à Igreja Católica e ao povo salvadorenho pelo assassinato do Arcebispo.

O pedido público se deu no último dia 24, data em que se completaram 30 nos do assassinato de Dom Romero, férreo defensor dos direitos humanos nos anos precedentes à guerra civil salvadorenha (1980-1992).

“A Igreja perdoa o Estado não só pela morte de Dom Romero, mas também pela de seis jesuítas assassinados em 1989 por militares, e pela de ‘tantos sacerdotes, tantos catequistas e tantos leigos comprometidos com a fé” – disse Dom Escobar Alas.

“Gostaria de fazer um chamado à família de Dom Romero, à família dos padres jesuítas, à família dos sofredores, para que também ofereçam seu perdão e possamos viver numa sociedade reconciliada. Que Dom Romero nos conduza à unificação social, à paz social, à fraternidade” – enfatizou.

Segundo um informe da ONU, Dom Romero foi assassinado por um franco atirador que agiu por ordens de Roberto d'Aubuisson, já falecido, fundador da direitista Aliança Republicana Nacionalista (Arena), partido que governou 20 anos o país, até junho de 2009.
(CM)

PAULO DE OLIVEIRA (PAULINHO)
DIRETOR SOCIAL DA UNESER

30 DE MARÇO - TERÇA FEIRA SANTA


PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR

Jesus estava em Betânia, na casa de um amigo, descansando. O dia anterior fora de muito trabalho, discussão com seus opositores. Durante a refeição acontece a cena que vamos reviver na próxima narrativa.

Jesus estava em Betânia, na casa de um amigo chamado Simão. Enquanto faziam a refeição, uma mulher chegou trazendo um vaso cheio de perfume muito caro. Aproximou-se de Jesus e derramou o perfume na cabeça de Jesus. Alguns que estavam à mesa, comentaram:
– Por que esse desperdício? Esse perfume vale umas trezentas moedas de prata!
Judas Iscariotes era um dos que estavam criticando e dizia:
– A gente podia vender esse perfume, e distribuir aos pobres!
Jesus tomou a palavra e disse:
- Não critiquem esta mulher! Ela está fazendo uma coisa muito boa. Está preparando o meu corpo para a sepultura. Por isso, o que ela acaba de fazer, será lembrado para sempre! - Palavra da Salvação!

Reflexão e preces

Vamos pedir a Jesus que nos ensine e eduque para sermos generosos e gratuitos em nossos trabalhos na comunidade.
– Para que valorizemos e reconheçamos os trabalhos e serviços que as mulheres fazem em nossa comunidade, rezemos...
– Senhor, escutai a nossa prece!
– Para que não haja ciúmes e invejas que destroem a alegria e a vida de nossas comunidades...
- Senhor, escutai a nossa prece!
Para que os pobres, os doentes, e os idosos sejam sempre atendidos com amor e carinho, rezemos...
– Senhor, escutai a nossa prece!
– Senhor, dai-nos a humildade e o espirito de verdade para que reconheçamos, valorizemos e elogiemos os serviços das mulheres em nossa casa e em nossas comunidade. Isto pedimos por Jesus que valorizou o gesto daquela mulher. - Amém! Ave Maria...

A MÃO DO CRUCIFICADO

Numa igreja da Espanha existe um grande Crucificado que chama a atenção. O braço direito não está pregado mas pendido, como que apoiando a mão sobre alguém. Por que? Conta-se que numa Semana Santa, um padre tinha colocado a cadeira em baixo daquele Crucificado para atender confissões. Ao ouvir os enormes pecados de um penitente, ele teria dito:
- Meu filho, teus pecados são muito grandes. Não tenho poder para perdoá-los.
Neste momento a mão direita do Cristo se desprendeu da cruz e apoiou-a sobre a cabeça do penitente, enquanto dizia ao confessor:
- Caro padre, você não pode, mas eu posso. Você não derramou seu sangue por este homem. Eu derramei. Perdoa-lhe como eu estou perdoando.
Jesus continua de braços abertos na cruz para abraçar o pecador arrependido. Sua cabeça continua inclinada para nos dar o beijo da reconciliação.
Se você pecou, por que desesperar? Em vez de passar a corda no pescoço como Judas, ponha as mãos no rosto e chore como São Pedro. Não deixe correr à toa o sangue de Jesus.

Nós vos adoramos e vos bendizemos...
Porque pela vossa cruz remistes o mundo!

RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE! OFENSA E PERDÃO

Pe. João A. Mac Dowell S.J.

Jesus diz que é preciso perdoar até os inimigos. Não é uma exigência impossível? Como podemos esquecer a ofensa de quem nos despreza e humilha continuamente?


De fato, o perdão é um mandamento absoluto de Cristo, uma exigência central de sua mensagem, condição para ser perdoado por Deus e receber a sua salvação: "Se perdoardes aos homens as suas culpas também vosso Pai celeste vos perdoará. Mas se não perdoardes aos homens, vosso Pai celeste não perdoará as vossas culpas" (Mt 6,14s).

Mas é preciso entender bem que significa perdoar. Trata-se de querer bem mesmo a quem me ofendeu, quer dizer, querer o seu bem verdadeiro, que inclui a sua conversão, a sua mudança de malfeitor em amigo. O perdão implica a renúncia ao ódio e à vingança. É um gesto gratuito. Não espero que o outro peça perdão e repare sua ofensa, mas me antecipo desejando-lhe todo bem. O perdão é, portanto, uma expressão do amor; e sem amor não pode haver vida verdadeira.

É nesse nível que o perdão é algo absolutamente necessário para estar em paz com Deus: no nível da vontade, da decisão livre, não do sentimento. Não está em nosso poder não sentir a ofensa, esquecer o mal que nos foi feito. Nem Jesus exige isso. Querer, porém, o bem ou o mal, a vida ou a morte, do irmão, já é uma coisa que depende de nós, embora a decisão de perdoar possa custar muito. De fato, é a experiência humilde do perdão misericordioso de Deus, apesar de todos os nossos erros e ingratidões, que nos permite perdoar os irmãos. "Perdoai-vos mutuamente como Deus em Cristo vos perdoou", diz S.Paulo (Ef 4,32) e Jesus nos exorta: "sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso". À medida que experimentamos como Deus é bom, paciente e compreensivo conosco, o seu Espírito vai purificando o nosso coração e a nossa memória: a ferida se transforma em compaixão por quem nos fez mal, a queixa em oração pelo seu bem.

Sem esta atitude de perdão gratuito e generoso não é possível viver contente, em paz. Estaremos sempre nos lamuriando, porque os outros não nos tratam com a consideração que merecemos. Qual é o ser humano que consegue dar aos outros tudo o que deve, em termos de atenção, ajuda, afeto, gratidão? Voluntaria ou involuntariamente, aqueles com quem convivemos, marido ou mulher, pais ou filhos, parentes e colegas, estarão sempre em falta conosco, e nós com eles. Se eu perdoo, ainda que com o coração sofrido, a convivência para mim deixará de ser amarga: encontrarei a paz. Se o perdão é mútuo, crescerá entre nós a comunhão e a alegria, dons do Espírito de Deus.

DO LIVRO:
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE-VOLUMES 1 E 2
EDITORA SANTUÁRIO
João A. Mac Dowell S.J.
http://www.redemptor.com.br

REMEMORANDO REDENTORISTAS! PE. MATHIAS BAUMGARTNER CSsR


PE. MATHIAS BAUMGARTNER CSsR

30 de MARÇO 1899+

Foi Provincial da Baviera e, portanto, também da missão de São Paulo e Goiás. Morreu no exercício do cargo.
Arquivo Provincial)

DESCANSE EM PAZ, PE. MATHIAS BAUMGARTNER

“Dois heróis e uma batalha”!nº 49

Pe. Luiz Carlos de Oliveira CSsR

Ouvimos aquela música bonita que ecoou nas colinas da Galiléia, embalada pelas ondas do Mar de Genesaret, aquecida pelo vento quente do deserto. Esta música foi colhida pelo coração dos discípulos, escrita pelo evangelista Mateus no capítulo 5º. Acharam tão bonita que até hoje a cantam por todos os cantos do mundo: “felizes os pobres em espírito porque deles é o Reino dos Céus...Felizes os mansos, os aflitos, os misericordiosos, os que têm fome e sede de justiça, os construtores da paz, felizes os puros de coração, perseguidos por causa da justiça, felizes os injuriados e perseguidos por causa de Cristo: exultai e alegrai-vos porque grande será vossa recompensa nos Céus”.
Estas bem-aventuranças são lindas, mas divinas quando se aninham no coração de tantos homens e mulheres que vivem o Reino de Deus. Posso dizer com segurança, no seu coração. O povo de Deus é mestre em viver bem o evangelho. Eu pediria permissão à direção do Jornal Comarca para dar dois exemplos de quem estampa nas páginas de seu rosto estas palavras de Jesus. Estes dois homens, aos quais eu aplicaria as palavras do Apocalipse: “São duas testemunhas de Cristo que são duas oliveiras e dois candelabros que estão diante do Senhor da terra” (Ap. 11,3-4), são os padres redentoristas José Antônio Dal Bó Giovanetti e Mauro Matiazzi. São colegas de curso, cresceram juntos e agora vivem na mesma casa juntamente com outros confrades. E o que é mais importante, Pe Matiazzi e Pe Dal Bó trabalharam bom tempo em Garça. Este foi pároco sucedendo-me na paróquia. Quem não os conhece? Eles são um retrato vivo das bem-aventuranças deste evangelho.
Estes dois missionários são homens de grande fé, grande amor e grande esperança. Dedicam-se ao Reino de Deus com uma força total. Pe Matiazzi é missionário e Pe Dal Bó é pároco da Paróquia Santíssima Trindade em Tietê, SP. Subiu de grau: antes era S.Pedro e agora é Santíssima Trindade! Homens bons, feitos segundo o coração de Deus. Digam-me: Eles já trataram mal algum de vocês? Eles negaram alguma coisa? Convivi com os dois em Garça e agora convivo com os dois em Tietê. Os dois de modo diferente são muito parecidos. Ambos consagrados a Deus há 25 anos celebrando seu jubileu de profissão religiosa
Matiazzi é totalmente despojado de riquezas e bens terrenos. Sofre com a dor dos outros, tem um coração inocente como de uma criança, sendo incapaz de prejudicar alguém. Foi perseguido por causa de Jesus (quem não se lembra do tal catecismo?), ama as pessoas com uma simplicidade encantadora. Dedica-se à missão de sacerdote com o coração de Jesus acolhendo, escutando, aceitando a todos. Sua felicidade consiste em amar o povo de Deus. Ama a Palavra de Deus e a ela se dedica dia e noite, como a gente pode ver. Não tem moleza no serviço. É um homem de Deus. Tem defeitos e dificuldades, mas estas não fazem mais que salientar o quanto é bom o nosso Padre Matiazzi.
Pe Dal Bó, como chamam alguns, é uma mãe. Incapaz de dizer não. Sua vida é o amor que gera a unidade. Sempre disposto e aberto a todos, puro de coração, sem maldade, amante da paz e construtor de um ambiente descontraído e sem medos. Todos estão bem com ele. Sabe dizer a verdade e sem medo. Mas sua verdade não vergasta, cura. Não nega serviço ao povo de Deus. Não nega nada a ninguém. Como pároco procura com muita sede implantar uma realidade nova, envolvendo a todos, valorizando as pessoas e suas opiniões. Luta pela justiça não só com palavras, mas colaborando com a recuperação dos dependes de droga e ajudando os pobres. Também ele procura aprofundar-se na Palavra de Deus por uma oração constante. É um homem de Deus. A gente de quando em quando risca as facas, mas só para saber se estão afiadas. Ele é uma viva memória do amor do Redentor.
Estes dois homens sacerdotes consagrados agradecem sua oração. E eu agradeço conhecê-los. Garça foi para nós um paraíso na terra! Obrigado pelo amor que nos dedicam.
Artigo (05.02.02)

MINHA ORAÇÃO DE HOJE - DEUS EM MINHA CASA

PADRE FLÁVIO CAVALCA DE CASTRO CSsR

ORAÇÃO DA MANHÃ PARA TODOS OS DIAS

Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor. Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade. Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém.

30 de março

SÃO LEONARDO MURIALDO, SACERDOTE

Evangelho (Jo 13,21-33.36-38) “Jesus ficou profundamente comovido e disse claramente: ‘Em verdade, em verdade vos digo, um de vós me entregará’.”


Mesmo sendo Deus, Jesus era homem também, com nossos sentimentos e emoções. Por isso sentiu profundamente a traição do discípulo que ele tinha escolhido para estar com ele e partilhar de sua vida. Tinha-lhe dado, como aos outros confiança e amizade. Mas não o podia obrigar a ser fiel, respeitou sua liberdade apesar de ser Deus. Ás vezes nós também não podemos fazer mais.

Oração
Senhor, vós me escolhestes e chamastes, tudo fizestes por mim. Apesar disso tantas vezes vos tenho sido infiel. Perdoai-me, convertei meu coração, tomai conta de mim para que não continue a vos abandonar. E hoje eu vos quero pedir por todos que se afastaram de vós. Trazei-os de volta para vossa amizade e para a nossa companhia, para que possamos louvar vossa bondade. Amém.

P A R A B É N S

Estão aniversariando hoje, dia 30 de março:

ARLINDO ZUNCON de São Paulo - SP
JOSÉ RAMOS FORBECI de Curitiba - PR



PADRE EVALDO CESAR DE SOUZA Diretor de Produção da TV Aparecida e responsável pelo programa Bem Vindo Romeiro, completando 33 anos de idade.


Desejamos muitas alegrias e realizações em suas vidas!
Que a felicidade do dia de hoje se estenda por toda a vida, com muita luz e bênçãos do Altíssimo!
Parabéns a todos!

29 de março de 2010

FAZENDA ESPERANÇA

Na semana passada estive visitando e conhecendo um pouco da realidade das Fazendas da Esperança.
Muitos de nós já conhecem esse trabalho através do colega Tião Cortez, sua esposa Elza e filhos. Todos dedicados unica e exclusivamente às Fazendas. Conheci a Fazenda da Pedrinha e a de Guaratinguetá.
As poucas horas que passei por lá foram suficientes para me sensibilizar pelo trabalho desenvolvido pelo Frei Hans e toda sua equipe de voluntários. São mais de 1.000 solicitações de internações a cada mes. Dá para se ter ideia da grandiosidade desse trabalho!
Hoje, alimentado pela chama da admiração e respeito por eles, acessei o site e de lá transcrevo alguns tópicos para quem ainda não conhece a FAZENDA DA ESPERANÇA!
Família da Esperança

É preciso vocação para viver junto aos jovens em recuperação.

Um estilo de vida nascido da vivência da Palavra de Deus, uma associação de fiéis crescente a cada dia, dois carismas o da unidade de Chiara Lubich e o da pobreza de São Francisco de Assis e um só ideal viver o amor recíproco.
Os primeiros passos para o nascimento dessa família foram dados em 1983 quando Nelson Rosendo, orientado por Frei Hans Stapel a viver a Palavra de Deus concretamente, aproximou-se de uma esquina na cidade de Guaratinguetá / SP, onde os jovens vendiam e consumiam drogas. Desse contato surgiu o primeiro pedido de ajuda de Antonio Eleutério que expôs seu desejo de se libertar da dependência.
Com o passar dos anos, a comunidade terapêutica entendeu que sua finalidade principal deve ser a vida que se origina da vivência do evangelho pelos membros da associação de fiéis, reconhecida e aprovada pela Igreja Católica, nomeada de Família da Esperança.

Para os fundadores dessa realidade, a passagem do tempo e a experiência adquirida apenas confirmaram seus desejos de que a recuperação seja uma consequência da fidelidade a Palavra de Deus de todos aqueles que dedicam suas vidas aos jovens toxicodependentes e também esses acometidos pelo inferno das drogas.

Vocação

Deixar pais, emprego e até seu país para uma vida de doação é uma vocação.
Doar-se 24 horas por dia para ver os jovens livres da droga é uma vocação.
Na Fazenda da Esperança os vocacionados se dispõem em diversas vocações: religiosos e religiosas, casados, solteiros, padres, consagrados celibatários, todos têm um espaço dentro dessa comunidade.
Todos são tão importantes para os jovens, as freiras enclausuradas que rezam pelos recuperantes, os solteiros que convivem no dia a dia, os casados que são exemplos de pais e de família, os padres que são orientadores espirituais e outros diversos que contribuem concretamente na recuperação.
Eles pertencem a Família da Esperança, a associação de fiéis, reconhecida pela Igreja e responsável pelo trabalho da Fazenda da Esperança.


Trabalho Voluntário

A força que move as Fazendas da Esperança, desde o início, é o trabalho voluntário.

As pessoas dispõem suas energias, criatividade e vida aos jovens em recuperação.
O voluntariado é o segredo desta obra que cresce pela doação de muitos.
Tirar um jovem da marginalidade é, sobretudo, um chamado de Deus!
As Fazendas são muito gratas pelas pessoas que vem ajudar no dia-a-dia de trabalho com os jovens de uma de suas comunidades.

Acima de tudo, as mais de 50 fazendas precisam de mais e mais voluntários para dar continuidade e ampliar seus excelentes trabalhos. Se voce se sente vocacionado para isso, seguem os contatos: 

Feminino
Responsável: Angelucia Moura
Telefone (12) 3128-6288
angelucia@fazenda.org.br

Masculino
Responsável: Padre César dos Santos
Telefone (12) 3128-2920
pecesarsantos@uol.com.br

Voluntário do Exterior – Foreign Volunteers
Birgit Winkler
Telephone 0055 (12) 3128-2914
birgit@fazenda.org.br
 
 
Palavra de Vida



Em verdade vos digo: se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda, direis a esta montanha: ‘Vai daqui para lá’, e ela irá. Nada vos será impossível.

NÃO DEIXE DE VISITAR O SITE: http://www.fazenda.org.br/

Carta Pastoral aos Católicos na Irlanda- Aos Pais


Aos pais

Ficastes profundamente transtornados ao tomar conhecimento das coisas terríveis que tiveram lugar naquele que deveria ter sido o ambiente mais seguro para todos. No mundo de hoje não é fácil construir um lar doméstico e educar os filhos. Eles merecem crescer num ambiente seguro, amados e queridos, com um forte sentido da sua identidade e do seu valor. Têm direito a ser educados nos valores morais autênticos, radicados na dignidade da pessoa humana, a serem inspirados pela verdade da nossa fé católica e a aprender modos de comportamento e de acção que os levem a uma sadia estima de si e à felicidade duradoura. Esta tarefa nobre e exigente está confiada em primeiro lugar a vós, seus pais. Exorto-vos a fazer a vossa parte para garantir a melhor cura possível dos jovens, quer em casa quer na sociedade em geral, enquanto que a Igreja, por seu lado, continua a pôr em prática as medidas adoptadas nos últimos anos para tutelar os jovens nos ambients paroquiais e educativos. Enquanto dais continuidade às vossas importantes responsabilidades, certifico-vos de que estou próximo de vós e que vos dou o apoio da minha oração.

SANTOS DO DIA 29 DE MARÇO

São Segundo de Asti

Segundo era um soldado pagão, filho de nobres, nascido em Asti, norte da Itália, no final do século I e profundo admirador dos mártires cristãos, que o intrigavam pelo heroísmo e pela fé em Cristo. Chegava a visitá-los nos cárceres de Asti, conversando muito com todos, quantos pudesse. Consta dos registros da Igreja, que foi assim que tomou conhecimento da Palavra de Cristo, aprendendo especialmente com o mártir Calógero de Bréscia, com o qual se identificou, procurando-o para conversar inúmeras vezes.

Além disso, Segundo era muito amigo do prefeito de Asti, Saprício, e com ele viajou para Tortona, onde corria o processo do bispo Marciano, o primeiro daquela diocese. Sem que seu amigo político soubesse, Segundo teria estado com o mártir e este encontro foi decisivo para a sua conversão.

Entretanto, esta só aconteceu mesmo durante outra viagem, desta vez a Milão, onde visitou no cárcere os cristãos Faustino e Jovita. Tudo o que se sabe dessa conversão está envolto em muitas tradições cristãs. Os devotos dizem que Segundo teria sido levado à prisão por um anjo, para lá receber o batismo através das mãos daqueles mártires. A água necessária para a cerimônia teria vindo de uma nuvem. Logo depois, uma pomba teria lhe trazido a Santa Comunhão.

Depois disso, aconteceu o prodígio mais fascinante, narrado através dos séculos, da vida deste santo, que conta como ele conseguiu atravessar a cavalo o Pó, sem se molhar, para levar a Eucaristia, que lhe fora entregue por Faustino e Jovita para ser dada ao bispo Marciano, antes do martírio. O Pó é um rio imponente, tanto nas cheias, quanto nas baixas, minúsculo apenas no nome formado por duas letras, possui mil e quinhentos metros cúbicos de volume d’água por segundo, nos seiscentos e cinqüenta e dois quilômetros de extensão, um dos mais longos da Itália.

Passado este episódio extraordinário, Saprício, o prefeito, soube finalmente da conversão de seu amigo. Tentou de todas as formas fazer Segundo abandonar o cristianismo, mas, não conseguiu, mandou então que o prendessem, julgassem e depois de torturá-lo deixou que o decapitassem. Era o dia 30 de março do ano 119.

No local do seu martírio foi erguida uma igreja onde, num relicário de prata, se conservam as suas relíquias mortais. Uma vida cercada de tradições, prodígios, graças e sofrimentos foi o legado que nos deixou São Segundo de Asti, que é o padroeiro da cidade de Asti e de Ventimilha, cujo culto é muito popular no norte da Itália e em todo o mundo católico que o celebra no dia 29 de março.
Redação da Procade
http://www.procade.com.br

Santo Eustáquio viveu pelo fim do século VI. Ingressou no mosteiro de Luxeuil, fundado e dirigido por São Columbano, monge irlandês. Mais tarde, deixou Luxeuil e, juntamente com São Gal e São Columbano, fundou o mosteiro de Bregentz, Suíça.
Retornou como abade ao mosteiro de Luxeuil, a fim de defender os monges e o mosteiro, ameaçados de expulsão por usurpadores. Conseguiu a posse do mosteiro, restaurou a disciplina monástica, conseguiu também defender a Regra de São Columbano das acusações de Agrestino, monge dissidente que queria a extinção do mosteiro de Luxeuil. Estabeleceu no mosteiro o coro perpétuo, dia e noite, com mais de 600 monges que cantavam sem cessar louvores ao Senhor.
No fim de sua vida foi acometido por cruéis sofrimentos. Morreu em Luxeuil, em 629, com aproximadamente 60 anos.
Fonte: José Benedito Alves. Os Santos de cada dia, São Paulo, Paulinas, 1998