CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORA APARECIDA NA VOZ DO PADRE VITOR COELHO CSsR

Ó MARIA SANTÍSSIMA, PELOS MÉRITOS DO SENHOR JESUS CRISTO QUE EM VOSSA IMAGEM MILAGROSA DE APARECIDA ESPALHAIS INÚMEROS BENEFÍCIOS SOBRE O BRASIL, EU, EMBORA INDIGNO DE PERTENCER AO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS, MAS DESEJANDO PARTICIPAR DOS BENEFÍCIOS DA VOSSA MISERICÓRDIA, PROSTRADO A VOSSOS PÉS, CONSAGRO-VOS O ENTENDIMENTO, PARA QUE SEMPRE PENSE NO AMOR QUE MERECEIS. CONSAGRO-VOS A LÍNGUA, PARA QUE SEMPRE VOS LOUVE E PROPAGUE A VOSSA DEVOÇÃO.CONSAGRO-VOS O CORAÇÃO, PARA QUE, DEPOIS DE DEUS, VOS AME SOBRE TODAS AS COUSAS.RECEBEI-NOS, Ó RAINHA INCOMPARÁVEL, QUE NOSSO CRISTO CRUCIFICADO DEU-NOS POR MÃE, NO DITOSO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS. ACOLHEI-NOS DEBAIXO DA VOSSA PROTEÇÃO. SOCORREI-NOS EM NOSSAS NECESSIDADES ESPIRITUAIS E TEMPORAIS E, SOBRETUDO, NA HORA DA NOSSA MORTE. ABENÇOAI-NOS Ó MÃE CELESTIAL, E COM VOSSA PODEROSA INTERCESSÃO FORTALECEI-NOS EM NOSSA FRAQUEZA, A FIM DE QUE, SERVINDO-VOS FIELMENTE NESTA VIDA, POSSAMOS LOUVAR-VOS, AMAR-VOS E RENDER-VOS GRAÇAS NO CÉU, POR TODA A ETERNIDADE. ASSIM SEJA! ...PELA INTERCESSÃO DE NOSSA SENHORA APARECIDA, RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL, A BÊNÇÃO DE DEUS ONIPOTENTE, PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO, DESÇA SOBRE VÓS E PERMANEÇA SEMPRE.AMÉM!

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31 de outubro de 2010

Aborto e eutanásia são traição ao ideal democrático

Os bispos têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas, afirma Bento XVI.Seria falsa qualquer defesa dos DDHH que não compreendesse a defesa do direito à vida.

VATICANO, 28 Out. 10 / 12:39 pm (ACI).- Em seu discurso aos prelados do Regional Nordeste V da Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB), o Papa Bento XVI precisou que quando “os direitos fundamentais da pessoa”, tal como o direito à vida ante o aborto, “ou a salvação das almas o exigirem”, os bispos “têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas".
Faltando apenas três dias da realização do segundo turno das eleições presidenciais no Brasil entre a candidata do governo Dilma Rousseff e José Serra do PSDB, e em meio de uma forte polêmica sobre o aborto, o Papa Bento XVI explicou aos bispos que "ao defender a vida «não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambigüidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo»". Abaixo reproduzimos na íntegra o discurso do Papa aos bispos do Nordeste:
Amados Irmãos no Episcopado,
«Para vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo» (2 Cor 1, 2). Desejo antes de mais nada agradecer a Deus pelo vosso zelo e dedicação a Cristo e à sua Igreja que cresce no Regional Nordeste 5. Lendo os vossos relatórios, pude dar-me conta dos problemas de caráter religioso e pastoral, além de humano e social, com que deveis medir-vos diariamente. O quadro geral tem as suas sombras, mas tem também sinais de esperança, como Dom Xavier Gilles acaba de referir na saudação que me dirigiu, dando livre curso aos sentimentos de todos vós e do vosso povo.
Como sabeis, nos sucessivos encontros com os diversos Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, tenho sublinhado diferentes âmbitos e respectivos agentes do multiforme serviço evangelizador e pastoral da Igreja na vossa grande Nação; hoje, gostaria de falar-vos de como a Igreja, na sua missão de fecundar e fermentar a sociedade humana com o Evangelho, ensina ao homem a sua dignidade de filho de Deus e a sua vocação à união com todos os homens, das quais decorrem as exigências da justiça e da paz social, conforme à sabedoria divina.
Entretanto, o dever imediato de trabalhar por uma ordem social justa é próprio dos fiéis leigos, que, como cidadãos livres e responsáveis, se empenham em contribuir para a reta configuração da vida social, no respeito da sua legítima autonomia e da ordem moral natural (cf. Deus caritas est, 29). O vosso dever como Bispos junto com o vosso clero é mediato, enquanto vos compete contribuir para a purificação da razão e o despertar das forças morais necessárias para a construção de uma sociedade justa e fraterna. Quando, porém, os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas (cf. GS, 76).
Ao formular esses juízos, os pastores devem levar em conta o valor absoluto daqueles preceitos morais negativos que declaram moralmente inaceitável a escolha de uma determinada ação intrinsecamente má e incompatível com a dignidade da pessoa; tal escolha não pode ser resgatada pela bondade de qualquer fim, intenção, conseqüência ou circunstância. Portanto, seria totalmente falsa e ilusória qualquer defesa dos direitos humanos políticos, econômicos e sociais que não compreendesse a enérgica defesa do direito à vida desde a concepção até à morte natural (cf. Christifideles laici, 38).
Além disso no quadro do empenho pelos mais fracos e os mais indefesos, quem é mais inerme que um nascituro ou um doente em estado vegetativo ou terminal? Quando os projetos políticos contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia, o ideal democrático -que só é verdadeiramente tal quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana - é atraiçoado nas suas bases (cf. Evangelium vitæ, 74). Portanto, caros Irmãos no episcopado, ao defender a vida «não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambigüidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo» (ibidem, 82).
Além disso, para melhor ajudar os leigos a viverem o seu empenho cristão e sócio-político de um modo unitário e coerente, é «necessária - como vos disse em Aparecida - uma catequese social e uma adequada formação na doutrina social da Igreja, sendo muito útil para isso o "Compêndio da Doutrina Social da Igreja"» (Discurso inaugural da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, 3). Isto significa também que em determinadas ocasiões, os pastores devem mesmo lembrar a todos os cidadãos o direito, que é também um dever, de usar livremente o próprio voto para a promoção do bem comum (cf. GS, 75).
Neste ponto, política e fé se tocam. A fé tem, sem dúvida, a sua natureza específica de encontro com o Deus vivo que abre novos horizontes muito para além do âmbito próprio da razão. «Com efeito, sem a correção oferecida pela religião até a razão pode tornar-se vítima de ambigüidades, como acontece quando ela é manipulada pela ideologia, ou então aplicada de uma maneira parcial, sem ter em consideração plenamente a dignidade da pessoa humana» (Viagem Apostólica ao Reino Unido, Encontro com as autoridades civis, 17-IX-2010).
Só respeitando, promovendo e ensinando incansavelmente a natureza transcendente da pessoa humana é que uma sociedade pode ser construída. Assim, Deus deve «encontrar lugar também na esfera pública, nomeadamente nas dimensões cultural, social, econômica e particularmente política» (Caritas in veritate, 56). Por isso, amados Irmãos, uno a minha voz à vossa num vivo apelo a favor da educação religiosa, e mais concretamente do ensino confessional e plural da religião, na escola pública do Estado.
Queria ainda recordar que a presença de símbolos religiosos na vida pública é ao mesmo tempo lembrança da transcendência do homem e garantia do seu respeito. Eles têm um valor particular, no caso do Brasil, em que a religião católica é parte integral da sua história. Como não pensar neste momento na imagem de Jesus Cristo com os braços estendidos sobre a baía da Guanabara que representa a hospitalidade e o amor com que o Brasil sempre soube abrir seus braços a homens e mulheres perseguidos e necessitados provenientes de todo o mundo? Foi nessa presença de Jesus na vida brasileira, que eles se integraram harmonicamente na sociedade, contribuindo ao enriquecimento da cultura, ao crescimento econômico e ao espírito de solidariedade e liberdade.
Amados Irmãos, confio à Mãe de Deus e nossa, invocada no Brasil sob o título de Nossa Senhora Aparecida, estes anseios da Igreja Católica na Terra de Santa Cruz e de todos os homens de boa vontade em defesa dos valores da vida humana e da sua transcendência, junto com as alegrias e esperanças, as tristezas e angústias dos homens e mulheres da província eclesiástica do Maranhão. A todos coloco sob a Sua materna proteção, e a vós e ao vosso povo concedo a minha Benção Apostólica.

PAPA DA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA - BENTO XVI

BENTO XVI E NOSSAS ELEIÇÕES

Bispos da presidência da CNBB comentam a mensagem do Santo Padre ao Regional Nordeste V


.- O vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Luiz Soares Vieira, comentou em uma entrevista à Rádio Vaticano, o discurso que o papa Bento XVI fez aos bispos do Regional Nordeste V, do qual Dom Luiz é presidente, pela ocasião da visita ad limina destes prelados. Dom Soares afirmou que o que “Papa disse em relação à defesa a vida e à questão política está em sintonia com o que a CNBB já manifestou por ocasião de sua Assembleia Geral”.


Na nota emitida ontem na página da CNBB o vice presidente da entidade ressaltou que “o que o Santo Padre falou ontem nós já tínhamos colocado em Brasília, na nossa assembléia geral. Foi numa Declaração que fizemos sobre isso”, disse dom Luiz ao comentar alguns dos temas abordados pelo Santo Padre como a descriminalização do aborto, uso de símbolos religiosos em lugares públicos e uniões homossexuais.


Dom Luiz Soares, que se encontra em Roma para a visita anual da Presidência da CNBB à Santa Sé, disse também que “a palavra do papa não aponta para posições partidárias”

“Acredito que o Santo Padre colocou o que deveria ser colocado. Naturalmente, não é uma posição de política partidária. O Santo Padre não está, com isso, dizendo vote em fulano e não vote no outro. Não é este o sentido da proclamação do papa como não é também [o sentido] que a Assembléia da CNBB, depois o Conselho Permanente e a Presidência têm reafirmado. Nós colocamos os princípios”, afirmou Dom Luiz à Radio Vaticano.



Por outra parte o Secretário executivo da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, também falou sobre o assunto à RV e destacou a unidade dos bispos brasileiros na defesa da vida. 

“Uma coisa que tem ficado muito clara em Roma é que não existe divisão no episcopado [brasileiro] no que diz respeito aos valores e princípios e que um ou outro tem alguma opção política que possa ser diversificada”, destaca a nota do portal da Conferência Episcopal brasileira. 



“Todos reconhecem que, num episcopado com mais de 300 bispos na ativa e mais 400 bispos, incluindo aí os eméritos, haja opinião divergente sobre um ou outro ponto”, afirmou o também bispo auxiliar do Rio de Janeiro. Para Dom Dimas, “o Santo Padre certamente abordou questões fundamentais como a defesa da vida, da família, da liberdade religiosa. Esses valores são inegociáveis também para aos bispos do Brasil e aqui estamos em profunda comunhão e sintonia com o Santo Padre e com a Cúria Romana”. 


Outro bispo entrevistado pela Radio Vaticano foi o arcebispo de São Luís do Maranhão, Dom José Belisário da Silva. Ele destacou que, em seu discurso, Bento XVI ressaltou os “valores básicos do evangelho” entre os quais o valor da vida que é “fundamental”.

Brasil “Vocês decidem!”

"A Igreja não tem partido, a decisão é do eleitor", afirma Cardeal Scherer

SÃO PAULO, 27 Out. 10 / 02:36 pm (ACI).- Em uma matéria recém publicada pelo Jornal O São Paulo, da Arquidiocese da capital paulista, o Cardeal Odilo Scherer esclarece que sua posição é a posição da Igreja, que não tem partidos nem candidatos, e afirma que a decisão é do eleitor.

“Vocês decidem! É a vez dos eleitores, é a vez dos cidadãos, é a vez dos católicos(...).Todos vão fazer sua parte agora, decidindo, votando”, disse o arcebispo durante a missa comemorativa do aniversário da rádio 9 de Julho, sábado, 23, na Catedral da Sé.

De acordo com o arcebispo, sua análise se deve aos questionamentos de muitas pessoas, muitos fiéis, sobre a posição da Igreja e a dele, nestas eleições. Segundo o cardeal, «depois de debate aqui, debate ali, e vai pra cá e vai pra lá, e o povo se questionando: “E agora como é que fica?” “Pois é, como é que fica?”, ele próprio questionou, respondendo em seguida: “Vocês decidem!”».

O purpurado disse que sua posição, e o que tem transmitido, é a mesma posição da CNBB, que é a orientação da Igreja e do Direito Canônico, sobre padres e bispos não terem partido.
Recordando que o Código de Direito Canônica afirma: “Fique claro que a Igreja não tem opção oficial por Partidos ou Candidatos (as). Por isso, o Clero não deve envolver-se publicamente na campanha partidária”, Dom Odilo disse: “Vocês já pensaram se o bispo diz: ‘eu sou deste partido’, está dividida a diocese. A mesma coisa se o padre diz: ‘eu sou deste partido, votem neste partido’, está dividindo. Não pode”, enfatizou.

O mesmo foi afirmado por Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, da vizinha diocese de Guarulhos, ao ser criticado por partidarismo alguns meios. O bispo afirmou em entrevista à Veja: “Não tenho partido político”, “o papel do bispo é orientar os seus fiéis sobre a verdade, sobre a justiça e sobre a moral. Ele deve apresentar a verdade e denunciar o erro. Foi o que fiz”.

Prosseguindo, o cardeal explicou que também pelo fato de causar divisões, padres e bispos não devem indicar nem candidatos nem partidos, deixando a escolha livre aos eleitores. “Que escolham de acordo com sua consciência e responsavelmente. A nossa posição, a da Igreja, quanto aos princípios, vocês conhecem. A Igreja, de forma alguma, em nenhum momento, renuncia àquilo que são seus princípios, suas convicções, autonomamente.”

Dom Odilo disse, ainda, que todos têm o direito de fazer a sua campanha e, na hora de votar, cada um deve fazê-lo diante de sua consciência e diante de Deus, cumprindo a sua parte, para que o Brasil seja construído como um país democrático, respeitoso daquilo que são as coisas importantes, daquilo que é justiça, que constrói a paz, a solidariedade, a fraternidade, o respeito à vida, à pessoa, à dignidade humana.

“Isso está agora na ponta de nossos dedos; não é mais na caneta, é na ponta dos dedos, porque nós votamos na urna eletrônica. Então, essa é a palavra que eu queria dizer. E façamos este processo com respeito e na serenidade. Nós não podemos aprovar violência, não podemos aprovar desrespeito ao próximo. Sabemos que a campanha política sempre mexe com as emoções e as paixões. Mas isso passa. Depois a vida continua e devemos conviver e devemos levar adiante aquilo que são as nossas convicções, depois das eleições também”, concluiu.

NOSSO BLOG HÁ UM ANO- 31/10/2009

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Dia das eleições

DOM PAULO MENDES PEIXOTO

QUA, 29 DE SETEMBRO DE 2010 15:01 CNBB
Neste dia o Brasil todo se movimenta, principalmente porque aqui o voto é obrigatório, para eleger os nossos novos representantes, no Estado e no País. O voto deve tornar a Nação mais conforme com a vontade do Senhor, mais justa e fraterna.

O nosso voto deve ser mais ético. Mas o que entendemos com isto? Ele deve expressar, de forma esclarecida e consciente, a nossa cidadania, superando os desencantos com a política, elegendo pessoas comprometidas com o respeito à vida, à família e à dignidade humana.

Podemos colaborar na construção de um país melhor, mais coerente na administração de sua riqueza e de seus bens. Por isto é importante ir às urnas e votar com liberdade, como expressão de fé e cidadania, sabendo do resultado de tudo isto.

A escolha de bons candidatos é como a escolha do bem ou do mal. Isto significa que o voto tem uma dimensão de fé e de presença de Deus. O que está em jogo é a preocupação com o ser humano. Assim, não podemos dar crédito a pessoas hostis à dignidade das pessoas.

A hora é de colocar a confiança em Deus e agir com a força da fé. Muitos eleitos têm sido pessoas inúteis e até perniciosas para o Brasil. Agem com atitudes farisaicas, com aparência de ovelhas, mas com prática de lobos ferozes.

Quem não tem o coração disponível para Deus e para os princípios de sua Palavra, não é apto para representar autenticamente a população. Os seus objetivos, com facilidade, se tornam reducionistas, servindo a si mesmo e a seu grupo de interesse.

A fé e o voto são atitudes pessoais, com postura de liberdade. Aí se fundamentam os parâmetros da vida cristã e cidadã. Votar então com fé, sabendo que este é o caminho da autoridade credenciada e confirmada por Deus.

Não podemos abandonar nossas raízes cristãs nas horas decisivas da vida. Deus está sempre presente se estamos também com ele. É a fé que nos dá lucidez, olhos abertos, confiança e comprometimento com as necessidades do nosso povo.

Dom Paulo Mendes Peixoto
Bispo da Diocese de São José do Rio Preto-SP

PARABÉNS


Aniversariam hoje:

JOSÉ ROBERTO DE OLIVEIRA de São Paulo - SP



IRMÃO ALBINO DA SILVA VALENTE da Vice-Província de Recife - PE que festeja 79 anos de idade


PADRE IZIDRO DE OLIVEIRA SANTOS que completa 84 anos de idade. Em 1926 nascia o Pe. Izidro. Trabalhou muitos anos em Nova América (Diocese de Rubiataba). Enfermo há tempo, vive sob os cuidados caridosos da Nelcy, em Porto Alegre.



Muitas felicidades e muitos anos de vida abençoados!
Um grande abraço da família Uneser!

REMEMORANDO REDENTORISTAS - PE.ARLINDO THOMAZ CSsR

PE. ARLINDO MAGNUS RAUPP THOMAZ CSsR
31 de OUTUBRO 1993+


Nasceu em Porto Alegre – RS, a 14 de agosto de 1917. Eram seus pais: Zacarias Thomaz e Emelina Raupp Thomaz. Era o primeiro dos 5 filhos do casal.
Entrou para o Pré-Juvenato de Cachoeira do Sul - RS a 07 de janeiro de 1932. Em junho de 1932 veio para o Seminário de Santo Afonso, em Aparecida, onde completou seus estudos ginasiais. O Noviciado foi feito em Pindamonhangaba – SP, durante o ano de 1938, fazendo a profissão religiosa na C.Ss.R. a 02 de fevereiro de 1939. O Seminário Maior foi feito em Tietê. Foi ordenado sacerdote na Igreja de Nossa Senhora da Penha, em São Paulo, no dia 06 de janeiro de 1944.
Em 1945 deixou o seminário maior, iniciando sua vida apostólica como coadjutor na paróquia da Penha, em São Paulo. Aí ficou 3 anos. No segundo semestre de 1952 fez o noviciado em Pindamonhangaba, preparando-se para as missões populares.
Foi missionário por vários anos, trabalhando em São Paulo, Rio Grande do Sul e Goiás.
Como gaúcho deveria pertencer à Província de Porto Alegre, quando esta ficou independente. Por motivos de saúde, pois não suportava mais o frio do Rio Grande do Sul, pediu para passar para a Província de São Paulo.
Foi pároco em Roseira – SP, perto de Aparecida, onde construiu a original Capela de Nossa Senhora Aparecida. Foi superior e pároco de Garça – SP. Dedicou-se também, durante vários anos, ao apostolado com os romeiros, na Basílica de Aparecida.
Em 1982, esteve quase o ano todo em Roma, dedicando-se a estudos sobre a História da Congregação Redentorista. Escreveu vários livros: “Faces de uma vida: Pe. Francisco Antônio Maria de Paula C.Ss.R”(1985) – “Dom Isidoro Léggio CssR, bispo de Umbriático”(1992) – “Guardados de meu velho baú”(1992) – “Efemérides da Congregação Redentorista e da Província de São Paulo”(1993) – Pelos 200 anos da morte de S.Afonso, escreveu sua biografia, com o título “Pedacinhos de uma Vida”, publicada em 68 capítulos no jornal “Santuário de Aparecida”(1987 e 1988).
Escreveu ainda “Afonso, fino humorista e brincalhão”, opúsculo(1987) – “Vidas, historietas jocosas e hilariantes de Redentoristasque já estão na casa do Pai...”(1993).
A 02 de fevereiro de 1989 celebrou seu Jubileu de Ouro de profissão religiosa. Desde janeiro de 1987 morava na comunidade do Perpétuo, em São João da Boa Vista – SP. No dia 28 de outubro de 1993 Pe. Thomás foi internado na Santa Casa de São João da Boa Vista, com pneumonia. Não parecia coisa grave, mas pediu e recebeu os santos sacramentos.
Pe. Thomás nunca teve boa saúde, tendo durante sua vida se sujeitado a várias operações. Infelizmente seu estado se agravou e ele não resistiu. Faleceu lúcido no fim da tarde de 31 de outubro de 1993, domingo, na Santa Casa. Na missa de corpo presente, em nossa igreja, estavam presentes Dom Dadeus, bispo de São João, Pe. Provincial, muitos confrades, padres diocesanos e dois irmãos do Pe. Thomás que vieram de Porto Alegre. Foi sepultado em São João da Boa Vista. No dia 06 de janeiro de 1994 iria celebrar seu jubileu de ouro de ordenação sacerdotal. Pe.Thomás estava com 76 anos de idade, 54 de Profissão Religiosa e quase 50 anos de sacerdócio.
(Arquivo Provincial)

Pe. Thomás era alegre, pastoralmente zeloso, muito dinâmico, cheio de iniciativa,agitado e falador. Era o “Thomazinho”, baixo e magricela, querido pelos confrades epelo povo. (nota do editor)

VIVÊNCIAS DE PERTO @ DE LONGE


Nº 0124 31/10/2010
0554. Evangelho de domingo (31-10-2010) - 1ª leit Sb 11, 22 - 12,2; Sl 144; 2ª leit 2Ts 1, 11 - 2,2; Lc 19, 1-10 - Jesus tinha entrado em Jericó e estava atravessando a cidade. Havia ali um homem chamado Zaqueu, que era chefe dos cobradores de impostos e muito rico. Zaqueu procurava ver quem era Jesus, mas não conseguia, por causa da multidão, pois era muito baixo. Então ele correu à frente e subiu numa figueira para ver Jesus, que devia passar por ali. Quando Jesus chegou ao lugar, olhou para cima e disse: “Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa”. Ele desceu depressa, e recebeu Jesus com alegria. Ao ver isso, todos começaram a murmurar, dizendo: “Ele foi hospedar-se na casa de um pecador!” Zaqueu ficou de pé, e disse ao Senhor: “Senhor, eu dou a metade dos meus bens aos pobres, e se defraudei alguém, vou devolver quatro vezes mais”. Jesus lhe disse: “Hoje a salvação entrou nesta casa, porque também este homem é um filho de Abraão. 10Com efeito, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido”.
Recadinho: A meta primordial do cristão é fazer-se pequeno diante dos homens, para ser considerado grande diante de Deus! Já se convenceu disso?
0555. Dos Leitores - Ir. Dulce! - Irmã Dulce, rogai por nós! Carlos e Adinéia Vargas, Curitiba (PR).
0556. Dos Leitores - ‘Vivências’ - P. Geraldo, obrigado pelas mensagens. Abraço, Prof. Uiliam Folstar, Araraquara (SP).
Tenho recebido seus emails. Gosto deles. Padre, sou leigo. Tenho lido mais nesses dois últimos anos. Leio sobre diversos temas. Mas gostei particularmente de ler sobre meditação cristã. Pedro Damianovic, São Carlos (SP).
Obrigado pelo ‘Vivências’ que vem povoar meu dia! Como é bom ser consciente de que procuramos fazer a nossa parte, tanto na lei dos céus como da terra. Procuro seguir os sinais dos céus pois, por mais que nos sintamos desamparados por família, amigos e autoridades... sobrevivemos porque procurando seguir os sinais dos anjos do Senhor. De minha parte, só espero em Deus continuar a merecer a sua bênção e que o divino Espírito Santo continue me iluminando e me mantendo distante dos falsos, pois foi dito: maldito o homem que crê no homem! Um grande abraço. Helena Margarida de Jesus Dias, Belo Horizonte (MG).
Hermanos, stoy agradecida a Dios por Uds. que nos abren las puertas para pedirles intercesiòn por el centro catequìstico aquì en Lambaré, Paraguay. Ruego oraciòn aguardando el momento oportuno de decir con mansedumbre y humildad: Gracias y bendiciones del amado y de nuetra Madre Santísima! Gladys Zunilda Alegre Unzain, Lambaré, Paraguay.
0557. Dos Leitores - Evangelho - Obrigado, pela mensagem de hoje sobre o Evangelho de Lc 13, 22-30, P. Geraldo. Você tem razão. Se a porta é estreita, para passar teremos que jogar fora nossa mochila de apegos e pseudo seguranças mundanas, pois só passaremos se estivermos enxutos, livres do encharco das gorduras que o cotidiano secular nos oferece dia a dia. Abração! Luiz Baú, Erechim (RS)
0558. Não conte nem desprezos nem louvores! - Certo irmão veio ao encontro do abade Macário, o egípcio, e lhe disse: “Abade, diga-me uma palavra a fim de que eu seja salvo”. E o ancião disse: “Vá ao cemitério e injurie os mortos”. O irmão lá foi, pois, injuriou-os e lançou-lhes pedras. Depois, retornou a anunciá-lo ao ancião. Este disse-lhe: “Não lhe disseram nada?” Ele respondeu que não.
O velho disse-lhe: “Volte lá amanhã e faça-lhes elogios”. O irmão partiu pois e os louvou dizendo: “Apóstolos, santos e justos”. E retornou ao ancião e disse-lhe: “Eu os cumprimentei”. E o velho perguntou-lhe: “Nada lhe responderam?” O irmão disse que não.
O velho disse-lhe: “Você sabe que insultos lhes dirigiu sem que eles lhe respondessem e que louvores, sem que eles lhe falassem; assim também você, se quiser ser salvo, torne-se um morto; e como os mortos, não conte nem os desprezos dos homens nem os seus louvores e você poderá construir a sua salvação.” (“Palavras dos Antigos - Sentenças dos Padres do Deserto”, tradução de Comblin, José; Mesters, Carlos; Ferreira, Maria Emília - Ed. Paulinas - São Paulo - 1985, pg. 39, coleção “Oração dos Pobres”).

PADRE JOSÉ GERALDO RODRIGUES CSsR

ATUALIDADES DE ONTEM DO C.Ss.R.REDEMPTOR - REVOGADA A EXCOMUNHÃO DE LEFEBVRISTAS

PADRE FLÁVIO CAVALCA DE CASTRO CSsR

Em 21 de janeiro de 2009, Bento XVI, por decreto da Congregação para os Bispos, revogou a excomunhão automática que, desde 1º de julho de 1988, pesava sobre os quatro bispos (Bernard Fellay, Bernard Tissier de Mallerais, Richard Williamson e Alfonso de Galarreta) ilegitimamente ordenados pelo arcebispo francês (já emérito) Marcel Lefebvre. Como todos recordam, a iniciativa de Lefebvre decorria de sua não aceitação do Concílio Vaticano II, que ele considerava ilegítimo e contrário à Tradição da Igreja.
O gesto do papa provocou diversos comentários, nem sempre adequados. Tendo em vista clarear o assunto, o Osservatore Romano,de 26-27 de janeiro de 2009, publicou um texto editorial de seu vice-diretor Carlo Di Cicco (http://www.vatican.va/news_services/or/or_quo/text.html#6).
Segundo o editorial, alguns teriam visto no gesto uma concessão perigosa aos adversário do Concílio Vaticano II, e uma liquidação apressada do conflito entre a Igreja e os seguidores de Lebebvre. Diz o texto (em minha tradução): “A reforma do concílio ainda não foi plenamente realizada, mas já está de tal modo consolidada na Igreja católica que haverá nenhuma crise a partir de um generoso gesto de misericórdia. Gesto, aliás, inspirado pelo novo estilo de Igreja querido pelo concílio, que prefere à condenação o remédio da misericórdia.”
Nem tão pouco se está liquidando apressadamente um doloroso cisma. “A revogação (da excomunhão) que provocou tanto alarma não encerra um caso doloroso como o cisma de Lefebvre. Com ela o papa afasta possíveis pretextos para infindáveis polêmicas, atingindo o problema real: a plena aceitação do magistério, incluindo evidentemente o concílio Vaticano II. A revogação da excomunhão ainda não é a plena comunhão. A caminhada de reconciliação com os tradicionalistas é uma opção colegial e já conhecida da Igreja de Roma, e não um gesto repentino e improvisado do de Bento XVI.”

Para constar: o bispo Bernard Fellay, principal dirigente dos seguidores de Lefebvre (Fraternidade Sacerdotal de São Pio X), em carta de 24 de janeiro de 2009 a seus fiéis, faz estes comentários:
“Graças a este gesto, os católicos do mundo inteiro unidos à Tradição não serão mais injustamente estigmatizados e condenados por ter mantido a Fé de seus pais. A Tradição católica não está mais excomungada. Apesar de que ela nunca o esteve em si, ela muito freqüentemente e cruelmente o esteve de fato. Do mesmo modo que a missa tridentina jamais esteve ab-rogada em si, como foi felizmente lembrado pelo santo Padre pelo Motu Proprio Summorum Pontificum do dia 7 de julho de 2007.
O decreto do dia 21 de janeiro cita a carta do dia 15 de dezembro passado ao Cardeal Castrillón Hoyos na qual eu expressava nosso apego “à Igreja de N.S. Jesus Cristo que é a Igreja Católica” e reafirmando nossa aceitação de seu ensinamento e nossa Fé na primazia de Pedro. Eu recordava como sofremos pela situação atual da Igreja onde este ensinamento e esta primazia são humilhados, e acrescentava: “Estamos prontos para escrever com nosso sangue o Credo, para assinar o juramento anti-modernista, a profissão de Fé de Pio IV, nós aceitamos e fazemos nossos todos os concílios até o Vaticano II, a respeito do qual temos nossas reservas”. Em tudo isso, temos a convicção de permanecer fiéis à linha de conduta traçada por nosso fundador, Dom Marcel Lefebvre, de quem esperamos uma próxima reabilitação.
Também desejamos abordar estas “conversações” que o decreto reconhecia como necessárias sobre as questões doutrinais que se opõem ao magistério de sempre. Não podemos senão verificar a crise sem precedentes que sacode a Igreja de hoje: crise de vocações, crise de prática religiosa, do catecismo, e da freqüência dos sacramentos… Antes de nós, Paulo VI falava de uma infiltração da “fumaça de Santanás”, e de uma “auto demolição” da Igreja. João Paulo II não hesitou em dizer que o catolicismo na Europa estava em estado de uma “apostasia silenciosa”. Pouco antes de sua eleição ao Soberano Pontificado, Bento XVI, ele mesmo, comparava a Igreja a “uma barca na que entrava água por todos os lados”. Também nós queremos, nestas “conversações” com as autoridades romanas, examinar as causas profundas da situação presente e de apresentando o remédio adequado, chegar a uma restação sólida da Igreja.” (http://fratresinunum.wordpress.com/2009/01/24/carta-de-dom-bernard-fellay-aos-fieis-da-fraternidade-sacerdotal-sao-pio-x/)
Na audiência geral de hoje, 28 de janeiro, Bento XVI disse esperar que os beneficiados deem os passos necessários para a plena comunhão, reconhecendo o magistério papal e o Concílio Vaticano II.

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31 DE OUTUBRO - SANTO DO DIA

PORTEIRO NO CONVENTO MAIS DE 40 ANOS

Afonso Rodrigues (1532-1617) é um santo espanhol, filho de comerciantes. Aparentemente um “joão ninguém”, mas foi elevado às alturas da mística. Aprendeu as letras e o catecismo com os padres jesuítas. Devido à morte prematura do pai, precisou interromper os estudos para cuidar do comércio que ele deixou. Mas não tinha vocação para negócio.
A conselho da mãe, casou-se com Maria Juarez e teve dois filhos. Não teve sorte, porém. Logo morreram a esposa e os filhos. Minado pela dor e pelo remorso, pois pensava ter sido culpado de tudo isso, entregou-se a jejuns prolongados, vigílias de oração e outras penitências que quase puseram fim à própria vida. Finalmente entrou na Ordem dos Jesuítas e achou a paz.
Não se ordenou padre. Exerceu durante mais de 40 anos o ofício de porteiro no convento de Monte Sião em Palmas, colônia da Espanha. Foi sempre um exemplo de humildade, obediência e seriedade no cumprimento dos deveres.
Era proverbial sua obediência aos Superiores. A esse respeito contam-se varias lendas. Certa vez negou-se a abrir a porta ao vice rei de Portugal, porque o seu Superior lhe dissera que não abrisse a porta para ninguém, antes da hora marcada. Em outra ocasião tentou quebrar em pedaços e engolir, um prato de comida, porque o Superior lhe dissera que comesse aquele prato, bem entendido, o conteúdo do prato.
Agraciado pelo Espírito Santo com dons místicos, escreveu diversos livros, entre os quais “Memórias” e “Prática da Perfeição Cristã”. Foi canonizado uns duzentos anos após a morte.

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
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31 DE OUTUBRO - XXXI DOMINGO COMUM

LUCAS 19, 1-10 - OS PREFERIDOS DE JESUS

Jesus não veio para o aplauso falaz ou pelo elogio barato dos que estão no recinto seguro, e sim "veio buscar e salvar o que estava perdido". Aquela sociedade judaica havia feito uma classificação fechada dos que valiam e dos que não valiam.

Jesus romperá esse elenco maldito, diante do escândalo dos hipócritas, e será frequente vê-lo em contato com os que estavam condenados a toda marginalização: doentes, estrangeiros, prostitutas e publicanos. Eram as pessoas a quem, por estarem perdidas, Ele havia vindo para buscar. Concretamente Zaqueu tinha em sua conta que era rico e chefe de publicanos, com uma profissão que o tornava foco de ódio diante do povo e com uma riqueza de duvidosa aquisição.

Jesus, como Pastor bom que busca uma ovelha perdida ou uma dracma extraviada, buscará também este Zaqueu e o chamará pelo seu nome para hospedar-se em sua casa: "Hoje a salvação entrou nesta casa".

Lucas emprega mais vezes, em seu evangelho, a palavra "hoje": quando Jesus começa seu ministério público ("Hoje se cumpre esta escritura que acabais de ouvir - Lc 4, 16-22); quando está com Dimas, o bom ladrão, no calvário ("Eu te asseguro que hoje estarás comigo no paraíso" - Lc 23, 43).

O ódio dirigido a Zaqueu, a sinalização que murmura, condena e inveja... não serviram para transformar esse homem tão baixinho como aproveitador. Bastou um olhar diferente em sua vida, foi suficiente que alguém o chamasse pelo seu nome com amor e entrasse em sua casa sem interesses lucrativos, para que este homem se transformasse, para que voltasse a começar corrigindo seus erros.

A escuridão não se clareia denunciando sua tenebrosidade, e sim colocando um pouco de luz. Isso é o que Jesus fez nessa casa e nessa vida. E Zaqueu compreendeu, pôde ver seu erro, sua mentira e sua injustiça à luz da Presença diferente. A luz misericordiosa de Jesus provocou em Zaqueu a mudança que não puderam obter os ódios e acusações sobre este homem. Esse foi seu hoje, o momento da sua salvação.

Poderemos fazer que nosso mundo escute essa voz de Alguém que nos chama pelo nosso nome, sem usar-nos nem manipular-nos, sem jogar mais terra em cima de nós, sem sinalizar inutilmente todas as regiões escuras da nossa sociedade e das nossas vidas pessoais, mas simplesmente colocando luz sobre elas? Queira o Senhor visitar também hoje a casa deste mundo e desta humanidade. Será o milagre de voltar a começar para quem acolher Jesus, como Zaqueu.

LIÇÕES DE VIDA - OS CANDIDATOS A MINISTROS

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR

OS CANDIDATOS A MINISTROS


Certo rei da antiguidade, querendo escolher um ministro sábio, mandou fazer uma pesquisa. D’entre os muitos sábios entendidos que os pesquisadores localizaram, três foram convocados para se apresentar. Destes três, igualmente sábios, o rei escolheria um. Para isso planejou um teste. Levou os três a uma sala do palácio e, apontando para a fechadura da porta, disse:

- Esta fechadura tem um segredo que ninguém descobre. Só saberá abri-la quem conhecer o segredo. O primeiro de vocês que conseguir abri-la, será o meu Ministro.

Os três começaram logo a estudar o problema. Um deles entregou-se a complicados cálculos de Matemática para descobrir o segredo da porta misteriosa. O segundo ficou matutando, tendo algumas ferramentas na mão. O terceiro foi até a porta e experimentou virar a maçaneta, e... a porta se abriu.

Qual era o segredo? Nenhum. Ela já estava aberta.

Palavra de vida: ”Pedi e vos será dado. Procurai e achareis. Batei e vos será aberto (Mt 7,7) - Mais vale a prática do que a gramática.

REFLETINDO A PALAVRA Nº 401

Pe. Luiz Carlos de Oliveira CSsR

“Oração com Maria”

112. Maria rezava

Maria é mãe de todos, mesmo dos insubordinados que recusam sua maternidade espiritual. Ela é a Mãe que Jesus tanto amava e, porque a amava tanto, deixou-a ao discípulo com o dom de amá-la: “Eis tua Mãe”. Imitando Jesus, nós o imitamos também em seu amor por sua Mãe. A Mãe de Jesus é uma mulher de oração. Rezava como qualquer mulher do povo as muitas orações do dia-a-dia. Ela o fazia juntamente com Jesus e José, participava da oração na sinagoga, viajava feliz para ir ao templo juntamente com as pessoas de Nazaré. Sua oração tem uma característica muito interessante: é uma oração que, isenta do pecado, se aninhava no coração. Por isso se diz que Maria concebeu Jesus primeiramente no coração e depois e por isso em seu seio. Quando diz ao anjo “Faça-se em mim segundo a tua palavra”, estava consciente de uma ação de Deus que continuaria em seu corpo, pois já estava em seu coração. É o que podemos observar quando recebe a visita dos pastores: “Ela conservava todos esses acontecimentos, meditando-os em seu coração”. Maria não era uma rezadeira, mas uma mulher de oração. Era capaz de unir os acontecimentos da vida a seu relacionamento com Deus no laboratório espiritual do coração. Assim eles tomavam sentido e densidade. Tornavam-se sentimentos redentores. Em Caná, ela percebe a falta de vinho e a transforma em prece: “Eles não têm mais vinho.” Jesus adianta o relógio da redenção. A festa se transforma em um ato de fé. “Manifestou-se sua glória e seus discípulos creram nEle”! A oração cristã está unida à oração de Maria: meditar os acontecimentos e fazer Jesus adiantar o relógio da redenção.
113. Rezar como Maria
A imitação de Jesus é uma proposta muito importante do Evangelho. Não se trata de fazer o que Jesus fazia, mas fazer como Jesus fazia. Aí temos uma dupla escola. Jesus aprendeu a rezar com Maria e José e eles aprenderam dEle o novo modo de rezar, em espírito e verdade. Se quisermos saber bem como Maria rezava, temos de percorrer os evangelhos e ver como Jesus rezava. Jesus unia a oração a seus momentos de ministério: “Eu te dou graças, ó Pai”! Jesus sabia agradecer. Maria igualmente vai dizer: “Minha alma glorifica o Senhor e meu Espírito exulta em Deus meu Salvador, porque olhou a humildade de sua serva” (Lc 1,46-55). Sabia fazer a ligação de sua vida com Deus, conduzindo a Ele sua vida em ação de graças. Não deixava de viver a intensa oração do silêncio. Contemplava Jesus com os pensamentos silenciosos, deixando que aquela presença a penetrasse de vida. Maria rezava com os discípulos de Jesus. Estavam todos reunidos em oração no Cenáculo: “Retornando, subiram à sala superior.... Todos, unânimes, eram assíduos à oração com algumas mulheres, entre as quais Maria a mãe de Jesus”. Rezar em comum é um dom e um modo de imitar Maria.
114. Rezar com Maria
A oração da Igreja é Mariana, não porque fala de Maria, mas porque toda a oração está unida a Maria. Maria nós deu Jesus. Agora ela nos dá a Jesus, como numa contínua geração. Dá-nos porque ela permanece no coração do povo de Deus, como Cristo é a cabeça. Ela está na Igreja e com a Igreja reza a Jesus seu Filho. Ele é o mediador, ela a mediação suplicante, pedindo conosco ao Filho que nos leve a estarmos unidos a Ele.

ORAÇÃO DA MANHÃ - DEUS EM MINHA CASA - 31 DE OUTUBRO

PADRE FLÁVIO CAVALCA DE CASTRO CSsR
UM JEITO FÁCIL DE ORAR
Todos já descobrimos há muito tempo o jeito fácil de orar que é a devoção do Santo Rosário ou do Terço. Simples, fácil, envolvente e muito boa para a oração comunitária. O simples repetir as mesmas palavras pode ajudar-nos a fixar nossa atenção e nosso afeto em Deus. Mas pode também nos prender à repetição apenas mecânica de palavras, perigo que não é tão difícil de evitar.
Se quisermos dar um passo a mais em nossa oração, podemos fazer a contemplação das várias etapas da vida de Jesus e de Maria. Contemplar é olhar demoradamente para alguém ou para alguma coisa. Não apenas olhar: mas examinar os pormenores, os matizes, os lados da realidade que só percebe-mos aos poucos. Não apenas pensar: mas saborear a ideia, lembrar detalhes do acontecimento, procurar seu senti-do, tirar conclusões. E a partir disso começar um diálogo conosco mesmos, com o Pai, o Espírito, com Jesus, o Filho de Deus, com Maria... E por que na recitação comunitária não abrir um espaço para a partilha entre os que estão orando?
Quem sabe neste outubro poderemos renovar nossa oração retomando a devoção do Santo Rosário.

Oração da manhã para todos os dias

Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor.
Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.
Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém.

31 ─ 31º Domingo Comum ─ 
S. Quintino, mártir

Evangelho (Lc 19,1-10) Havia em Jericó um homem chamado Zaqueu, que era chefe dos cobradores de impostos e muito rico.”

Zaqueu está entre os poucos que conhecemos do tempo de Jesus. De começo sua figura é ligeiramente ridícula: um homem baixinho que não consegue ver Jesus, e que desajeitadamente sobe em uma figueira. De fato Zaqueu é uma grande figura. Deixou-se atrair por Jesus, ainda antes de o conhecer de perto, fez todo o possível para o ver, e bem que gostaria de falar com ele, se isso fosse possível. Quando Jesus o chamou, desceu logo ao seu encontro, e mal pôde acreditar quando o Mestre se convidou a se hospedar em sua casa. E chegou logo às consequências: se acreditava em Jesus, se queria ser seu discípulo e amigo, precisava mudar de vida. Interessante que primeiro fez o que não tinha obrigação de fazer: “dou aos pobres metade de meus bens”

Oração
Senhor, ajudai-me a imitar Zaqueu pelo menos um pouco. Aumentai minha sede de vos conhecer, atrai-me de modo que faça todo o possível para vos conhecer sempre mais. Dai-me decisão, para não ficar protelando minha entrega a vós, para de uma vez por todas abrir para vós a porta de meu coração. Peço coragem para fazer o que for preciso fazer, deixar o que for preciso deixar para vos seguir e continuar vossa presença de salvação no mundo. Uma vez que sois tão misericordioso comigo, fazei-me tolerante e compreensivo para com aqueles que ainda não vos encontraram. Não sou melhor que eles: apenas fui mais favorecido. Peço por todos eles, Senhor, convidai-os, e fazei que logo venham todos participar da festa para a qual nos chamais. Amém.

30 de outubro de 2010

SANTO DO DIA 30 DE OUTUBRO

S. Geraldo de Potenza, bispo, séc. XII

S.Geraldo era natural de Placência e transferiu-se para Potenza. No Martirológio Romano, é fixada a memória de São Geraldo, bispo de Potenza, na Lucânia. Foi escolhido bispo por suas virtudes. Morreu apenas oito anos após a sua escolha para o episcopado. O seu sucessor, Manfredo, escreveu a vida do bispo S. Geraldo.

Mas há outro Geraldo, também ele de Potenza, que teve fama bem superior ao bispo medieval. Trata-se de São Geraldo Majela, um dos santos mais populares da Itália meridional. E há motivo para esta popularidade: ele era invocado sobretudo pelas gestantes e parturientes.

Sua vida está repleta de privações, de sofrimentos, de humilhações, mas tudo está profundamente animado, finalizado com um encontro vivo e pessoal com Deus. São Geraldo, no seu leito de morte, podia afirmar não saber o que fosse uma tentação impura: tinha sobre a mulher uma concepção superior - olhava toda a mulher como uma imagem de Nossa Senhora, "louvor perene à Santíssima Trindade".

Eram entusiasmos místicos de uma alma simples, mas cheia de amor espiritual. Exclamava frequentemente: "Meu querido Deus, meu Espirito Santo", sentindo dentro de si a bondade e o amor infinitos de Deus.

VIVÊNCIAS DE PERTO @ DE LONGE


Nº 0123 30/10/2010
0550. Evangelho de sábado (30-10-2010) - 1ª leit Fl 1, 18b-26; Sl 41; Lc 14, 1.7-11 - Aconteceu que, num dia de sábado, Jesus foi comer na casa de um dos chefes dos fariseus. E eles o observavam. Jesus notou como os convidados escolhiam os primeiros lugares. Então contou-lhes uma parábola: “Quando fores convidado para uma festa de casamento, não ocupes o primeiro lugar. Pode ser que tenha sido convidado alguém mais importante do que tu e, o dono da casa, que convidou os dois, venha te dizer: ‘Dá o lugar a ele’. Então ficarás envergonhado e irás ocupar o último lugar. Mas, quando fores convidado, vai sentar-te no último lugar. Assim, quando chegar quem te convidou, te dirá: ‘Amigo, vem mais para cima’. E isto vai ser uma honra para ti diante de todos os convidados. Porque quem se eleva será humilhado e quem se humilha será elevado”.
Recadinho: Jesus passa um ensinamento a seu anfitrião: Não fique convidando só amigos, parentes e ricos! Aproxime-se também dos humildes, dos famintos, dos perseguidos, dos pobres! Outro aos convidados: Não se coloque em primeiro lugar! Seja modesto! Não pisoteie a cabeça, a dignidade, de seu próximo, em busca dos primeiros lugares na vida. Só assim será tratado com distinção, será amado. Deus ama os humildes!
0551. Orientando - O dever das escolas de fornecer informações aos pais - Uma nova lei (de 2009) torna obrigatório às instituições de ensino informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola. Antes, muitas escolas limitavam-se a tratar sobre o aluno com seu responsável financeiro ou com o responsável pedagógico, dependendo do caso concreto. Com o crescente número de pais separados, foi tornando-se evidente que um dos dois sempre ficava prejudicado no tocante às informações sobre a vida escolar de seu filho. Diante disso, para dar maior equilíbrio entre os pais e para propiciar maior integração entre as famílias e as escolas, o MEC resolveu intervir através da legislação.
0552. Orientando - Lâmpadas de baixo consumo, um perigo! - O Ministério da Saúde Britânico divulgou um aviso sobre as lâmpadas economizadoras de energia. Se alguma lâmpada se partir, devem-se evitar os graves danos que o mercúrio delas causa. Todos terão que sair do local por pelo menos 15 minutos, pois elas contém mercúrio venenoso que causa enxaqueca, desorientação, desequilíbrios, alergias e outros problemas de saúde, quando inalado. Basta tocar nesta substância ou inalá-la, para sofrer sérias conseqüências. Os restos da lâmpada quebrada devem ser recolhidos com vassoura ou escova e mantidos em saco lacrado e depositado em locais para lixo de materiais perigosos. Não se deve usar aspirador de pó para recolher restos destas lâmpadas quebradas, pois se espalharia a contaminação para o ambiente, transformando-se o aspirador em veículo de contaminação. O aviso alerta que o mercúrio é perigoso, até mais venenoso que o chumbo ou arsênio.
0553. Orientando - Nova Tabela de Contribuição Previdenciária - Em nova Portaria, foram feitas alterações, publicadas em 29 de junho/10, sobre Nova Tabela de Contribuição Previdenciária: Os benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social, INSS, a partir de 1/janeiro/10 foram reajustados, em 7,72%. Dentre os novos valores estabelecidos, destacam-se o valor da cota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos de idade ou inválido de qualquer idade, a partir de 1/janeiro/10: a) R$ 27,64 para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 539,03; b) R$ 19,48 para o segurado com remuneração mensal superior a R$ 539,03 e igual ou inferior a R$ 810,18. Este dispositivo alterou a tabela de contribuição previdenciária, retroagindo seus efeitos a partir de 1º de Janeiro/10. Foi, assim, divulgada a nova tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso:
Salário de contribuição até R$ 1.040,22, recolhimento INSS de 8%.
Salário de contribuição de R$ 1.040,23 até R$ 1.733,70, recolhimento INSS de 9%.
Salário de contribuição de R$ 1.733,71 até R$ 3.467,40, recolhimento INSS de 11%.
Como não houve ainda regulamentação da questão relativa ao recolhimento das diferenças relativas ao período de janeiro/10 em diante, é necessário aguardar nova Instrução Normativa.

PADRE JOSÉ GERALDO RODRIGUES CSsR

ATUALIDADES DE ONTEM DO C.Ss.R.REDEMPTOR - COMO VIVER A VIDA CRISTÃ - 1- Evitar, resistir desde o início

PADRE LUÍS KIRCHNER CSsR

Viver a vida cristã em sintonia com Cristo exige de nós uma serie de considerações e a nossa colaboração com a Graça de Deus. Hoje vejamos um primeiro ponto: é preciso evitar desde o início praticar o mal ou assumir um hábito mau. Cada defeito, pecado, vício, falha, erro tem seu início na primeira vez que uma pessoa cedeu e relaxou em seus princípios, dizendo sim. O monstro imoral provavelmente foi um mau menino. A Bíblia está cheia de exemplos:

– Adão e Eva, olhando para o fruto proibido; morderam só um pouco e o primeiro pecado nasceu;
– no tempo de Noé, havia uma sociedade pecadora; quem pecou primeiro para criar um ambiente tão ruim que Deus resolveu destruir?
– Sodoma e Gomorra: qual a pessoa cujo pecado foi o mau exemplo que gerou aquela população sem disciplina, que mereceu o castigo de Deus?
– Jerusalém: o que a levou a rejeitar seu Salvador desejado?

Seja qual for o exemplo, alguém não resistiu ao inicio de uma tentação, e cometeu um ato errado, um pecado, uma ofensa contra o plano de Deus. Aceitou fazer algo fora do normal. Não escutou sua consciência e não evitou cometer um ato mau. Olhemos para situações comuns:

– O lar e a família: encontramos pequenas brigas e desentendimentos, quando o dialogo e a comunicação não funcionam. Os filhos não são orientados, nem educados em moral, e começam a vida sem normas. O mau exemplo dos pais forma a vivência e os hábitos de uma nova geração, que imita o que viu em casa.

– A vida social: alguém começa a falar mal do outro. Nascem fofocas e calunias. Os procedimentos no mundo dos negócios tornam-se mundo-cão. Tudo começou com o primeiro pequeno ato de não respeitar nem valorizar o próximo.

– Vida intelectual: o pai que não lê um bom livro, nem estuda, nem freqüenta os cursos que a comunidade ou paróquia oferecem. Permanece ignorante e gera um filho preguiçoso, que não tem idéias boas. Além disso, pensa mal do outro e tem maus pensamentos.

– Vida física: alguém começa a comer demais, a beber demais, ignora os sinais de doença, não faz exercícios para perder peso. Fuma demais. Vêm os enfartes e a pressão alta, o diabete. Tudo porque não soube rejeitar um prazer imediato, e começou a abandonar o preparo físico.

– Vida emocional: a pessoa não resolveu pequenos problemas de conflito com os outros, deixou as frustrações crescer, não perdoou pequenas ofensas, guardando-as para futuras vinganças, ignorou o inicio de tensões.

– Vida espiritual: inicialmente fugiu do tempo de oração, cortando o tempo reservado para isso. Não meditou mais, evitou os sacramentos, a leitura da Bíblia, deixou de freqüentar a Igreja, etc.

Em cada caso, houve um pequeno início, um desvio, um passo não dado. Muitas vezes algo quase insignificante, mas foi o inicio de um mau hábito, uma recusa a praticar algo que os nossos valores ensinavam; lentamente nosso estilo de vida foi modificado. A grande barragem rompeu-se, porque um dia uma pequena fissura abriu-se, e ninguém achou importante consertá-la. O segredo é evitar os pequenos atos de desonestidade, as pequenas mentiras, deixar de manter um nível mínino de conduta. Os limites e confins são abandonados silenciosamente. O bêbado começou com aquele drinque a mais, que na hora ninguém achou demais. Teólogos já disseram que ninguém comete um pecado mortal de repente, sem antes cometer pequenos pecados veniais, pequenos desvios. Não podemos esquecer que qualquer pequena aceitação consciente de um ato errado já é um mal em si. É o início de um hábito que se torna vício.

DO SITE BOLETIM DO PADRE PELÁGIO - (PADRE CLÓVIS CSsR

30 DE OUTUBRO – SERVOS  DO DIA


O GRANDE “REZADOR”

Pe. Amando Passerat (1772-1858 ) é francês. Viveu no tempo das grandes revoluções e agitações políticas. Foi preso mais de uma vez. Foi arrolado nas tropas revolucionarias da França e promovido a comandante do esquadrão. Mas não estava contente. Sua vocação era outra. Arquitetou um plano de fuga: Aproveitando-se da sua posição no exército levou o batalhão para a fronteira com a Alemanha, e de noite passou para o outro lado. Foi preso pelos alemães, mas libertado ao saberem de suas opiniões sobre a República francesa.
Agora começou sua peregrinação por cidades e paises, à procura de um seminário. Chegando a Varsóvia, juntou-se aos redentoristas, e foi ordenado padre em 1797.
Como não conhecesse nem o alemão nem o polonês, não podia trabalhar na pastoral direta. Assim foi professor de teologia, mestre de noviços e prefeito dos estudantes. São Clemente o descreve “como um homem de grande santidade e vir tu”. Tentou fundar comunidades redentoristas em vários lugares, ma sofreu humilhações e expulsões. Devido às dificuldades em trabalhar na ativa por causa das perseguições, ele se recolhe para rezar no silêncio. Tinha uma verdadeira paixão pela vida interior. Morreu com 86 anos, sem ter conseguido muita coisa, mas ficaram as sementes que logo brotariam fecundadas pelo seu suor.

MÁRTIR MODERNO, MÁRTIR DA JUSTIÇA
Hoje fazemos memória de um mártir brasileiro: Santo Dias da Silva. Faz parte, com Irmã Doroti e outros, desses que lutaram pela justiça e valorização do trabalho humano.
Nasceu na cidade paulista de Terra Rocha. Trabalhou em sua região como bóia fria, participou do Sindicato de trabalhadores rurais e atuou em várias frentes de luta. Mudando-se para a capital, continuou na mesma determinação como operário metalúrgico. Sofreu repressões por defender seus companheiros, e foi despedido várias vezes do serviço.
Foi membro ativo das comunidades eclesiais de base (CEBS), ministro da Eucaristia, agente da Pastoral Operária e líder sindical.
Foi morto em 1979 durante uma concentração de metalúrgicos, quando advogavam seus direitos. Costumava dizer: A gente vive para atuar na transformação da sociedade. É preciso lutar para reverter as situações de injustiça.
Santo Dias da Silva foi canonizado pelo povo, porque entrou na lista dos que morarem na defesa da justiça cristã.

Oração:
Pai do céu, não queremos viver isolados e divididos, desinteressados e insensíveis diante dos problemas sociais que nos cercam. Queremos chorar com os que choram, lutar com os que lutam.
Queremos participar ativamente da construção de um mundo melhor, começando na comunidade em que vivemos.
Para isso pedimos tua Graça.

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
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LIÇÕES DE VIDA - OS PASSOS DA PENITENCIA

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR

OS PASSOS DA PENITENCIA


Era uma vez um eremita do deserto que precisava buscar água bem longe da cabana em que morava. Um dia, para poupar seus passos, resolveu transferir seu pobre rancho para mais perto da fonte. Assim caminharia menos e teria mais tempo para suas meditações.

Tudo parecia ter dado certo quando, na noite seguinte teve um sonho. Viu seu Anjo da Guarda assentado junto à fonte, com o rosto entre as mãos e lágrimas correndo pelas faces.
- Por que choras, meu bom Anjo.
- Choro porque perdi o emprego.
- Não estou entendendo...
- Sim, perdi meu emprego. Eu tinha como tarefa contar os passos que você dava todos os dias, da ermida para a fonte. Mas agora...

E as lágrimas continuavam correndo. Neste momento ele acordou. Entendeu perfeitamente o que fizera. Mudando a choupana para perto do riacho, estava diminuindo os merecimentos para o céu. Logo ao amanhecer tornou a fixar sua moradia para o mesmo lugar de antes.

Palavra de vida: Pede a Deus que dirija os teus passos.. (Tb 4,20)

REFLETINDO A PALAVRA Nº 397

Pe. Luiz Carlos de Oliveira CSsR

“Fraqueza ou força da oração”

Não sabemos rezar ou rezamos mal

Refletimos muitas coisas bonitas sobre a oração. Isso nos anima. Mas... quando olhamos nossa oração ficamos até desanimados e dizemos: nunca chego lá. Isso não é para mim. Ficamos incomodados pelo modo como rezamos. Certo! Uma coisa é a oração, outra é o que fazemos. Pensemos, contudo que nem sempre conhecemos nossa oração. Eu seu que eu não sei rezar nem sei rezar bem. Isso não destrói a força da oração. Há pessoas que desenvolvem muito sua oração. Outros são mais simples. Tudo depende de nosso modo pessoal de ser, nosso temperamento e até mesmo da educação que recebemos em casa ou na Igreja. Contudo, o que fazemos na oração não é nada perdido. O que nos falta é rezar e saber aproveitar as ocasiões para a oração. Na realidade não rezamos ou rezamos muito pouco. Por isso, não temos nem costume nem uma estrutura pessoal de oração. Digo isso por mim mesmo. Como aprender a rezar? Rezando. A própria oração educa à oração. O que é preciso é rezar e aprender a rezar a partir de nosso modo de ser. Tenho que descobrir quem sou eu, como sou para rezar do jeito que sou. Cada um é diferente. Os métodos de oração servem para todos, mas o melhor é o método que me serve. A roupa pode ser bonita, mas não me entra, que fazer? Não se preocupe tanto, comece rezando. Quem sabe você já reza muito bem, só que não se deu conta. Quanto mais e melhor rezarmos, percebemos que estamos ainda longe. É uma estrada divina. O fato de sentirmos que não rezamos bem e precisamos rezar mais é que já está em excelente estrada. Coragem!
110. Distrações
As distrações na oração! Um velho sacerdote disse-me que achava que conseguimos ficar fixos na oração somente um minuto e meio. Achei exagerado. Penso que é muito tempo. Realmente é o maior drama da oração. Mesmo com o Espírito Santo e tudo que há de belo, a distração é uma constante em toda oração. Certamente há gente que tem um dom especial de se concentrar. Deus seja louvado! Nós, pobres pecadores, estamos longe. Consolemo-nos. As distrações são fruto de nossa contínua agitação. Temos culpa de não nos exercitarmos no silêncio interior. São tantas as solicitações e informações que recebemos continuamente que temos a mente agitada. Corremos tanto em nosso dia a dia que, quando paramos, a mente não para. Por isso é necessário saber se concentrar e exercitar-se em manter o pensamento fixo no que se faz, silenciando as outras coisas. Para isso é bom repetir pequenas orações que nos mantenham mais ligados a Deus. Na oração distraída, nunca volte atrás para retomar. Vai em frente, pois, do contrário vira escrúpulo.
111.Oração fraca
Achamos que temos uma oração muito fraca. Creio que não existe oração fraca. Nós somos fracos e a oração da fragilidade é muito consistente, pois mesmo não sendo bons, sendo pecadores, sem formação, ainda temos a força de elevar a mente a Deus, implorando ou agradecendo. Em nosso “lodo” brotam sempre belas flores. E Deus as ama assim mesmo e por isso. Deus tem cuidado com seus filhos enfraquecidos pelas doenças físicas e espirituais. Ele é o bom pastor que vai atrás da ovelha perdida. Coloca-a nos ombros e cheio de alegria volta para casa. Não desanime. Continue buscando o encontro com Deus. Mantenha a preocupação com a oração, mas primeiro ocupe-se rezando.

NOSSO BLOG HÁ UM ANO- 30/10/2009

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