CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORA APARECIDA NA VOZ DO PADRE VITOR COELHO CSsR

Ó MARIA SANTÍSSIMA, PELOS MÉRITOS DO SENHOR JESUS CRISTO QUE EM VOSSA IMAGEM MILAGROSA DE APARECIDA ESPALHAIS INÚMEROS BENEFÍCIOS SOBRE O BRASIL, EU, EMBORA INDIGNO DE PERTENCER AO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS, MAS DESEJANDO PARTICIPAR DOS BENEFÍCIOS DA VOSSA MISERICÓRDIA, PROSTRADO A VOSSOS PÉS, CONSAGRO-VOS O ENTENDIMENTO, PARA QUE SEMPRE PENSE NO AMOR QUE MERECEIS. CONSAGRO-VOS A LÍNGUA, PARA QUE SEMPRE VOS LOUVE E PROPAGUE A VOSSA DEVOÇÃO.CONSAGRO-VOS O CORAÇÃO, PARA QUE, DEPOIS DE DEUS, VOS AME SOBRE TODAS AS COUSAS.RECEBEI-NOS, Ó RAINHA INCOMPARÁVEL, QUE NOSSO CRISTO CRUCIFICADO DEU-NOS POR MÃE, NO DITOSO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS. ACOLHEI-NOS DEBAIXO DA VOSSA PROTEÇÃO. SOCORREI-NOS EM NOSSAS NECESSIDADES ESPIRITUAIS E TEMPORAIS E, SOBRETUDO, NA HORA DA NOSSA MORTE. ABENÇOAI-NOS Ó MÃE CELESTIAL, E COM VOSSA PODEROSA INTERCESSÃO FORTALECEI-NOS EM NOSSA FRAQUEZA, A FIM DE QUE, SERVINDO-VOS FIELMENTE NESTA VIDA, POSSAMOS LOUVAR-VOS, AMAR-VOS E RENDER-VOS GRAÇAS NO CÉU, POR TODA A ETERNIDADE. ASSIM SEJA! ...PELA INTERCESSÃO DE NOSSA SENHORA APARECIDA, RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL, A BÊNÇÃO DE DEUS ONIPOTENTE, PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO, DESÇA SOBRE VÓS E PERMANEÇA SEMPRE.AMÉM!

ATUALIZAÇÃO



Em breve atualizaremos essa página.
Por enquanto, para acompanhar as atividades da UNESER, acesse nosso site: www.uneser.com.br

Agradecidos
PRÓXIMOS EVENTOS (Todos estão convidados)


II ENESER VIRTUAL
Dias 23, 24 e 25 de julho de 2021

II ERESER SACRAMENTO
Dias 28 e29de agosto de 2021






SOM NO BLOG

QUANDO QUISER ASSISTIR ALGUM VÍDEO DO BLOG, VÁ ATÉ À "RÁDIO UNESER INTERATIVA" (caixa à direita do blog) E CLIQUE NO BOTÃO DE PAUSA (II).
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31 de dezembro de 2009

DO SITE DO PE.PELÁGIO....(PE.CLÓVIS CSsR)

31 DE DEZEMBRO – O SANTO DO DIA

FECHA UMA PORTA E ABRE OUTRA



É S. Silvestre I (+335) – Poucos sabem dizer quem foi ele. Sabem apenas que esse nome lembra a corrida de S. Silvestre e os festejos de fim de ano. É sintomática a colocação de São Silvestre no último dia do ano: Assim com o dia 31 de dezembro é o fim de um período e o começo de outro, o governo do Papa S. Silvestre marcou o fim de uma época de lutas e vitórias na Igreja, e o início de outra, cheia de esperanças.

Silvestre I, o 38º na lista dos Papas, viveu na época em que começava um novo tempo para a Igreja. Até então ela vivera debaixo das catacumbas, na clandestinidade, acuada pelos imperadores, banhada no sangue dos seus mártires.
Novo começo

Silvestre inaugurou um era de mais calma, após dezenas de anos marcados pelas perseguições e angústias. O imperador Constantino Magno decretou liberdade de culto para o cristianismo. Mais ainda, favoreceu a construção de igrejas, o que era proibido até então.
Exagerou nesse protecionismo, chegando a querer impor sua vontade no governo eclesiástico. Silvestre precisou pactuar com certas atitudes do imperador para continuar pastoreando seu rebanho com alguma tranqüilidade.

Começaram a surgir heresias, entre elas o arianismo, perturbando e entravando o andamento da vida religiosa, que apenas começava a se organizar. No meio de tantas conturbações religiosas e políticas Silvestre conseguiu manter-se incorrupto e santo.
São Silvestre I foi Papa por 21 anos,. Coube-lhe a tarefa não pequena de iniciar a organização da vida da Igreja em condições de normalidade às quais ela não estava habituada, depois de 250 anos de clandestinidade.
Foi sob São Silvestre que começaram a ser estabelecidas, como locais de culto, as grandes basílicas romanas. Três concílios também foram realizados em seu Pontificado , o de Arles e o de Ancira, em 314, e o de Nicéia, em 325.

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
http://www.boletimpadrepelagio.org

O Batismo na morte: Sangue e Água

PADRE ÂNGELO LICÁTI CSsR

Durante sua vida mortal, Jesus muitas vezes predisse sua morte. Em Lucas, Jesus afirma claramente: “Devo ser batizado com um batismo, e como estou ansioso até que isto se cumpra” (Lc 12,50). E Marcos lembra a angústia de Jesus: “Podeis ser batizados com o mesmo batismo que eu vou ser batizado? (Mc 12,50). São Paulo, em sua carta aos cristãos de Roma, compara o Batismo a um processo de morte e de ressurreição: “Vocês não sabem que todos nós, que fomos batizados em Jesus Cristo, fomo batizados na sua morte? Pelo batismo, fomos sepultados com ele na morte, para que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos, por meio da glória do Pai, assim também nós possamos caminhar numa vida nova. (Rm 6, 3-4). O evangelista São João descrevendo a morte de Jesus diz: “Inclinou a cabeça e soltou o espírito” (Jo 19,30).

E, do coração ferido pela lança, diz: “Imediatamente saiu sangue e água” (V. 34). Três são os que dão testemunho de Jesus: O Espírito, a Água e o Sangue. Quando Jesus fala a Nicodemos que é necessário nascer do alto, da Água e do Espírito (Jo 3,5) está insinuando também que alguma coisa deve morrer para que haja vida nova. O Batismo traz uma nova luz, fazendo passar das trevas do pecado para a Luz de Cristo Ressuscitado. (Ex. 5,8-14). Batismo imprime na pessoa uma marca, “um sinal indelevel e para sempre, pela Ação do Espírito Santo” (Ex 1,13)

Pe. Ângelo Licati, CSsR
http://www.matrizdecampinas.org.br/blog-dos-padres

“Comunidade e comunhão”

Pe. Luiz Carlos de Oliveira
Redentorista


Comunidade, comunhão no Espírito

A espiritualidade cristã se desenvolve na comunidade. Atualmente falamos muito de comunidade e apreciamos muito os valores que ela nos oferece. A comunidade foi muito estudada do ponto de vista sociológico, salientando-lhe a importância. Jesus mesmo escolheu essa modalidade para fundar seu Reino. Já o Antigo Testamento considerava o povo como um todo e não como um amontoado de pessoas. Jesus inicia a Igreja reunindo os discípulos “para estarem com Ele e depois irem pregar” (Mc 3,14). O primeiro núcleo da Igreja são os 12 apóstolos. A eles foram se ajuntando outros. Por onde iam estabeleciam comunidades. A comunidade acontece pela união das pessoas, mas quem a forma é o Espírito Santo. Dizemos na missa: “A comunhão do Espírito Santo esteja convosco”. Também pedimos ao Pai que o Espírito nos reúna em um só corpo. O maior dom que o Espírito pode dar a sua Igreja é fazê-la Corpo de Cristo, isto é, unir todos a Deus e os fiéis entre si. É uma ação divina. Todos os membros recebem uma vida que é a mesma para todos. Comungando o Corpo de Cristo serão unidos pelo Espírito a Cristo e uns aos outros. Essa união realizada pelo Espírito não elimina o aspecto sociológico, mas o eleva ao máximo de sua capacidade humana e espiritual. Os fiéis serão um único corpo pela comunhão com Cristo. A comunidade não é somente convivência das pessoas, mas uma comunhão de espírito e fraternidade. A espiritualidade será reconhecer-se parte de um corpo do qual recebe vida e para o qual dá vida.

Presença de Cristo na comunidade

O Espírito Santo une todos os fiéis em um único corpo com Cristo. Somos membros de um corpo que chamamos Corpo de Cristo. Ele é a cabeça e nós somos os membros. Não é uma união material ou social. É uma comunidade. O Espírito que une a todos traz Cristo ao coração da comunidade. A comunhão pessoal de cada um com Cristo edifica a comunhão de todos entre si. Cristo forma e sustenta essa comunidade. Quanto mais unidos a Cristo, mais unidos aos membros desse corpo. Quanto mais unidos entre nós pela comunhão fraterna, mais se realiza a comunhão com Cristo. Espiritualidade de comunidade será buscar a comunhão com Cristo e o esforço de comunhão fraterna. Podemos observar que o individualismo espiritual, que desconhece a dimensão de corpo de Cristo, torna frágil a vida da comunidade. Não posso dizer que tenho um relacionamento espiritual com Cristo, mas isso não tem nada a ver com os que estão ao lado. Isso manifesta o desconhecimento da presença de Cristo na comunidade e em cada um. Cristo está presente na comunidade, não como um a mais, mas como um com todos. Pelo seu Espírito realiza a união que faz de todos um só corpo. A comunidade tem sua vida em Cristo.

Por a vida em comum

Falamos muito de comunidade, o que pode parecer algo intelectual. Mas não é assim. Ela recupera a vida da comunidade primitiva dos Apóstolos com os primeiros cristãos, como nos ensinam os Atos dos Apóstolos 2,42-42.4,32. Ela punha em comum, em fraterna e sincera convivência, as orações, as dores, os trabalhos, as dificuldades, os projetos e até os bens materiais a serviço desse Corpo de Cristo e a serviço do anúncio do evangelho. Parece um ideal muito distante. Mas se não atingir essa realidade, não somos em nada diferentes dos clubes que existem perto de nós. Se não temos nada de diferente para oferecer, não temos necessidade de existir. Vejamos como anda a vida de nossas comunidades. A comunidade é, para mim, um caminho de espiritualidade e santificação?

http://www.ceresp.com.br/631.htm
Agosto - 2007

HISTÓRIA DO DIA DO PADRE CLÓVIS CSsR

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
RECONCILIAÇÃO NA NOITE DE NATAL

Matilde (séc. X), ao casar-se com o arquiduque Henrique I, ainda não sabia ler. Foi uma das primeiras mulheres da nobreza a sentar-se num banco escolar. Seus filhos foram todos importantes. Um deles, Oto, foi imperador da Alemanha. Após a morte do marido, começou a briga entre os filhos para ocupar o trono real.
Por motivos políticos, isto é, para não atrapalhar a briga, os filhos aconselharam a mãe a se retirar para um convento. Mais tarde, talvez arrependidos, devolveram-lhe a liberdade e os seus bens. Com esse dinheiro ela construiu igrejas, hospitais e mosteiros. Por isso é representada com uma igrejinha e uma bolsa na mão, lembrando a sua prodigalidade em favor da igreja e dos pobres.
Numa noite de Natal, quando ainda os filhos estavam brigados, ela pediu que fizessem as pazes. Era o pedido de uma mãe santa, em plena noite santa de Natal. E a reconciliação aconteceu. (Pe. Hünermann)

RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE! CULPA

 Pe. João A. Mac Dowell S.J.

Outro dia, falando dos crimes dum bandido da favela, o padre disse que a culpa é da sociedade. Será que ninguém mais tem culpa das próprias ações?


Talvez o padre não tenha explicado completamente o que queria dizer. A resposta é um pouco mais complexa. Cada um é responsável de suas ações na medida em que as pratica livremente. A liberdade interior consiste na capacidade de agir com independência, escolhendo isso ou aquilo. Ela é uma característica do ser humano. O comportamento dos animais é determinado por seus instintos. Nós, porém, podemos dizer sim ou não diante de um bife, mesmo quando estamos com fome.

Mas o funcionamento da nossa liberdade pode ser mais ou menos obstaculado por vários fatores. Existem pessoas que, por doenças mentais, não são capazes de tomar decisões livres. Não são, portanto, responsáveis do que fazem. Noutros casos, o estado psicológico de alguém limita o espaço de sua liberdade, sem eliminá-la completamente. A responsabilidade é parcial. Estas restrições da liberdade pessoal podem vir do próprio organismo, como uma tara de nascença ou por um acidente posterior.

Mas muitas vezes é o ambiente em que alguém vive, a educação ou falta de educação, as experiências feitas, que deformam a sua mente, reduzindo a liberdade. Quem na infância foi tratado e maltratado como um cachorro, sem família, sem afeto, sem respeito, nutre facilmente ressentimentos profundos, impulsos incontroláveis de vingança. Quem viveu sempre no meio da violência nem sempre é capaz de dar valor à vida, nem à própria nem à dos outros. Pessoas assim certamente não gozam de plena liberdade, quando roubam, assaltam, matam. Até que ponto são ou não moralmente responsáveis de seus atos, é difícil dizer, porque outros que cresceram em circunstâncias parecidas, por exemplo na miséria de uma favela, têm um comportamento digno. Quando o criminoso foi tão marcado pelo ambiente negativo que não pode ter um comportamento normal, a sociedade é indiretamente culpada dos seus crimes, pois não lhe ofereceu condições mínimas para uma vida decente, de pessoa humana.

Isto não impede que se apliquem as leis indispensáveis para defender os membros da sociedade das agressões dos criminosos. Mas estas leis devem ser aplicadas só na medida necessária para evitar males maiores, sem crueldade, nem espírito de vingança. Há criminosos que são plenamente responsáveis. Mas cada um de nós deve perguntar seriamente como pode contribuir para melhorar uma sociedade que, com suas injustiças, produz também pessoas incapazes de usar de sua liberdade e agir humanamente.

Do Livro:
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE-VOLUMES 1 E 2
EDITORA SANTUÁRIO
João A. Mac Dowell S.J.

http://www.redemptor.com.br

MINHA ORAÇÃO DE HOJE - 31.12.09

PADRE FLÁVIO CAVALCA DE CASTRO CSsR


Oração da manhã para todos os dias

Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor.
Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.
Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém.

As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.

31 de dezembro
SÃO SILVESTRE I, PAPA
Evangelho (Jo 1,1-18) “Nunca ninguém viu a Deus. Mas o Filho Único de Deus, que está na intimidade do Pai, no-lo deu a conhecer.”

Podemos pensar muita coisa sobre Deus. Só Jesus, porém, pode dar-nos um conhecimento íntimo do Pai. Conhecimento só possível para os filhos que participam do mesmo jeito de ser do Pai. Jesus é para nós a Palavra que nos revela o Pai, que nos une a ele, de maneira que desde agora podemos ter inicialmente o conhecimento conatural e pleno que esperamos ter na vida futura.

Oração
Senhor, de vossa bondade recebemos a cada instante inúmeros favores e bênçãos. Tudo isso vos agradecemos. Mas de modo especial quero agradecer esse conhecimento novo que me dais, a união filial que posso ter convosco pelo poder de Jesus que me transforma e eleva. Isso é muito mais do que poderia esperar. Alegro-me e vos bendigo porque me amastes tanto assim. Amém.

FELIZ 2010




Desejo a todos colegas e famílias um Ano Novo abençoado...

Que seja um ano de muita PAZ

                                            ... muita SAÚDE

                                                                ... muita PROSPERIDADE

acompanhado de MUITA 

                           ...MUITA HUMILDADE

                                            ...MUITA CARIDADE

...e MUITA ESPERANÇA de um mundo mais fraterno e solidário !!!

Que o lema " UNIDOS EM CRISTO, COM MARIA, VIVER E CRESCER EM COMUNIDADE..." torne-se cada vez mais presente nos corações de todos nós !!!

BOAS FESTAS A TODOS !

Aniversário



Comemorando no último dia do ano de 2009 mais um aniversário os colegas...
CASSIANO ANTÔNIO LEMES PELIZ de Goiânia - GO
JOSÉ MACHADO BRAGA de Aparecida - SP
GENÉSIO VALESI (1957)  de São Paulo - SP

A todos, nossos votos de muitas felicidades e muitos anos de vida cheios de luz, paz e bênçãos...

UM FORTE ABRAÇO DA FAMÍLIA UNESER !!!

30 de dezembro de 2009

Missionários Assassinados em 2009

37 missionários assassinados em 2009




Número registrado pelo Vaticano é o mais alto na última década (elenco completo)

A Fides, agência do Vaticano para o mundo missionário, revelou que 37 agentes pastorais foram assassinados enquanto desempenhavam a sua missão nos cinco continentes, no ano de 2009. O número é praticamente o dobro em relação a 2008 (20) e o mais alto na última década.
O elenco destas mortes refere-se não só aos missionários “ad gentes”, mas a todo o pessoal eclesiástico que faleceu de forma violenta ou que sacrificou a sua vida consciente do risco que corria. As 37 mortes ocorridas em 2009 referem-se a 30 sacerdotes, duas religiosas, dois seminaristas e três voluntários, leigos.

Na análise por continentes, chega-se à conclusão de que este foi um ano particularmente dramático na América, onde tiveram lugar 23 mortes (18 sacerdotes, dois seminaristas, uma religiosa e dois leigos). Na África morreram nove sacerdotes, uma religiosa e um leigo. A Ásia registrou a morte de dois padres católicos e a Europa de um sacerdote.

Por países, a pior situação registra-se no Brasil, com seis mortes de sacerdotes, a par da Colômbia, onde foram assassinados cinco padres e um leigo.

Na África, na República Democrática do Congo contabilizaram-se as mortes de dois sacerdotes, uma religiosa e um leigo da Cáritas. Quatro padres católicos foram mortos na África do Sul.

A Fides explica que entre os membros desta lista “provisória”, muitos “foram vítimas da própria violência que estavam a combater ou da disponibilidade para ir ao encontro dos outros, colocando em segundo plano a sua segurança pessoal”. Muitos foram assassinados em tentativas de assalto ou sequestro.

Os números da Agência mostram que desde 1980 morreram 949 missionários, com destaque para as vítimas provocadas pelo genocídio do Ruanda, em 1994. Desde 2001 houve já 230 mortes registadas pela agência do Vaticano.

Elenco completo - 2009

Pe. Giuseppe Bertaina, italiano, assassinado a 16 de Janeiro em Nairobi, Quénia.

Pe. Eduardo de la Fuente Serrano, espanhol, encontrado sem vida a 14 de Fevereiro em Havana, Cuba.

Pe. Juan Gonzalo Aristizabal Isaza, assassinado a 22 de Fevereiro na localidade de Antioquia, Colômbia.

Pe. Daniel Matsela Mahula, morto a 27 de Fevereiro em Bloemhof, África do Sul.

Pe. Révocat Gahimbare, morto a 8 de Março em Karuzi, Burundi.

Pe. Gabriel Fernando Montoya Tamayo e Pe. Jesús Ariel Jiménez, assassinados a 16 de Março em La Primavera, Colômbia.

Pe. Lionel Sham, morto a 17 de Março em Mohlakeng, África do Sul.

Pe. Ramiro Ludeña, espanhol, assassinado a 20 de Março no Recife, nordeste do Brasil.

Pe. Lorenzo Rosebaugh, norte-americano, assassinado a 18 de Maio em Alta Verapaz, Guatemala.

Pe. Ernst Plöchl, austríaco, encontrado sem vida a 31 de Maio na Província do Cabo, África do Sul.

Jorge Humberto Echeverri Garro, professor, morto a 11 de Junho em Panama di Arauca, Colômbia

Pe. Habacuc Hernández Benítez, e os seminaristas Eduardo Oregón Benítez e Silvestre González Cambrón, assassinados em Guerrero, México.

Pe. Gisley Azevedo Gomes, encontrado sem vida a 16 de Junho, próximo de Brasília.

Pe. Mariano Arroyo Merino, espanhol, morto a 13 de Julho em Havana, Cuba.

Ricky Agusa Sukaka, membro da Cáritas, assassinado a 15 de Julho em Kivu norte, República Democrática do Congo.

Pe. James Mukalel, assassinado no estado de Karnataka, Índia, a 29 de Julho.

Pe. Leopoldo Cruz, encontrado sem vida a 24 de Agosto em El Salvador.

Pe. Cecilio Lucero, assassinado a 6 de Setembro na província de Samar norte, Filipinas.

Pe. Ruggero Ruvoletto, italiano, assassinado a 19 de Setembro em Manaus, Brasil.

Pe. Evaldo Martiol, assassinado em Santa Catarina, Brasil, a 26 de Setembro.

Pe. Oscar Danilo Cardozo Ossa, assassinado em Villavicencio, Colômbia, a 27 de Setembro.

William Quijano, da Comunidade de Santo Egídio, assassinado a 28 de Setembro em El Salvador.

Pe. Ed Hinds, encontrado sem vida a 24 de Outubro, em Newark, EUA.

Pe. Louis Jousseaume, assassinado a 26 de Outubro em Egletons, França.

Ir. Marguerite Bartz, encontrada sem vida a 1 de Novembro no Novo México, EUA.

Pe. Hidalberto Henrique Guimarães, assassinado a 7 de Novembro em Maceió, Brasil.

Pe. Miguel Angel Hernandez, guatemalteco, assassinado a 8 de Novembro em Ocotepeque, Honduras.

Pe. Jean Gaston Buli, assassinado na noite de 9 para 10 de Novembro, em Ituri, R. D. Congo.

Pe. Daniel Cizimya Nakamaga, assassinado a 6 de Dezembro em Bukavu, R. D. Congo.

Pe. Louis Blondel, francês, assassinado na noite de 6 para 7 de Dezembro em Pretoria, África do Sul.

Ir. Denise Kahambu Muhayirwa, assassinada a 7 de Dezembro em Kabare, R. D. Congo.

Pe. Jeremiah Roche, irlandês, morto na noite de 10 para 11 de Dezembro em Nairobi, Quénia.

Pe. Alvino Broering, assassinado a 14 de Dezembro em Santa Catarina, Brasil.

Pe. Emiro Jaramillo Cardenas, morto a 20 de Dezembro em Santa Rosa de Osos, Colômbia.

Fonte: Agência Ecclesia - Portugal
Obs. Destaque nosso em negrito

DO SITE DO PE.PELÁGIO....(PE.CLÓVIS CSsR)

30 DE DEZEMBRO – O SANTO DO DIA

FUGIU PARA NÃO SER BISPO, MAS...



São Fulgêncio viveu no século IV: filho de romanos, vivia numa região da África. Trabalhava como coletor de impostos até conhecer as obras de Santo Agostinho. Decidiu então, viver uma vida de austeridade e solidão, junto com os monges do Egito. Mas sua viagem foi interrompida quando o navio que o levava, precisou atracar em Siracusa. Ainda no porto, soube que havia sido eleito bispo, junto com outros candidatos, para diversas dioceses..
Foi então que decidiu fugir para mais longe ainda. Quando Fulgêncio soube que os bispos já tinham sido sagrados, retornou à sua terra natal. Mal chegou à sua província, foi eleito bispo da pequena cidade de Ruspe, a única diocese que não tinha bispo. Fulgêncio passou a pregar e a se dedicar intensamente às obras pastorais. O dinheiro que recebia, dava-o aos pobres. Durante nove anos desempenhou sua função com humildade, até sua morte.

Oração
São Fulgêncio, rogai por nós para que aceitemos com alegria e obediência tudo o que estiver em conformidade com os planos do Pai. Que seja realmente feita a Sua vontade e não a nossa.
São Fulgêncio, que a partir do momento em que abraçastes o que realmente vos foi traçado, passastes a ser realmente feliz, fazei que também nos mergulhemos na Vontade suprema de nosso Criador para podermos sentir a paz e a força do Alto. Amém.

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
http://www.boletimpadrepelagio.org

Quem tem sede, venha a mim e beba! (Jo 7,37)

PADRE ÂNGELO LICÁTI CSsR

“No último dia da festa, que é o mais solene, Jesus ficou de pé e gritou: Se alguém tem sede, venha a mim, e aquele que acredita em mim, beba; do seu seio jorrarão rios de água viva.” (Jo 7,37) – Chama nossa atenção a insistência com que Jesus se refere ao sinal da água, como fonte de vida e salvação. O Evangelista faz questão de esclarecer: “Jesus disse isso, referindo-se ao Espírito que deveriam receber os que acreditassem nele.”

Na bíblia Sagrada, três realidades estão sempre entrelaçadas: a Água – o Espírito e a Vida. A primeira alusão está no livro do Gênesis, interpretando a origem da vida no mundo: “A terra estava sem forma e vazia. As trevas cobriam o abismo, e um vento impetuoso soprava sobre as águas.” (Gn 1,2)

Outra alusão sobre a água – como fonte de vida, está no livro do Êxodo: “O povo tinha sede e murmurou contra Moisés: dai-nos água para beber, pois estamos morrendo de sede!”. (Ex 17,6)

Moisés, por ordem de Javé, bateu na rocha, e dela jorrou a água, para a vida do povo no deserto. São Paulo faz uma releitura desta passagem bíblica e escreve: “Todos beberam a mesma bebida espiritual, pois bebiam de uma rocha que os acompanhava, e essa rocha era Cristo” (1Cor 10,4)

Será que não está havendo uma alusão ao “último dia da festa”, quando do peito aberto de Cristo na cruz, trespassado pela lança do soldado, saiu sangue e água?

No texto que estamos estudando, João afirma que na festa das tendas “ ainda não havia o Espírito, porque a glória de Jesus ainda não tinha se manifestado – o que só aconteceu em sua Ressurreição e o Espírito de Deus se derramou sobre a terra: “Jesus (ressuscitado) assoprou sobre eles é disse: Recebam o Espírito Santo”. (Jo 20, 22)
Pe. Ângelo Licati, CSsR

“Não se vai ao Céu sozinho”

Pe. Luiz Carlos de Oliveira
Redentorista


Individualismo espiritual

Jesus diz que a porta do Céu é estreita (Lc 13,24). Mas deve haver um jeito que tire esse receio de não conseguir entrar. Não se trata de forçar a barra, mas simplesmente de admitir que a porta se alarga na medida em que tomamos a atitude de Jesus que caminha para o Calvário para dar a vida. Se tivermos as atitudes de Jesus, temos certeza de poder atravessar a porta, pois Ele é a porta: “Eu sou a porta. Quem entrar por mim será salvo” (Lc 10,9). Há quem pense que a luta para ultrapassar essa porta seja uma tarefa solitária, individual, com muitos riscos de não se conseguir. Dá-se a impressão que a salvação é uma questão exclusivamente pessoal. Como somos indivíduos únicos e irrepetíveis, todas as nossas atitudes são isoladas. Criou-se uma fé individualista, tanto que se diz que “religião não se discute”. Tem-se a religião como algo pessoal. Esse individualismo se reflete também nas palavras: “Eu não vou à Igreja para rezar, eu rezo em casa”; “Não me confesso a um padre, confesso diretamente com Deus”. Jesus não queria esse individualismo espiritual. Ele propõe o amor ao próximo como caminho para a salvação. É amor de dar a vida. Dar a vida não significa perder a vida com a morte, mas colocar a vida a serviço. Disse que maior é o que serve: “Eu estou no meio de vós como aquele que serve” (Lc 22,27). Servir é a base da vida espiritual. Não se trata de uma religião individualista, onde faço as orações e garanto o Céu. O aperfeiçoamento mas só acontece no relacionamento com os outros. Jesus foi sozinho ao Calvário, mas foi para que todos tivessem vida.

Vantagens da comunidade

A busca da perfeição cristã passa pelo “eu” que vive em vista do “tu” para chegarmos ao “nós’. Por isso Jesus diz que Ele estará no meio. Atualmente temos insistido muito sobre a comunidade. É fundamental para a vida espiritual a participação de uma comunidade. A Igreja é comunidade, é povo de Deus. No Antigo Testamento sempre se fala de povo. Encontramos a responsabilidade pessoal, mas o elemento importante é o povo. Em o Novo Testamento deparamos com Jesus que cria o novo povo, escolhendo os doze apóstolos, pedras fundamentais do novo povo, como foram os doze patriarcas para o povo antigo. Nos Atos dos Apóstolos podemos ler: “A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma. Ninguém considerava seu o que possuía, mas tudo era comum entre eles” (At 4,32). Os apóstolos constituíam comunidades por onde passavam. Nelas os cristãos vivem e desenvolvem sua fé. O desenvolvimento se faz pela caridade, como escreve Paulo: “Agora permanecem, portanto, a fé, a esperança e a caridade, estas três coisas. A maior delas, porém, é a caridade” (1Cor,13,13). A vantagem de se viver juntos, unidos, é praticarmos o que é fundamental para a fé, a caridade.

Descobertas que fazemos

O caminho da história da Igreja sempre trouxe, como modelo da santidade, a vida de caridade que praticamos. Vemos que os santos se dedicaram aos irmãos, dos mais diversos modos. Nisso chegaram a ser imitadores de Jesus. A vida de comunidade leva-nos a descobrir quem somos nós. Sem ter um espelho, somos cegos sobre nós mesmos. O tu é sempre um espelho para o eu e uma descoberta do nós. Descobrirmos também que é através do outro que agradamos a Deus e O servimos, como lemos na parábola do bom Samaritano (Lc 10,29-37). Jesus, na ceia, faz o lava-pés e no-lo dá como exemplo a seguir.

http://www.ceresp.com.br/629.htm
Agosto - 2007

OUTRA DO SITE DO PE.PELÁGIO

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR

ENCONTROU A PAZ NO PRESEPIO

Cercado de secretárias e aparelhos de telefone, preocupado com balanços de fim de ano, com o capital de giro calculado em um bilhão de dólares, beirando a loucura de tanto estress, o dono de uma grande rede de supermercados, disse ao seu gerente:
- Tenho que sair um pouco antes de explodir. Não agüento mais. Tome conta de tudo.

Arrumou a mala e tomou o avião para qualquer parte do mundo. Queria distrair-se. Percorreu as mais afamadas estâncias de repouso, foi aos melhores centros de diversão, mas o estress o sufocava cada vez mais. Visitou todos os continentes, freqüentou as praias e salas de jogo, mas, voltando para o hotel, a frustração aumentava.

Uma noite, já cansado de procurar paz, passou diante de uma igreja, entrou levado pela curiosidade e viu pessoas ajoelhadas junto de um presépio no maior silencio contemplativo. Ele também se ajoelhou, talvez pela primeira vez na vida. Era uma noite de Natal.
Ao contemplar a cena tranqüila e bucólica das pessoas e dos animaizinhos que convergiam para o divino Menino reclinado numa manjedoura, sentiu algo estranho dentro de si. Seu cérebro foi se desanuviando, enquanto uma paz profunda o invadiu mansamente.

Então seus lábios se moveram numa prece sentida e humilde.
Estava curado pela paz envolvente do presépio.
Uma pobre e frágil criança lhe devolveu o que todas as distrações e toda a sua fortuna não conseguiram.

RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE! O DECÁLOGO


PADRE HÉLIO DE PESSATO LIBÁRDI CSsR

Quem fez os Dez Mandamentos?

Ao ler a Bíblia, vemos que há diferença entre o que vemos e os nossos Dez Mandamentos. O que aconteceu?

Há dois textos que falam do Decálogo e são substancialmente iguais: Êxodo 20,17 e Deuteronômio 5,6-21. Eles se completam, embora sejam redações de origem diversa.

Alguns dizem que Moisés os escreveu por ordem de Iahweh; outros dizem que foi o próprio Iahweh que os escreveu nas tábuas de pedra. Aqui valem os mesmos critérios de interpretação dos demais textos da Bíblia: a inspiração é de Deus.

Há notícias de códigos semelhantes bem antes de Moisés. Assim vemos no “Livro dos Mortos”, no Egito, formas que se deviam recitar ao chegar diante de Osíris. Os assírios tinham o costume de exorcizar os moribundos, e o sacerdote perguntava-lhes algo parecido com o Decálogo. Alguma coisa existia nas tradições populares, mas não como estatuto do homem livre, regulamentando o uso da liberdade e o relacionamento com os outros e com Deus.

Sem dúvida, nascem da inspiração divina, apresentando-se ao povo numa fantástica teofania no Sinai, acompanhada de raios, trovões, fogo, medo, nuvens, abalos sísmicos etc.

O Decálogo coloca o homem diante de sua consciência, e funciona como um balizante e elemento fundamental da Constituição de um povo.

A forma atual é fruto das mãos de muita gente. Orígenes reuniu no primeiro mandamento a proibição da idolatria, culto de imagens. Dividiu em dois mandamentos a proibição de maus desejos: desejo da mulher e cobiça dos bens.

Depois dele, aparece Santo Agostinho, que nos dá a forma catequética que hoje temos.

Essas palavras são uma síntese de um modo ético do homem comportar-se, e elas dão a base dos elementos que vão entrar como orientações e leis para a organização do povo judeu.

Para nós, que vivemos na graça do Novo Testamento, o mandamento que substitui as Dez Palavras é o que Jesus nos deu, dizendo: “Eis que Eu vos dou um novo mandamento, que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei”. As Dez Palavras do Sinai não teriam sentido, se fossem contrárias ao Novo Mandamento do Senhor. É esse novo mandamento que dá sentido ao Decálogo dos Israelitas e o faz atual também para nós.

Seria mesmo excelente se na catequese se abrisse o ensino com o Novo Mandamento, mostrando como o Decálogo está nele contido e por isso tem um valor inestimável para nós.

Como não entender hoje que o amor leva a não matar ou não destruir a vida em nosso planeta? Como seria mais fácil inculcar em cada criança que a destruição de qualquer forma de vida desequilibra o ecossistema? Deus é o Senhor da vida.

Do Livro:
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE- VOLUME 6
EDITORA SANTUÁRIO
Pe. Hélio Libardi, C.Ss.R.

http://www.redemptor.com.br

MINHA ORAÇÃO DE HOJE - 30.12.09

PADRE FLÁVIO CAVALCA DE CASTRO CSsR


Oração da manhã para todos os dias

Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor.
Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.
Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém.

As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.

30 de dezembro
SÃO SAVINO, BISPO E MÁRTIR
Evangelho (Lc 2,36-40) “Ana chegou nesse momento e pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.”

Primeiro foram os pastores que saíram contando para todos o que tinham ouvido e visto. Agora é Ana, viúva de oitenta e quatro anos, que não apenas louva o Senhor por tudo que tinha visto, mas se torna também propagadora da boa notícia: chegou a Salvação. Os que descobrem Jesus, e se deixam conquistar por ele, tornam-se logo seus enviados e propagadores de suas riquezas.

Oração
Senhor, agradeço a oportunidade de vos conhecer. Não posso guardar só para mim a felicidade que me destes. Peço por todos aqueles que ainda não vos conhecem, ou vos conhecem muito mal. Iluminai-os e conquistai-os. Coloco-me a vossa disposição, e quero falar de vós sempre que houver oportunidade. Inspirai-me as palavras e fazei que minha vida não desminta minha mensagem. Amém.

29 de dezembro de 2009

DO SITE DO PE.PELÁGIO....(PE.CLÓVIS CSsR)

29 DE DEZEMBRO – SANTO DO DIA

APUNHALADO DENTRO DA CATEDRAL




Foi São Tomás Becket (1118- 1170) – Tomás, bispo de Cantuária e Henrique II rei da Inglaterra, não se entendiam mais, porque o rei queria mandar na Igreja. Até acontecer o que aconteceu:

Dia 29 de dezembro de 1170, quando o bispo se dirigia para a catedral com seus acompanhantes, um bando de homens invadiu o recinto sagrado, brandindo lanças e espadas. Um deles esbravejou:
- Onde está o traidor?
Ninguém respondeu. A mesma voz gritou:
- Onde está o arcebispo?
- Está aqui, respondeu impavidamente Dom Tomás. Não perguntem pelo traidor porque ele não está aqui. O que vocês querem na casa de Deus, armados desse jeito?
- Queremos a sua morte.
- Estou pronto. Mas respeitem estes meus companheiros.

Apoiando-se na coluna da igreja, preparou-se para receber o golpe fatal. Quatro homens avançaram nele com as espadas desembainhadas. Somente o quinto golpe tirou-lhe a vida. (Pe. Hünermann)

Santo Tomás Becket fica como exemplo de resistência diante dos ditadores que se atrevem a colocar os direitos do Estado acima dos direitos de Deus.



PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
http://www.boletimpadrepelagio.org

Jesus anuncia um novo nascimento

PADRE ÂNGELO LICÁTI CSsR


O desejo de viver e de não morrer, está profundamente enraizado no coração humano. Juntamente com este desejo de viver, está ligado o desejo de ser feliz.

A conservação da vida e a busca da felicidade são as forças que movimentam o mundo. Em suas caminhadas terrenas, Jesus se encontrou com uma mulher – símbolo desses dois desejos: viver e ser feliz. Mesmo por caminhos errados, esta mulher – a humanidade – tentava viver, e ser feliz. A sede de felicidade e de vida, jogava esta mulher nos becos sem saída, e nas fontes que não lhe saciavam a sede. O poço era fundo, a água era pouca, e não matava a sede. O peregrino, nômade e cansado, recusado e desprezado, faz-lhe uma proposta: “Quem bebe desta água, vai ter sede de novo. Mas aquele que beber a água que eu vou dar, esse nunca mais terá sede. E a água que eu lhe darei, vai se tornar dentro dele uma fonte de água que jorra para a vida eterna.” (Jo 4,13-14)

Sem saber do que se tratava a Mulher faz um pedido: “Senhor, dá-me dessa água, para que eu não tenha mais sede, nem precise vir aqui para tirar.” (V. 15)

Jesus faz a revelação: “Essa fonte de água viva, sou eu, que estou falando com você.” (V. 26)

A água e o Espírito – ou melhor, a Água que é o Espírito se unem para dar a vida eterna, para todos os que crerem nele. A fé é o novo nascimento para a Vida eterna.

Pe. Ângelo Licati, CSsR

http://www.matrizdecampinas.org.br/blog-dos-padres

“Celebrando a devoção”

Pe. Luiz Carlos de Oliveira
Redentorista

Evangelizando a devoção


O que é devoção? Há diversos sentidos da palavra devoção, desde a dedicação de entrega a Deus até o afeto particular a um determinado objeto religioso, ou a um tipo de oração ou até uma superstição, atribuindo poderes espirituais a objetos, palavras ou gestos. A característica de uma verdadeira devoção é sua consonância com a Palavra de Deus e sua coerência espiritual. Tem uma ligação com nossa vida espiritual e nos converte para Deus e para a caridade com os irmãos. Uma devoção má orientada não tem ligação com a vida espiritual. Não converte para Deus e nem me leva a amar as pessoas, a ser caridoso, arezar mais e a procurar, através daquela devoção, aproximar-me mais de Deus e da comunidade. Tem um espírito individualista e utilitário. Procuro o santo só porque ele é milagroso. Não é boa devoção dar a objetos algo mais que não é de sua natureza. O objeto não tem uma força especial em si que não tenha outro objeto igual. O gesto tem um sentido, e não tem uma força maligna. A pura repetição de palavras de formas não tem força espiritual. Por exemplo, se disser essa oração dez vezes vai conseguir isso. Se não vai ser prejudicado. Oito vezes não vale. Há um risco de unir devoção com superstição. Superstição, apesar de ter um fundo de religiosidade, caracteriza-se por se situar na área do medo e de poderes especiais mágicos. Na realidade torna-se uma forma de dominar as pessoas. É necessário evangelizar a devoção, de modo particular a N. Senhora, tirando dela poderes mágicos.

Festas de Nossa Senhora

A Igreja tem diversas festas por ano para Nossa Senhora. O sentido de se celebrar uma festa de Maria Santíssima é ressaltar sua presença do Mistério de Cristo. O surgimento do culto mariano está, “desde os primeiros séculos, na consideração de Maria como uma testemunha privilegiada e ao mesmo tempo protagonista importante da história da salvação”. Seu culto é posterior ao culto dos mártires que foram testemunhas de Cristo. O martírio não é só de sangue, mas é participação na vida de Cristo. Ela é a primeira entre todos os que crêem. Sua fé superou toda prova e obstáculo. Ela é testemunha privilegiada do Mistério de Cristo. Esse dois títulos justificam o culto mariano em uma comunidade eclesial. Assim nasceram as festas, sobretudo depois da definição do dogma da Maternidade Divina, em Êfeso (ano 431). Com o tempo surgiram outras festas, como Assunção, Imaculada Conceição, Visitação e outras. O sentido da festa é conhecer melhor como Maria está presente no mistério de Cristo e como podemos expressar nosso amor a Deus que nele realizou maravilhas. Nós participamos dessas maravilhas, celebrando suas festas. Nas celebrações, coisa bonita, participamos da alegria de Maria em Cristo.

Amor e piedade a Nossa Senhora

Cada pessoa tem possibilidades de mostrar seu amor a Maria através de alguma devoção pessoal, desde que seja coerente com a fé. A tradição nos traz muitos dessas devoções: imagens, orações, reza do terço, do Oficio da Imaculada, escapulários, medalhas, estampas, devoções na comunidade, como coroações, procissões, ladainhas e tantas outras que foram se criando e podem ainda ser criadas. Mas quanto mais penetramos o mistério de Cristo, tanto mais purificamos essas devoções do que possa não ser claro. A devoção a Maria tem que ser evangélica. Maria não é mais que Deus. Suas imagens não podem ser amuletos, mas meio de chegar a Maria está junto de Deus em favor do seu povo pela sua oração suplicante. Mesmo o maior amor não pode se desviar do evangelho e da Igreja.

http://www.ceresp.com.br/625.htm
Julho - 2007

OUTRA DO SITE DO PE.PELÁGIO

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR

BETINHO E BETINHA

Natal. Dois irmãozinhos órfãos caminham pelas ruas numa tarde fria de inverno na Europa, à procura de alguma coisa ou de alguém. Estão com fome e mal agasalhados. Avistando luzes numa casa, foram até lá para pedir comida. Seus moradores estavam em plena ceia de Natal. A resposta foi dura:
- Não temos nada para vocês. Vão pedir em outra porta.
Desapontados, continuaram caminhando, enregelados pelo frio. Pararam numa esquina onde uma velhinha vendia castanhas assadas na hora. Ela condoeu-se deles. Ofereceu duas mãos cheias de castanhas e os aqueceu junto ao fogo. Agradeceram e saíram contentes.
Na frente encontraram um menino, também pobremente vestido. Tentaram conversar, mas a criança tremia de frio e de fome. Os dois irmãozinhos, que ainda estavam com as castanhas quentinhas, ofereceram-nas dizendo:
- Pegue tudo para você.

De repente tudo se transformou. O menino cercou-se de luz e as castanhas brilhavam nas mãozinhas como pérolas. Seria um sonho?
O menino falou então:
- Sou Jesus. Eu queria experimentar o coração de vocês. Sou o dono do céu e da terra. Daqui em diante vocês ficarão sempre comigo.
Um clarão riscou o céu. Uma estrela cadente? Era Jesus que levava os dois irmãozinhos consigo para passarem o Natal no céu, onde todos se querem bem e ninguém passa frio...

RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE! LEI E FÉ


PADRE HÉLIO DE PESSATO LIBÁRDI CSsR

Quem salva é a Lei ou a Fé?

Para o judeu o cumprimento detalhado da Lei e de toda a Lei era o único meio de fazer com que Deus atendesse, ou, se sentisse obrigado a atender, a recompensar a pessoa. A partir daí, vinham as explicações para todas as coisas ruins que aconteciam: doenças, catástrofes e até a pobreza.

Não cumprir a Lei nos detalhes era estar longe de Deus e só podia receber de Deus o castigo. Era preciso cumprir os 613 mandamentos do que se devia ou não se devia fazer.

Parece que hoje a teologia de diversas Igrejas afirma-se nesse fundamento para ler as doenças, os problemas e as catástrofes. Continuam ensinando que isso acontece porque desobedecemos a Deus ou fomos vítima do demônio.

Em toda a teologia das Cartas, Paulo mostra sua experiência na descoberta de Deus que nos salva em Jesus. Jesus morreu por todos, de modo que tudo é dom gratuito de Deus e ninguém merece nada, porque Jesus deu a vida por puro amor, gratuitamente.
Termina aqui a teoria do merecimento; precisamos perceber que não é mais o cumprimento da Lei, mas a Fé traduzida nas obras que nascem do compromisso com Jesus que salva. Não se trata de compromisso com a Lei. Não se trata de merecer, porque é dom gratuito de Deus em Jesus; as obras são uma resposta a esse amor, uma indicação de aceitação desse amor.

A Lei dá lugar à Fé em Jesus e tudo o que fazemos está cheio de reconhecimento e gratidão pelo dom que é Jesus. O que nos salva agora é a Fé não abstrata, ela se concretiza no compromisso com Jesus, compromisso manifestado pelas obras. Essa é a teologia da Carta aos Romanos e aos Gálatas.

Precisamos ler os Evangelhos e descobrir nas controvérsias de Jesus com os fariseus o valor relativo da Lei, até mesmo para os judeus da época. Depois de Jesus qualquer lei é relativa e depende das expressões gratuitas da fé. Não adianta cumprir a Lei pela Lei, o que vale é o espírito que a vivifica.

Os católicos e protestantes por muito tempo conflitaram-se falando a mesma linguagem, mas entendendo diferente. Os protestantes falam que nós nos salvamos pela fé em Jesus, o mesmo que nós dizemos. Mas eles entendem que a fé manifesta-se nas obras da Lei de Moisés. Nós entendemos que a fé expressa-se nas obras que nascem do compromisso com Jesus. A distância é grande para chegarmos a um acordo, o que não dispensa a clareza.

Tudo é dom gratuito de Deus. Jesus é o Dom que mostra o amor de Deus por nós, amor sem limite, amor que nos salva.

É necessário a aceitação manifestada no compromisso de viver o projeto do Pai, como expressão da nossa adesão a Jesus e gratidão a Deus que nos amou primeiro.

Do Livro:
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE-VOLUME 6
EDITORA SANTUÁRIO
Pe. Hélio Libardi, C.Ss.R.
http://www.redemptor.com.br

REMEMORANDO REDENTORISTAS! PE.ANTONIO KAMMERER CSsR

PE. ANTÔNIO KAMMERER CSsR

29 de DEZEMBRO 1905+


Nasceu a 3 de outubro de 1873 em Munique (Alemanha). Aos seis anos de idade ficou órfão de mãe, perdendo logo depois o pai. Como era de família pobre, o garoto teve que enfrentar então uns bons anos de vida dura e difícil. — Graças à caridade de um seu amigo que por ele se interessou, pôde conhecer a C.Ss.R. na qual professou, sendo ordenado a 20 de junho de 1897. Nesse mesmo ano veio para o Brasil, permanecendo em Aparecida, onde se dedicou com muito zelo à catequese das crianças.
Os primeiros juvenistas que ingressaram no então “Colégio Santo Afonso” foram escolhidos e preparados por ele.
Inteligente e aplicado, Pe. Antônio aprendeu o Português com certa facilidade, dedicando-se ainda ao estudo de outras línguas: inglês, italiano, holandês, castelhano, cujos livros vivia lendo sempre.
Culto, e sempre ao par dos principais acontecimentos, foi um dos primeiros colaboradores do recém-fundado “Santuário de Aparecida”. Mas aí pelo ano de 1900, começou a experimentar os primeiros sintomas da tuberculose e, tentado alguma melhora, passou alguns meses em nossa casa de Juiz de Fora. Sem resultado porém voltou para Aparecida e, a conselho médico, regressou à Alemanha, onde pensava restabelecer-se. Chegou a sua terra natal em 1903, num estado de grande fraqueza. Não podendo mais trabalhar, passou seus últimos dias rezando e, enquanto pôde, em meio aos seus livros de Teologia e Ascética.
Faleceu a 29 de dezembro de 1905.

MINHA ORAÇÃO DE HOJE - 29.12.09

PADRE FLÁVIO CAVALCA DE CASTRO CSsR


Oração da manhã para todos os dias

Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor.
Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.
Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém.

As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.

29 de dezembro
SÃO TOMÁS BECKET, BISPO E MÁRTIR
Evangelho (Lc 2,22-35) “Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; porque meus olhos viram salvação que vem de ti.”

Simeão, o velho profeta, tendo visto o Salvador, colocou-se tranquilo nas mãos de Deus, pronto a partir satisfeito. Eu também devo saber aceitar a hora de partir. Seja a hora de deixar uma responsabilidade, ou da partida definitiva para a vida definitiva. Para isso é preciso que eu saiba ver nas várias etapas da vida a manifestação da salvação que vem do Senhor, e me faz satisfeito e feliz.

Oração
Senhor, não sei quantos anos terei pela frente, nem vos peço vida longa. O que peço é vida cheia e bem aproveitada. Ajudai-me a ter vida intensa a cada momento, procurando sempre o bem e o amor, fazendo da rotina uma aventura. Fazei-me útil para meus irmãos, que procure tornar-lhes a vida mais bela, e espalhe felicidade ao meu redor. Dai-me isso, e estarei pronto para partir. Amém.

A N I V E R S Á R I O



JOAQUIM DE ANTONIO de Araraquara - SP é o nosso festejado do dia...

Mais um ano de vida !!! e a UNESER se une à sua família, seus parentes e amigos e deseja-lhe muitos outros anos de vida, sempre sob o olhar de Maria, nossa Mãe e com as Bênçãos do Divino Pai Eterno!

Um grande abraço fraternal!!!

28 de dezembro de 2009

MISSIONÁRIO QUE LUTA POR UMA CAUSA

Completa hoje 58 anos de vida religiosa o PADRE JÚLIO BRUSTOLONI CSsR...

Procurei detalhes de sua vida, mas não consegui encontrar...
Apenas sei que é missionário redentorista, e como tal, escondido na humildade tão peculiar dos sacerdotes e irmãos da Congregação Redentorista, por recomendação de seu fundador, Santo Afonso Maria de Ligório...

Mas uma obra muito importante, dentre as diversas obras e considerando ainda aquelas publicadas na Editora Santuário, pois ele é autor de bons livros como A MENSAGEM DE NOSSA SENHORA, está a VIDA DE PADRE VITOR COELHO....

Ele escreveu sobre a vida do Padre Vitor Coelho de Almeida, o redentorista que um dia estará, após sua beatificação, presente nos altares para ser melhor lembrado...

Pe.Brustoloni, que hoje comemora mais um ano de sacerdócio, postula a causa da beatificação e canonização do nosso inesquecível Pe.Vitor Coelho.

Parabéns, Pe.Julio Brustoloni, e com toda certeza, pelo seu trabalho profícuo, veremos santo o apóstolo de Aparecida...


Vejam a seguir um vídeo sobre o desmembramento desse processo:



Clicar na seta para ver

MISSIONÁRIO MÚSICO DOS NOSSOS TEMPOS....

Padre Pelaquim nasceu na cidade de São João da Boa Vista / SP, pertinho do Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Ordenou-se padre em 1968.

Trabalhou como formador, é músico, compositor, e produziu o filme “O Milagre das águas”. Foi missionário, trabalhou na Rádio Aparecida de 1981 a 1987, como diretor artístico.

Trabalhou 12 anos na Rádio Vaticano em Roma, e agora retornou a Comunidade do Santuário Nacional de Aparecida.
Está fazendo hoje, 28 de dezembro, 41 anos de ordenação sacerdotal...
Ele foi mencionado na última Revista da UNESER, a de nº3, com um dos professores de música no Seminário Redentorista de Santo Afonso.
Neste dia, o Pe.Pelaquim celebrou a missa das nove, no santuário de Aparecida, e que coisa bonita notamos: a consagração à Nossa Senhora, foi feita pelo nosso estimado Pe.Ruben Leme Galvão CSsR, com aquele belo "vozeirão" de missionário...

Parabéns Pe.Pelaquim!

Vejam o vídeo que reporta evento de um ano atrás em São João da Boa Vista...e a beleza fabulosa do PROJETO PEMSA, do santuário de Nossa Senhora.....


Clicar na seta para ver

DO SITE DO PE.PELÁGIO....(PE.CLÓVIS CSsR)

28 DE DEZEMBRO – SANTOS DO DIA

CARTA DE UM MENINO QUE NÃO NASCEU


Hoje comemoramos os Santos Inocentes, assassinados cruelmente por Herodes. Herodes, sinônimo de abortista e matador de criancinhas, teve e tem infelizmente muitos seguidores. A propósito, vou ler trechos da carta que um filho abortado escreveu para aquela que devia ser sua mãe:

Mamãe!
Não sei se posso chamá-la com este nome... Ontem eu completaria um mês no teu ventre... Eu já estava planejando tantas coisas bonitas. Queria fazer todos felizes, o papai e a mamãe, os irmãozinhos... Eu queria crescer para lutar pela paz, acabar com o ódio, com a guerra, com a violência. Lutaria para que todos se dessem as mãos e os corações...
Mas ontem você me matou.

Estou totalmente desiludido... frustrado. Pensei que os pais amavam os filhos a ponto de dar a vida por eles... Você, porém, nem sequer me deixou ver a luz do dia..
Agora pertenço ao mundo das crianças que não nasceram, unicamente por causa do egoísmo dos pais e da maldade humana.
Apesar de tudo, dou-lhe meu perdão. Adeus para sempre, mamãe!

Assinado: Uma criança que não nasceu

Outros santos

– Gaspar de Búfalo (1786-1836) – Este jovem cônego recusou-se a prestar o juramento de fidelidade que Napoleão I exigia do clero dos Estados Pontificios. Por isso saiu de circulação para não ser encarcerado.
Reapareceu em público quando Napoleão perdeu a guerra. Arrastava as multidões com sua eloqüência teatral. Fundou o Instituto dos Sacerdotes do Preciosissimo Sangue. Tinha três qualidades: era ativo, persistente e incômodo para os relaxados.


PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
http://www.boletimpadrepelagio.org

O que é o Reino de Deus? XX

PADRE ÂNGELO LICÁTI CSsR

Ao encerrarmos nossa caminhada na descoberta do Reino de Deus, quero deixar aqui o depoimento de duas crianças que intuíram o que é o mistério do Reino, e o modo prático para experimenta-lo.

Numa aula de catequese, pelo agreste baiano, perguntei às crianças – depois de rezar o Pai Nosso... o que era o Reino de Deus que tínhamos pedido:" Venha a nós o vosso Reino”. Depois de muitas respostas, certas ou menos certas, um menino levantou a mãozinha , e disse:
- “ Eu acho que é assim: “Deus em nós, nós em Deus, e nós em nós mesmos”!
Aí eu me lembrei das palavras de Jesus: “Eu te dou graças, o Pai, porque escondestes estas coisas aos sábios e poderosos, e as revelastes aos pequeninos”.

E, como vamos experimentar – fazer a experiência do Reino de Deus?

Outro fato, acontecido durante minha via de missionário itinerante: Viajando, nós seis missionários numa Veraneio, paramos numa ponte, onde corria um rio de água cristalina, para descansar, e tirar a poeira que nos envolvia. Um menino ofereceu-me um saquinho com frutas amarelas. Perguntei o que era.
-“Umbu” – respondeu a criança.
Quis saber o gosto o cheiro, se era doce ou azeda. O menino perdeu a paciência com tantas perguntas e falou:
-Oh velho! Se você quer saber o que é umbu, compre um saquinho e coma! Comprei e degustei. Agora sei o que é umbu.
Você quer saber o que é o Reino de Deus: Faça a experiência e saberá. Obrigado!

Pe. Ângelo Licati, CSsR
http://www.matrizdecampinas.org.br/blog-dos-padres/

“Maria no Mistério de Cristo”

Pe. Luiz Carlos de Oliveira
Redentorista


Maria exemplo de culto

A devoção que prestamos a Maria está normalmente ligada a sentimentos do coração. Dizemos que gostamos muito de Nossa Senhora, que a invocamos sempre, que nos agradamos de tudo o que se refere a ela, temos suas imagens e não deixamos de carregar um escapulário ou uma medalha. Bom e bonito! Mas a devoção não é algo intimista. A devoção é cristocêntrica. Amar Maria significa primeiramente fazer o que ela fazia para Cristo. Uma vez que somos um corpo de membros unidos com Cristo, nós nos unimos a Maria em tudo o que fazemos a Cristo. O que faz um membro é todo o corpo que realiza. Maria torna-se exemplo no modo se servir a Cristo. Fazendo o que ela faz, somos seus devotos. Como membros do corpo somos pessoas vivas que se inter-relacionam. O primeiro exemplo que Maria nos dá nesse corpo é sua atitude de culto. Ela ama, louva e agradece ao Deus-Trindade. Ela adora seu Filho Jesus, que é seu Deus. Esse culto ela presta com toda a Igreja. Maria é a diaconisa da liturgia celeste que presta culto, pois ela serviu a Cristo e serve o povo de Deus. Como presta culto: Ela ouve, medita, acolhe, vive e proclama a Palavra de Deus e procura interpretar os sinais dos tempos na história pessoal e dos discípulos. Todos esses fatos ela os meditava em seu coração (Lc 2,51). Seus sentimentos são os sentimentos da liturgia: louvor, intercessão, agradecimento, acolhimento do Espírito. Rezamos em todas as preces eucarísticas: “Unidos a todos os anjos e santos (Maria faz parte dos santos) Vos aclamamos Santo, Santo, Santo...”. Vemos como a espiritualidade se alimenta da espiritualidade litúrgica unida à espiritualidade mariana. Maria presta culto ao Pai, unida a todo o povo sacerdotal de Deus.

Maria, exemplo de oração


A liturgia é preparada pela vida espiritual de cada fiel. A liturgia também estimula o crescimento espiritual de cada um, porque ela “é cume e fonte da vida cristã”. Já na encarnação temos descrito que vida de intimidade de Maria com Deus se transforma em louvor. Ouvindo a Palavra do Anjo ela dá o assentimento: “Eis a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,37). Quando visita Isabel, cheia do Espírito, unida ao filho que já habitava em seu seio, ela prorrompe em ação de graças (eucaristia). “Minha alma engrandece ao Senhor e exulta meu espírito em Deus, meu Salvador ... o Todo-Poderoso fez em mim grandes coisas, Santo é seu nome” (46-49). Ela apresenta seu Filho a Deus no templo (2,22ss.), abrindo o grande ofertório que Cristo realizará em sua vida, completando-o na cruz. A própria vida de Nazaré era uma contínua oração, uma vez com rezar é falar com Deus. Em Caná, Maria é a intercessora. Pede a Jesus que solucione a falta de vinho da festa. É o modelo perfeito, pois falava com Cristo em Nazaré.

Maria, exemplo de serviço

A fé e a piedade cristã não consistem em conceitos e sentimentos, mas em uma atitude de caridade operosa, inteligente e criativa. Jesus na ceia não deixa de dar o tipo de caridade que ensina: Tomou uma bacia e lavou os pés dos discípulos e disse: ‘Dei-vos o exemplo para que, como eu vos fiz, também vós façais’ (Jo 13,1-17). Cristo é o servo, Maria é a serva do Senhor. Serve a Deus e aos irmãos. O serviço fundamental de Maria é gerar Cristo e dá-lo aos irmãos. Mas ela estende isso pela vida afora, primeiramente indo a serviço de Isabel. “Foi apressadamente” pelas montanhas da Judéia. Continua servindo em Caná e depois serve aos discípulos acolhendo-os e transmitindo-lhes sua experiência de vida com Jesus, como podemos ver no evangelho da infância de Jesus.

http://www.ceresp.com.br/623.htm
Julho - 2007

OUTRA DO SITE DO PE.PELÁGIO

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR

OS TRÊS ENCONTROS

A Sagrada família estava fugindo para o Egito a fim de escapar das garras de Herodes. A viagem era longa e cansativa. Uma vez pediram pouso numa casa de gente pobre, mas acolhedora. Maria quis banhar seu Menino Jesus. A dona da casa preparou uma bacia com água morna.

Depois mostrou para Nossa Senhora filhinho de poucos meses, todo manchado pela lepra, e pediu para lavar seu filho na mesma água. Maria o banhou com muito carinho. No mesmo instante ele ficou limpo da lepra. Este foi o primeiro encontro desses dois meninos.

Ambos cresceram, mas cada um pegou rumos diferentes na vida. Jesus tornou-se missionário, fez o bem e foi condenado a morrer crucificado. Dimas, o menino de outrora, virou bandoleiro, praticou muitos crimes e foi também condenado a morrer na cruz.

O segundo encontro foi no Calvário quando estavam pregados na cruz. Arrependido, disse-lhe o bandoleiro de outrora:
- Lembra-te de mim quando estiveres no teu reino.
- Hoje mesmo estarás comigo no paraíso – respondeu Jesus.

O terceiro encontro foi no céu, e para sempre.


RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE! JULGAMENTO


PADRE HÉLIO DE PESSATO LIBÁRDI CSsR

Por que não podemos julgar os outros?

Cada um de nós julga-se capaz de muitas coisas. Temos inteligência; somos capacitados para analisar fatos, acontecimentos. Mas há muitas pessoas que deviam perceber o limite de suas capacidades. Não sabemos tudo, nem temos condições de julgar e opinar sobre tudo.

Quando se trata de julgamento, temos de saber que ele impõe o conhecimento dos fatos, das intenções das pessoas, de sua capacidade e liberdade para fazer desse ou de outro modo.

Ninguém pode julgar os outros, porque, mesmo vivendo a vida inteira com alguém, não podemos dizer que conhecemos essa pessoa. Dentro de cada um há um mundo maravilhoso e, às vezes, desconhecido até do próprio indivíduo.

É um mundo feito pela visão de cada um, pelos dons e qualidades, pelos condicionamentos e riquezas genéticas, pelos traumas e percepções pessoais. Quem conhece bem esse mundo que acompanha a pessoa em todas as suas ações e opções?

Podemos observar — de dentro ou através de nossa ótica — até dizer que tal coisa está errada, mas julgar não podemos. Estaremos julgando a intenção, a visão, a consciência da pessoa.

Por isso mesmo que desde o Êxodo, Deus já proibiu o julgamento das pessoas, e Jesus volta a nos ensinar, através do incidente da mulher adúltera, que ninguém deve julgar ninguém: “Nem eu te condeno...”

Acontece que, ao ver certos posicionamentos e atitudes de alguns, dentro de nós, sempre vamos emitir um parecer. Mas isso é interno e quanto menos fizermos um julgamento da pessoa, melhor para nós. É essa atitude de respeito pelo outro que devemos ter.

Uma pessoa faz certas coisas que nos assustam, nos entristecem ou nos causam revolta. Vamos julgar e condenar?

Se essas pessoas tivessem a mesma formação, as mesmas oportunidades que tivemos, até poderíamos arriscar um palpite. Mas talvez fossem melhores e fizessem coisas muito mais bem-feitas que nós.

Jesus falou mesmo na Bíblia “os pecadores públicos e as meretrizes nos precederão no Reino dos Céus”.

Ninguém foi constituído juiz. O amor deve levar-nos a um grande respeito pelo outro. Esse respeito pela dignidade de cada pessoa nos faz acolhê-la com paciência, compreensão e carinho.

Matar pelo juízo que fazemos é uma forma sutil do mandamento: “Não matarás”.

Do Livro:
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE - VOLUME 6
EDITORA SANTUÁRIO
Pe. Hélio Libardi, C.Ss.R.

http://www.redemptor.com.br

REMEMORANDO REDENTORISTAS! PE.EUGÊNIO (CARLOS) CSsR

PE. EUGÊNIO (CARLOS) JOHNER CSsR

28 de DEZEMBRO 1946+

Nasceu em Rottemberg (Alemanha) a 23 de outubro de 1885. Ingressando no Juvenato C.Ss.R. professou em 8 de setembro de 1906, e foi ordenado a 2 de agosto de 1911.
Trabalhou por algum tempo em Gars, vindo depois, em 1914, para o Brasil, dedicando-se ao trabalho da igreja, em Aparecida. Foi Depois, Superior de Campinas (GO) mestre de noviços, e professor de Moral no Seminário Maior (Tietê).
Como simples confrade, como superior, e principalmente como mestre do noviciado, Pe. Eugênio foi sempre conhecido como um religioso de muito zelo, e até rigor, na observância da regra. E ele era o primeiro a dar bom exemplo em tudo: pontual e exato nos mínimos pormenores da observância regular. A qualquer momento, em qualquer circunstância, era conhecida a sua pergunta, feita geralmente com energia: “Que diz a regra?” — No entanto, ele sabia ser humano também. Alegre e comunicativo nos recreios comuns, principalmente nos dias mais festivos, em que era permitido fumar; não recusava então o aditivo de um bom charuto. Nas horas certas e determinadas, não se furtava de uma boa prosa, condimentada sempre com sucessivas pitadas de rapé.
Seus últimos anos foram passados em Aparecida. Sofrendo sempre de um agudo reumatismo, era com dificuldade que se dirigia à igreja, para atender confissões. Aos poucos sobreveiolhe também a esclerose, que, pouco a pouco, impediu-o de trabalhar. Deprimido, chorava às vezes como uma criança; gritava no seu quarto, ou falava coisas desencontradas. Levado para a Santa Casa local, aí faleceu a 28 de dezembro de 1946.

MINHA ORAÇÃO DE HOJE - 28.12.09

PADRE FLÁVIO CAVALCA DE CASTRO CSsR


Oração da manhã para todos os dias

Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor.
Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.
Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém.

As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.

28 de dezembro
SAGRADA FAMÍLIA E SANTOS INOCENTES, MÁRTIRES
Evangelho (Mt 2,13-18) “Depois que os magos partiram, o Anjo do Senhor apareceu em sonho a José e disse: ‘Levanta-te, pega o menino e sua mãe e foge para o Egito!’.”

Imagino que a visita dos magos foi uma alegria e uma festa para Maria e José. Como teriam imaginado os próximos acontecimentos? Logo, porém, o Senhor mostra que é preciso partir e enfrentar o desconhecido. Nem esperaram o amanhecer e fugiram para o Egito. Podemos suspeitar as angústias de seu coração. Podiam confiar apenas na proteção de quem os lançara nesse caminho.

Oração
Senhor, agradeço os dias de tranquilidade que me concedeis. Aceito-os como bênção e como preparação para momentos difíceis que sempre podem chegar. Dai-me coragem e sabedoria para enfrentar os imprevistos. Não permitais que confie em mim, porque senão ficarei sem saber o que fazer nem como fazer quando tudo parecer escapar ao controle. Guiai-me e irei tranquilo. Amém.

A FAMÍLIA

Papa sai em defesa do casamento entre homem e mulher


Bento XVI convida cristãos a darem testemunho das suas convicções



Bento XVI saiu este Domingo em defesa da família “fundada no matrimónio entre um homem e uma mulher”, considerando que a mesma é de “suma importância para o presente e o futuro da humanidade”.

O Papa saudava desde o Vaticano centenas de milhares de cristãos reunidos em Madrid para rezar pela família, uma inicitiva iniciada há dois anos e que tem lugar no Domingo depois do Natal - Domingo da Sagrada Família. Este ano o encontro teve dimensão europeia e vários autocarros partiram de Portugal para participar na Missa presidida pelo Cardeal Rouco Varela, Arcebispo da capital espanhola.

Numa intervenção via satélite, antes da recitação do Angelus, Bento XVI afirmou que a família “é caminho seguro para o encontrar e conhecer, assim como um apelo permanente a trabalhar pela unidade de todos á volta do amor”.

“Daí que um dos maiores serviços que nós cristãos podemos prestar aos nossos semelhantes – salientou o Papa - é oferecer-lhes o nosso testemunho sereno e firme da família fundada no matrimónio entre um homem e uma mulher, salvaguardando-a e promovendo-a pois ela é de suma importância para o presente e o futuro da humanidade”.

“Efectivamente a família é melhor escola onde se aprende a viver aqueles valores que dignificam a pessoa e fazem grandes os povos”, acrescentou.

Aos fiéis reunidos no Vaticano e em Madrid, Bento XVI pediu que “nos vossos lares se respire sempre o amor de total entrega e fidelidade que Jesus trouxe ao mundo com o seu nascimento, alimentando-o e fortalecendo-o com a oração diária, a pratica constante das virtudes, a compreensão recíproca e o mutuo respeito”.

Na sua catequese, o Papa afirmou que “o homem e a mulher, criados à imagem de Deus, tornam-se uma única carne no matrimónio, isto é uma comunhão de amor que gera nova vida. A família humana é portanto ícone da Trindade tanto pelo amor interpessoal, como pela fecundidade do amor”.

Bento XVI falou também da importância da educação cristã, salientando que a família cristã está consciente de que os filhos são “dom e projecto de Deus”.

Em Madrid estiveram seis Cardeais e oito Bispos da França, Alemanha, Holanda, Itália, Polónia, Áustria e Portugal, para além de 39 Bispos espanhóis. Num ambiente festivo, defenderam o modelo tradicional de família, manifestando a sua recusa do casamento entre pessoas do mesmo sexo, que afirmam ser “contra a natureza”.

Fonte: Agência de Noticias da Igreja Católica em Portugal - Ag. Ecclesia.

Edward Schillebeeckx - Teólogo

2009-12-25


Faleceu Edward Schillebeeckx , conceituado teólogo cristão


O conceituado teólogo cristão Edward Schillebeeckx faleceu, esta quarta-feira (23/12), com 95 anos. O professor Anselmo Borges descreveu-o como um dos principais mentores do segundo concílio do Vaticano, mas também um dos críticos daquela Instituição.

Edward Schillebeeckx, que estava doente há vários anos e que venceu o prémio Erasmus, faleceu esta quarta-feira.

O professor Anselmo Borges e antigo aluno do teólogo belga afirmou que Edward Schillebeeckx foi dos principais mentores do segundo concílio do Vaticano.

«Foi uma figura decisiva para a Igreja Cristã, concretamente para a Igreja Católica, uma vez que preparou o segundo concílio do Vaticano», disse.

Anselmo Borges acrescentou que o teólogo também teceu críticas ao Vaticano. Aquela instituição estava «mais atenta à estrutura e ao poder do que a este interesse de Deus que é o homem vivo, realizado e pleno», afirmou.
Fonte: AAAR - A Palmeira (Portugal)

A N I V E R S Á R I O

28 de dezembro é dia de festa para ANTONIO DE LIMA de São Paulo - SP, turma de 1960 (60 e 61 na Pedrinha 62 a 67 no Santo Afonso).

O Lima é daqueles colegas que não perde um evento sequer...seja nosso Retiro na Pedrinha, seja nosso ENESER em Aparecida ou mesmo nosso ERESER em Mairinque...além dos almoços que promove ou participa...
E sempre acompanhado de sua família que é muito bem quista entre nós, a Rita, a Caroline e o Eduardo...

Desejamos muitas felicidades e muitos anos de vida, sempre abençoados e iluminados...
Um grande abraço de todos nós da UNESER!
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         

27 de dezembro de 2009

DO SITE DO PE.PELÁGIO....(PE.CLÓVIS CSsR)

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR

27 de Dezembro - AS LIÇÕES DA SAGRADA FAMILIA

Lc 2,41-52 – E ele era submisso aos seus pais

Com alegria celebramos hoje a festa da Sagrada Família: Jesus, Maria e José. Esta família foi o modelo que Deus nos deixou para a nossa vida em família. O Evangelho narra a perda e o encontro d Jesus no Templo, entre os doutores, que é o quinto mistério gozoso do terço. Nós admiramos vários pontos nessa maravilhosa cena:

O filho

- O cuidado dos dois pelo filho: procuraram-no durante três dias sem parar. Anos antes eles haviam até se mudado para outro país, o Egito, para proteger o filho. Temos no Brasil três milhões de crianças de rua. E os pais?
- A união dos pais para resolver os problemas do filho. Havia acontecido na apresentação no Templo, na fuga para o Egito e agora se repete.
- A maneira de Maria educar. Apesar de estar aflita, primeiro pergunta ao filho por que ele fez isso. Geralmente, num caso desses, a mãe já chegaria dando bronca e nem dá chance para o filho falar e se explicar.
- Da parte de Jesus, admiramos a obediência: “Jesus desceu com seus pais para Nazaré, e era-lhes obediente”.
“Jesus desceu com eles para Nazaré e era-lhes obediente”. Sinal que os pais tinham autoridade sobre ele, mandavam, davam ordens e Jesus obedecia. Como é importante a autoridade em casa! Os pais devem não apenas aconselhar, orientar, mas exigir. “O pai que poupa a vara odeia seu filho” (Pr 13,24).
A criança é como um bloco de mármore, no qual o escultor vai lapidar, com o cinzel, fabricando uma estátua. A criança não nasce pronta, nem cresce boa por si. Pelo contrário, a sua natureza é ferida pelo pecado. Se os pais não educam em casa, as crianças vão aprender, na rua, os caminhos errados.
“E Jesus crescia em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e diante dos homens”. Com esse tipo de pais, só podia dar isso. “Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal pelo bem” (Rm 12,21).
“Sua mãe conservava no coração todas estas coisas.” Maria não só ouvia, mas guardava no cor os fatos, para tirar as lições para a vida. Os pais sempre aprendem. Deus lhes fala de muitos modos, até através dos filhos.

Os pais

Na família de Nazaré, todos os membros colaboravam, cada um do seu modo. Assim, só podia dar no que deu: uma família que formou três santos.
O casamento é uma vocação bem definida dentro da Igreja. Os esposos são chamados a viver uma espiritualidade característica. Instituído pelo próprio Cristo, o matrimonio é uma íntima comunidade de vida e de amor.
O amor conjugal é um caminho para Deus e ajuda os esposos na sublime missão da maternidade e paternidade.
O sentido do matrimônio é viver a caridade cristã na sua forma conjugal e viver a responsabilidade humana e cristã de transmitir a vida e educar os filhos. Além disso, os esposos ajudam-se mutuamente, sendo um para o outro e para os filhos, testemunhas da fé e do amor de Cristo.

A família cristã é uma Igreja em miniatura. Ela está a serviço da evangelização dos homens, e é sensível às necessidades do próximo.
A família é tão importante para Deus que, dos trinta e três anos que seu Filho passou na terra, trinta anos viveu dentro da família. A família de Nazaré é portanto um modelo completo de como viver em família.
Um dos grandes meios de manter a família unida é a oração em comum.

Havia certa vez um casal que estava brigando muito. Já haviam tentado de tudo e nada dava certo. Foram, então, pedir ajuda a um sábio. Após serem bem recebidos pelo sábio, expuseram o problema. O sábio os ouviu até o fim, sem dizer nada. Depois pediu licença, entrou para dentro de sua casa, foi até o quintal, pegou um pequeno vaso, encheu-o de terra, arrancou uma muda de flor, enterrou-a no vaso e voltou à sala. Entregou o vaso a eles e disse: “Levem este vaso para casa. Se esta planta vingar e ficar viçosa, é sinal que a convivência de vocês vai melhorar. Se ela morrer, é sinal que o casamento de vocês acabou mesmo”.
Os dois agradeceram e foram embora. Voltando para casa, a mulher regou o vaso e colocou-o num lugar bem apropriado. No outro dia, ela foi logo cedo regar o vaso. Mas teve uma surpresa: o marido já estava lá, regando-o. Os dois sorriram um para o outro, e dali em diante as brigas foram diminuindo, até acabarem de vez.
Aquele sábio colocou em prova a esperança do casal. Porque, se não tivessem esperança, ou não quisessem recuperar a convivência, nem iam regar o vaso. Bastava um deles querer, que a plantinha não morreria, isto é, que o amor deles não acabaria.

Enviado por: Carlos Roberto

O que é o Reino de Deus? XIX

PADRE ÂNGELO LICÁTI CSsR

Com nossa reflexão anterior, chegamos ao núcleo central do Reino de Deus: o Amor e a Comunhão de todos, com Deus e com os irmãos. Portanto, o Reino de Deus está em germem, e de modo imperfeito neste mundo, mas tem uma força interna que o impele à perfeição: “Sede perfeitos como o nosso Pai do Céu é perfeito, Neste mundo, e mesmo na eternidade, nunca poderemos chegar à perfeição de Deus. Mas as palavras de Jesus nos estimulam a nunca desanimar na conquista do Amor total – do Reino de Deus, em sua plenitude. Agora, quando você for ler os evangelhos que falam do Reino, vai entender melhor as parábolas que tentam mostrar a dinâmica do Reino: Ele está presente no mundo, mas ainda não na plenitude a que deve chegar. A Plenitude do Reino só acontecerá no final dos tempos, quando Cristo entregar o Reino ao Pai; então será o fim! São Paulo confirma nossa esperança: “Os sofrimentos da vida presente não se comparam com a glória futura que deverá ser revelada a nós. (Rm 8,18)

A própria criação espera, com impaciência, a manifestação dos filhos de Deus... ela abriga a esperança, pois ela também será liberta da escravidão, para participar da liberdade e da glória dos filhos de Deus.” (Rm 8, 18-21) E mais: Nós que possuímos os primeiros frutos do Espírito, gememos no íntimo, esperando a adoção, a libertação de nosso corpo. Na esperança, nós já fomos salvos.” (V 23-24)

Depois desta longa caminhada, eu acredito que você, prezado leitor e leitora, já se deixou encantar pelo projeto do Reino de Deus, inaugurado por Jesus, neste mundo, e vai sentir-se feliz em colaborar par sua realização no mundo! “Pai nosso... Venha a nós o vosso Reino!”


Pe. Ângelo Licati, CSsR
http://www.matrizdecampinas.org.br/blog-dos-padres

RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE! TEMPO DE NATAL - 3

Pe. João A. Mac Dowell S.J.

Como podemos acreditar que Jesus veio salvar o mundo, se a nossa vida continua cheia de limitações e sofrimentos?

É preciso entender bem que tipo de salvação Deus quis realizar por meio de Jesus. Não se trata duma libertação automática e milagrosa de todos os males do mundo. Este modo de intervenção espetacular de Deus na historia não respeitaria a liberdade humana. Jesus mostrou que Deus nos valoriza muito mais do que nós mesmos costumamos fazer. Ele nos trata como amigos e colaboradores. É Deus que salva a humanidade, mas com a nossa colaboração: ele quer que cada um seja responsável por seu destino e pela sorte dos outros.

O que Jesus fez foi oferecer a toda a humanidade a oportunidade de alcançar a plenitude da vida e da felicidade, gratuitamente. Esta é a maravilha do amor de Deus por nós, que se revelou em Jesus. Ele oferece esta oportunidade de mudar de vida a cada um dos seres humanos: branco ou negro, pobre ou rico, bem ou mal educado, honesto ou criminoso. Ninguém, por pior que seja a sua situação, está excluido. Todo mundo pode ser salvo, porque Deus oferece este prêmio de graça. Tudo depende, porém, de nossa aceitação. Podemos acolher ou recusar o presente de Deus. Mas basta crer no seu amor, na sua promessa, para começar uma vida nova.

O problema é a nossa falta de fé: não acreditamos no poder de Deus de transformar a nossa vida pelo amor; por isso, continuamos tristes e infelizes. Mas quando cremos de verdade que Deus nos ama como filhos e filhas queridos, não podemos continuar a queixar-nos da vida, nem a nos comportar mal, esquecendo-nos dele e das suas orientações. Experimente e verá a força nova que surge em Você graças à fé: "Tudo é possível para quem tem fé!", disse Jesus (Mc 9,23). Se ainda não sente uma fé viva, como a de Maria, reze e Deus lhe dará esta graça.

Portanto, Jesus, o Filho de Deus, feito homem e nascido da Virgem Maria, salvou verdadeiramente a humanidade, porque garantiu para todos a possibilidade de alcançar a vida eterna. Se nem todos experimentam esta salvação, é porque não aceitam o convite de entrar na festa do Reino de Deus, que ele faz a todos nós. Como diz o evangelista S.João: Ele é a "luz verdadeira que, vindo a este mundo, ilumina todo homem. Ele estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, mas o mundo não o reconheceu. Ele veio até a sua própria terra, e a sua gente não o acolheu. Mas aos que o acolheram e creram no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus. (...) De sua riqueza todos recebemos graças e mais graças" (1,9-12.16).

Do Livro:
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE - VOLUMES 1 E 2
EDITORA SANTUÁRIO
João A. Mac Dowell S.J.

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