CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORA APARECIDA NA VOZ DO PADRE VITOR COELHO CSsR

Ó MARIA SANTÍSSIMA, PELOS MÉRITOS DO SENHOR JESUS CRISTO QUE EM VOSSA IMAGEM MILAGROSA DE APARECIDA ESPALHAIS INÚMEROS BENEFÍCIOS SOBRE O BRASIL, EU, EMBORA INDIGNO DE PERTENCER AO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS, MAS DESEJANDO PARTICIPAR DOS BENEFÍCIOS DA VOSSA MISERICÓRDIA, PROSTRADO A VOSSOS PÉS, CONSAGRO-VOS O ENTENDIMENTO, PARA QUE SEMPRE PENSE NO AMOR QUE MERECEIS. CONSAGRO-VOS A LÍNGUA, PARA QUE SEMPRE VOS LOUVE E PROPAGUE A VOSSA DEVOÇÃO.CONSAGRO-VOS O CORAÇÃO, PARA QUE, DEPOIS DE DEUS, VOS AME SOBRE TODAS AS COUSAS.RECEBEI-NOS, Ó RAINHA INCOMPARÁVEL, QUE NOSSO CRISTO CRUCIFICADO DEU-NOS POR MÃE, NO DITOSO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS. ACOLHEI-NOS DEBAIXO DA VOSSA PROTEÇÃO. SOCORREI-NOS EM NOSSAS NECESSIDADES ESPIRITUAIS E TEMPORAIS E, SOBRETUDO, NA HORA DA NOSSA MORTE. ABENÇOAI-NOS Ó MÃE CELESTIAL, E COM VOSSA PODEROSA INTERCESSÃO FORTALECEI-NOS EM NOSSA FRAQUEZA, A FIM DE QUE, SERVINDO-VOS FIELMENTE NESTA VIDA, POSSAMOS LOUVAR-VOS, AMAR-VOS E RENDER-VOS GRAÇAS NO CÉU, POR TODA A ETERNIDADE. ASSIM SEJA! ...PELA INTERCESSÃO DE NOSSA SENHORA APARECIDA, RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL, A BÊNÇÃO DE DEUS ONIPOTENTE, PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO, DESÇA SOBRE VÓS E PERMANEÇA SEMPRE.AMÉM!

ATUALIZAÇÃO



Em breve atualizaremos essa página.
Por enquanto, para acompanhar as atividades da UNESER, acesse nosso site: www.uneser.com.br

Agradecidos
PRÓXIMOS EVENTOS (Todos estão convidados)


II ENESER VIRTUAL
Dias 23, 24 e 25 de julho de 2021

II ERESER SACRAMENTO
Dias 28 e29de agosto de 2021






SOM NO BLOG

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30 de maio de 2009

ANIVERSARIANTES DO DIA

Estão comemorando hoje mais um ano de vida os seguintes colegas:

FERNANDO TEIXEIRA DA SILVA e

SEBASTIÃO OSVALDO ARANHA DE FARIA

Na segunda-feira, dia 01 de junho comemorarão mais um ano de vida:

JOSE CARLOS RIBEIRO DOS SANTOS e

JOSÉ SIUVES GONÇALVES

Aos amigos, nossos votos de muitas felicidades e muitas alegrias com as Bênçãos de Nossa Senhora Aparecida!!!
Fonte: Arquivo Uneser

O PADRE QUE ANDOU DE BURRINHO DA PEDRINHA À SÃO LÁZARO

O missionário redentorista Pe. Antônio Borges CSsR

Edição n°1082 - 06 Janeiro, 2008 - Do Jornal o Estado do Triângulo - MG
“O padre construtor”, o título é do jornal ´O Popular´, de Goiânia, em matéria publicada no dia 17 de dezembro, definindo padre Antônio. “Ele tem na delicadeza a expressão da palavra e na coragem o ímpeto para o trabalho. Aos 86 anos, corpo franzino, padre Antonio Borges de Souza ainda coloca em prática o dom de construtor, a função à qual se apega com grande dedicação. Ao longo de 60 anos de ordenação, já ergueu 11 igrejas, seis delas em Goiás. Sua missão atual é concluir o convento das Irmãs da Copiosa Redenção e dar início a um abrigo para meninas de rua em situação de risco, em Trindade”, narrou o jornal, estampando uma foto do missionário à frente do convento.
Padre Antonio Borges, hoje reitor da Igreja Santíssimo Redentor, que abriga os restos mortais de Padre Pelágio (em processo de beatificação), fala um pouquinho de sua grande trajetória de vida na Igreja. Veja a entrevista concedida à repórter Maria Elena de Jesus.
ET- Padre Antônio, fala um pouco da sua infância, do menino Antônio que saiu da Fazenda Borá para o seminário. É verdade que o senhor foi com o padre Victor?
Pe. Antonio - Meus primeiros estudos foram em Sacramento e daqui segui para Aparecida (SP) com o padre Victor Coelho de Almeida. Eu tinha 14 anos, foi em 1935. Éramos cinco meninos, mas digo que os outros quatro foram apenas pra me levar, porque eles não ficaram. Éramos o Sergio Scalon, o Paixão Flores, um português chamado Antonio Teixeira, o Jorge Cordeiro e eu. O Paixão Flores e o Jorge ficaram mais tempo, mas desistiram e eu estou até hoje. Tem até uma passagem, na época da guerra eu fui convocado, mas o Superior conseguiu a minha dispensa, recorrendo ao Ministro da Guerra, o General Dutra.
ET - Vamos dar um salto no tempo. E chegamos no ano de 2007. O título “Padre Construtor” que o Jornal ´O Popular´ lhe deu, caiu-lhe como um luva, heim! Porque o senhor não só é construtor de almas mas também de templos. O senhor se lembra da primeira Igreja que construiu?
Pe. Antonio – Essa Igreja completou bodas de ouro servindo àquele povo e fui convidado para as festividades. A primeira Igreja foi construída em Pedrinha, município de Guaratinguetá (SP). Ali havia um povo muito bom, em cima da serra, muito cristão, mas abandonado, não havia Igreja. Mas havia um seminário e fui pra lá como diretor espiritual e incumbido de cuidar da evangelização do povo dos arredores. Ali construímos uma igreja no alto da serra da Mantiqueira. Foi a primeira igreja, construída com muita dificuldade, porque todo material chegava lá no lombo de burros. Comecei a construir não por vocação, mas por necessidade. Depois me mandaram pra Sacramento, aí nasceu o seminário. Trabalhar na construção de igreja é trabalhar por atacado na salvação das almas.
ET- Naquela época, 1959, o que levou o senhor a perceber que Sacramento era um bom lugar para abrigar um seminário-menor?
Pe. Antonio – Esse caso tem muito a ver com o Bispo Dom Alexandre Gonçalves Amaral e com o padre Saul Amaral. Dom Alexandre queria uma casa missionária na sua diocese, que na época abrangia todo o Triângulo Mineiro. Não havia a Diocese de Uberlândia (a Diocese de Uberlândia foi criada em 1961). E Dom Alexandre abriu as portas da diocese para criar essa casa missionária. Os encarregados da criação da casa estiveram visitando as cidades e a escolha foi para Araguari, só que havia uma oposição da Província, porque ia precisar de muitos padres e a idéia era criar além da casa missionária, um seminário. Um dia, eu estive aqui e o padre Saul me mostrou um jornal, dizendo que os redentoristas iriam para Araguari. Padre Saul me disse: 'Se eu soubesse que os redentoristas viriam pra cá, eu os teria convidado pra vir para Sacramento. Aqui é o lugar deles, é a terra de padre Vitor'. Aí eu lhe disse que não estava tarde, orientei-o a organizar uma comissão e fazer o pedido. E começamos com muita oração. Dona Jandira Cordeiro, desencadeou uma campanha de terço, movimentava a criançada e todo mundo pra rezar. Um dia os redentoristas vieram, gostaram e como o cônego Saul era muito ligado a Dom Alexandre, conseguiu a mudança dos redentoristas de Araguari pra cá. Padre Saul era um grande padre, trabalhou e apoiou muito para a construção dessa casa, que hoje está com os franciscanos.
ET – Entre 1959 a 1963, o senhor trabalhou para a construção do Seminário Santíssimo Redentor. Ficou famosa a campanha do “Tijolinho”. E depois o senhor tomou outros rumos, fala um pouquinho dessa época.
Pe. Antônio – De Sacramento, fui para o seminário de Potim, para a formação de irmãos, depois pra Basílica como coadjutor, pra paróquia de São Pedro, na acidade de Garça (SP), também como coadjutor e, em 1979, fui para a Província de Goiás, onde estou até hoje, na diocese de Rubiataba. Passei pelas cidades de Aruanã, Matrinchã e agora Trindade, desde 1999.
ET- Em Trindade, o senhor construiu e inaugurou em 2003, a Igreja de Padre Pelágio, chamado pelo povo goiano de “O apóstolo de Goiás”, conforme o livro, “O jeito de padre Pelágio”, escrito pelo padre Clovis Bovo. Fez a Via Sacra na avenida que dá acesso à Igreja. O que está faltando?
Pe. Antônio - Construímos a Igreja do Santíssimo Redentor, dedicada a Padre Pelágio Sauter, onde estão seus restos mortais. Ele é chamado pelo povo de “O apóstolo de Goiás”, e faleceu em 23 de novembro de 1961, em Goiânia. Fizemos a Via Sacra na avenida, em tamanho natural, a última estação, a ressurreição é na porta da Igreja . Mas a obra de Deus lá ainda não está concluída, estamos construindo o convento que irá abrigar as irmãs da Copiosa Redenção, que cuidam da Igreja. Já estão em Trindade, numa casa alugada e vão cuidar do centro de recuperação de crianças em situação de risco. Vamos construir esse centro, se Deus quiser.
ET- Padre Antonio, fala um pouquinho da sua rotina, o seu dia-a-dia e o segredo para essa jovialidade aos 86 anos.
Pe. Antonio – Não tem segredo, vivo em continua atividade, porque as obras que estamos construindo vêm do nada e dependem do nosso trabalho, buscar donativos, por isso em favor dessas obras vivo em constante atividade. São José não deixa faltar nada. A Santa Terezinha, a gente pede e ela manda. Visito pessoas, devotos e busco donativos para as obras. Para as obras da Igreja, por exemplo, visitei mais de 500 famílias em Goiânia.
ET- Mas como é o seu dia? A que horas o senhor acorda? A que horas dorme?
Pe. Antonio – Acordo às 5h30 e primeiro vou cuidar da minha alma, fico em oração até as 8h00. Enquanto eu não cumpro as minhas obrigações diante de Deus, não começo o meu dia. Aí tomo um café e vou pra luta. Almoço e quando posso, tiro um descanso após o almoço. E durmo às 10h00 horas da noite, depois de fazer minhas orações.
ET- É verdade que o senhor nunca ficou um dia sem celebrar?
Pe. Antonio – Celebro todos os dias, faço questão. Cada dia da semana tem uma celebração: na segunda-feira,tem a novena de padre Pelágio; na terça-feira, é missa no convento das minhas Irmãs da Copiosa Redenção; na quarta-feira, missa no Carmelo e benfeitores, à noite; na quinta, missa e adoração na Igreja; sexta-feira, missa com adoração, às 15h00; sábado, o momento mariano, resgatando a reza do terço feita pelo padre Pelágio e o oficio cantado seguido da missa; e, no domingo, a missa das 10h00.
ET- Sobre esses 60 anos a serviço de Deus e Seu reino, o que o senhor pode dizer?
Pe. Antonio - Falar desses 60 anos é meio difícil, porque passaram como um relâmpago. Sempre ocupado, trabalhando, não vi o tempo passar. Só agora, me dei conta desse tempo que passou e estou tranqüilo, feliz e agradecido a Deus por esse tempo todo do meu sacerdócio, trabalhando para o reino de Deus. Não trabalhei para mim e não fui eu que realizei, eu fui um instrumento, fui como uma vassoura, fui um servo de Deus para a Igreja e para o povo.
ET- Padre Antonio, o senhor já recebeu a Comenda de Nossa senhora do Patrocínio do Santíssimo Sacramento, a maior honraria da cidade e agora foi agraciado com a Medalha do Mérito Legislativo. O que o senhor tem a dizer?
Pe. Antonio – Fico muito grato por essa homenagem da Câmara e só tenho a agradecer. Não pude vir, mas justifiquei a ausência, mas vou fazer uma visita ao presidente da Câmara, o senhor Aristócles Borges da Matta e ao vereador José Carlos Basso De Santi Vieira. Fico muito honrado com a homenagem.
ET – Que mensagem o Sr. deixaria para os filhos de Sacramento que o amam tanto e que gostariam de celebrar também com o Sr. esses 60 anos de santidade, de dedicação, de construção de almas e templos?
Pe. Antonio - Digo para o povo de Sacramento que estamos aqui provisoriamente para servir a Deus e que a vida é muito curta, por isso tudo o que fizermos por Ele é pouco. Só o que vale é o que é eterno, esse mundo passa depressa. O que fazemos aqui, em vista da eternidade, é para Deus. A nossa vida é breve e precisamos aproveitá-lo para Deus. Temos que estar sempre a serviço de Deus, seja qual for a nossa vocação.

PADRE PELÁGIO CSSR & PADRE CLÓVIS CSSR

PE.PELÁGIO CSSR



www.boletimpadrepelagio.org


Pe. Clóvis de Jesus Bovo CSsR

Vice Postulador da Causa da Beatificação do Pe. Pelágio

Paróquia N. Sra. da Conceição – Campinas/Goiânia CSSR

http://www.npdbrasil.com.br/religiao/licoes_de_vida.htm

SANTA JOANA D'ARC

(clicar na imagem para ampliar)

30 de Maio
Santa Joana d'Arc,
Virgem (+ Rouen, França, 1431)

A donzela suscitada por Deus para libertar a França dos ingleses, depois de vencer as resistências dos que não queriam reconhecer a sua missão, conseguiu obter vitórias espantosas sobre os invasores e obteve a coroação do rei Carlos VII em Reims. Sua obra parecia terminada, mas Deus ainda queria dela um sacrifício supremo. Traída e entregue aos ingleses, foi julgada iniquamente e queimada como feiticeira. Mais tarde a Igreja a reabilitou e reconheceu a heroicidade de suas virtudes. Foi beatificada em 1909, pelo Papa São Pio X, e canonizada por Bento XV em 1920.
De Dom Estevão Bettencourt (grande teólogo católico que perdemos recentemente): "...De modo oficial e solene, a Igreja restaurou a memória de Joana d’Arc, reconhecendo-lhe os méritos e a santidade em 1920. Por que tanto se fez esperar essa completa reabilitação? Os tempos que se seguiram ao ano de 1456, foram de reação contra o espírito e a vida da Idade Média: na época da Renascença o adjetivo “gótico” vinha a ser sinônimo de “bárbaro”; quebravam-se os vitrais das catedrais para substituí-los por vidraças brancas; o famoso poeta Pierre de Ronsard (†1585), imitador dos clássicos gregos e latinos, qualificava o período medieval de “séculos grosseiros”; mais tarde, Voltaire (.†1778) e ainda Anatole France († 1924) mostravam-se diretamente infensos à jovem guerreira de Domrémy. Foi preciso que a opinião pública em geral proferisse um juízo mais objetivo sobre a Idade Média para se pensar em exaltar a figura tão caracteristicamente medieval de Joana d’Arc. Em conclusão: a condenação de Joana d’Arc é fato histórico profundamente doloroso. Jamais, porém, poderá ser considerado fora do contexto do séc. XV, que bem o marca e ilumina. Trata-se de um processo inspirado por interesses políticos e nacionais e justificado perante a opinião pública do séc. XV mediante pretextos religiosos (pretextos que podiam impressionar naquela época). Lamentavelmente houve prelados e clérigos que se prestaram ao papel de juízes de Joana d’Arc. Não procederam, porém, em nome da autoridade suprema da Igreja, mas, sim, por autoridade a eles conferida pelo rei da Inglaterra. Entende-se, pois, que a S. lgreja, de maneira oficial e solene, tenha procedido à reabilitação e canonização de Joana d’Arc."

29 de maio de 2009

VOCE SABIA?

SALVE RAINHA
A “Salve Rainha” é uma da orações mais populares entre os católicos. De tão repetida, é rezada às vezes, de forma maquinal, sem que se sinta da profunda emoção que a percorre do princípio ao fim.
Por isso, para recuperar toda sua vibração original, pode ser útil analisar, uma por uma, as estremecidas palavras que a conformam.
Quem compôs esta prece tinha uma experiência muito viva das misérias da vida humana. Nesta prece “bradamos” como “degredados”, “suspiramos gemendo e chorando”, vemos o mundo como “um vale de lágrimas”, como um “desterro”... Entretanto, essa melancólica visão da vida acaba dissolvendo-se num sentimento de doce esperança que a ultrapassa e domina. Com efeito, se ao considerar a condição humana, o autor da prece só vê motivos de tristeza, ao fixar sua atenção naquela a quem a dirige, mostra-se animado por um horizonte de expectativas reconfortantes e consoladoras, pois ela, a Virgem Maria, é “mãe de misericórdia”... “vida, doçura, esperança”... “advogada” de “olhos misericordiosos”...

Captaremos melhor o estado de ânimo de que brotou esta comovente oração se lembrarmos quem a compôs e em que circunstâncias. Ela é atribuída ao monge Herman Contrat que a teria escrito por volta de 1.050, no mosteiro de Reichenan, na Alemanha. Eram tempos terríveis aqueles na Europa central: sucessivas calamidades naturais, destruindo as colheitas, epidemias, miséria, fome e morte por toda parte... e, como não se bastasse, a ameaça contínua dos povos bárbaros do Leste que invadiam os povoados, saqueando e matando, destruindo tudo, inclusive igrejas e conventos... Frei Contrat tinha consciência da infortunada época em que vivia, mas tinha outras razões, além das agruras da vida de seus contemporâneos, para a aflição e o desconsolo. E não podia fechar os olhos para elas, pois as carregava no seu corpo: ele nascera raquítico e deforme; adulto, mal conseguia andar e escrevia com dificuldade, de mirrados que eram os dedos das suas mãos...
Foi no fundo de todas as misérias, as próprias e as alheias, que a alma de frei Contrat elevou à Rainha dos céus essa maravilhosa prece, carregada de sofrimento e esperança, que é a “Salve Rainha”. Mas, se foi capaz de fazê-lo foi porque, no mais íntimo de seu ser cintilava, sobre a paisagem desolada do mundo, a figura esplendorosa e amável da Mãe de Jesus... Contam que, no dia do seu nascimento, ao constatarem o raquitismo e mal formação do bebê, seus pais caíram em prantos. Sua mãe Miltreed, mulher muito piedosa, ergueu-se então do leito e, lá mesmo, consagrou o menino à Mãe de Deus. Consagrado a Ela, foi educado no amor e na confiança em relação à Ela. E foi com essa bagagem na alma que anos mais tarde foi levado (de liteira, pois continuava sendo um deficiente físico) até o mosteiro de Reichenan, onde com o tempo chegou a ser mestre dos noviços, pois o que tinha de inapto seu corpo, tinha de perspicaz seu espírito.
Quando veio a ser conhecida pelos fiéis a “Salve Rainha” teve um sucesso enorme e logo era rezada e cantada por toda parte. Um século mais tarde, ela foi cantada também na catedral de Espira, por ocasião de um encontro de personalidades importantes, entre elas, a do imperador Conrado e a do famoso são Bernardo, conhecido como o “cantor da Virgem Maria”, pelos incendidos louvores que lhe dedicava nos seus sermões e escritos (ele foi um dos primeiros a chamá-la de “Nossa Senhora”). Dizem que foi nesse dia e lugar que, ao concluir o canto da “Salve Rainha” (cujas últimas palavras eram “mostrai-nos Jesus, o bendito fruto do vosso ventre”), no silêncio que se seguiu, ouviu-se a voz potente de São Bernardo que, num arrebato de entusiasmo pelo mãe do Senhor, gritou, sozinho, no meio da catedral: “ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria”... E a partir dessa data estas palavras foram incorporadas à “Salve Rainha” original.
Nos quase mil anos que se passaram desde que Herman Contrat compôs a “Salve Rainha” uma multidão incontável de fiéis tem se identificado como os sentimentos que ela expressa, vivendo desde sua aflição a doce esperança que inspira sempre a figura amável e amada da Mãe do nosso Salvador.
Prof. Juan Antonio Zumalde

O CONSTANTE APELO...NOVAS VOCAÇÕES REDENTORISTAS





Colegas de seminário....esse apelo é constante...nós nunca ficaremos fora dele...


CLICAR NA SETA ACIMA

IRMÃO MANOEL CSSR ENTREVISTA O PE.FÁBRI CSSR!

ENTREVISTA COM.....

Padre Gervásio Fabri dos Anjos CSsR.

Site Redeman: - Pe. Gervásio, o senhor celebrou 42 anos de padre e 47 anos de consagração a Deus na Congregação dos Missionários Redentoristas; o que o senhor mais destaca nesta etapa de sua vida?

Gervásio: Toda moeda tem duas faces, dois lados; eu também posso dizer que de um lado sempre me senti feliz na Congregação dos Missionários Redentoristas. O Ideal de evangelizar os pobres, servir à Igreja no grupo dos Missionários, sempre me entusiasmou. Certa vez contei para o sr. Otávio, meu velho pai com seus quase 90 anos, algumas dificuldades que estava vivendo no meu trabalho. Ele apenas me ouvia. Deu uma volta no cigarro de palha no canto da sua boca e me disse: - "Filho, se não houvesse dificuldade na sua vida de missionário, não teria graça. É aí que você prova que você é missionário prá valer e gosta daquilo que escolheu!". Para ser sincero, fiquei comovido ! Não me arrependo de minha vida consagrada a Deus nestes anos, nem das dificuldades que tive! Outro destaque para mim importante é o fato de ser sacerdote. Penso que, no passar dos anos, todo sacerdote aprende e amadurece a sua experiência em amar com zelo os mais necessitados; a ser constante e generoso nos momentos difíceis; a perceber mais profundamente o sentido de sua vocação e sua missão. De graça recebemos o dom da vida e de graça doamos a vida aos irmãos!


Site Redeman:- Como sacerdote o senhor trabalhou em vários lugares e situações diversas, em Goiás nos anos de 1962; em 1966 em Garça; pregou missões em vários estados do Brasil; foi Pároco e orientador em Seminários. Quais experiências mais o marcaram ?



Gervásio: Olhando para trás, percebo que as experiências da vida vão se somando. Cada coisa, diz a Bíblia, tem seu tempo e sua hora. Assim nas etapas de nossa vida de padre temos alegrias e dissabores, momentos de ânimo e desânimo, mas sempre aprendemos alguma coisa e o tecido de nossa missão vai se formando. Lembro-me que certa vez fui enviado para o interior de Goiás, às margens do rio Araguaia. Uma senhora vestida toda de luto veio se confessar. Respondendo a minha pergunta do porque de seu luto, ela me disse, entristecida :" Padre, perdi seis filhos de maleita. Ontem, enterramos o último; agora sobraram só eu e meu marido. Vamos voltar para Minas Gerais e recomeçar nossa família." A dor daquela mãe me impressionou. Era como um ninho destruído e que fez a gente "padre novo" pensar muito, aprender a medir e tornar-se solidário com o sofrimento que nos cerca! Outra vez, conheci uma senhora da Legião de Maria, catequista de nossa Paróquia e da favela vizinha. Era simples, de piedade sólida e saúde precária. Quando lhe dei a Unção dos Doentes, ofegante e como a olhar para a eternidade de Deus ela pegou minha mão. Suas mãos eram geladas; olhos um tanto arregalados e fundos numa face emagrecida: -"Padre, vale a pena trabalhar por Deus, com Maria. Estou em paz, tudo passa muito depressa e aproveite para servir a Deus com amor e enquanto é tempo". Para mim a Nair é uma santa que me lembrava muito o sentido de minha missão de Missionário Redentorista. Deus tem seu jeito de arrumar pessoas para nos ajudar !


Site Redeman: - O senhor entrou no Seminário Santo Afonso, Aparecida, em junho de 1946. Guarda recordação deste tempo ?

Gervásio: Sim. Lembro-me que o padre Diretor Pedro Henrique, alto, pestanas grossas, olhar profundo, dizia-me com insistência, logo que cheguei: "Você está aqui para se tornar Missionário, Redentorista, Santo." Esta proposta de um ideal a ser conquistado marcou minha vida. Guardo boas recordações do seminário, pois, foi ali que meus professores e formadores me ajudaram alimentar e discernir a vocação; redescobrir, dia a dia, o chamado de Deus. É no decorrer da vida que se percebe os valores que nos foram transmitidos na formação, na disciplina de vida, na seriedade com os estudos; o amor ao grupo de colegas; o entusiasmo pela família redentorista e pela vida missionária. Tudo isto se tornou proposta de um ideal a ser conquistado.

Site Redeman: O senhor sente-se "padre velho"? Como foi sua convivência com os padres velhos?


Gervásio: Não me sinto padre velho naquele sentido pejorativo onde a sociedade endeusa a juventude, a beleza, a força física, a cultura do corpo e do prazer; e o "velho" se torna "sucata" e puro descarte. Vejo a velhice como parte importante do dom da vida. É uma etapa natural também para nós padres e que tem sua importância e valor. O padre mais experiente, idoso, torna-se memória viva do serviço a Deus e doação à causa da Igreja em favor dos redimidos. Eles tornam-se testemunhas através de seus cabelos brancos, face enrugada, mãos trêmulas, andar lento de quem caminhou muito na fidelidade do Senhor. Esta é a impressão que ainda tenho daqueles que nos precederam na vida de Redentorista. Devo-lhes muita gratidão ! É assim que me lembro do Irmão Bonifácio, Irmão Willibaldo, Irmão José, Padres João Batista, Antão Jorge, Andrade e muitos outros.


Site Redeman: Os Jovens de hoje vivem no mundo envolvido em grandes crises, provocadas por situações difíceis; qual sua mensagem para eles ?

Gervásio: Sonhar sempre! Quando o jovem deixar de sonhar ele está muito doente ou já morreu ! Sonhar com um ideal que dê sentido à sua vida, presente de Deus colocado em suas mãos à serviço dos outros! Eu me sinto feliz com este sonho! Ficarei muito contente se encontrar jovens que nos substituam neste ideal de ser Missionário Redentorista em favor dos pobres e abandonados ! A Juventude aceita desafios e gosta de realizar conquistas. Como jovem que fui, posso dizer-lhes que valeu e vale a pena a missão que abracei!


DO SITE DO IRMÃO MANOEL CSSR :
http://br.geocities.com/manostos/red.html


(clicar para ver melhor) IRMÃO MANOEL CSSR, NO SANTUÁRIO

ANIVERSARIANTE DO DIA

Hoje comemoramos o aniversário de nosso colega BENONI LEMOS!!!
A ele nossos votos de muitas felicidades e sucesso!
Um grande abraço de todos nossos colegas.

28 de maio de 2009

ANIVERSARIANTES DO DIA

Registramos o aniversário natalício de:
Germano Lopes Siqueira, de Aparecida; João Batista de Oliveira, de Sorocaba e de Oscar Ribeiro Soares de São Paulo.
A eles nossos cumprimentos e votos de muitas felicidades!

Um abraço a todos!
Se não guardamos a data de aniversário de quem nos é importante na memória do coração, não vale a pena escrevê-la na agenda.(Jeocaz Lee-Meddi, escritor brasileiro)

RECORDAÇÃO

A propósito da foto postada pelo Ierardi, segue abaixo uma mais antiga...

Esta é do seu tempo de Seminário, Ierardi... 1957 - ainda no início da construção...
Faz parte do acervo da Basílica, cujo autor desconheço...

Aproveito para chamar a atenção sobre o "VISITANTE ON-LINE" e o "CONTADOR DE VISITAS" que adicionei ao blog. Com eles podemos saber quantas pessoas visitam nosso blog.
Gostaria de receber comentários, sejam a favor ou contra, em função de tornar o blog mais "pesado".
Um bom dia a todos!
PS. Para comentar é só clicar na palavra "comentários" e adicionar o texto.

LEMBRAM-SE DISTO?

(clicar sobre a imagem para ver melhor)












E o novo santuário estava surgindo!

Crédito desta foto: Ao nosso colega Davanzo

27 de maio de 2009

REMEMORANDO REDENTORISTAS! - PE.PIRES CSsR


PE. GERALDO PIRES DE SOUZA
25 de MAIO 1969+

Um confrade ao qual nossa Província muito ficou devendo, como missionário, superior, formador, e dono da pena mais fecunda que a província até hoje conheceu.
Era de Guaratinguetá, onde nasceu a 22 de maio de 1895. Ingressou no Juvenato (Aparecida) em 1904, professando em 1911. Estudou, depois na Alemanha, e após a sua ordenação em São Paulo (1917) foi designado professor, e mais tarde, Prefeito do Juvenato. Em 1926 iniciou sua vida de missionário, distinguindo-se como exímio pregador de Retiros. No triênio 1947-1950 foi Vice e depois Provincial. Deixando o cargo foi ainda Superior de São João da Boa Vista, casa que fundou e depois, mestre do segundo noviciado até 1964.
Alegre, às vezes brincalhão, Pe. Pires sabia tratar com os mais simples e ignorantes, devido a sua bondade e compreensão. Mas era fino, delicado e vivo, quando devia tratar com autoridades ou pessoas mais graduadas. Como fundador, e, mais tarde, superior de São João da Boa Vista, soube desde o inicio, ganhar a amizade e simpatia do povo para a nossa obra. Como missionário não era orador de arrebatar multidões; era mais conferencista, falando às inteligências numa linguagem fluente, colorida e atraente. Como pregador de Retiros, principalmente para a juventude, era simples e claro na exposição dos temas, sem nunca abandonar a elegância e delicadeza do seu estilo.
Bom observador, sabia colorir suas pregações e conferências com exemplos e comparações originais. Foi sempre um apaixonado pelos livros, e vivia vasculhando bibliotecas, lendo ou escrevendo por toda a parte. É de se admirar que em meio a toda a sua atividade como missionário, Superior e Formador, encontrasse tempo para escrever tanto como escreveu. Além de diversas traduções, mais de 13 obras originais, artigos para a “REB”, inúmeros programas para o rádio, diversos trabalhos para o segundo noviciado, contos e traduções para os Ecos Marianos. Um trabalho imenso que somente um grande zelo redentorista pôde realizar. Em sua ficha pessoal ele anotou: “Honra que reivindico (si tamen licet): com o falecido Pe. Nestor de Souza, escrevi o primeiro número do Almanaque de Nossa Senhora, depois mudado para Ecos Marianos. Isso no ano de 1926, em Cachoeira do Sul”. — Cheios, certamente, e bem aproveitados para as almas foram os 74 anos vividos pelo nosso Pe. Pires. Em 1968 ele ainda estava em São João da Boa Vista como simples auxiliar da Casa. Mas, por motivo de saúde, foi transferido para a casa do Potim. Durante muitos anos ele já vinha sofrendo de uma anormalidade na espinha. Não foi pequeno o seu martírio, embora continuasse trabalhando em seus escritos, ou como mestre do segundo noviciado. Nos últimos meses agravou-se o seu estado, com distúrbios cardíacos e circulatórios. Para tratamento foi internado na Santa Casa de Aparecida. Embora prevendo a morte, não se deixou impressionar: continuou, como sempre, calmo e até de bom humor. Mas a 25 de maio de 1969 sua vida chegou ao fim. Um colapso o deixou inconsciente por algumas horas. Foi quando a morte chegou, para levá-lo sem um gemido sequer.
Antes de morrer quis ainda anotar um pedido ao Provincial: “Doar os restos de minha espinha doente a um ortopedista católico, para ele mostrar a seus clientes a anormalidade da espinha enferma.”


Pe. Pires foi Vice Provincial de 1939 a 1944 e Superior Provincial de 1944 a 1947. Foi o primeiro brasileiro a ocupar esses cargos. (nota do editor)


Pe. Pires foi também prefeito dos estudantes, em Tietê, por quase dois anos.Embora idoso, ainda soube conviver com nossos jovens. ( nota do editor)

FESTA DO LARGO DO ROSÁRIO E SÃO BENEDITO

                      

No Bairro da Penha de França (zona leste de São Paulo) está localizado o Largo do Rosário, espaço urbano que leva este nome devido a Igreja do Rosário dos Homens Pretos, erguida no século XIX por descendentes africanos mantidos em regime de escravidão, que buscaram na conversão ao catolicismo uma brecha para resistir às agruras de uma sociedade escravocrata. Hoje o Largo do Rosário é um importante espaço sagrado e de interação social onde se comemora, em junho, a Festa da Igreja




Tema da Festa: “Ei mamãe! Abraça eu mamãe!”


Programação:
Todas as segundas-feiras, às 11:30 horas: Missa no Rosário – celebrante: Padre Sílvio em seguida: Terço rezado.

Dia 1 (segunda feira)20 horas – Palestra “Virgens Negras” (Imagens negras de Nossa Senhora, no mundo), misnistrada pelo maestro Roberto Casemiro, pertencente à Ordem dos Cavaleiros Templários. Local: Teatro Martins Penna.

Dia 6 (sábado)19 horas – Levantamento do Mastro, acompanhado pelo Moçambique de São Benedito.20 horas – Missa Sertaneja – Acompanhamento: Coral “Luar do Sertão” com regência de Toninho de Jesus.

Dia 13 (sábado)20 horas – Terço cantado, acompanhado pelo Coral “Luar do Sertão” com regência de Toninho de Jesus.

Dia 18 (quinta-feira)14 horas – Apresentação de projetos que fazem leituras da cultura no Largo do Rosário. Projeto “Recado aos Nossos Ancestrais” – coordenação do Movimento Cultural Penha.

Dia 20 (sábado)A partir das 14 horas – SHOW MUSICAL no Largo do Rosário, coordenado pela CONE.

Dia 21 (domingo)9 horas – Recepção das Irmandades, Pastorais e Grupos de cantadores que virão para abrilhantar a festa:Congada de CotiaCia de Moçambique Família Feliciano (São Bernardo do Campo)Congada de Santa Efigênia (Mogi das Cruzes)Marujada Nossa Senhora do Rosário (Mogi das Cruzes)Samba Lenço de São Benedito (Mauá)Cia de Moçambique São Benedito (São Paulo)Maracatú Porto de Luanda (São Paulo)

10:30 horas – Missa afro campal, no Largo do Rosário; celebrante: Padre Jalmir da Paróquia de Jesus Ressuscitado, com acompanhamento do Grupo “Negritude Consciência e Fé”, de Vila Brasilândia.

13 horas – Apresentações musicais no Largo do Rosário.
15:30 horas – Procissão de Nossa Senhora do Rosário, São Benedito e Nossa Senhora do Alívio
À chegada da procissão, coroação dos reis da festa de 2010:Antonio Oliveira Carneiro e Olívia Ferraço Pereira - Apoteose final .
Dia 27 (sábado)20 horas – Terço cantado, acompanhado pelo Coral “Luar do Sertão” com regência de Toninho de Jesus.

Dia 28 (domingo)16 horas – Missa dos devotos de Nossa Senhora do Alívio.

17:30 horas – Apresentação da Orquestra e Coral da “Sociedade Pró-Música Sacra de São Paulo.

Convidam os reis de 2009: Antonio Carlos e Marinalva

Informação enviada por José Morelli através de e-mail

26 de maio de 2009

OS FILHOS DE SANTO AFONSO


Dom Aloísio Roque Oppermann - Arcebispo de Uberaba - E mail: roqueopp@aol.com

Na paisagem da Igreja no Brasil, os filhos do santo bispo Afonso de Liguori, conquistaram um espaço notável. Se já não fosse o zelo e a dedicação exemplar em favor dos romeiros de Aparecida – em si razões suficientes para uma consagração popular – sempre mantiveram em nossa pátria as Missões Redentoristas, verdadeiros paradigmas para a renovação espiritual das Paróquias.

É evidente que a tônica de suas pregações, e a dinâmica de seus métodos, tem um rosto totalmente diferente antes e depois do Concílio.

Antes os corações tíbios eram sacudidos pelos Novíssimos (verdades derradeiras da existência), por pregações muito diretas sobre os deveres cristãos, e pelo convite forte para a vivência do sacramento da penitência, com a abertura final para a Eucaristia. Sem esquecer seus cantos marcantes chamando à conversão...

Depois do Concílio, não deixaram de lado a beleza da vida sacramental e a pregação das verdades permanentes. Mas agora as atenções foram direcionadas nitidamente para uma melhor vida comunitária, direcionada para pequenas comunidades.É aqui que se encontra sua grande guinada pastoral.

Foi a criação e a valorização de uma verdadeira pastoral urbana. Criaram os assim chamados “Setores”, incrustados na paisagem paroquial.

São divisões de ordem geográfica (um ou dois quarteirões), com vinculação de mais ou menos 30 famílias. Tais Setores são agrupados, por sua vez, em Comunidades, que formam no seu conjunto, a Paróquia. Cada Setor tem bastante vida própria, com coordenação, e vivência de várias pastorais.

O que são esses Setores? São uma subdivisão geográfica de tarefas e de vida cristã. Atingem a personalização das relações humanas.

A vida paroquial, sem exigir a presença física do pároco, torna-se presente em qualquer recanto da comunidade paroquial. Essa iniciativa pastoral conseguiu sintonia com a alma dos católicos. Defeitos? Se existem, relato dois.

Um é que a atividade pastoral dos Setores não abre espaço fácil para ideologias. Caso alguém quisesse fazer crescer as lutas de classe, e organizar reuniões “quentes”, em pouco tempo descobriria que não há calor do sol para elas. São uma resposta objetiva à formação de comunidades eclesiais de base. Seu objetivo é primordialmente religioso e caritativo/social.

O outro defeito (?) é que Setores em bom funcionamento dão muito trabalho, e exigem muito tempo. Por isso, passadas as Missões, muitas Paróquias deixam esse empenho todo na saudade. Mas quem procura manter a organização, tem em mãos um excelente instrumento de trabalho, que traz no seu bojo a solução dos principais problemas pastorais.

Na minha vida de Padre, tive a satisfação de trabalhar com os missionários redentoristas. Acreditei no seu método, por considerá-lo uma inspiração do Espírito Santo. Procurei levá-lo em frente. E até trabalhei duas vezes com eles. Uma vez foi numa Paróquia em Curitiba, e outra em Varginha (MG). Mantive, em cada Paróquia, por seis anos, toda essa organização em funcionamento.

Dava possibilidade de manter um conhecimento perfeito de cada recanto das comunidades. Essa organização obteve, além de tudo, um resultado inesperado: acabou por paralisar totalmente a penetração das seitas.

Desejo que os discípulos de Santo Afonso continuem nos seus ótimos trabalhos. Quem sabe, no futuro novamente os chamarei, para novas incursões apostólicas entre o nosso povo. Trabalhando agora, no entanto, com as “Missões Populares” (Projeto da CNBB), verifico como o saldo deixado pelos redentoristas ainda é duradouro.

Dentre os quatro mil trezentos e cinqüenta missionários leigos que treinamos na arquidiocese de Uberaba, a maioria passou pelas mãos encorajadoras da Congregação do Santíssimo Redentor, em anos anteriores. Seus métodos continuam produzindo frutos, e facilitam enormemente a compreensão e concretização do “Projeto queremos ver Jesus, caminho, verdade e vida”.


Texto extraído do site Missões Redentoristas

REMEMORANDO REDENTORISTAS! PE.MINÉ


PE. ALEXANDRE MONTEIRO CÉSAR MINÉ

26 de MAIO 1981+

Era de Taubaté - SP, onde nasceu a 25 de agosto de 1904. Em 1916 ingressou no Juvenato de Aparecida, professando a 11 de maio de 1923.
Nesse mesmo ano foi para a Baviera (Alemanha) onde fez os estudos superiores, ordenando-se, com dispensa de idade, a 29 de julho de 1928.
Voltando para o Brasil, permaneceu na Penha, como cooperador; indo, em 1931 para Campininhas – GO onde trabalhou até 1945, como missionário.
Passou então a dirigir a Paróquia de Trindade, lecionando também Moral no Seminário Diocesano, até 1955.
Foi por esse tempo que começaram a aparecer os primeiros sintomas da doença que, após 26 anos, o iria levar à morte. Com certa dificuldade para movimentar os braços, voz enfraquecida e aparência de cansaço, em 1956 veio para a Comunidade de São João da Boa Vista. Queria trabalhar, prontificando-se a visitar alguma capela rural, ou a ajudar na igreja. Mas, aos poucos, foi se convencendo de que não tinha mais condições.
A doença se agravou, com escrúpulos, alucinações, mania de
perseguição que não o deixavam dormir. E os exames acabaram revelando que se tratava de “Mal de Parkinson”.
Incurável, a enfermidade foi tolhendo ao pobre enfermo os movimentos dos braços, das pernas, e até mesmo da cabeça.
Por felicidade teve sempre a seu lado um confrade extremamente dedicado e paciente, o Irmão Estanislau, que o acompanhava sempre, ajudando-o em tudo.
Apesar de praticamente imobilizado em seus últimos anos, Pe. Miné se mostrava alegre com os confrades, e não se queixava de nada. E, o que era edificante: Fazia questão de, sempre que possível, participar dos exercícios comuns, embora apoiando-se com dificuldade no seu “anjo da guarda” o irmão enfermeiro.
Em julho de 1978 pôde ainda celebrar seus 50 anos de sacerdócio, concelebrando na Basílica de Aparecida com seus colegas de curso: Dom Macedo, padres Daniel Marti e Artur Bonotti.
Missionário zeloso, de voz clara e ótima dicção, bom cavaleiro e exímio atirador em seus tempos de Goiás, ele foi para a Província, um modelo de paciência e conformidade. A 26 de maio(1981) na Casa do Potim, entregou tranqüilamente sua vida terrena ao Pai, para receber a recompensa eterna.
(Arquivo Provincial)

25 de maio de 2009

NOSSA SENHORA DE CARAVAGGIO

No princípio do século XV vivia em Caravaggio, lugarejo a 38 km de Milão, na Itália, uma jovem muito piedosa chamada Giannetta Vacchi, muito devota de Nossa Senhora. Não deixava passar um só dia sem se recomendar à Mãe de Deus.
Contra sua vontade, casou-se com Francisco Varoli, que se transformou em verdadeiro carrasco. Ela suportava as calúnias, insultos e espancamentos.
No dia 26 de maio de 1432, o marido agrediu-a de forma ainda mais brutal. Ao vê-la ferida, ordenou-lhe que fosse sozinha catar feno. Sem se revoltar, Giannetta obedece. Confia em Deus e na intercessão da Virgem Maria. Dirige-se ao campo chamado "Mazzolengo", distante cerca de uma légua de Caravaggio.
Quando o dia chega ao fim, contempla o feno recolhido e vê que não terá forças para levá-lo. Temendo mais castigos por parte do marido, ergue os olhos lacrimosos para o céu e exclama: "Oh, Senhora caríssima, ajudai-me. Só de vós espera socorro a vossa pobre serva". De repente aparece-lhe uma Senhora esplendorosa tendo nos ombros um manto azul e um véu branco sobre a cabeça. É Maria Santíssima que toca-lhe suavamente os ombros, fazendo-a ajoelhar-se e diz: "Ouve atentamente, minha filha: o mundo, com suas iniqüidades, havia excitado a cólera do céu.... Mas eu intercedi pelos míseros pecadores... Vai comunicar a todos que devem jejuar numa sexta-feira a pão e água, e, em minha honra, festejar o sábado desde a véspera... Vai, filha, e manifesta a todos a minha vontade".
Giannetta, a princípio, não se acha digna desta missão por ser pobre e desconhecida. A Senhora a encoraja e a abençoa, desaparecendo em seguida. Deixa no solo os sinais de seus pés. A jovem beija as santas pegadas e depois afasta-se contra a sua vontade, retornando à aldeia. Por onde passa vai narrando a quem encontra tudo o que tinha visto e ouvido. Todos crêem em sua palavra.
Uma fonte começou a brotar no local da aparição e os milagres tiveram início. A fama dos prodígios espalhou-se pelas cidades vizinhas até alcançar toda a Europa. Foi necessário construir-se uma igreja no local. A primeira pedra do templo foi lançada no dia 31 de julho de 1432, mas só foi concluída 19 anos depois. Depois de um século ameaçava ruir, pelo que foi preciso ser escorada. Depois, tornando-se pequena para acolher os peregrinos, foi ampliada por iniciativa de São Carlos Borromeu. Posteriormente, ameaçando novamente ruir, foi preciso demolí-la. Foi então que o arquiteto Pellegrini construiu o majestoso santuário, que é hoje uma das glórias da arte e da fé do povo italiano.
No Brasil há dois santuários dedicados à Nossa Senhiora de Caravaggio: um no estado de Santa Catarina, no vale de Azambuja (Brusque), para onde a devoção foi trazida por colonos italianos e outro no Rio Grande do Sul, na localidade de Caravaggio, na diocese de Caxias.

ESTIMADA CARTINHA DO SRSA






01-Editorial: Maria em Pentecostes
Pe.Ferdinando Marcílio CSsR

02-Conhecendo a história....E vivendo o presente....
Jonas Pádua - Seminarista

03-Inauguração Oficial do novo prédio do Seminário Redentorista de Santo Afonso

04-Salve, 28 de outubro de 1953

05-Descrição dos elementos que compõem o riquíssimo Altar-Mor da capela do Seminário Redentorista Santo Afonso
Pe. Magalhães CSsR

06-Novo ano, nova vida.....Novas pessoas
Hélber Augusto – Seminarista

07-Campanha da Fraternidade 2009-05-25
Rhomário Camargo – Seminarista

08-Oração da vida. Ela abre a janela.

09-Retiro Quaresmal
Jeferson Natanael – Seminarista

10-Novos Promotores Vocacionais Redentoristas
Pe.Geraldo de Paula Souza CSsR

11-A Oração, em nossas Vidas
Leonam Rezende – Seminarista

12-Celebrando a Páscoa (Pascoela)
Alan Cristian – Seminarista

13-Dia Mundial de Oração pelas Vocações

14-Aspirinter 2009 (“Projeto de Vida”)
Flávio Henrique da Silva – Seminarista

15-Oração da Bíblia

16-Oração de todos
Pe.Clóvis Bovo CSsR

17-Centenário da Canonização de São Clemente
Pe.José Oscar Brandão CSsR

18-Semana Santa
Valdinei – Seminarista

19-Muitos nomes, uma só mãe....

Para ver os números anteriores da CARTINHA , acessar:
http://www.seminariosantoafonso.com.br/srsa/1.htm

ou escrever para : cartinha@redemptor.com.br


Este número 269 de maio/2009 ainda não está publicado no referido site!
Maiores detalhes telefonar (12)3105-2245

ANIVERSARIOS

Registramos o aniversário natalício que ocorreu no sábado passado, dia 23, do Padre Luiz Rogério Carrilho Cruz, nosso amigo e companheiro de Seminário.
Pe. Carrilho se encontra na Comunidade do Santuário de Aparecida.
Também registramos o aniversário do nosso colega Gildeberto de Souza Rangel, o Gil, ocorrido ontem, dia 24.
Aos aniversariantes nosso votos de muitas felicidades!

CAUSAS REDENTORISTAS! PE.PELÁGIO CSsR.

PE.PELÁGIO SAUTER CSsR.

POR QUE CANONIZAR O PADRE PELAGIO?
(do Boletim Pe.Pelágio -http://www.boletimpadrepelagio.org)
O processo da beatificação e canonização do Pe. Pelágio está tramitando em Roma. Mas o que fez ele aqui na terra para merecer título tão elevado? Jesus também perguntou ao povo a respeito de João Batista "O que fostes ver no deserto?" Parafraseando a pergunta de Jesus, podemos perguntar do Pe. Pelágio: O que vocês foram ver em Trindade... em Campinas...? Um padre que vestia roupas finas? Que fez grandes construções? Que estudou nas Universidades?... Que foi doutor... bispo... cardeal?... Que viveu nas altas esferas sociais?... Foi profeta?

Querem canonizá-lo unicamente porque cuidou dos doentes e dos pobres, na maior humildade. Tanto assim que, quando alguém vinha agradecer uma cura, ele dizia: Não fui eu que curei. Foi Santa Teresinha. Agradeça ela. E a Deus. Por isso, já em vida o povo dizia que Pe. Pelágio é um santo. Quando morreu, aquele enterro nunca visto... Quantas visitas ao seu túmulo... Quantos milagres e graças. Quantas novenas. Quantos bilhetes de pedidos e agradecimentos na sua urna, junto ao seu túmulo.

Vendo e sabendo tudo isto, a Igreja achou bom oficializar o título de santo que o povo lhe deu. Ela acredita, mas exige provas sobre a santidade do Pe. Pelágio. Por isso recolhemos muitos depoimentos e já os enviamos para Roma. Estamos aguardando a resposta, que certamente será positiva.

Respondendo à pergunta inicial "Por que canonizar o Pe. Pelágio?" Para termos um intercessor no céu, que suavize nossas dores, apague os ódios, implante mais justiça e devolva a paz. Para termos um modelo de virtude, num mundo em que vivemos, tão cheio de revoltas, individualismo, consumismo, sensualidade e violência.

24 de maio de 2009

CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORA APARECIDA NA VOZ DO PADRE VITOR COELHO CSsR

(clicar na imagem para ampliar!)


Na voz do saudoso P. Vítor Coelho de Almeida, C.Ss.R.
(†21/julho/1987)


Ó Maria Santíssima, que em vossa Imagem milagrosa de Aparecida espalhais inúmeros benefícios sobre o Brasil, eu, embora indigno de pertencer ao número dos vossos servos, mas desejando participar dos benefícios da vossa misericórdia, prostrado a vossos pés, consagro-vos o entendimento, para que sempre pense no amor que mereceis.

Consagro-vos a língua, para que sempre vos louve e propague a vossa devoção. Consagro-vos o coração, para que, depois de Deus, vos ame sobre todas as coisas. Recebei-nos, ó Rainha incomparável, no ditoso número dos vossos servos. Acolhei-nos debaixo da vossa proteção.

Socorrei-nos em nossas necessidades espirituais e temporais e, sobretudo, na hora da nossa morte. Abençoai-nos, ó Mãe Celestial, e com vossa poderosa intercessão fortalecei-nos em nossa fraqueza, a fim de que, servindo-vos fielmente nesta vida, possamos louvar-vos, amar-vos e render-vos graças no céu, por toda eternidade. Assim seja.

Pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, a bênção de Deus onipotente, Pai, Filho e Espírito Santo desça sobre vós e permaneça sempre. Amém.

http://www.youtube.com/watch?v=PUbF4QLY8Kk&feature=related

(CLICAR NA SETA ACIMA PARA OUVIR!)

REMEMORANDO REDENTORISTAS! PE.INÁCIO CSsR

PE. INÁCIO (LUIZ) HERTL 1972+
Nasceu em Neukirchen (Alemanha) a 9 de maio de 1891, Professou na C.Ss.R. em 1911, sendo ordenado a 25 de julho de 1916. No Brasil, onde chegou em 1921, trabalhou em Goiás, Aparecida, Araraquara e Cachoeira do Sul. Missionário esforçado, embora o timbre de sua voz não lhe ajudasse muito, Pe. Inácio pregava mais com o coração do que com palavras. Seu modo de olhar, seus gestos, a expressão dada a certas frases, mais a imponência de sua “venerabilis barba” eram recursos de uma mímica às vezes teatral, dos quais ele se valia para ganhar a atenção dos ouvintes. Em 1955 foi adscrito à Província de Porto Alegre, onde viveu seus últimos anos. A 7 de janeiro de 1972 em Cachoeira do sul, ele deixou este mundo, rumo a um porto bem mais alegre, na paz eterna.

O LADO BOM DOS CREDOS -SEMITAS

Transcrevo aqui recentes palavras de Bento XVI por ocasião de sua visita à França!
É o interesse vivo de nosso representante maior junto a Deus em uma busca incessante na união a todos os homens de boa vontade, quer estejam eles fora ou mesmo dentro dos limites de nossa Igreja, assim como proclamou Cristo no evangelho em João 15,12:"Este é o meu mandamento: Amai-vos uns aos outros, como eu vos amo.Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos"
E ainda seguindo as palavras de Cristo, conforme Lucas 12,11:"Quando, porém, vos levarem às sinagogas, perante os magistrados e as autoridades, não vos preocupeis com que haveis de falar em vossa defesa, porque o Espírito Santo vos inspirará naquela hora o que deveis dizer.", nosso pontífice tal como já o fez em outros paises diz, com a inspiração do Espírito de Pentecostes:

“Espiritualmente, nós somos semitas”.
“A Igreja, por isso, opõe-se a toda forma de anti-semitismo, do qual não há nenhuma justificação teológica aceitável”

“Não posso deixar de reconhecer, em uma ocasião como esta, o papel eminente que tiveram os hebreus da França para a edificação da nação inteira e sua prestigiosa contribuição a seu patrimônio espiritual, eles deram – e continuam dando – grandes figuras ao mundo da política, da cultura e da arte”.

“Faço votos respeitosos e cheios de afeto para cada um deles e invoco com fervor sobre todas vossas famílias e todas vossas comunidades uma particular bênção do Senhor dos tempos e da história.”

É o grande momento para o reconhecimento e aproximação dos irmãos que, pelo Primeiro Testamento, foram designados por Deus!

Evangelho segundo S. Lucas 9,51-56.

Como estavam a chegar os dias de ser levado deste mundo, Jesus dirigiu-se resolutamente para Jerusalém e enviou mensageiros à sua frente. Estes puseram-se a caminho e entraram numa povoação de samaritanos, a fim de lhe prepararem hospedagem. Mas não o receberam, porque ia a caminho de Jerusalém. Vendo isto, os discípulos Tiago e João disseram: «Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma?» Mas Ele, voltando-se, repreendeu-os. E foram para outra povoação.

"Senhor, queres que digamos que desça o fogo do céu e os consuma?" Mas Ele, voltando-se, repreendeu-os....

Esta é a verdadeira lição de Cristo: Repreender a quem quer o mal de uma pessoa porque participa de outro credo.
Tenho visto isso com certa constância nos meios católicos. Há muita preocupação em desferir ataques a quem não participa ao invés de fervorosa oração e demonstração exemplar da prática correta dessa mensagem do Evangelho que, indica acima de tudo, o amor incondicionado.
É um bom momento para reflexão!

Antônio Ierárdi Neto

23 de maio de 2009

SHALOM


SHALOM
Transcrevo a seguir o texto do Pe. Rui Santiago, CSSR de Portugal publicado em seu blog:
"Desde que iniciei o blog, vários amigos me têm perguntado o que significa "SHALOM". Outros não perguntam, porque já sabem que significa "Paz". No entanto...
SHALOM é uma palavra hebraica que costuma ser traduzida em português como "Paz", é verdade. Mas a sua profundidade e significância bíblica tem um alcance muito maior...
SHALOM não é a simples ausência de conflito, entre nações ou entre pessoas, nem a simples tranquilidade dos nossos dias mansos.
Na sua raíz semita (sh-l-m) significa "estar cheio, sentir-se completo, preenchido ou plenificado". A Paz bíblica - SHALOM - é a vivência plena de todos os dons de Deus: a alegria, a abundância, a comunhão, a fecundidade, a beleza, a compaixão, a criatividade, a esperança, a liberdade...
O SHALOM não é apenas um sentimento ou situação existencial, mas a experiência plena de uma Vida Recriada e cheia de Sentido!
SHALOM é viver inteiro na Vida, ou seja, estar inteiro em si próprio, pôr-se todo em tudo o que se é e se faz!
SHALOM significa habitar cada recanto de si próprio e da sua própria história.
SHALOM é a paz dos que dão o melhor de si próprios e não têm vergonha de não serem infalíveis!
SHALOM é a experiência da totalidade humana, a sensação de que todas as dimensões da nossa personalidade caminham unas como um rebanho só, no amor a um mesmo pastor.
SHALOM é não se sentir disperso ou derramado como água, com vários "eus" a fugir um para cada lado...
SHALOM é "estar de bem" com a Vida, consigo próprio, com Deus, com os Homens e com o Universo. Porque tudo está cheio de encantos... Tudo transborda de abundância: a Vida e a sua construção, o Coração da gente e as suas aventuras, Deus e o Seu Projecto de Amor, os Homens e as suas procuras, o Universo e a sua beleza...
SHALOM é a paz dos Corações Sábios que vêem tudo com o seu real tamanho: vêem pequeno o que é pequeno, e vêem grande o que é grande! Por isso, não se assustam com facilidade, e têm um jeito especial para se maravilharem...
SHALOM é a paz dos Corações cheios da abundância da Vida!
SHALOM é a paz dos velhos Sábios que sorriem com os olhos, e a paz das crianças quando ao colo da mãe se alimentam do seu leite...
Quando te digo SHALOM, todos os dias, é esta abundância de Vida que te desejo e procuro construir contigo, nem que seja apenas na frieza de palavras soltas no teu ecran.E acredito absolutamente que todos os dias são bons para começar de novo qualquer coisa, de preferência eu próprio!
Sinto-me apaixonado pela Vida, pelos seus mistérios e pela experiência de que Jesus é a Revelação máxima de como é Deus e de como pode ser o Homem!
Agora sim: SHALOM!!! "

Publicado por Rui Santiago

21 de maio de 2009

OUVIR MAIS DO QUE ESCUTAR!

Hoje estamos envolvidos compelidamente em um sistema:
O Sistema Capitalista.
A base deste sistema : o Mercado
Seu objetivo: o Lucro!
Por isso as pessoas, trabalhadores , que movimentam esse sistema vivem com muito sofrimento,angústia, depressão, estresse, trabalham sob pressão. Sofre a família.
Isso tudo porque o sistema capitalista que tem como meta o lucro, precisa diminuir despesas. Surge o temor das demissões!
Compensações são criadas para contornar esse problema:
1ª CONSUMISMO: Muita propaganda, muitas lojas, muitos “shoppings”, compras, compras, muitas compras , crédito , cartão de crédito: visitam-se os “shoppings” , as lojas e até os camelôs para comprar o que não se tem necessidade sem dinheiro no bolso e na conta-corrente….
2ªSEXO-IRRESPONSÁVEL: É a desgraça da humanidade, não tem compromisso, tudo se pode, o sexo existe para relaxar. O homem e a mulher usam seus corpos para o prazer, para fugir dos problemas causados por esse sistema.
3ªRELIGIÃO: É a religião “light”. Que não tem compromisso com os irmãos. Religião onde somente a pessoa louva e se alegra mas não se compromete com nada. É quando se fala que a Igreja Católica está fora de moda. Mas o termo para essa prática não está bem aplicado. Já antes do cristianismo o termo latino “religio” : estilo de comportamento marcado pela rigidez e precisão. Os cristãos derivaram para “religare”, prática para religar a humanidade a Deus. Tanto em uma como em outra origem, o termo não pode ser aplicado como as pessoas hoje querem com esses cultos alienantes. Não é religião, conquanto se queira que seja.
Qual seria o caminho salutar?
Ouvir pessoas que pretendam encontrar alguém para conversar qualquer assunto.
“Deus nos deu dois ouvidos e apenas uma boca para que possamos ouvir duas vezes mais “ - disse alguém.Ouvir não é uma atitude passiva na qual nada se faz, é uma atitude ativa e participativa.
Ouvir verdadeiramente! Ouvir atenciosa e profundamente!Quando encontramos alguém que nos ouve , por pouco tempo que seja, as idéias organizam-se, ficam mais claras e as possibilidades de solução tornam-se mais visíveis.É fato conhecido por “desabafo”, ou seja, idéias confusas que estavam em agitação “como uma panela de pressão” e que encontram alívio quando comunicadas.
Minha gente vamos ouvir as pessoas. Sem compromissos, sem envolvimentos! Ouçamos! Respondamos o que nos solicitam e continuemos ouvindo sempre.
Podemos ainda aqui fazer uma diferença entre o ouvir e o escutar….
Quando ouvimos, conseguimos sentir e participar daquilo que a outra pessoa nos traz.
Ao escutar apenas percebemos o som que chega ao nosso sentido auditivo.
Portanto, ouçamos bastante!

CAUSAS REDENTORISTAS!PE.VITOR COELHO CSsR!

PE.VITOR COELHO DE ALMEIDA!

Como vai seu processo....
DA PASTORAL FAMILIAR - CNBB

Concluída Fase Diocesana do Processo de Beatificação de Pe. Vitor Coelho de Almeida

MISSIONÁRIO REDENTORISTA DEDICOU 36 ANOS AO TRABALHO EVANGELIZADOR NA RÁDIO APARECIDA

APARECIDA, quinta-feira, 31 de agosto de 2006 . (ZENIT.org)- O Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida (Estado de São Paulo - sudeste do Brasil) realizou esta quinta-feira a cerimônia de conclusão da fase arquidiocesana do processo de beatificação do servo de Deus, Pe. Vitor Coelho de Almeida (1899-1987).

A cerimônia foi presidida pelo arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis, na capela do Convento dos missionários redentoristas que trabalham no Santuário.

Posteriormente, o processo, encaminhado para Roma, onde será avaliado por uma comissão designada pela Papa Bento XVI.

Para ser declarado beato, é necessário a comprovação de um milagre.
Padre Vítor Coelho de Almeida tinha 64 anos de vida sacerdotal, durante os quais percorreu centenas de cidades pregando missões. Dedicou 36 anos de sua vida ao trabalho evangelizador através das ondas da Rádio Aparecida, que ajudou a fundar em 1951.

Em vida, padre Vítor já tinha fama de santidade. Após sua morte, cresceu o número de relatos de graças alcançadas por seu intermédio. Por isso, no dia 12 de outubro de 1998, foi aberto o seu processo de beatificação.

O processo, também chamado de Processo de vida e virtudes, dedica-se a traçar um perfil da vida e virtudes demonstradas pelo candidato a santo.
Desde a abertura do caso, foram realizadas 120 sessões, durante as quais 98 pessoas, entre leigos, padres e bispos, prestaram seus depoimentos sobre a vida do Padre Vítor.

Juntos, os testemunhos formam um documento de 800 páginas, que, enviado à Congregação para as Causas dos Santos, no Vaticano, será analisado.
Sendo aprovado, padre Vítor receberá o título de Venerável e fica à espera de um milagre para que se inicie um novo processo que o proclamará beato da Igreja Católica.

Se você alcançou alguma graça por intermédio do servo de Deus Pe. Vítor Coelho, queira comunicar por carta, no endereço Caixa Postal 01 – Aparecida – SP – CEP 12570-970.
Ou por e-mail:
causa-vitorcoelho@redemptor.com.br.

REMEMORANDO REDENTORISTAS!IR.VICENTE CSsR.




IR. VICENTE (ALVES DA SILVA)1993+
Nasceu o Ir. Vicente em São Roque de Minas - MG, a 26 de junho de 1950.
Eram seus pais: José Alves da Silva e Maria Rosa da Silva. Tiveram três filhos homens.
Entrou o Irmão para o Seminário São Geraldo, no Potim, no dia 30 de janeiro de 1980, com 30 anos de idade.
Terminou o primeiro e o segundo graus.
Era também técnico em contabilidade.
Fez o Noviciado em Tietê-SP, no ano de 1986. A profissão religiosa foi feita em
Aparecida-SP, no dia primeiro de fevereiro de 1987.
Sua primeira comunidade depois de professo foi o Seminário de Santo Afonso, em Aparecida. Em janeiro de 1988 foi transferido para a Comunidade e Paróquia do Jardim Paulistano, em São Paulo, onde ficou até sua morte. Era sacristão de nossa igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Era quieto, reservado, de pouca prosa, mas desempenhava bem seu cargo de sacristão.
Em fins de dezembro de 1992, de férias, foi passar uns dias em sua cidade natal, junto a sua mãe e demais parentes. No dia 05 de janeiro de 1993, depois do almoço, após ter aberto a igreja matriz, em lugar do pároco, na praça, repentinamente caiu
morto. Enfarte! Ia completar 43 anos.
Foi resolvido que fosse sepultado lá mesmo em São Roque de Minas. Depois da missa de corpo presente, onde estiveram presentes vários confrades, foi sepultado no dia 06 de janeiro de 1993. Tinha apenas votos temporários. O Conselho Provincial, em sua última reunião de 1992, tinha-o aprovado para renovação de seus votos religiosos. Estava com 42 anos e meio de idade e quase 06 anos de Profissão Religiosa.
(Arquivo Provincial)

VOCE SABIA?

Pai de sete filhos pode ser novo santo do Brasil
Da Redação
Kelen Galvan/Canção Nova

Bispo de Santa Maria (RS), Dom Hélio Adelar Rubert, segura foto de João Luiz Pozzobon

Um diácono permanente, pai de sete filhos, pode ser o novo santo brasileiro.
O Processo de Beatificação de João Luiz Pozzobon, entra em sua segunda etapa neste domingo, 17, quando toda documentação das graças alcançadas e relatos sobre sua vida, serão encaminhados à Congregação para a Causa dos Santos, no Vaticano. Os documentos foram reunidos nestes últimos 15 anos, desde a abertura do processo na Diocese de Santa Maria (RS), em 1994. Pozzobon tornou-se conhecido no sul do país, Rio de Janeiro e São Paulo, entre as décadas de 1950 a 1985, quando percorreria várias cidades, a pé, levando a Capelinha da Mãe e Rainha Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt. "Ele chegou a percorrer 140 mil quilômetros a pé, com a imagem (que pesava 11 kg) no ombro e, com suas coisas pessoais. Sempre ia de terno e gravata, porque dizia que para transportar a imagem de Nossa Senhora precisava estar bem vestido porque ela é a Rainha, e isso o distinguiu em sua missão", explicou o Bispo de Santa Maria, Dom Hélio Adelar Rubert.
O Bispo conta que, durante estes 35 anos, Pozzobon percorria estradas, visitava presídios, comunidades e, muitos lugares, com a imagem da Mãe Rainha, sempre fazendo a oração do terço. Ato de fé que não o afastou de suas obrigações como pai de família, enfatizou Dom Hélio, que destacou que ele era um pai muito zeloso. Pozzobon casou-se duas vezes e teve sete filhos. Dois com a primeira esposa, que faleceu pouco tempo depois, e cinco filhos com a segunda esposa. Embora Pozzobon fosse um homem muito simples, quase iletrado, foi ordenado Diácono Permanente em 1972, e possui vários escritos, "verdadeiras jóias de espiritualidade", disse Dom Hélio. E destacou que João Pozzobon era um homem realmente de Deus, que observava a natureza, as pessoas e, estava profundamente inserido na vida social e familiar. "Um homem honesto no seu trabalho, que promovia o progresso da comunidade, inclusive, ao ver tantas famílias necessitadas ele criou uma vila chamada 'Vila da Caridade', foi algo pequeno, mas ele começou para fazer alguma coisa para ajudar a resolver o problema social de muitas famílias".Pozzobon faleceu no dia 27 de junho de 1985, quando estava indo à Missa. Ao atravessar uma avenida, foi atropelado por um caminhão.Processo de beatificaçãoO processo de beatificação foi aberto no dia 12 de novembro de 1994, pelo Bispo diocesano, na época, Dom Ivo Lorscheiter. Dom Hélio conta que nestes 15 anos de trabalhos para investigar a vida de João Luiz Pozzobon, foi feita uma compilação incrível de testemunhos de pessoas que afirmam ter alcançado graças pela intercessão dele. E, com o fechamento do processo a nível diocesano, o postulador da causa, Padre Argemiro Ferracioli vai levar todo este processo à Roma, para entregar à Congregação para a Causa dos Santos. "A partir de agora, tudo vai depender de Roma. Se o processo for acolhido Pozzobon já poderá ser considerado venerável, servo de Deus", explicou Dom Hélio.
O Bispo pediu à todos que continuem rezando pela beatificação de Pozzobon.
Oração pela Canonização do Diácono João Luiz Pozzobon
Deus, nosso Pai, fizeste de João Luiz Pozzobon um esposo e pai exemplar, um amigo dos pobres e um incansável peregrino. Ele dedicou sua vida a levar a Mãe e Rainha às famílias, hospitais, escolas e presídios, rezando o terço.
Por isso Pai, confiante peço que, se for da Tua vontade, este Teu servo seja canonizado e, por sua intercessão, eu possa receber a graça que tanto necessito: (pedir a graça...)
Assim, rezo com Maria, a Grande Missionária, para a Tua Glória, o florescimento da Igreja e a santificação das famílias. Amém.(Pai Nosso, Ave Maria e Glória ao Pai)
Com aprovação Eclesiástica

20 de maio de 2009

Ano Sacerdotal

O Papa Bento XVI declarou um "Ano Sacerdotal" especial, de 19 de junho de 2009 a 19 de junho de 2010.
Ao celebrar 150 anos da morte de São João Maria Vianney, o Santo Padre convida toda a Igreja a orar pelos sacerdotes, pelas vocações e buscar conhecer melhor o sentido do chamado de vida destes homens que deixam tudo para servir a Deus, em um Ano Sacerdotal.
O encerramento deste Ano Sacerdotal será 19 de junho de 2010, no !Encontro Mundial Sacerdotal", na Praça de São Pedro, no Vaticano.
São João Maria Vianney - considerado "verdadeiro exemplo de Pastor ao serviço de Cristo" - será proclamado como "Padroeiro de todos os sacerdotes do mundo".
O tema deste Ano Sacerdotal é: "Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote".
Fonte: Site do Secretariado Vocacional

19 de maio de 2009

Centro de Hotelaria

19/05 - Santuário Nacional investe em Centro de Hotelaria para receber Assembléia dos Bispos


O Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida está empenhado no projeto que amplia sua estrutura de acolhimento para receber as Assembléias da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, em 2011.

Para receber os bispos que participam da atividade, além da conclusão do Centro de Eventos, o Santuário está investindo em um Centro de Hotelaria, que já está sendo instalado na área onde se localizava o antigo Magic Park. O espaço contará, além de acomodações para hospedagem dos religiosos, com uma grande capela para orações e meditações dos bispos, e que, posteriormente será disponibilizada para grupos de estudos e reflexões.

Segundo o ecônomo do Santuário Nacional, Pe. Luiz Cláudio Alves de Macedo, as obras já foram iniciadas. São hotéis, auditórios e salas de reuniões para, pelo menos, 500 pessoas.

O reitor do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, Pe. Darci Nicioli, disse que o Santuário sente-se feliz em acolher a Assembléia dos Bispos, em 2011. Pe. Darci reforçou que a cidade também será beneficiada. "Aparecida se consolida, mais do que já é, como cidade que acolhe o Brasil. No caso específico do Santuário, vamos dar continuidade ao nosso trabalho, que não é outro se não o de acolhimento".

Em 2010, a reunião acontece em Brasília por causa do Congresso Eucarístico, organizado pela arquidiocese da capital federal. A escolha - A discussão quanto ao local das assembléias já dura alguns anos. Realizada há 33 anos na Casa de Retiros Vila Kostka, dos padres jesuítas, em Itaici, Indaiatuba (SP), a Assembléia da CNBB exige uma grande infra-estrutura, começando pela hospedagem. Atualmente, mais de 60 bispos têm que se hospedar em hotéis da cidade por falta de quartos disponíveis na casa.

Outro motivo que inspirou os Bispos do Brasil a optarem por Aparecida foi a experiência vivida por eles durante a V Conferência Episcopal Latino Americana e Caribenha, realizada em Aparecida há dois anos, com a presença do Papa Bento XVI. A proximidade entre o Povo católico e seus Pastores impressionou a todos, e também pesou na decisão da CNBB quando escolheram Aparecida. Foram apresentados também outros dois projetos. Um da arquidiocese de Brasília e outro da própria Casa de Retiros Vila Kostka.
A maioria dos bispos, no entanto, votou pela saída de Itaici para o Santuário Nacional, em Aparecida.

Fonte: Santuário Nacional

18 de maio de 2009

DÓCIL, PORÉM IMPERATIVO!

BENTO XVI

Na despedida de sua visita à Terra Santa disse-nos o sumo pontífice:

"Senhor Presidente, agradeço-lhe pela calorosa hospitalidade, que é grandemente apreciada, e desejo deixar gravado que vim visitar esse país como um amigo dos israelenses, assim como sou um amigo do povo palestino. Amigos gostam de passar o tempo na companhia um do outro, e é para eles profundamente penoso ver o sofrimento um do outro. Nenhum amigo dos israelenses e dos palestinos pode deixar de se entristecer pela contínua tensão entre seus dois povos. Nenhum amigo pode deixar de chorar pelo sofrimento e a perda de vidas que ambos povos tem suportado ao longo das últimas seis décadas. Permita-me fazer esse apelo para todo o povo dessas terras: Não mais derramamento de sangue! Não mais conflito! Não mais terrorismo! Não mais guerra! Ao contrário, quebremos o ciclo vicioso da violência. Que haja paz baseada na justiça, que haja uma reconciliação e cura genuínas. Que seja universalmente reconhecido que o Estado de Israel tem o direito de existir, e de gozar da paz e da segurança com fronteiras internacionalmente aceitas. Que da mesma forma seja reconhecido que o povo palestino tem um direito a uma terra independente e soberana, para viver com dignidade e viajar livremente. Que a solução dos dois Estados torne-se uma realidade, não permaneça no sonho. E que a paz se espalhe para fora dessas terras, que sirva como uma “luz para as nações” (Is 42, 6), levando esperança para muitas outras regiões que são afetadas pelo conflito."

Com toda certeza o Espírito Santo o ilumina!

17 de maio de 2009

CENTENÁRIO DA CANONIZAÇÃO DE SÃO CLEMENTE CSsR.-SEGUNDA PARTE

Além de Santo Afonso, o fundador, a Congregação do Santíssimo Redentor (Missionários Redentoristas) tem em suas fileiras outros santos. No dia 20 de maio de 2009 faz 100 anos que Clemente Maria Hofbauer foi canonizado. Ele também é santo redentorista.
O que fez de Clemente Hofbauer um santo?
Lendo a história de sua vida notamos que ele não “fez” nenhum milagre, nem teve visões ou êxtases. Dizemos até que ele tinha um temperamento difícil e irritadiço. Possuía uma tendência a ser rude e áspero. No entanto, aprendeu a dominar-se e foi um homem de fé forte, de extraordinária calma e paz, de incansável zelo apostólico.

Buscar o essencial
A simplicidade foi a principal característica da sua santidade. Aceitava a vontade de Deus do jeito que ela chegava, e fez todo o bem de que foi capaz. Levou uma vida missionária e de serviço, dedicando-se a louvar a Deus e a convencer os outros a seguir Jesus. Não desanimou mesmo diante de grandes obstáculos e barreiras. Pelo seu modo totalmente simples de tornar-se santo, Clemente é um modelo agradável para todos.

Os santos são exemplos de vida. Por isso podemos imitá-los.
A vida de Clemente Hofbauer pode nos ensinar muito sobre um sonho feito realidade, sobre a oração e o serviço, sobre a perseverança na vida cristã, sobre a santidade alcançada vivendo simplesmente o dia-a-dia, aproveitando cada ocasião para seu fim apropriado.

Veja como um santo persegue seu ideal!
Clemente Nasceu a 26 de dezembro de 1751, em Tasswitz, Morávia. Era o nono de doze filhos da família de Maria e Paulo Hofbauer. Foi batizado com o nome de Hans, que para nós equivale a João. O nome de Clemente ele recebeu quando se tornou religioso. Aprendeu o ofício de padeiro e foi trabalhar num mosteiro premonstratense. Em 1771, com 20 anos, fez uma viagem à Itália. Parou na cidade de Tívoli, perto de Roma, e decidiu fazer-se eremita junto ao pequeno Santuário de Nossa Senhora de Quintiliolo. Mas ali Clemente não se sentiu realizado e depois de alguns meses saiu, pois sua vontade mesmo era ser sacerdote.

Tentando descobrir a vocação
Voltou então para o mosteiro premonstratense, como padeiro, e aí conseguiu fazer os estudos de filosofia, terminando-os em 1776. Entretanto, não pôde ir adiante, pois o imperador havia proibido a admissão de novos religiosos.Clemente viveu mais alguns anos em casa, a modo de um eremita, mas por insistência da mãe voltou a trabalhar como padeiro, desta vez empregado em uma famosa mercearia de Viena. Então, com a ajuda de duas benfeitoras, aos 29 anos Hofbauer entrou para a universidade, já que os seminários tinham sido fechados.

Em Roma encontrou o caminho
Durante uma peregrinação à Itália, em 1784, Clemente e Tadeu Hübl, um companheiro que também aspirava ao sacerdócio, entraram na Congregação Redentorista. Após alguns meses de noviciado, fizeram os votos e foram ordenados padres.Poucos meses depois os dois receberam uma missão desafiadora: ir estabelecer a Congregação além dos Alpes, ou seja, nos países do centro da Europa. Para o fundador, Santo Afonso, essa difusão para fora da Itália seria uma prova segura
de que a Congregação iria perdurar até o fim dos tempos.

Onde e como Clemente Redentorista foi missionário
Partindo de Roma, Padre Clemente e Padre Tadeu foram para Viena, capital do império austríaco. Estando lá fizeram de tudo para implantar um trabalho missionário redentorista, mas a situação política naquela época não permitiu que eles permanecessem na Áustria. Assim, de Viena foram para Varsóvia, na Polônia, chegando lá em fevereiro de 1787.

Igreja de São Beno
Também na Polônia a situação política não era favorável, mas foi possível iniciar e avançar um pouco, com paciência e jogo de cintura. Aos redentoristas foi confiada a igreja de São Beno. Não podiam pregar missões populares, como na Itália. O trabalho nessa igreja foi duro, pois o povo, de início, estranhava muito o jeito daqueles padres estrangeiros.

A semente foi germinando
Aos poucos foram surgindo vocações e a Congregação foi se firmando. Passado algum tempo Clemente viu-se na necessidade de abrigar crianças de rua, inicialmente no próprio convento e depois inaugurando uma instituição que se chamou Refúgio Menino Jesus.

Ai de mim se não pregar
Os padres se dedicavam à pregação na igreja, mas os bancos estavam quase sempre vazios. Depois de muita persistência dos missionários é que os fiéis foram aceitando e mostrando confiança naqueles “padres estrangeiros”. Mais tarde, São Beno tornou-se o centro florescente da Igreja Católica em Varsóvia. Em 1791 os redentoristas ampliaram o “Refúgio” dos meninos de rua e, com a colaboração de algumas nobres senhoras, abriram também um internato para meninas.

Evangelho e criatividade
Contando já com cinco sacerdotes e três irmãos, os redentoristas começaram o que chamaram de “missão perpétua”, ou seja, mesmo em dias de semana as atividades religiosas na igreja preenchiam um horário pleno.

Com São Clemente,rezando pelas vocações
Pai bondoso, se houver rapazes que levam um sonho como aquele que São Clemente teve quando era jovem, dai-lhes, vos pedimos, a graça da vocação religiosa e sacerdotal.
Permiti, ó Deus, que os exemplos de São Clemente, cujo centenário de canonização estamos comemorando, oriente e anime os propósitos desses moços: que sejam puros de coração, firmemente decididos a seguir Jesus. Que sejam robustos na fé. Que não desanimem quando as difi culdades e barreiras aparecerem. Que tenham gosto por uma espiritualidade sadia afim de que consigam perseverar. Que rezem muito, todos os dias e nunca deixem de fazê-lo, sabendo que “quem acredita sempre alcança”. Senhor, por intercessão do próprio São Clemente, enviai muitos e santos missionários para a vossa Igreja, e que eles vivam a todo instante mergulhados em vossa caridade ardente. Assim seja.

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