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30 de Maio
Santa Joana d'Arc,
Virgem (+ Rouen, França, 1431)
A donzela suscitada por Deus para libertar a França dos ingleses, depois de vencer as resistências dos que não queriam reconhecer a sua missão, conseguiu obter vitórias espantosas sobre os invasores e obteve a coroação do rei Carlos VII em Reims. Sua obra parecia terminada, mas Deus ainda queria dela um sacrifício supremo. Traída e entregue aos ingleses, foi julgada iniquamente e queimada como feiticeira. Mais tarde a Igreja a reabilitou e reconheceu a heroicidade de suas virtudes. Foi beatificada em 1909, pelo Papa São Pio X, e canonizada por Bento XV em 1920.
De Dom Estevão Bettencourt (grande teólogo católico que perdemos recentemente): "...De modo oficial e solene, a Igreja restaurou a memória de Joana d’Arc, reconhecendo-lhe os méritos e a santidade em 1920. Por que tanto se fez esperar essa completa reabilitação? Os tempos que se seguiram ao ano de 1456, foram de reação contra o espírito e a vida da Idade Média: na época da Renascença o adjetivo “gótico” vinha a ser sinônimo de “bárbaro”; quebravam-se os vitrais das catedrais para substituí-los por vidraças brancas; o famoso poeta Pierre de Ronsard (†1585), imitador dos clássicos gregos e latinos, qualificava o período medieval de “séculos grosseiros”; mais tarde, Voltaire (.†1778) e ainda Anatole France († 1924) mostravam-se diretamente infensos à jovem guerreira de Domrémy. Foi preciso que a opinião pública em geral proferisse um juízo mais objetivo sobre a Idade Média para se pensar em exaltar a figura tão caracteristicamente medieval de Joana d’Arc. Em conclusão: a condenação de Joana d’Arc é fato histórico profundamente doloroso. Jamais, porém, poderá ser considerado fora do contexto do séc. XV, que bem o marca e ilumina. Trata-se de um processo inspirado por interesses políticos e nacionais e justificado perante a opinião pública do séc. XV mediante pretextos religiosos (pretextos que podiam impressionar naquela época). Lamentavelmente houve prelados e clérigos que se prestaram ao papel de juízes de Joana d’Arc. Não procederam, porém, em nome da autoridade suprema da Igreja, mas, sim, por autoridade a eles conferida pelo rei da Inglaterra. Entende-se, pois, que a S. lgreja, de maneira oficial e solene, tenha procedido à reabilitação e canonização de Joana d’Arc."
30 de Maio
Santa Joana d'Arc,
Virgem (+ Rouen, França, 1431)
A donzela suscitada por Deus para libertar a França dos ingleses, depois de vencer as resistências dos que não queriam reconhecer a sua missão, conseguiu obter vitórias espantosas sobre os invasores e obteve a coroação do rei Carlos VII em Reims. Sua obra parecia terminada, mas Deus ainda queria dela um sacrifício supremo. Traída e entregue aos ingleses, foi julgada iniquamente e queimada como feiticeira. Mais tarde a Igreja a reabilitou e reconheceu a heroicidade de suas virtudes. Foi beatificada em 1909, pelo Papa São Pio X, e canonizada por Bento XV em 1920.
De Dom Estevão Bettencourt (grande teólogo católico que perdemos recentemente): "...De modo oficial e solene, a Igreja restaurou a memória de Joana d’Arc, reconhecendo-lhe os méritos e a santidade em 1920. Por que tanto se fez esperar essa completa reabilitação? Os tempos que se seguiram ao ano de 1456, foram de reação contra o espírito e a vida da Idade Média: na época da Renascença o adjetivo “gótico” vinha a ser sinônimo de “bárbaro”; quebravam-se os vitrais das catedrais para substituí-los por vidraças brancas; o famoso poeta Pierre de Ronsard (†1585), imitador dos clássicos gregos e latinos, qualificava o período medieval de “séculos grosseiros”; mais tarde, Voltaire (.†1778) e ainda Anatole France († 1924) mostravam-se diretamente infensos à jovem guerreira de Domrémy. Foi preciso que a opinião pública em geral proferisse um juízo mais objetivo sobre a Idade Média para se pensar em exaltar a figura tão caracteristicamente medieval de Joana d’Arc. Em conclusão: a condenação de Joana d’Arc é fato histórico profundamente doloroso. Jamais, porém, poderá ser considerado fora do contexto do séc. XV, que bem o marca e ilumina. Trata-se de um processo inspirado por interesses políticos e nacionais e justificado perante a opinião pública do séc. XV mediante pretextos religiosos (pretextos que podiam impressionar naquela época). Lamentavelmente houve prelados e clérigos que se prestaram ao papel de juízes de Joana d’Arc. Não procederam, porém, em nome da autoridade suprema da Igreja, mas, sim, por autoridade a eles conferida pelo rei da Inglaterra. Entende-se, pois, que a S. lgreja, de maneira oficial e solene, tenha procedido à reabilitação e canonização de Joana d’Arc."
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