Pe. Luiz Carlos Oliveira
Redentorista
Vinde, adoremos!
A festa de Corpus Christi é um convite magnífico para, juntos, nos ajoelharmos diante do Santíssimo Sacramento. Em profundo agradecimento, deixarmos percorrer em nós as emoções de um amor sempre novo e sempre mais amoroso. Na espiritualidade, os ensinamentos belos. Mas presença eucarística é sempre um encanto. Faz falta, mesmo quando a deixamos de lado. Santo Afonso punha nessa presença suas mais ternas satisfações. Era o lugar onde ficava S. Geraldo quando estava desocupado. Ao sair dali era como se fosse arrancado. Quanto nos enternece a visão de um ostensório envolto no aroma dos incensos! Ele nos chama sempre. Não podemos perder, devemos recuperar a alegria de estar com Ele. Nossa vida agitada e até vazia de sentimentos recuperaria seu sentido, se ali estivéssemos por mais tempo. Não é bom que o amigo, diz S.Afonso, passe pela casa de um amigo, sem dar uma chegadinha para ao menos fazer-lhe uma saudação. Quantas vezes passamos perto de um sacrário sem o mínimo sentimento da Presença! A presença eucarística é uma continuação da Eucaristia celebrada que passa a ser adorada. Se a celebração nos marcasse, sua permanência nos atrairia mais. Por isso dizemos: Teu sacrário de amor rodear.
Amigo silencioso
Certamente não podemos usar mais a linguagem do Jesus abandonado no sacrário. A presença de Jesus em nossa vida é silenciosa, discreta e respeitosa. Tanto quanto não respeitamos a presença da divindade é o quanto a divindade nos respeita. A verdadeira amizade não se impõe, acolhe. Assim o Amigo silencioso está sempre a nos oferecer um encontro. É certo que o sacrário não é a prisão de Jesus. É uma espécie de presença, entre tantas mais que se oferecem para nos tocar. O que quer Ele com esse silêncio? Deus não é um esquecido. É permanente oferta de amor e de acolhimento. A Presença eucarística revela um aspecto do mistério da encarnação que deve levar a perceber que devemos buscá-lO. Buscai o Senhor enquanto Ele se deixa encontrar! Ela é uma revelação de um modo de ser de Deus: silencioso. Deus é silêncio. É vivendo esse silêncio que podemos compreender o quanto vale. À medida que conseguimos silenciar nosso coração aprendemos o valor do silêncio adorador. Somos barulhentos. Nosso interior está sempre em guerra. Isso é mau. Jesus quer encontrar-nos silenciosos com Ele. As celebrações ao Ssmo são tão bonitas, mas é preciso voltar ao recolhimento. Quanto mais amor, mais silêncio. É a linguagem da Trindade.
Sacrários vivos
Tanto se cantou diante do Santíssimo Sacramento, nos tempos mais antigos: que sejamos “sacrários vivos da Eucaristia”. Na verdade o canto não chegava a mudar a mentalidade sobre os diversos modos de Jesus estar presente. No Sacrário é um tipo de presença. Mas Ele está presente em nós pelo mistério do Batismo e pela Comunhão. Está presente e permanece. Assim nós O temos e O levamos. Falta para nós uma apropriação dessa verdade de perceber sua presença. Podemos ver que tantos procuram tocar o ostensório, tocar o sacrário, visitar as igrejas. Magnífico! Mas, e o Cristo presente em nós, não vale nada? A espiritualidade que nasce da Eucaristia nos leva a desenvolver um relacionamento pessoal com Ele que vive em nós. E, como trataríamos de modo diferente o outro, nosso irmão, se nos déssemos conta de que cada um tem em si o Senhor Jesus! A presença do outro é sempre uma presença misteriosa de Cristo.
Redentorista
Vinde, adoremos!
A festa de Corpus Christi é um convite magnífico para, juntos, nos ajoelharmos diante do Santíssimo Sacramento. Em profundo agradecimento, deixarmos percorrer em nós as emoções de um amor sempre novo e sempre mais amoroso. Na espiritualidade, os ensinamentos belos. Mas presença eucarística é sempre um encanto. Faz falta, mesmo quando a deixamos de lado. Santo Afonso punha nessa presença suas mais ternas satisfações. Era o lugar onde ficava S. Geraldo quando estava desocupado. Ao sair dali era como se fosse arrancado. Quanto nos enternece a visão de um ostensório envolto no aroma dos incensos! Ele nos chama sempre. Não podemos perder, devemos recuperar a alegria de estar com Ele. Nossa vida agitada e até vazia de sentimentos recuperaria seu sentido, se ali estivéssemos por mais tempo. Não é bom que o amigo, diz S.Afonso, passe pela casa de um amigo, sem dar uma chegadinha para ao menos fazer-lhe uma saudação. Quantas vezes passamos perto de um sacrário sem o mínimo sentimento da Presença! A presença eucarística é uma continuação da Eucaristia celebrada que passa a ser adorada. Se a celebração nos marcasse, sua permanência nos atrairia mais. Por isso dizemos: Teu sacrário de amor rodear.
Amigo silencioso
Certamente não podemos usar mais a linguagem do Jesus abandonado no sacrário. A presença de Jesus em nossa vida é silenciosa, discreta e respeitosa. Tanto quanto não respeitamos a presença da divindade é o quanto a divindade nos respeita. A verdadeira amizade não se impõe, acolhe. Assim o Amigo silencioso está sempre a nos oferecer um encontro. É certo que o sacrário não é a prisão de Jesus. É uma espécie de presença, entre tantas mais que se oferecem para nos tocar. O que quer Ele com esse silêncio? Deus não é um esquecido. É permanente oferta de amor e de acolhimento. A Presença eucarística revela um aspecto do mistério da encarnação que deve levar a perceber que devemos buscá-lO. Buscai o Senhor enquanto Ele se deixa encontrar! Ela é uma revelação de um modo de ser de Deus: silencioso. Deus é silêncio. É vivendo esse silêncio que podemos compreender o quanto vale. À medida que conseguimos silenciar nosso coração aprendemos o valor do silêncio adorador. Somos barulhentos. Nosso interior está sempre em guerra. Isso é mau. Jesus quer encontrar-nos silenciosos com Ele. As celebrações ao Ssmo são tão bonitas, mas é preciso voltar ao recolhimento. Quanto mais amor, mais silêncio. É a linguagem da Trindade.
Sacrários vivos
Tanto se cantou diante do Santíssimo Sacramento, nos tempos mais antigos: que sejamos “sacrários vivos da Eucaristia”. Na verdade o canto não chegava a mudar a mentalidade sobre os diversos modos de Jesus estar presente. No Sacrário é um tipo de presença. Mas Ele está presente em nós pelo mistério do Batismo e pela Comunhão. Está presente e permanece. Assim nós O temos e O levamos. Falta para nós uma apropriação dessa verdade de perceber sua presença. Podemos ver que tantos procuram tocar o ostensório, tocar o sacrário, visitar as igrejas. Magnífico! Mas, e o Cristo presente em nós, não vale nada? A espiritualidade que nasce da Eucaristia nos leva a desenvolver um relacionamento pessoal com Ele que vive em nós. E, como trataríamos de modo diferente o outro, nosso irmão, se nos déssemos conta de que cada um tem em si o Senhor Jesus! A presença do outro é sempre uma presença misteriosa de Cristo.
Junho-2006
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