Nº 1758 - 22/ 04/2015
7326. Evangelho de 4ª feira (22-04-2015) - At 8, 1b-8; Sl 65; Jo 6, 35-40 - Jesus disse à multidão: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede. Eu, porém, vos disse que vós me vistes, mas não acreditais. Todos os que o Pai me confia virão a mim, e quando vierem, não os afastarei. Pois eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas os ressuscite no último dia. Pois esta é a vontade do meu Pai: que toda pessoa que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna. E eu o ressuscitarei no último dia”.
Recadinho: - Por que o povo procurou Jesus? - Tenho fome e sede de quê? - Para quem segue a Cristo, qual é o alimento mais importante? - Procuro me alimentar sempre da Eucaristia? - Procuro Deus em busca de bens materiais e principalmente os do espírito?
7327. Crianças-soldados crimes abomináveis! - No dia 25 de março de 2015, no Conselho de Segurança da ONU, o arcebispo Bernardito Auza, observador permanente da Santa Sé nas Nações Unidas, em Nova York, advertiu que "a crescente utilização, por grupos terroristas de crianças em conflitos armados, demonstra a necessidade urgente de novo consenso internacional para enfrentar este terrível crime e renovar a vontade da Comunidade Internacional para resolver tal chaga”. Advertiu que 2014 foi o pior ano na era moderna em relação ao uso de crianças como soldados em conflitos armados. Somente na Síria e Iraque, mais de 10.000 crianças foram forçadas a se tornar crianças-soldados. "Todos nós temos que dar o primeiro passo e afirmar uniformemente que o recrutamento e uso de crianças em conflitos armados não só é uma grave violação dos direitos internacionais humanitários e humanos, como também um mal abominável que deve ser condenado”, disse o arcebispo. E esta afirmação não deve ser feita só pelos governos, mas também por todos os líderes sociais, políticos e religiosos”, frisou monsenhor Auza. No caso de outros que forçosamente recrutam e usam crianças-soldados em todo o mundo ou que cometem violências brutais contra minorias religiosas e étnicas, quando o Estado é incapaz de enfrentar tais atrocidades, “é responsabilidade da ONU proporcionar, após esgotar todos os outros meios, os instrumentos militares necessários para proteger os cidadãos!” Na conclusão do seu discurso, o arcebispo observou que a comunidade internacional já tem muitos dos instrumentos necessários para lidar com o caso de uso de crianças-soldados, mas “falta a vontade política e a valentia moral para dar os passos necessários diante desse desafio”. Perguntou o arcebispo concluindo: - “Quanto tempo tem que passar para que deixemos de olhar para o lado?”
7328. Em Cristo vemos os sofrimentos da humanidade - “Olhando Jesus na sua paixão, nós vemos como num espelho os sofrimentos da humanidade e encontramos a resposta divina ao mistério do mal, da dor e da morte. Tantas vezes sentimos horror pelo mal e pela dor que nos circunda e nos perguntamos como Deus permite o sofrimento e a morte, principalmente dos inocentes. Quando vemos as crianças sofrerem, é uma ferida no coração. E Jesus toma todo este mal, este sofrimento sobre si”. (Papa Francisco, 16/abril/2014)
7329. Crianças como principais vítimas - “Meu pensamento se concentra nas crianças assassinadas ou maltratadas, naquelas mortas antes de ver a luz, carentes do amor generoso de seus pais e soterradas pelo egoísmo de uma cultura que não ama a vida; também naquelas crianças desabrigadas por causa de guerras e perseguições, abusadas e exploradas sob os nossos olhos e o nosso silêncio cúmplice; e nas crianças massacradas por bombardeamentos, inclusive no lugar onde o Filho de Deus nasceu! Sobre seu sangue, entrevemos a sombra de Herodes”. (Papa Francisco, Natal de 2014)
7330. O espírito de guerra está em nossa casa! - “Quantas famílias destruídas porque o pai, a mãe não são capazes de encontrar o caminho da paz e preferem a guerra, fazer causa… A guerra destrói! De onde vêm as guerras e as lutas entre vós? Do coração! Eu vos proponho que rezem hoje pela paz, por aquela paz que se tornou somente uma palavra, nada mais. Para que esta palavra tenha a capacidade de agir, sigamos o conselho do Apóstolo Tiago (Tg 4, 1-10): “Reconhecei vossa miséria!” (Papa Francisco, 25/fevereiro/2014)
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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