CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORA APARECIDA NA VOZ DO PADRE VITOR COELHO CSsR

Ó MARIA SANTÍSSIMA, PELOS MÉRITOS DO SENHOR JESUS CRISTO QUE EM VOSSA IMAGEM MILAGROSA DE APARECIDA ESPALHAIS INÚMEROS BENEFÍCIOS SOBRE O BRASIL, EU, EMBORA INDIGNO DE PERTENCER AO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS, MAS DESEJANDO PARTICIPAR DOS BENEFÍCIOS DA VOSSA MISERICÓRDIA, PROSTRADO A VOSSOS PÉS, CONSAGRO-VOS O ENTENDIMENTO, PARA QUE SEMPRE PENSE NO AMOR QUE MERECEIS. CONSAGRO-VOS A LÍNGUA, PARA QUE SEMPRE VOS LOUVE E PROPAGUE A VOSSA DEVOÇÃO.CONSAGRO-VOS O CORAÇÃO, PARA QUE, DEPOIS DE DEUS, VOS AME SOBRE TODAS AS COUSAS.RECEBEI-NOS, Ó RAINHA INCOMPARÁVEL, QUE NOSSO CRISTO CRUCIFICADO DEU-NOS POR MÃE, NO DITOSO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS. ACOLHEI-NOS DEBAIXO DA VOSSA PROTEÇÃO. SOCORREI-NOS EM NOSSAS NECESSIDADES ESPIRITUAIS E TEMPORAIS E, SOBRETUDO, NA HORA DA NOSSA MORTE. ABENÇOAI-NOS Ó MÃE CELESTIAL, E COM VOSSA PODEROSA INTERCESSÃO FORTALECEI-NOS EM NOSSA FRAQUEZA, A FIM DE QUE, SERVINDO-VOS FIELMENTE NESTA VIDA, POSSAMOS LOUVAR-VOS, AMAR-VOS E RENDER-VOS GRAÇAS NO CÉU, POR TODA A ETERNIDADE. ASSIM SEJA! ...PELA INTERCESSÃO DE NOSSA SENHORA APARECIDA, RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL, A BÊNÇÃO DE DEUS ONIPOTENTE, PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO, DESÇA SOBRE VÓS E PERMANEÇA SEMPRE.AMÉM!

ATUALIZAÇÃO



Em breve atualizaremos essa página.
Por enquanto, para acompanhar as atividades da UNESER, acesse nosso site: www.uneser.com.br

Agradecidos
PRÓXIMOS EVENTOS (Todos estão convidados)


II ENESER VIRTUAL
Dias 23, 24 e 25 de julho de 2021

II ERESER SACRAMENTO
Dias 28 e29de agosto de 2021






SOM NO BLOG

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31 de agosto de 2009

REMEMORANDO REDENTORISTAS - PE.SANSON CSsR


Pe. Carlos Sanson, C.Ss.R
31 de Agosto 1992+

Carlito, como era carinhosamente chamado, nasceu no dia15 de fevereiro de 1928, numa cidade do interior do Paraná chamada Papagaios Novos, filho de uma família descendentes de Italianos. Seu pai chamava-se Desidero Sanson e sua mãe Laurinda F. Andrade. A família mudou para a cidade de Ponta Grossa, onde este conheceu os Redentoristas na Paróquia São José. Foi coroinha. Fez seus estudos do seminário Menor em Aparecida e noviciado junto com a Província de São Paulo. Tinha no Seminário o apelido de “turco” porque era de pele um pouco escura. Como seminarista, em Aparecida, sofreu perseguição do seu formador, um padre de origem alemã, o famoso Pe. Pedro, que não suportava turcos. Depois da primeira profissão religiosa foi para os Estados Unidos e completou os estudos de filosofia e teologia em Esopus, New York. Professou em 1948 e foi ordenado em 1953. Voltando ao Brasil, trabalhou em Miranda, Ponta Grossa, Curitiba e Campo Grande. Por ser uma pessoa muito inteligente foi enviado a lecionar português no então novo Seminário Menor, Santíssimo Redentor, em Ponta Grossa, e ali passou vários anos. Era um bom pregador. Quando transferido para Curitiba, viveu na comunidade do Perpétuo Socorro, dedicou-se ao Cursilho e ficou famoso, sendo diretor espiritual desse movimento por vários anos. Foi um grande diretor espiritual de leigos que buscavam entrosamento na Igreja local. Voltou à Ponta Grossa para ser ministro no Seminário Menor, quando o noviciado mudou de Tibagi para a casa das Irmãs de São José na propriedade do seminário.
Gostava muito de festas e se orgulhava em fazer a melhor caipirinha do Estado do Paraná. Gostava dos encontros de confraternização a cada dia antes do almoço, o chamado “Happy Hour”. Fumava como uma chaminé. Voltou à Curitiba, para a comunidade do Perpétuo Socorro e continuou seu trabalho no Cursilho e no atendimento ao povo. Fazia também muitas traduções do inglês para o português.
Conta-se que durante um retiro pregado na Província pelo falecido ex-geral, Pe. Tarcísio Amaral experimentou uma conversão muito profunda e mais tarde partilhou isso com alguns outros confrades. Dizia que até então estava desanimado e desacreditando de muitas coisas. Depois desse retiro voltou a ficar alegre e contente com a vida. Foi para ele um verdadeiro renascimento. Uma bênção toda especial de Deus. Após isso foi eleito Capitular e com grande afinco buscava fazer tudo que dizia respeito à vida provincial.
Um fato interessante foi que Pe. Guilherme Olsen trouxe, sem autorização, todos os documentos que falavam a respeito da nossa Província dos arquivos da Província de Baltimore. Ele não compreendia o porquê de tais documentos estarem lá e não queria atender o Provincial de Baltimore que lhe pedia para fazer cópias de tudo e deixasse os originais nos arquivos da Província Mãe. Pegou os originais! Quase houve uma guerra com o arquivista de Baltimore, pois padre Olsen recusava-se a devolver. Só quem conheceu padre Guilherme pode entender isso. Nesse momento, sem dizer nada para ninguém, Pe. Carlos, página por página, fez cópia de todos os documentos. Por isso, graças a ele uma parte importante de nossa história está em nossos arquivos, porque os originais finalmente foram devolvidos para Baltimore.
Faleceu no dia 31 de agosto de 1992, às 9h30 da manhã, segunda-feira, na casa da Ubaldino do Amaral. Tinha recém chegado do Cursilho onde havia trabalhado o final de semana todo. Na derradeira manhã, tomou café com o Padre Clement Krug que viajou logo em seguida para Ponta Grossa, onde era pároco. Deu uma blusa para nossa funcionária consertar e foi atender uma senhora. Quinze minutos depois que começou tal atendimento caiu desmaiado na cadeira, tinha sofrido um enfarto. A mulher que estava sendo atendida entrou em desespero, saiu correndo e gritando muito. Rita, funcionária da casa, chamou padre Estevão Vanyo que estava no quarto de hóspedes e estenderam seu corpo no chão. Seu peito abaixou na hora. O SIAT foi chamado imediatamente e levou exatamente dois minutos para chegar. Enquanto isso Pe. Estevão administrou o Sacramento dos enfermos. Usaram de todos os esforços e recursos para reanimá-lo, mas ele não reagiu. Sendo levado inconsciente para o hospital Cajuru foi declarado morto. Teve um enfarto fulminante! Segundo dados médicos ele morreu no momento do enfarto, enquanto atendia a senhora. Nunca apresentou estar doente. Nunca teve um histórico de doença. A morte foi rápida.
Na mesma noite, o corpo vestido com seu hábito redentorista, rosário e cruz missionária, foi velado no Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Lá do alto, junto ao mosaico branco, Nossa Senhora também velava um dos seus prediletos filhos. As 19h00 Dom Moacir Vitti, bispo auxiliar de Curitiba dirigiu uma para liturgia para todos os fiéis que estavam no velório. Ás 20h30 os confrades e estudantes participaram da Liturgia das horas e orações pelo confrade que havia partido. Às 22h00, Padre Capriotti, diretor espiritual diocesano dos Cursilhos, presidiu homenagens rodeado por centenas de cursilhistas que lotaram o Santuário para dar seu ultimo Adeus àquele que tantos anos lutou por esse Movimento. No dia seguinte, 1º de setembro, às 8h00, o Santuário estava novamente lotado para a missa de corpo presente, que foi presidida por Dom Pedro Fedalto, arcebispo de Curitiba. Aproximadamente 30 padres e muitos religiosos concelebraram e participaram. Padre Lourenço, Provincial na época, proferiu a homilia com palavras simples e diretas, bem ao estilo do padre Carlito. Após a encomendação a Igreja vibrou com o hino “Salve Regina”, entoado pelo clero e pelos religiosos. O sepultamento aconteceu no cemitério Parque Iguaçu, numa sepultura provisória, porque os jazigos da Congregação ainda não estavam prontos.
Bonita foi a reação da sua família. Ninguém exigiu absolutamente nada. Nem café na casa paroquial quiseram tomar, diziam que de modo algum queriam incomodar. E num sentimento de muita fé e entrega do seu ente querido a Deus acompanharam tudo de modo muito sereno. A única coisa que a família pediu foi uma foto. Um fato engraçado nesse momento de dor foi que o Padre Edmundo queria que colocasse os óculos no Carlito porque sua aparência era de como se ainda estivesse vivo. Tal velório foi um momento muito festivo, na hora da missa os cursilhistas cantavam com veemência a musica decolores. Na casa de Cursilho em Curitiba foi colocado um busto em homenagem a esse grande cursilhista.

Pe. Gelson Luiz Mikuszka, C.Ss.R
Contribuição: Pe. Lourenço Kearns, C.Ss.R
e Rita de Cássia
http://www.redentoristas.org.br

MUITO MARKETING E CATEQUESE POUCA


Pe Zezinho scj


Os termos poderiam ser depreciativos não fossem expressões semelhantes encontradas em documentos da igreja. A catequese já foi chamada de catequese de badulaques, lentejoulas miçangas e paetês, catequese light, festiva, arroz de festa, individualista, personalista, seletiva, superficial, parcial, sem lastro, fora de foco. Nada disso, porém, tocou os que a praticam. Não acham que é com eles. Prosseguem impávidos na sua catequese poderosamente pessoal e sem abrangência, porque não acham que qualquer irmão na fé tenha o direito de lhes dizer a eles que não estão evangelizando corretamente nem dando aos seus ouvintes, telespectadores e leitores a doutrina abrangente da fé. Seu enfoque parcial e pessoal é de tal monta que falta sempre uma parte essencial da Bíblia, do catecismo e dos documentos oficiais da Igreja. Não a aceitam ou não sintonizam com ela, então omitem. A maioria gosta imenso de falar de si e de dar testemunho de própria conversão e do próprio encontro com Deus. Isso entre nós e entre todas as igrejas. Falam mais dos santos vivos do que dos santos já salvos e na glória. Desejam com isso mostrar que o céu já começou aqui, entre eles. Afunilam a doutrina dos salvos e dos santos, que sempre acaba apontando para o seu grupo o para a sua nova igreja. Exemplo disso são as preces por rádio e televisão de agora. O pregador sugere que os fiéis mandem pedidos de oração para a intercessão dos irmãos. Mas consciente ou inconscientemente diz o pregador " Eu vou orar por você". Não é mais a Igreja que intercede, é ele o mais novo intercessor e seu nome brilha nos céus da mais uma nova igreja. É maior o marketing da pessoa do pregador-intercessor do que da Igreja. Ele então distribui ou vende CDs, medalhas " comigo ninguém pode", ou "moedas consagradas", óleo de Jerusalém, vidros com água do Rio Jordão.

Dá-se o mesmo com os autores de textos ou canções. Não é incomum perceber que autores musiquem a parte de louvor de um salmo e omitam a parte sócio-política do mesmo. Um exemplo seria o salmo 35. Dos seus 28 versículos, selecionam os número 10 e o 28. Ignoram os outros 26 que não são de louvor e que clamam por justiça. Do salmo 31 que tem 25 versículos, escolhem do 1 ao 4 e do 20 ao 25, Os outros 16, por serem contundentes demais, são omitidos. Fazem o mesmo com as encíclicas, profecias e documentos da Igreja. Divulgam o que lhes agrada e omitem os textos de conotação que lhes desagrada. Se o papa quer falar do social e do político, na Solicitudo Rei Socialis, que fale. Eles não o divulgam. Mas, uma encíclica sobre a Eucaristia, sim, esta eles comentam!

Isso, do lado dos que não aceitam a pregação de justiça e direitos humanos como faziam os profetas. Preferem não entrar em controvérsias sociais ou políticas. A isso se chama de igreja light.

Mas há o lado pesado, revolucionário, transformador, heavy, provocador e nitidamente político, que prefere a denúncia política. Deste lado há os compositores ou pregadores que omitem o louvor e ficam com as passagens fortes de Isaias, Amós, Oseias, Jeremias e dos evangelhos. Também são parciais e também omitem a abrangência. Focalizam no político. Parecem profundos, mas por omitir a oração pessoal e o diálogo com Deus, também são de superfície. Flutuam na política partidária que não escondem de ninguém. (Continua).

Referência: Comunicação e liturgia na comunidade e na mídia
http://www.paulinas.org.br

SITE DO PE.PELÁGIO CSsR...PELO PE.CLÓVIS CSsR - 11


PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR



PERIPÉCIAS DA VIDA MISSIONÁRIA

DEFINIÇÕES INÉDITAS


O missionário está hospedado numa comunidade do interior da Bahia. Gente boa como em todas as cidades por onde ele anda. Num momento de descanso, ele pede para ligar a TV. Uma jovem explica:
- Padre missionário, não repare. Este aparelho tem um defeito. Quando ele proseia, não imageia; e quando imageia, não proseia.
________

Perguntando a um piedoso sertanejo se sabia persignar-se, isto é, fazer o sinal da cruz, ele respondeu:
- As palavras eu sei. Só não sei esparramar essas palavras na cara.
________

- O que você entende por Igreja, meu irmão?
- Igreja é nóis cum nóis, nóis cum Deus e Deus cum nóis.
- Perfeito. Parabéns!

REFLETINDO A PALAVRA - “Oração é futuro”


PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA CSsR



Em direção ao fim


O Evangelho de Jesus leva sempre à dimensão de futuro. Não se trata de fugir da realidade em uma posição espiritualista sem ter os pés no chão. O próprio Jesus, no julgamento final vai perguntar não pelo espiritualismo de nossas orações distantes das pessoas, mas por nossa espiritualidade que se concretiza na atenção que tivemos para com o próximo: “Tive fome, sede, estava doente e prisioneiro... o que fizestes ao menor dos irmãos foi a mim que o fizestes” (Mt 25). A relação espiritual passa pelo próximo de carne osso. A caridade - o amor em ação – e a exigência. Mas não se exclui a dimensão de futuro. Essa dimensão dá o sentido a tudo o que fizermos. Tudo toma sentido no porquê fazemos: porque o fazemos em nome de Jesus. É Ele quem o realiza em nós. Lançamos a âncora no futuro. Nada para aqui, mas nos leva à realização completa que se dará no futuro; começa-se aqui a “criar um novo céu e uma nova terra” (Ap 21,1). A oração, como respiração da alma, nos faz transpor os umbrais do tempo e entrar no eterno. Ela é relação com a Trindade que, presente em nós, nos endereça para o tempo definitivo. Tendo celebrado a festa da Ascensão, aprendemos que já estamos na glória com Ele. Ao rezarmos, já entoamos o canto que se canta nas moradas eternas. Jesus ao vir ao mundo no-lo deu. Tendo voltado ao Pai, deixou-nos essa oração para que realizássemos aqui, o que acontece na eternidade. A oração, qualquer que seja, tem a força que conduz ao fim. Jesus deixou em seus discípulos a expectativa de sua segunda vinda. Quando? Não é problema. Pode ser a qualquer momento. A oração é atitude vigilante de estar em acolhimento do Senhor que virá. Esperar vigilante na oração é ter as realidades futuras como um dom presente.


Começando sempre


“Quem crê em mim tem a vida eterna” (Jo 6,47). Jesus elimina a separação do mundo futuro e coloca em nós a dimensão de eternidade. Cada dia é um dia de começar a viver a vida eterna. “A vida eterna é que conheçam a Ti, como o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, Aquele que Tu enviaste” (Jo 17,3). A oração como resultado do conhecimento e fé em Jesus estabelece sempre a certeza da presença da vida eterna em nós e nos dá a capacidade de estar professando sempre ‘eu creio e, porque creio, amo e, porque amo, creio com maior entrega’. O fato de estar em oração é estar reiniciando sempre a novidade da vida em Deus. Sempre estamos começando algo completamente novo, pois o Deus que cremos é sempre uma eterna surpresa. Pelo fato de a oração nos ligar ao futuro, dá-nos a possibilidade de densificar sempre mais o presente. Não se trata de um bem saber, mas de um bem querer que nos introduz na sabedoria. A oração tem a finalidade de fazer-nos vivos diante de Deus. Cada dia é um renascer, cada prece é um reviver.


Não percamos a meta.


A oração, âncora lançada no futuro, é a bússola que não nos deixa perder a meta. Sabemos por ela de onde viemos e para onde vamos. É o fiel da balança a nos dar o equilíbrio entre o presente, que não nos aliena, e o futuro que não nos deixa afogar no cotidiano assoberbado. O homem que reza é uma pessoa livre e está acima da realidade. Aceita-a como fundamento, mas leva a realidade à plenificação. A oração conduz à eternidade na qual já participa.

http://www.ceresp.com.br
Art.391 - Abril/2005

RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE - COMUNHÃO - 3 - PADRE LIBÁRDI


PADRE HÉLIO DE PESSATO LIBÁRDI CSsR



Receber comunhão nas mãos. E a higiene?


Já foi uma dificuldade convencer as pessoas que deviam receber a comunhão nas mãos e depois levá-la à boca. As observações iam da dignidade em tocar o Corpo de Cristo até as questões de higiene.

Hoje algumas pessoas ficam perplexas diante do fato de rezarem o Pai Nosso de mãos dadas, darem o abraço da paz com aperto de mãos e depois receberem nas mãos o Cristo. Perguntaram: “E a higiene onde fica?”

É de se pensar, porque muitas pessoas não têm higiene e andam com as mãos em estado pouco recomendável. Falta de hábito de higiene, falta de percepção, questão cultural? Às vezes distribuindo a comunhão, vemos mãos rabiscadas com caneta, anotações de endereço, telefones e outros. Não temos o que fazer a não ser conscientizar as pessoas.

Os judeus tinham muitos ritos de purificação através de abluções e com água diferente. Jesus porém comentou que só as abluções não purificam e o que mancha o homem é o que vem de dentro, porque aí repousa a maldade, os maus sentimentos.

Não podemos nos impressionar por causa desses acidentes de percurso que não deviam acontecer. O fato de darmos as mãos e, às vezes mãos não bem limpas, certamente não vai causar dificuldade numa comunhão. Sei que há pessoas preocupadas demais com isso, pois não bebem sem lavar de novo o copo, lavam os pratos e talheres que devem estar limpos, lavam as mãos uma centena de vezes por dia; são casos de consciência perplexa em que um psicólogo seria de grande ajuda.

Não condenamos quem tem essa hesitação nesses momentos da missa, mas comentamos que não há o que temer e com que se preocupar se a consciência está em paz. Se alguém não se sente bem nesses momentos, não podemos obrigá-lo a participar desses ritos; recomendamos que fique em um cantinho do local da celebração para não interromper a cerimônia e provocar interrogações.

O bom senso é o que comanda nessas situações. Precisamos porém cuidado com um velado jansenismo ou farisaísmo que podem estar embutidos nessas preocupações.

Pe. Hélio Libardi, C.Ss.R.
http://www.redemptor.com.br
EDITORA SANTUÁRIO

A N I V E R S Á R I O - 1


Comemoramos hoje o aniversário do Superior Provincial de São Paulo
PADRE LUIS RODRIGUES BATISTA

Pe. Luis Rodrigues nasceu em Porto Feliz - SP., a 31/08/1963, filho de Alcides Rodrigues Batista e de Floripe Correa Machado Batista. Entrou para o Seminário Menor Santa Teresinha, em Tietê SP, a 09/02/1980. Em 1990 fez o Noviciado, emitindo a Primeira Profissão a 02/02/1991. Cursou a Teologia em São Paulo (ITESP), e fez a Profissão Perpétua a 12/11/1994. Foi ordenado sacerdote por Dom Pedro Fré, então bispo de Barretos, em Porto Feliz – SP, a 14/04/1996.

Trabalhou inicialmente como formador no Seminário Santo Afonso, em Aparecida SP. Em seguida, trabalhou na Editora Santuário. Em 1999, formou-se em Comunicações Sociais, com habilitação em Jornalismo. Por 2 anos, atuou na Rádio Aparecida.

Foi superior da Comunidade das Comunicações, em Aparecida SP. Em 2002, foi eleito Vigário Provincial do Provincial Pe.José Ulysses da Silva e assumiu como Superior da Comunidade e como primeiro Pároco da Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na cidade de São João da Boa Vista SP. Exerceu o cargo de Provincial no triênio 2005 - 2008
No dia 23 de maio de 2008, houve a eleição para Provincial da Província Redentorista de São Paulo O nome do Pe. Luís Rodrigues Batista foi apontado para esta tarefa para o triênio: 2009 - 2011. No dia 24 de maio, o Superior Geral, Pe. Joseph W. Tobin e seu Conselho reconfirmaram o seu nome para continuar desempenhando as funções de moderador da Província e de presidente do Conselho Provincial “com o encargo de dirigir e organizar a Província, de acordo com as Constituições e os Estatutos gerais ou particulares” (C.125).

Pe. Luís Rodrigues é um confrade simples e sempre acessível, sabe discernir as situações com sabedoria e tranqüilidade, sem criar dramas desnecessários. Irá conduzir a Província de S.Paulo durante mais um triênio com os sonhos de quem pertence às novas gerações e com a experiência de quem já está bem inserido no ritmo da história redentorista.

Que Nossa Senhora Aparecida, a quem está consagrada a Província de São Paulo, seja o perpétuo socorro para o Pe. Luís Rodrigues durante todo o triênio; que Santo Afonso ilumine os seus passos e que São Geraldo Majela seja o seu intercessor de todos os momentos!


(Texto extraído do site Missões Redentoristas)

A N I V E R S Á R I O - 2


Também registramos hoje o aniversário de vários colegas:

GENILDO BATISTA DE OLIVEIRA (1988) de Sacramento - MG

JOÃO BATISTA DE ANDRADE (1975) de Campinas - SP

LUIZ TIRAPELLI de Campinas - SP - que além de ser meu colega de seminário, foi também colega de trabalho no Itaú...

Aos três nossos votos de muita luz e muita paz !!!
Um forte abraço da família UNESER!

30 de agosto de 2009

HOMENAGEM AOS JUBILARES

HOMENAGEM AOS JUBILARES

No dia 02 de agosto a Vera, o Renato e eu fomos convidados pelo Pe. Magalhães a participar, junto com familiares dele, da comemoração de 55 anos de sacerdócio. Estivemos presentes, representando a UNESER, na concelebração eucarística das 18 horas na Basílica, presidida por D. José Luiz Sales, Bispo Redentorista de Fortaleza, contando com a presença do Pe. José Lasso, que foi Superior Geral da Congregação.

Dentre os padres jubilares estavam: Víctor Rodrigues (70 anos de sacerdócio), João Carvalho e Arlindo Santiago (60 anos), Nazaré Magalhães, Hilton Furlani e Francisco Peixoto (55 anos), Antonio Silva e Camilo Carvalho (50 anos), Rudolf Croon e Moacir Castilho (40 anos), Inácio Medeiros, Sebastião Marques, Ferdinando Mancílio e Vicente André (25 anos).

Em seguida, participamos de uma jantar festivo no convento do Santuário Nacional, onde pude rever muitos colegas e professores. Tirei várias fotos do evento que estão publicadas neste blog e no do Ademar (http://dema-neverlateland.blogspot.com/)

Na tarde de ontem (29 de agosto) estive no Seminário Santo Afonso para, em nome da UNESER, cumprimentar o Pe. Magalhães pelo seu aniversário (84 anos), quando entreguei a ele discos contendo o vídeo e as fotos do jubileu.

Ao Pe. Magalhães e aos padres jubilares todo nosso carinho por esta data tão especial! Parabéns e nossas orações!

FOTOS - HOMENAGEM AOS JUBILARES

...testemunho de quem é.....


MINISTÉRIO DE MUSICA?

Pe Zezinho scj


Canto e componho músicas há 45 anos, leciono há quase 30 e nunca ouvi dizer que a Igreja oficialmente ordena ministros da canção ou da música. O assunto é controvertido. Há quem diga que não existe este ministério porque é subordinado ao da Palavra e há quem defenda que alguém se pode proclamar ministro de música. Fico com quem questiona. Por isso, digo que recebi da Igreja o ministério sacerdotal, que engloba diversos ministérios, mas nunca me proclamo ministro da canção ou de música. A meu ver este ministério não é oficial. Não tem o mesmo status do ministério da Palavra. Na Igreja e na liturgia, a proclamação em canção tem menos peso do que a proclamação falada.

Há ministros da palavra, mas não há ministros da canção. A meu ver não visto como ministério eclesial, porque não tem a chancela da Santa Sé. Não está em nenhum documento oficial e não sei se algum bispo pode criá-lo para a sua diocese. Ouço dizer que este poder o bispo tem. Outros me garantem que depende de consulta à Santa Sé. Nunca ficou claro isto de incluir a música entre os novos ministérios

Aberto o precedente, dizia um bispo, outros quereriam o ministério da Internet, das artes, do rádio, da televisão, da notícia. Se músicos podem, porque não os outros artistas e profissionais? Isto posto, eu que canto e componho a 45 anos nunca usei esta denominação e sugiro a quem a usa que busque mais informação, para não usurpar um título que não nos pertence. Nós, cantores da fé, podemos ser ministros da eucaristia, da palavra, dos enfermos, da caridade e de outras diaconias, mas, como ainda não existe na Igreja católica o ministério do cantor, embora se trate de serviço, então não somos ministros.

O documento 43 da CNBB sobre a Animação da Vida Litúrgica no Brasil, (1989) nem sequer entra no mérito. Também os outros documentos. Esses dias, ouvi um jovem músico afirmar que era, com orgulho, um ministro de música, inspirado pelo Espírito Santo. Inspirado pelo Espírito Santo até pode ser, mas ministro de música em nome da Igreja? Há dúvidas! Pelo que sei a Igreja ainda não nos concede este título nem nos envia para isso. Eu tenho o do sacerdócio e, quando canto ou componho, entendo que meu serviço faz parte do ministério sacerdotal, mas cantar ainda não é um ministério.

Porque escrevo isso? Porque toma vulto nos meios artísticos católicos esta expressão que serve para determinados movimentos, mas não é para toda a Igreja. Se a moda pegar, teremos ministros do teclado, ministros da mecânica, ministros da educação, do rádio, da televisão, ministros da dança, ministros da música, ministros da alegria e centenas de outros ministérios, criados por grupos ou movimentos. Não acho que se possa criar sacramentos e ministérios sem o aval da Igreja. Um movimento ou um grupo não tem essa faculdade.

Se você canta ou toca nas igrejas ou nos palcos, na próxima vez que alguém lhe perguntar se você é ministro de música, diga que serve à Igreja cantando, mas que pairam dúvidas sobre se é ou não um ministério. Estará dizendo uma verdade. Seu irmão ministro da Palavra ou dos enfermos recebeu esta missão. Você, não! Seria o caso de pedirmos que a Igreja, um dia, o faça. Mas, por enquanto, ainda não o fez com clareza. Então, por enquanto. Ninguém de nós é ministro da canção.

Referência: Canções que a fé escreveu - Pe. Zezinho
http://www.paulinas.org.br

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PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR






PERDIDOS NO MEIO DO MATO


Mais uma aventura do Pe. Sebastião, o padre das cobras.
Cavalgando para uma comunidade, ele e seu companheiro se perderam no meio de tantas trilhas na mata. Cada qual procurava a seu modo “a ponta da meada” e acabaram se desencontrando.
Escureceu e veio a chuva para completar o infortúnio. Pe. Sebastião amarrou o burro numa arvore, ajeitou-se num canto e dormiu sobre os arreios. Mais tarde quis soltar o burro para pastar. Mas ele também tinha sumido.

Ao clarear do dia começou a procurar seu companheiro e o burro extraviado, até chegar numa fazenda. Expôs seu problema e pediu um animal emprestado. Quando foi ao curral para escolher uma boa montaria, lá estava o burro fujão. Logo apareceu tambem o “camarada”, seu companheiro.

Meio ressabiado, pediu desculpas ao Pe. Sebastião, pois percebera que não tinha sido um bom companheiro:
- Estou envergonhado, pois dormi na cama.
E o padre, num tom de fina ironia e velada censura:
- Eu também estou envergonhado; dormi no mato.

(Recontado, do livro "Fatos pitorescos", escrito pelo redentorista Pe. Rubem L. Galvão).




Pe. José Sebastião Schwartzmaier CSsR


14 de setembro de 1975+

O patriarca da Província, que chegou aos 96 anos de idade.

Natural da Baviera, nasceu a 28 de fevereiro de 1880, ingressando no Juvenato C.Ss.R. em 1894. Ordenado em 1907, trabalhou na Alemanha até 1911. Nunca se interessou em trabalhar no Brasil. Todas as vezes em que o Provincial lhe perguntou se gostaria de vir, sua resposta foi sempre a mesma: “Não!” — Finalmente o Provincial lhe disse: E se eu o mandar? — “Irei por obediência” — disse ele. O Provincial mandou, e Pe. Sebastião veio. Chegou a Aparecida em 1911 e aí ficou até 1915 como coadjutor, passando depois a Superior. Em seus longos anos de Brasil, Pe. Sebastião foi Superior e Vigário da Penha, de Aparecida (em dois triênios) de Campinas (GO) e de Pinda. Em Goiás trabalhou durante muitos anos, e era esse seu campo predileto de atividades, principalmente como Missionário pelo sertão afora.

REFLETINDO A PALAVRA - “Oração é adoração”


PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA CSsR



Abertura para Deus


Vinde adoremos! Quando temos uma bênção do Santíssimo fazemos um rito de adoração. Quando temos a Consagração da Missa, nós adoramos a Eucaristia. Mas na realidade, sempre me pergunto se sabemos o que é adorar. Eu posso dizer que adoro aquela fruta, aquela pessoa, aquele lugar e tantas outras coisas a mais. Isso significa gostar muito. Alguns dizem que adoramos santos só porque temos uma relação de veneração, respeito e súplica de intercessão. Mas Deus, o é que é adorar a Deus? Fazemos um gesto genuflexão, abaixamos a cabeça e até dizemos: Meu Deus eu Vos adoro. Muito bom. Mas adorar é abrir-se para Deus e reconhece-lo como fonte e fim de nossa vida e de tudo o que somos e temos. Adorar é amar a Deus como a razão de ser e a alegria de conhecer. Não bastam palavras, mas caminhar com uma vida que corresponda ao que conhece e sabe. Nossa adoração de pecadores e faltosos em tantos pontos é legítima e verdadeira, pois, mesmo frágeis, sabemos mais ainda que temos nEle nossa solução e nosso remédio. Deus é adorado quando somos capazes de vê-lo presente no outro, seja pela Eucaristia, seja pela presença de imagem e semelhança sua. Quer dizer que não basta se inclinar, é preciso abrir-se para este encontro que nos conduz a Ele. Quando Deus é a razão de nossa vida, somos verdadeiros adoradores. Jesus já disse à samaritana quais são os adoradores que o Pai quer: os que o adoram em Espírito e Verdade. Guiados pelo Espírito e na Verdade que é Jesus.


Serviço divino


Toda oração é adoração, pois ela nos coloca em relacionamento de abertura para com Deus. Assim, não é preciso dizer palavras ou fazer gestos. Basta rezar, pois já estamos adorando. Quando temos as palavras de adoração, procuramos fazer com que correspondam ao nosso interior que o reconhece e ama. Essa oração é um culto a Deus. Prestamos, pela oração, um perfeito culto à divindade. E nós o fazemos através de Jesus que é o único mediador entre Deus e os homens. Nós o fazemos no Espírito, pois é Ele que, dentro de nós, diz palavras que não sabemos pronunciar (inefáveis), mas Deus entende nosso balbuciar. Nós fazemos a adoração com todos os santos e anjos, pois somos corpo com Cristo, Corpo Místico de Cristo, que como um todo adora. Ninguém reza a Deus sozinho, nem o adora sozinho. Leva consigo todo o universo. É toda a criação que, por meio de nós, o reconhece seu princípio e fim. Nós prestamos culto de adoração quando, em nossos sofrimentos e apertos da vida, somos capazes de continuar abertos a Ele entregando esses sofrimentos, como Jesus que põe tudo em suas mãos. “Adorai a Deus com vossa vida” ( ). Podemos percorrer as escrituras e encontraremos tantos chamados à adoração.


Adoração que salva


Os caminhos da salvação são tantos, mas se resumem em um só: Deus nos ama e nos quer junto dEle, por isso abre todas as portas para chegar a Ele. Abre também todas as comportas de seu coração para receber todas as graças, isto é, receber seu abraço bondoso de Pai. Adorar a Deus é salvar-se, pois não quer nossa perfeição, nossos bons resultados, quer a nós inteirinhos com todos os defeitos e fragilidades que temos. Adorando-o na oração nós estamos salvos. Quando fazemos nosso culto de adoração explícita, estamos em oração diante dEle e Ele está diante de nós num grande gesto de amor. Deus poderá dizer: eu também adoro você, isto é, gosto demais de você.

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Art.389 - Abril/2005

RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE - COMUNHÃO - 2 - PADRE LIBÁRDI


PADRE HÉLIO DE PESSATO LIBÁRDI CSsR


Quantas vezes por dia podemos comungar?


Comungar é receber Jesus, mas é um ato de profunda participação. Ao levarmos nossa oferta ao Pai, recebemos como resposta o Corpo de Cristo. Eucaristia é ação de graças, é alimento.

Já passamos por muitos exageros. Paulo adverte naquele tempo para que comessem em suas casas, alguma coisa estava acontecendo nas celebrações deles. Passamos pelo exagero do jansenismo, onde não se podia comungar com qualquer sombra de pecado. Passamos pelo longo jejum de preparação e outros tantos.

Hoje a Igreja facilitou para que se tenha uma maior participação. Não é a confissão que regula sua comunhão, mas é o seu estado pessoal, segundo sua consciência. Estando sem pecado grave, a Igreja abre-nos esse tesouro para que possamos ter a vida em plenitude. Assim podemos comungar se participamos de uma segunda missa.

Trata-se de uma comunhão consciente e não de devocionismo. Alguns comungam por devoção, sem saber o que fazem. Não podemos esquecer que comunhão gera um compromisso de fraternidade e de vivência da fé em comunidade. Muitos ficam descontentes porque estão em situação de quem não deve comungar por falta de coerência de sua vida com a fé. Vivem certa situação que, comungando traz mais problemas do que bênçãos e assim mesmo querem comungar. Não percebem que estão indo contra aquilo que a comunhão significa: compromisso com a comunidade, testemunho de vida de fé.

É impressionante como o povo passa à frente a necessidade de comungar, principalmente a de fazer a primeira comunhão. Encontramos adultos que não sabem nada sobre eucaristia e querem confessar e comungar. Que valor vai ter essa comunhão para essa pessoa?

Um mínimo de catequese faz-se necessário para que alguém possa se aproximar da eucaristia. Avisamos muitas mães que se amarguram porque o filho portador de deficiência, que impede ter consciência do que vai fazer, não fez primeira comunhão ou não comunga sempre. Ele não precisa, está com Deus e a comunhão não vai acrescentar nada. Nem falemos das mães que tiram um pedacinho da hóstia que receberam e colocam na boca de seu filho de colo. Essa história de dizer que o filho fica doente não passa mesmo de história, uma boa explicação e a criança sossega.

Há muitas pessoas comungando por hábito e depois não fazem nada para transformar sua vida e ajudar os outros. Como é que Jesus se arruma com tantas desigualdades sociais provocadas por pessoas que comungam sempre? É tempo de perceber que não se trata só de “tomar hóstia”, mas de distribuir também o seu pão.


Pe. Hélio Libardi, C.Ss.R.
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EDITORA SANTUÁRIO

A N I V E R S Á R I O


30 DE AGOSTO ANIVERSÁRIO DE




DOM PEDRO FRÉ - BISPO EMÉRITO DE BARRETOS, completando 85 anos de vida






e também do nosso colega ALEXANDRE ANTONIO CATO FILHO de Tietê - SP e integrante da atual Diretoria da Uneser.



Unimo-no às orações de ação de graças pelo dom da vida, desejando-lhes muitas alegrias no Senhor!
Que nossa Mãe Santíssima os mantenha sob sua eterna proteção...
Um grande abraço da família UNESER!

29 de agosto de 2009

a propósito......




Pe Zezinho scj


Luzes em excesso pode ser fenômeno do qual o pregador não consegue se furtar numa festa ou em determinado momento de sua vida. Não a procurava. Mas procura excessiva por repórteres, programas de rádio e televisão e por luzes pode ser deslumbramento. Quem fala a milhões tem que estar mais preparado do que os outros. Fala para gente que não vê e diante dos quais não poderá se explicar, caso ensine algo contra a opinião da Igreja.

Convém alertar a todos os pregadores, aos antigos e aos novos sobre esse risco, caso não o tenham percebido. Estar em tudo que é programa é como ir para a rua e segurar todos os cartazes que lhe caírem em mão, ou como levar sempre o mesmo cartaz, mas entrar em passeata, ou em procissão errada. Jesus certamente mandou ir, mas como tudo o que vem da sua boca, este ir supõe critérios. Não se vai de qualquer jeito, nem a qualquer lugar. Não vale tudo para evangelizar. Há programas onde um sacerdote não deve ir. Há outros, nos quais, se for, terá que saber como se conduzir, para que o apresentador não lhe faça perguntas que não estavam combinadas.

Fez bem aquele jovem sacerdote que, num programa de rádio perguntado pela entrevistadora se guardava o celibato, respondeu sorrindo:

-Guardo sim. E guardo com tal respeito que nem vou lhe responder a esse tipo de invasão da minha privacidade
Ela, querendo se justificar, retrucou:
-Mas o senhor é figura pública e, se veio aqui, é porque quis correr o risco.
E ele:
-Vim aqui porque vocês foram lá me convidar para falar sobre a invasão e o assentamento no Km 15. Não vim falar de minha vida pessoal, nem da sua. Vim falar do problema e do conflito que está afetando a nossa cidade

Para ele não valia qualquer pergunta. Não era um deslumbrado! Foi lá servir e, como a repórter o achou um homem bonito e charmoso, desviou-se do seu papel de repórter. Nem ao repórter é ético perguntar o que bem entende quando a pauta é outra, nem ao pregador convém falar de si, quando quem precisa de destaque é o outro.

Que o rádio e televisão permaneçam sendo o que são: veículos que a gente usa quando ajudam a evangelização e quando não atraem em demasia a atenção sobre a nossa pessoa. Se aparecermos demais, deixemos aquelas luzes esfriarem longe de nós. Que elas não nos ofusquem! São meios modernos, mas não podem virar moda, nem objetivo numero um.
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e-mail:online@paulinas.com.br

Referência: Novos púlpitos, novos pregadores

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PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR


MAL ENTENDIDOS


PADRE MISSIONÁRIO, O SALÃO ESTÁ ARRUMADO


Assim um rapaz foi dizendo ao missionário quando este acabou de chegar para começar a santa Missão.
- Salão para que - perguntou o padre, todo admirado.
- Ora, para o baile... O senhor disse para nós que a Missão é uma festa...
O padre ficou mais espantado ainda. E completou:
- Quando eu disse ao povo que Missão é uma festa, você não escutou o resto: Missão é uma festa, mas... para a nossa alma.

REFLETINDO A PALAVRA - "Oração é fraternidade"


PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA CSsR



Oração nos faz mais irmãos

Se pela oração nos mostramos filhos de Deus, pela mesma oração nós nos fazemos mais fraternos, mais irmãos. Há uma necessidade de desbloquear a oração do individualismo. Fechado em si mesmo, só pensa em si e nos seus problemas, ou mesmo problemas mais próximos e se esquece que o mundo dos irmãos supera essas fronteiras. Jesus, ao nos ensinar o mandamento do amor, incluiu nele o grande serviço da oração. É comum encontrarmos nos textos bíblicos o convite a rezar uns pelos outros. João diz em sua carta: "Se alguém vê seu irmão cometer um pecado que não o conduz à morte, que ele ore e Deus dará a vida a este irmão" (1 Jo 5,16). "Orai uns pelos outros" ( ). Paulo, escrevendo a Timóteo insiste que rezemos por todos: "Eu recomendo, pois, antes de tudo, que se façam pedidos, orações, súplicas e ações de graças por todos os homens. A fim de que levem uma vida calma e serena, com toda a piedade e dignidade. Eis o que é bom e aceitável a Deus, nosso Salvador, que quer que
todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade" (1 Tm 2,1-4). Rezando uns pelos outros - seja pedindo, suplicando, agradecendo - estamos realizando o amor fraterno. Que melhor podemos fazer do que estar diante de Deus uns pelos outros. Na comunicação das riquezas espirituais que temos no corpo de Cristo, o que chamamos de Comunhão dos Santos, estamos nos enriquecendo, fortalecendo e salvando mutuamente.


A força da oração fraterna

O amor que Jesus nos ensinou e transmitiu com sua vida e exemplos, inclui também a oração, pois "não só de pão vive o homem" (Mt 4,4). Dar o pão para matar a fome inclui também o pão da oração que matará a fome de Deus. Rezar uns pelos outros tem grande poder. Ouvimos que certas pessoas tem um poder muito grande de intercessão. Bom, pois sabem rezar. Mas todos podem fazer e com grande poder, pois a oração uns pelos outros mostra a grandeza de nosso coração e nossa capacidade de amar que supera nossas fraquezas e pecados. A oração de intercessão é de grande poder, pois ela nasce da co-responsabilidade que temos na caridade. Seu poder vem de sua pureza. Não parte de interesses pessoais e até pequenos (que Deus entende e atende) mas parte do amor que temos. Eu garanto a Deus que meu irmão necessita. Eu me empenho diante de Deus. Os filhos rezam ao Pai pelas necessidades dos irmãos. Podemos ver no exemplo de Jesus quando diz a Pedro que ele O vai negar: "Simão, Simão, eis que Satanás pediu insistentemente para te peneirar como trigo; Eu, porém, orei por ti, a fim de que tua fé não desfaleça" (Lc 22,31). Que força de
oração que sustenta Pedro na sua tentação. Jesus continua em sua oração por nós: "Por eles eu rogo, não rogo pelo mundo, mas pelos que me deste, porque são teus" (Jo 17,9). Ele continua a interceder por nós junto do Pai (Hb ). É gostoso saber que Se interessa por cada um e reza por ele.


É uma forma de amar

Diante desta riqueza de oração uns pelos outros podemos aprender a rezar melhor. Oração não pode consistir em recitar fórmulas, mesmo que seja a oração litúrgica e oficial. Mesmo sendo escrita, deve sempre ter como conteúdo o olhar amoroso pelos irmãos, agradecendo, suplicando e pedindo por todos. Os pastorzinhos de Fátima rezavam por aqueles que não amam e não se arrependem. Se me ponho diante de Deus por você, demonstro que te amo e muito. Rezar é uma forma excelente de amar. Aproveite sua oração, seja o terço ou orações espontâneas. Reze pelo outros.

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RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE - COMUNHÃO - 1 - PADRE LIBÁRDI


PADRE HÉLIO DE PESSATO LIBÁRDI CSsR

Comunhão sob duas espécies é um privilégio?

Com esse nome de “Comunhão sob duas espécies” entendemos a comunhão sob espécie de pão e de vinho. Na ceia Jesus distribuiu a comunhão sob duas espécies, mas simplesmente disse: “Fazei isso em memória de mim”.

Até o século XII foi costume na Igreja essa prática e, apesar de continuar costume na Igreja Oriental, a prática de dar comunhão numa das espécies em algumas regiões não era reprovada. Os anacoretas, do século IX, levavam para o deserto a comunhão em forma de pão e, por falta de sacerdotes, eles se davam a comunhão.

Em 1414, o Concílio de Constança condenou os hussistas que ensinavam a obrigatoriedade da comunhão sob duas espécies. A partir do Concílio de Trento se difunde o costume da comunhão sob forma de pão, isso motivado por questões práticas como a dificuldade de guardar e distribuir a comunhão etc.

Não se pode apoiar em textos bíblicos para se convencer que devamos comungar sob duas espécies. O que interessa é que Jesus está presente, real, completo em cada uma das espécies e até mesmo em algumas comunidades nas missas.

Aqui devemos analisar a prática, tempo e também a formação do povo, a compreensão das pessoas, o que significa para eles. Temos tantos problemas com pessoas que recebem a comunhão nas mãos e saem meio sem saber o que fazer com a hóstia.

Comungar sob duas espécies não é privilégio e nem necessidade, uma vez que sempre estamos recebendo Jesus. Isso é o essencial. Se o indivíduo sabe ou se não sabe, se é digno ou não, ele está recebendo Jesus vivo e real. Sabemos que essas questões todas devem ser esclarecidas para que ninguém comungue de modo indigno ou sem saber o que faz ou porque faz. Há tanta gente que não devia comungar e não temos como agir diante desses casos, porque a pessoa tem o direito do bom nome diante da assembléia. Na maioria das vezes não podemos retirá-la da fila da comunhão, a não ser em caso extremo. Outra dificuldade está no como julgar a consciência de cada um ou o grau de conhecimento com que faz sua comunhão.

Outro problema é o de quem comunga por devoção, quando a comunhão é compromisso de solidariedade. É muito fácil estender as mãos para receber a comunhão, mas é difícil estender as mãos para os irmãos.


Pe. Hélio Libardi, C.Ss.R.
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EDITORA SANTUÁRIO

ABUSOS PERSISTEM

Escrito por Dom Paulo Francisco Machado, Bispo Diocesano de Uberaba - MG, em seu blog: Liturgia em Foco

Recebi o artigo abaixo de Dom Aloísio Roque, Arcebispo de Uberaba, meu estimado metropolita e membro da Comissão de Liturgia do Regional Leste II ( MG e ES). A ele nossos sinceros agradecimentos pelo precioso artigo.

ABUSOS PERSISTEM

Durante a sessão do Concílio Vaticano II, em outubro de 1963, a maioria dos Padres novos (entre os quais eu me encontrava), procurou aplicar na prática o que se aprovava em Roma. Nós líamos no jornal hoje, o que tinha sido votado pelos Bispos, a respeito da Liturgia, e amanhã já aplicávamos. Era uma grande falta de preparo disciplinar. Não esperávamos a aprovação do Papa , nem a promulgação da “Sacrossanctum Concilium”, nem muito menos a sua regulamentação. Posso, no entanto, garantir que fazíamos isso, não movidos pela má fé. Naquela época vigia uma espécie de “vácuo” de regras claras. Em assuntos de Liturgia, tudo se considerava em fase de experiência. Quase todo celebrante se considerava habilitado para inovar, criar, mudar e acrescentar. Não sem razão, muitos fiéis manifestavam o seu descontentamento, e a sua estranheza. Depois de melhores estudos, aos poucos a disciplina tornou a vigorar. Descobrimos, sim, que a criatividade é muito importante, para haver boas celebrações. Mas para o bem dos fiéis, foi preciso reconhecer que as regras, os ritos estabelecidos, precisavam ser rigorosamente observados. O rito não pode ficar à mercê da vontade do celebrante, sobretudo quando se trata da Missa.

Mas resquícios daquela indisciplina pós-conciliar, ainda sobrevivem. Apesar de o Concílio ter determinado que “regular a sagrada Liturgia compete unicamente à autoridade da Igreja, a qual reside na Sé Apostólica...” (SC 22, § 1), muitos ainda ultrapassam sua própria autoridade. Fazem Leigos rezarem partes da Oração Eucarística (não entenderam que as Anáforas são uma oração presidencial); dizem “abençoe-nos o Deus todo-poderoso” ( não sabem que fazem as vezes de Cristo cabeça, que em seu nome abençoa os fiéis); fazem shows de pirotecnia que não fazem parte da celebração (em vez de celebrar a Cristo, celebram-se a si mesmos); não usam o missal, “inventando” orações de sua própria lavra (esquecem-se até de invocar o Espírito Santo); não usam as vestes litúrgicas prescritas pela Igreja (desprezam o que pede o Papa, mas obrigam os fiéis a aceitar suas invenções); após a consagração interrompem a Missa para abrir espaço à adoração ao SSmo (esta só tem lugar fora da celebração). É muito melhor celebrar como pede a Santa Igreja. Só assim está garantida a verdadeira piedade, o sagrado, enfim o mistério divino.

Dom Aloísio Roque Oppermann scj - Arcebispo de Uberaba, MG.
Endereço eletrônico: domroqueopp@terra.com.br

ANIVERSÁRIO



PADRE NAZARETH MAGALHÃES (84 anos)
Quem de nós não se lembra de suas aulas?...

PADRE GILDO PRIMO LIBRELOTTO (90 anos) da Província de Goiás
Ele nasceu no dia 29 de agosto de 1919. Fez sua primeira profissão religiosa em 02 de agosto de 1939. No dia 01 de agosto, na Celebração da Solenidade litúrgica de Santo Afonso, nosso Fundador, a Província comemorou com ele seus 90 anos de vida e 70 anos de Profissão Religiosa na Igreja Matriz de Trindade.
(Fonte: Rapidinho, Pe. Mauricio Brandolize)
AOS ANIVERSARIANTES OS VOTOS DE MUITAS ALEGRIAS E MUITAS BÊNÇÃOS DE DEUS PAI!
UM GRANDE ABRAÇO DE TODA FAMÍLIA UNESER!

A LITURGIA NÃO É QUALQUER BRINCADEIRA

Por: Pe. Elílio de Faria Matos Júnior
Vigário Paroquial da Paróquia Bom Pastor
Juiz de Fora, MG

A Liturgia não é qualquer brincadeira. Se ela, deveras, tem um aspecto lúdico, pois que, como um jogo, tem suas próprias regras e não é algo que possa ser reduzido ao domínio do útil, sua grandeza, contudo, consiste em manifestar ao homem a beleza de Deus e de sua salvação. Daí a necessidade de a Igreja, depositária da Revelação, cuidar sempre com renovado interesse para que, de fato, a Liturgia seja celebrada de tal modo que, por ela, a beleza de Deus e se comunique à alma e à sensibilidade dos fiéis, arrebatando-os, de algum modo, do mundo do dia-a-dia e introduzindo-os na esfera do sagrado, em que as razões do ser, do agir e do fazer encontram seu sentido derradeiro.

Assim, a Liturgia não pode ser compreendida como uma celebração que o homem inventa e faz por si mesmo. Ela contém algo de maior. Uma Liturgia que não fosse celebrada como um dom não poderia, em última na análise, oferecer salvação alguma. Ela reduzir-se-ia a um culto narcísico, que colocaria o homem diante de sua própria imagem, e, no fim, diante de sua própria indigência e insuficiência, pois que só um Deus que se dirige a nós, e não o homem, pode salvar-nos.

O Rito Romano, ao longo dos séculos, sempre se caracterizou pela sobriedade e pela beleza de suas celebrações, e, desse modo, esteve apto a comunicar às almas o senso do sagrado que nos envolve, fazendo os fiéis lançar raízes nas profundezas do mistério de Deus, que resplandece no convite que nos faz à beatitude perfeita por Cristo, com Cristo e em Cristo.

O que hoje se observa, infelizmente de um modo geral, é que a compreensão da Liturgia como algo que não pode ser construído, sem mais, pelo homem, e que, portanto, deve ser acolhido como um verdadeiro dom, está se esvaindo da consciência dos fiéis. Quantas comunidades julgam poder “fazer” sua liturgia como bem entendem, às vezes desprezando explicitamente a sabedoria bimilenar da Igreja codificada nos livros e regras litúrgicos... Quantas vezes a Santa Missa, que é o que há de mais sagrado na Igreja, é invadida por atitudes que não correspondem à sua sacralidade e ao senso de mistério que deve acompanhá-la... Quantas vezes saímos da igreja com vontade de procurar um lugar para rezar, como disse Adélia Prado, tão grande o barulho e o espetáculo vazio do homem que se regozija consigo mesmo... Será que uma Liturgia simplesmente construída pelo homem à sua imagem e semelhança pode satifazer-lhe aquelas zonas mais profundas de seu ser, onde só o mistério de Deus pode penetrar?

O Papa Bento XVI tem dado sinais claríssimos de que deseja uma Liturgia celebrada de maneira a manifestar a sacralidade que lhe é constitutiva e, assim, garantir aos fiéis uma verdadeira mistagogia - iniciação ao mistério e à beleza infinita de Deus. Queira Deus que a Igreja inteira seja dócil à orientação do pastor!

28 de agosto de 2009

Teresa de Calcutá, Chico do Brasil...


Com este título, lemos excelente artigo que nos remeteu a recordações do grande papel desempenhado, no mundo, por Madre Teresa de Calcutá e o médium mineiro Francisco Cândido Xavier.
Ambos nasceram no ano de 1910. Ela, Teresa, na Albânia. Ele, Chico, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais.
Ela, católica. Ele, espírita. No entanto, portavam-se um e outro como verdadeiros integrantes da família universal.
Tinham muito mais em comum do que apenas o ano de nascimento.
Seu mestre era o mesmo, Jesus. Tinham o mesmo sobrenome, amor. Nasceram com o mesmo objetivo, servir. Ela foi laureada com o Prêmio Nobel da Paz. Ele viveu pacificamente toda a vida.
Teresa de Calcutá viveu para os menos favorecidos. Queria ser pobre. Nunca conseguiu.
Seu coração transbordava riquezas: a nobreza da generosidade, as pérolas da fraternidade, os diamantes da solidariedade.
Ela dizia, em toda a sua simplicidade, que a felicidade humana é impossível de ser mensurada.
Como controlar em planilhas estatísticas a felicidade de um faminto que encontra o alimento?
Ela tinha razão. Impossível mensurar a felicidade humana. Por isso, trabalhava sem estatísticas, mas em prol da felicidade e dignidade de seus irmãos de caminhada.

Chico Xavier, do Brasil, o mineiro do século, também queria ser pobre, sem sucesso.
Doou os direitos autorais de seus mais de quatrocentos livros psicografados, que venderam e continuam a vender milhares de exemplares em todo o mundo.
Poderia ter tido polpuda conta bancária. Preferiu a simplicidade. Mas, nunca foi pobre. Sua vida foi repleta de amigos dos dois planos da vida.
Chico era e será, onde estiver, um milionário, um magnata das letras, um ícone da humildade, um pobre das moedas, mas rico de amor...

Narram que quem se aproximava de Madre Teresa de Calcutá não conseguia conter a emoção, devido à irradiação de sua serenidade e sua intensa energia espiritual.
Aqueles que conviveram com Chico afirmam que sua presença iluminava, acalmava, tranqüilizava.
Chico e Teresa. Teresa e Chico. Parece que falamos de amigos: Olá, Teresa! Bom dia, Chico!
Mesmo que não os conhecemos pessoalmente os sentimos como amigos.
Falar de suas conquistas, realizações e aventuras é como falar a respeito de amigos, porque entre amigos não há barreiras, inquietações, constrangimentos.
Teresa e Chico eram amigos do mundo, dos ricos, dos pobres, dos brasileiros, indianos, nigerianos, amigos de todos...
Teresa, de Calcutá e Chico, do Brasil deixaram marcas inesquecíveis e indeléveis. Ambos praticavam o amor.



O convite que nos deixaram é de, dentro de nossas possibilidades, vivermos como eles, servindo e amando para a construção de um mundo mais justo e fraterno.
Pensemos nisso!





Redação do Momento Espírita com base no artigo “Teresa de
Calcutá, Chico do Brasil”, de autoria de Wellington Balbo,
de Bauru / SP, publicado na Revista Espírita bimestral
da Comunhão Espírita Cristã de Lisboa, Portugal, de maio/junho 2009.

REMEMORANDO REDENTORISTAS - PE.NEGRI CSsR



PE. SILVÉRIO NEGRI CSsR
28 de AGOSTO 2003+



Nasceu na Fazenda da Barrinha, em Jacutinga, MG, no dia 20 de junho de 1928. Seus pais eram Ângelo Negri e Josefina Recchia Negri. Entrou para o Seminário S.Afonso, em Aparecida SP, em 14.04.1941, terminando o estudo de humanidades em 1947. Fez o Noviciado em Pindamonhangaba, no ano de 1948, onde fez a Profissão Religiosa na CssR, dia 02.02.1949. O Seminário Maior foi feito em Tietê SP, de 1949 a 1954. Ali fez a Profissão Perpétua dia 02.02.1952. Foi Ordenado Sacerdote no dia 27.12.1953, em Tietê por Dom José Carlos de Aguirre, Bispo de Sorocaba. Celebrou sua Primeira Missa Solene, em Jacutinga, dia 06.01.1954. Em dezembro de 1954, deixou o Seminário Maior, iniciando sua vida apostólica, como Prefeito e Professor no Seminário S.Afonso, em Aparecida. No primeiro semestre de 1956, esteve no Pré-Seminário da Pedrinha, como Diretor. No 2º semestre foi transferido para a Basílica, como Vigário cooperador. Trabalhava também na Paróquia. Em 1962 foi nomeado Diretor do Pré Seminário da Pedrinha. Em 1964, foi nomeado Diretor do Seminário Santo Afonso, cargo que ocupou até fins de 1970. Em 1971 foi Mestre de Noviços coristas, em Aparecida, no Seminário S.Afonso. Em dezembro de 1971, foi transferido para a Vice-Província de Brasília, como Pároco da Paróquia de N.S. da Conceição, em Campinas, Goiânia, e Superior da Comunidade, onde ficou até 1975. No 1º semestre de 1976, fez no Rio de Janeiro, o curso do IBRADES. Terminado o curso, retornou a Goiás, como missionário das Missões Populares. Em dezembro de 1976, foi nomeado Diretor do Seminário Redentorista S. José em Goiânia, na Vila Aurora, onde ficou até meados de 1983. Em setembro de 1983, foi nomeado Vigário Cooperador da Paróquia de N.S. da Conceição, Campinas, Goiânia. Em fevereiro de 1984, foi nomeado Superior e Pároco da Paróquia do Divino Pai Eterno, em Trindade GO. Em 1984, pediu a adscrição definitiva à Vice-Província de Brasília. No dia 17.05.1987, foi nomeado Vice-Provincial da Vice-Província de Brasília. Em fins de 1989, terminando seu mandato de Vice-Provincial, foi transferido para a Igreja de N.S. da Guia, no Parque Buriti, periferia de Goiânia. Dia 16.04.1991, Pe. Negri foi operado do coração, na Beneficência Portuguesa, em S. Paulo. Voltando para Goiás, continuou no Parque Buriti, em Goiânia. Em fins de 1995, pediu para retornar à Província de S.Paulo, sendo adscrito à comunidade da Basílica, em Aparecida, onde morou até seu falecimento. Dia 02.02.1999, celebrou seu Jubileu de Ouro de Profissão Religiosa. Faleceu de problemas cardíacos, na noite de 28 de agosto de 2003, na Santa Casa de Guaratinguetá. Sepultado em Aparecida, na tarde do dia 29 de agosto de 2003.Estava com 75 anos de idade, 54 anos de Profissão Religiosa e quase 50 anos de Sacerdócio, que iria celebrar dia 27 de dezembro de 2003.

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PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR






REDENTORISTAS NO MUNDO


O número total, no início de 2008 era o seguinte:

Número total: 5433
Bispos: 45
Sacerdotes: 4097
Diáconos permanentes: 12
Estudantes professos (clérigos): 771
Irmãos: 508 (455 com votos perpétuos e 53 com votos temporários)
(Fonte: cssr-scala)

RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE - COMPORTAMENTO -26 - PADRE LIBÁRDI


PADRE HÉLIO DE PESSATO LIBÁRDI CSsR


Como enfrentar as mudanças?


Há pessoas que, por temperamento, não gostam de mudanças ou as detestam pelo transtorno que elas trazem. Por outro lado, há as que têm hábito de mudar: todo o mês tem de modificar alguma coisa nem que seja a posição dos móveis no quarto.

Outras vezes, ouvimos comentários de desaprovação face às mudanças, principalmente quando tudo parece andar bem. Por que mexer?

De fato mudanças trazem transtornos, às vezes arrancam raízes e condenam a planta à morte. Mas há mudanças necessárias e outras que são benéficas.

Uma comunidade que permanecesse com seu quadro de liderança inalterado por muitos anos, pode ser uma comunidade estagnada que vai morrendo aos poucos. Depois de um tempo as pessoas criam seu ritmo de ação e de vida e como todo o movimento iniciado tende a parar, lãs também param e ficam apenas na manutenção.

Assim acontece com comunidades onde o padre permanece como coordenador por muitos anos e onde não há rodízio de serviços. Já vi comunidade onde um casal foi leitor em determinado horário de missa por 28 anos e quando lhe foi solicitado que abrisse espaço para outros participarem, se afastaram da comunidade alegando que o padre os colocara para fora.

A comunidade precisa estar atenta na preparação de novos líderes para os diversos ministérios paroquiais. Deve estar atenta também para fazer o rodízio de pessoas nos serviços, evitando que os agentes se tornem donos do ministério ou da igreja. Já que essas pessoas não possuem bom senso de darem o lugar para outros de tempo em tempo e de continuarem participando alegres, a comunidade tem de ter maturidade para colocar as coisas no lugar.

Queiramos ou não, temos de admitir mentalidades novas, mesmo não tendo a maturidade e a experiência dos antigos, podemos fazer também a comunidade crescer e deslanchar.

Há pessoas que, conforme pude observar, parecem que se sentem valorizadas carregando um monte de chaves da comunidade. Outras parecem que não sabem participar a não ser enfiadas num jaleco ou estando no presbitério.

Na comunidade todos são importantes, independente da função que exerçam. Mas às vezes penso que se o trabalho fosse por amor a Deus, certamente teríamos um grande número de catequistas. Mas aqui isso não acontece, porque nesse ministério a pessoa não aparece e não dá ibope.

Como diria Jesus hoje? “Ai de vós, hipócritas que transformais a casa de Deus numa passarela da glória”. Ou preferiríamos as expressões de Paulo: “Tudo o que fizerdes por palavra ou ações, fazei-o em nome de Jesus para a glória de Deus Pai”.


Pe. Hélio Libardi, C.Ss.R.
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EDITORA SANTUÁRIO

REFLETINDO A PALAVRA - "Oração dos filhos"


PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA CSsR



O Pai e seus filhos

É gostoso ver na face de Deus o afeto por seus filhos. Em toda a história do povo e mesmo de todos os povos, podemos sempre notar que há grande confiança em se dirigir a Deus em oração, pois sabem que Ele é o Pai. Pai é pai. João Paulo I, o Papa do sorriso, querendo explicar o amor de Deus, diz: Deus é Pai, mas acrescentou: é mãe, pois reúne em si os dois sentimentos: segurança do pai e afeto da mãe. Notamos que Jesus vem ao mundo justamente para mostrar que o amor do Pai é para todos e sem reservas. "Um pai, não vai dar ao filho uma pedra, se lhe pedir um pão" ( ). Quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo, isto é, tudo, aos que lhO pedirem. Para compreendermos os sentimentos de Deus para conosco, podemos buscá-los em suas relações para com Jesus. Jesus tem uma certeza: o "Pai sempre me ouve". No Antigo Testamento podemos ver tantos textos que nos falam desse Pai: "Mesmo que uma mãe te esqueça, eu não me esquecerei de ti" (Is ). Se corrigir é porque ama. "Eu vos trouxe como que em asas de águia" ( ). Ele nos ensina e estimula a voar. É um pai libertador. Ouve nossos lamentos: "Quando clamarem, eu os escutarei". Jesus testemunha esse modo do Pai quando, no momento crucial da vida, coloca tudo em suas mãos, pois sabe que nas mãos Dele nada está perdido definitivamente: "Não se faça o que eu quero, mas o que Tu queres..." 'Em vossas mãos eu entrego o meu espírito" ( ). A certeza que tem do Pai faz com que se dedique completamente à obra que lhe foi entregue: o que o Pai quer eu faço. Deus é ternura e piedade. Como uma mãe se preocupa com os filhos, Ele se interessa por nós, esquecendo nossos males, sempre oferece seus dons.

Os filhos falam com o Pai.

Mesmo sendo formados a conhecer um Deus distante, nós escapamos e buscamos seu carinho e nos dirigimos a Ele nas mais diferentes necessidades da vida. Mesmo que devêssemos mais agradecer que pedir, pois mais nos doa que recebe de nós, sabemos confiar-lhE nossas necessidades. Um grito escapa do fundo da alma e, nós o falamos tantas vezes: 'Ai Meu Deus!' Sabemos que podemos confiar nEle. Ele é a garantia quando todos nos abandonam. "Se todos te abandonarem, eu não te abandonarei" ( ). Precisamos de colo, e Ele gosta de nos embalar. Suprema riqueza sentir-se embalado por Deus. Por isso a Ele nós nos dirigimos contando tudo, aquelas coisinhas pequeninas de nossa eterna infância. Diante de Deus jamais somos adultos, jamais somos visita, jamais somos alunos, somos os queridos filhinhos. Jesus na última ceia esbanja a palavra filhinhos, pois ele mesmo nos ensinou a dizer Paizinho, Pai querido. Santa Teresinha fala tanto desta infância espiritual. Não sejamos intelectuais. É sentar no chão e dar birra! O Pai entende esta linguagem. Santo Afonso diz que devemos conversar de modo muito familiar com Deus. Ele se interessa por todos nossos assuntos, mesmo já sabendo todos. Imaginem se tudo que a gente tivesse que fazer, fosse conversado com Ele, no colinho?

O que responde o Pai

O Pai responde. Responde com o abraço. Sabemos que somos amados. Um abraço fala mais alto que muitas palavras. O abraço do Pai, mesmo quando estamos errados, pecaminosos, é para nós a certeza de que nos entende. Tenha esta certeza na vida: se você um dia puder dizer: eu e o Pai nos entendemos bem. Pode ficar seguro que o conheceu. O Pai mesmo que não faça o que queremos, está fazendo mais que precisamos. Grande alegria é possuir a certeza de descobrir, mesmo nos momentos difíceis ou de desgraça, que ele está junto e nos ama.

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Art.385 - Abril/2005

A N I V E R S Á R I O


OSAIDIR VIDOTO VICENTIM de Tietê - SP é o aniversariante do dia!

Muitas felicidades e muitos anos de vida protegidos e abençoados pela Mãe Aparecida!

Um grande abraço de todos colegas da UNESER!



Ouvir e praticar a Palavra de Deus


PADRE FÁBIO BENTO
DA COSTA CSsR
A Palavra de Deus orienta nossa consciência para fazer a vontade de Deus e educa o nosso coração para o amor, o bem, a verdade e para a justiça

Na vida de cada um de nós, a Palavra de Deus precisa ocupar um lugar especial. O cristão discípulo missionário de Jesus – tem que ler e meditar a Palavra todos os dias. A Palavra de Deus não é letra, mas espírito e vida. Pela Palavra Deus criou todas as coisas e nos fez “à sua imagem e semelhança”. Pela Palavra dirigida aos Patriarcas e Profetas, Deus revelou seu Plano de salvação para a humanidade. “O Verbo – Palavra – de Deus se fez carne e habitou entre nós”. Jesus é a Palavra viva do Pai. Na montanha do Tabor, o Pai nos revela Jesus como Filho amado e ordena: “Ouvi-o!” É preciso ouvir o que nos fala Jesus: “Muitas vezes e de modos diversos falou Deus, outrora aos pais pelos profetas; agora, nestes dias que são os últimos, falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e pelo qual fez os séculos” (Hb 1,1-2). De tal modo ouvir a Palavra é importante que certa vez alguém elogiou a mãe de Jesus que o trouxe ao mundo e o amamentou. Mas Jesus respondeu: “Mais feliz é quem ouve a minha Palavra e a põe em prática” (cf. Lc 11,27-28). A Palavra de Deus orienta nossa consciência para fazer a vontade de Deus e educa o nosso coração para o amor, o bem, a verdade e para a justiça. São Paulo exorta Timóteo a perseverar no ensinamento da Palavra de Deus porque “toda a Escritura é inspirada por Deus e serve para preparar o homem de Deus para toda boa obra” (2Tm 3,16-17). Nós precisamos acolher a Palavra de Deus no coração e deixar que ela nos questione e produza em nossa vida frutos de fé, de conversão, de esperança e de amor (cf. Mc 4,20). Não podemos ser apenas ouvintes da Palavra. É preciso ouvir e acolher a Palavra com respeito, com atenção e com fé, que significa obedecer ao que nos diz a Palavra de Deus. Muita gente escuta e não obedece, relativiza a Palavra de Deus e acaba fazendo o que quer. São Tiago nos exorta: “Recebei com docilidade a Palavra que foi plantada em vossos corações e é capaz de salvar as vossas vidas. Tornai-vos praticantes da Palavra e não simples ouvintes, enganando-vos a vós mesmos!” (Tg 1,21-22).

Pe. Fábio B. da Costa, C.Ss.R.
Provincial dos Redentoristas de Goiás

Fonte:Rapidinho - Notícias dos Missionários Redentoristas de Goiás (Pe. Maurício Brandolize)

27 de agosto de 2009

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PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR


A CANÇÃO ROUBADA


Foi no Advento de 1755 ou 56. Santo Afonso estava realizando um trabalho missionário na cidadezinha italiana de Nola. Hospedava-se na casa do amigo Pe. Miguel Zambelli. Respirando clima de Natal, sentiu-se inspirado e lançou no papel o fruto de sua inspiração: uma cantiga ao Menino Jesus, com letra e música. Pe. Miguel, que conhecia os dotes artísticos de Afonso, ao ficar sabendo dessa nova criação musical, pediu para tirar uma cópia. O santo se escusou:
— Ainda é cedo, padre. Espere a gente passar a limpo e mandar imprimir.
Mas Pe. Miguel estava impaciente e receoso de perder essa oportunidade. Quando Afonso foi para a igreja, aproveitou a ausência, entrou no seu quarto e surrupiou a partitura da peça musical. A essas alturas Pe. Afonso já havia terminado a pregação e ensaiava com o povo a nova canção natalina. Pe. Miguel se escondera num canto do coro para ouvir e aprender também. Lá pelas tantas, Afonso interrompeu o ensaio, pois tivera dúvida a respeito de uma passagem do canto. Precisava consultar a partitura. Chamando o coroinha, cochichou:
— Chame o Pe. Miguel. Ele está no coro da igreja. O papel dessa cantiga está no bolso dele. Peça para trazê-lo aqui, a fim de conferir e continuar o ensaio.
O piedoso pirata ficou vermelho de vergonha ao receber a intimação. Nesse meio tempo, Afonso retomou o fio da música e continuou o ensaio, dispensando o papel. Mas o mistério ficou: quem contara ao santo que o papel estava no bolso do Pe. Miguel? O certo é que, surpreso e envergonhado, evitou encontrar-se com Afonso naquela noite. Mas ele o chamou e disse gracejando:
— Se eu levasse o caso para a polícia?... Foi assim que nasceu a famosa canção natalina "Eis que da altura desces" (Tu scendi dalle stelle). Junto com a "Noite Feliz" é a mais famosa cantiga de Natal.


Tu Scendi Dalle Stelle


VEJAM QUE BELO VÍDEO!

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REFLETINDO A PALAVRA - “Oração é alegria”


PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA CSsR



Deus da minha alegria

Jesus não ria, somente sorria, diziam os formadores espirituais. Por que não haveria de rir? Sorrir pode ser respeitoso, amoroso, ser um retrato da alma, expressão da serenidade, até mesmo, digamos, do distanciamento. O riso envolve-nos por inteiro, como um jogar-se por completo no acontecimento e na pessoa que nos diverte. No grupo dos apóstolos, qual seria a atitude de Jesus? Jesus se divertia com seus discípulos que, pelo fato de serem simples, primavam pela criatividade e pelas situações hilariantes. A espontaneidade é o caminho da alegria. Deus, ao nascimento de seu Filho proclamou através do Anjo: “Eis que vos anuncio uma grande alegria que será para todo o povo. Hoje nasceu para vós o Salvador” (Lc 2,11). Jesus anuncia o Evangelho da salvação que significa: alegre notícia da salvação. As ações de Deus na criação dos diversos elementos, foram de alegria, como nos conta a Escritura. Ao criar os astros, conforme nos apresenta o belo mosaico de Monreale (Sicília), Deus está brincando com os astros como a jogar com bolas coloridas. As libertações de Deus provocaram a expressão da oração da alegria de agradecimentos como reza o salmo “Quando o Senhor trouxe de volta os cativos de Sião, parecíamos sonhar. Nossa boca se encheu de sorrisos e nossos lábios de canções” (Sl 125,1-2). A resposta é a oração da alegria. Jesus trouxe grande alegria ao povo. Um Deus tão à mão, deixava em todos uma alegria imensa, tanto que as pessoas iam atrás dele, sem mesmo se preocupar com o alimento. A alegria de termos um Deus tão próximo na liberdade que quem ama, gera o grito de alegria que se expressa em palavras, gestos e cantos. O salmo reza: “Ao Deus da minha alegria” (Sl 42,4). Quanto mal fizemos ao ensinar um Deus carrancudo e ameaçador! Devemos ter medo é de perdê-lo


Alegria do Senhor seja vossa força

Esse texto acima, tirado do livro de Neemias (Ne 8,9), tem uma expressão que profetiza a ressurreição de Jesus: a alegria de vencer as portas da morte e trazer alegria ao mundo inteiro. As celebrações estouram sempre em alegres cantos de aleluia (viva Deus). Refletem a força da vida divina da qual participamos. A alegria do Senhor é um estímulo a termos a coragem de nos laçarmos à aventura divina de amar. A águia incita seus filhotes a voar. É a imagem que a que Escritura usa para nos dar força e coragem de estarmos sempre a buscar as libertações que Deus realiza em nossa vida. Elas nos dão razão para não nos acomodarmos à pequenez de nossos sonhos. É o apoio que nos é oferecido nos sofrimentos quando somos capazes de encontrar alegria na dor. É a força de alegria que encontramos na fraternidade.


Alegrai-vos sempre no Senhor

Paulo repete freqüentemente a expressão “Alegrai-vos!” (Rm 12.12). Quando os pagãos se admiravam ao ver os cristãos e diziam vede como se amam, estavam dizendo: como são alegres. A alegria é fruto do amor. Leva ao serviço fraterno, ao desapego dos próprios egoísmos e à busca de fazer com que todos se sintam bem. Esta alegria é o sol que ilumina a comunidade, mesmo na morte que se transforma na celebração da vida. Se você não sabe o que fazer pelo Reino de Deus, faz alegres os que estão ao seu lado. Nossa missão seja um raio de luz pela alegria. Nossa oração será sempre um hino de alegria..

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