CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORA APARECIDA NA VOZ DO PADRE VITOR COELHO CSsR

Ó MARIA SANTÍSSIMA, PELOS MÉRITOS DO SENHOR JESUS CRISTO QUE EM VOSSA IMAGEM MILAGROSA DE APARECIDA ESPALHAIS INÚMEROS BENEFÍCIOS SOBRE O BRASIL, EU, EMBORA INDIGNO DE PERTENCER AO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS, MAS DESEJANDO PARTICIPAR DOS BENEFÍCIOS DA VOSSA MISERICÓRDIA, PROSTRADO A VOSSOS PÉS, CONSAGRO-VOS O ENTENDIMENTO, PARA QUE SEMPRE PENSE NO AMOR QUE MERECEIS. CONSAGRO-VOS A LÍNGUA, PARA QUE SEMPRE VOS LOUVE E PROPAGUE A VOSSA DEVOÇÃO.CONSAGRO-VOS O CORAÇÃO, PARA QUE, DEPOIS DE DEUS, VOS AME SOBRE TODAS AS COUSAS.RECEBEI-NOS, Ó RAINHA INCOMPARÁVEL, QUE NOSSO CRISTO CRUCIFICADO DEU-NOS POR MÃE, NO DITOSO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS. ACOLHEI-NOS DEBAIXO DA VOSSA PROTEÇÃO. SOCORREI-NOS EM NOSSAS NECESSIDADES ESPIRITUAIS E TEMPORAIS E, SOBRETUDO, NA HORA DA NOSSA MORTE. ABENÇOAI-NOS Ó MÃE CELESTIAL, E COM VOSSA PODEROSA INTERCESSÃO FORTALECEI-NOS EM NOSSA FRAQUEZA, A FIM DE QUE, SERVINDO-VOS FIELMENTE NESTA VIDA, POSSAMOS LOUVAR-VOS, AMAR-VOS E RENDER-VOS GRAÇAS NO CÉU, POR TODA A ETERNIDADE. ASSIM SEJA! ...PELA INTERCESSÃO DE NOSSA SENHORA APARECIDA, RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL, A BÊNÇÃO DE DEUS ONIPOTENTE, PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO, DESÇA SOBRE VÓS E PERMANEÇA SEMPRE.AMÉM!

ATUALIZAÇÃO



Em breve atualizaremos essa página.
Por enquanto, para acompanhar as atividades da UNESER, acesse nosso site: www.uneser.com.br

Agradecidos
PRÓXIMOS EVENTOS (Todos estão convidados)


II ENESER VIRTUAL
Dias 23, 24 e 25 de julho de 2021

II ERESER SACRAMENTO
Dias 28 e29de agosto de 2021






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30 de setembro de 2010

Contos e Causos do Benedito Franco


Uma vez redentorista, sempre redentorista!

Voto não é mercadoria!
O homem público deve ter idoneidade moral!
Voto consciente não é troca de favores!

023 – Eleições

Quando eu menino em Fabriciano - nem distrito era de Antonio Dias, MG - no tempo das eleições, as únicas propagandas eram numerosas cédulas entregues nas casas e jogadas na rua - praticamente só uma rua existia - impressas, em sua maioria, em papel jornal. Hoje, as propagandas chegam às raias do absurdo, atormentando-nos o ano inteiro, com nosso rico dinheirinho sendo queimado, dia e noite, sem dó e nem piedade. Existe político honesto?... Se existisse, não concordaria com esse absurdo... Uma falta de compostura, de ética e de patriotismo. Uma aspiral sem fim de cinismo, corrupção e despudor...
Na campanha, espalhavam-se cédulas eleitorais, com as qualidades e os nomes dos candidatos – algumas vezes com o nome do Partido – na minha inocência, matutava o porquê de o adulto dar tanta importância àquele fato. Os meninos íamos colecionando número máximo daqueles papeizinhos...
A votação consistia em colocar as cédulas, o eleitor levava-as de casa, dentro de um envelope comum e enfiava-o no buraco da urna de madeira. Anos mais tarde, os eleitores recebiam os envelopes timbrados na hora da votação. Papai era mesário.
As primeiras eleições, vistas por mim em Fabriciano, para Prefeito – lembro-me da do Doca Pires e do Candinho – foram de democracia total. Durante a campanha, os candidatos xingavam um ao outro, mas após o resultado, saíram juntos comemorando – o Doca ganhou.
Em Ferros, as eleições eram ferrenhas. O Social, time de futebol de Fabriciano, teve um grande goleiro ferrense - foi morto, por motivos políticos, numa briga de rua numa das eleições em Ferros.
Uma vez que as eleições em Bom Jesus do Galho, alguém de lá me contou, chegaram à violência sem limites, chamaram o Exército, que acampou nas imediações da cidade, debaixo de um eucaliptal – dizia-se que numa manhã apareceu um soldado morto. Resultado: o Exército abandonou a cidade. Foi o acontecido no Vietnam com o exército dos americanos – como não conheciam o terreno, quem nascia no Vietnam era vietnamita, mas quem morria era americano!...no Iraque acontece o mesmo...

O Presidente

No internato, era eu pouco simpático ao Diretor, Padre Marcos Gabiroba. De quando em vez ele bradava:- “O Benedito só não esquece a cabeça onde esteve porque ela está segura pelo pescoço”.
Na década de 60, o Tribunal Eleitoral nomeou-me mesário – o Presidente.
Entusiasmado, trabalhei todo o dia. Só às três horas da tarde lembrei-me que deveria almoçar...
Um médico amigo de infância foi o último a votar. E eu já de prontidão para lacrar a urna, pois em todos os relógios dos presentes marcavam cinco horas quando meu amigo entrou na cabine.
Como Presidente, cabia a mim lacrar e levar a urna ao Fórum.
Urna lacrada, peguei-a, chamei os soldados e íamos saindo, já estávamos na rua, quando... me lembrei de que não havia votado. Voltei, rasgamos o lacre, votei, todos os mesários assinaram um papel em branco e o colamos na fenda da urna, lacrando-a novamente.
... Nunca mais me chamaram para fazer parte de mesa de votação.

Benedito Franco

O poder político emana do povo!
Governar é promover o bem comum!
Votar é importante, mas ainda não é tudo! Cobre dos políticos coerência para com suas promessas!

IMITAÇÃO DE CRISTO - LIVRO QUARTO - DO SACRAMENTO DO ALTAR - CAPÍTULO 2

TOMÁS DE KEMPIS

Como neste Sacramento se mostra ao homem a grande bondade e caridadede Deus

A Voz do discípulo


1. Confiado, Senhor, na vossa bondade e grande misericórdia, a vós me chego, qual enfermo ao médico, faminto e sequioso à fonte da vida, indigente ao Rei do céu, servo ao Senhor, criatura ao Criador, desconsolado ao meu piedoso Consolador. Mas donde me vem a graça de virdes a mim? Quem sou eu, para que vós mesmos vos ofereçais a mim? Como ousa o pecador aparecer diante de vós? e vós, como vos dignais vir ao pecador? Conheceis vosso servo e sabeis que nenhum bem há nele para que lhe presteis esse benefício. Confesso, pois, minha vileza, reconheço vossa bondade, louvo vossa misericórdia e dou-vos graças por vossa excessiva caridade. Por vós mesmos fazeis isso, não por meus merecimentos, mas para que vossa bondade me seja mais manifesta, maior caridade me seja infundida e a caridade me seja mais perfeitamente recomendada. Pois que assim vos apraz e assim ordenastes, a mim também me agrada vossa condescendência, e oxalá não ponham estorvo meus pecados!
2. Ó dulcíssimo e benigníssimo Jesus! louvor vos devo pela participação do vosso sacratíssimo corpo, cuja existência ninguém
pode explicar! Mas que hei de pensar nesta comunhão, chegando-me a meu Senhor, a quem não posso devidamente honrar, e todavia desejo receber com devoção? Que coisa melhor e mais salutar posso pensar, senão humilhar-me totalmente diante de vós e exaltar vossa infinita bondade para comigo? Eu vos louvo, Deus meu, e vos engrandeço para sempre. Desprezo-me e a vós me submeto no abismo de minha vileza.
3. Vós sois o Santo dos santos, e eu a escória dos pecadores. Vós baixais para mim, que não sou digno de levantar os olhos para vós. Vindes a mim, quereis estar comigo, convidais-me ao vosso banquete. Quereis dar-me o alimento espiritual e o pão dos anjos, que outro, na verdade, não é senão vós mesmos, pão vivo, que descestes do céu e dais a vida ao mundo.
4. Eis a fonte do amor, donde resplandece a vossa misericórdia! Que ações de graças vos são devidas por este benefício! Oh! quão salutar e proveitoso foi o vosso desígnio, em instituir este Sacramento! Quão suave e delicioso banquete, em que a vós mesmos vos destes em alimento! Quão admiráveis, Senhor, são vossas obras, quão inefável vossa verdade! Porque dissestes - e tudo se fez, e fez-se aquilo que ordenastes.
5. Coisa maravilhosa e digna de fé e acima de toda compreensão humana é que vós, Senhor, meu Deus, verdadeiro Deus e homem, estejais todo inteiro debaixo das insignificantes espécies de pão e vinho, e, sem serdes consumido, alimentais aquele que vos recebe. Vós, Senhor do universo, que não precisas de coisa alguma, quisestes morar em nós por vosso Sacramento; conservai meu coração e meu corpo sem mancha, para que com alegre e pura consciência possa muitas vezes celebrar e receber vossos mistérios, para minha eterna salvação, visto que os instituístes e ordenastes principalmente para vossa honra e perpétua lembrança.
6. Regozija-te, minha alma, e agradece a Deus tão excelente dádiva e singular consolação, que ele te deixou neste vale de lágrimas. Porque todas as vezes que celebrares este mistério e receberes o corpo de Cristo, renovas a obra de tua redenção e te tornas participante de todos os merecimentos de Cristo. Pois a caridade de Cristo nunca se diminui, nem se esgota jamais a grandeza de sua propiciação. Por isso te deves preparar sempre para este ato pela renovação do espírito, e considerar com atenção este grande mistério de salvação. Tão grande, novo e delicioso se te deve afigurar, quando celebras ou ouves Missa, como se Cristo no mesmo dia descesse pela primeira vez ao seio da Virgem e se fizesse homem, ou como se, pendente da cruz, padecesse e morresse pela salvação dos homens.

VIVÊNCIAS DE PERTO @ DE LONGE





Nº 0092 30/09/2010
0413. Evangelho de quinta-feira (30-09-2010) - 1ª leit Jó 19, 21-27; Sl 26; Lc 10, 1-12 - O Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir. E dizia-lhes: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita. Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa nem sacola nem sandálias e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz esteja nesta casa!’ Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; se não, ela voltará para vós. Permanecei naquela mesma casa, comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário. Não passeis de casa em casa. Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos servirem, curai os doentes que nela houver e dizei ao povo: ‘O Reino de Deus está próximo de vós’. Mas, quando entrardes numa cidade e não fordes bem recebidos, saindo pelas ruas, dizei: ‘Até a poeira de vossa cidade que se apegou aos nossos pés, sacudimos contra vós. No entanto, sabei que o Reino de Deus está próximo!’ Eu vos digo que, naquele dia, Sodoma será tratada com menos rigor do que essa cidade”.
Recadinho: Paz a esta casa! Que privilégio grande Deus nos dá: sermos portadores de paz! Mas ela não vai numa bagagem de mão, não vai em malas, em caixas ou caixotes! Ela vai no coração e de coração para coração é que é transmitida! Leve-a sempre consigo.
0414. Dia das Crianças - O dia delas, no Brasil, coincide com a festa de N. Sra. Aparecida, 12 de outubro. Em homenagem a elas, voltamos hoje ao Papa. No dia 16 de outubro/2005, na Praça de São Pedro, em Roma, Bento XVI encontra-se com crianças que se preparavam para a primeira comunhão. O programa foi o seguinte: primeiro o Papa respondeu a algumas perguntas de algumas crianças. Depois, todos participaram de meia hora de adoração eucarística.
Um menino lhe perguntou: “Minha catequista me disse que Jesus está presente na Eucaristia. Mas como? Eu não o vejo!” Respondeu o Papa: “Sim, não o vemos, mas há tantas coisas que não vemos e que existem e são essenciais. Por exemplo, não vemos nossa razão. Mas temos a razão”.
O Papa ajoelha-se diante da Eucaristia. Todos olham para além do Papa, para onde ele olha. Durante uma hora, a atenção de uma multidão muito especial, cem mil crianças, permanece atenta.
0415. Ratzinger professor - Dois anos atrás foi publicado um livro com este título. Livro de Gianni Valente, abordando o tempo em que nosso Papa foi estudante e depois professor (1946 - 1977). Ele sempre atraia a atenção de seus alunos. Como? Quem conta é um seu ex-aluno: “Lia o texto de suas aulas para sua irmã Maria, na cozinha. Ela era muito inteligente, mas não tinha estudado Teologia. Se sua irmã gostava, para ele era sinal que a aula estava boa”. Um outro ex-aluno seu conta: “As salas onde ele lecionava estavam sempre abarrotadas de ouvintes. Os estudantes gostavam muito dele. Tinha uma linguagem bela e simples, a linguagem de um que crê e vive o que ensina!”
0416. Dos Leitores - Bento XVI - Alegra-me ver o que ‘Vivências’ fala sobre Bento XVI. Lembro-me do enorme ponto de interrogação no rosto de muitos dentro da Igreja, de críticas e de insinuações maldosas, quando de sua eleição para substituir João Paulo II. Minha resposta a todos - na ocasião escrevi um artigo a respeito - era que teríamos surpresas vindas desse Papa. Se acreditamos que sua escolha foi obra do Espírito Santo, não podemos de fato pensar de modo diferente. Um abraço. Antônio Bicarato, São José dos Campos (SP).
Agradeço as suculentas mensagens e... principalmente a sobre Bento XVI e João Paulo II. Vou usar como exemplo de missionários, na novena de Aparecida. Grato! P. Alberto Pasquoto, Aparecida (SP).
Penso que o grande sucesso de Bento XVI seja a maneira simples como coloca não a sua pessoa no centro de tudo, mas algo maior que ele e que está no coração de nossa fé: a figura de Cristo, o Redentor. Ele não busca aparecer, apesar de ter posição de tanto destaque em nossas vidas! Grato pela página que nos leva a refletir bastante. Justino da Silveira, Porto Alegre (PA).
“Tiro o chapéu” para Bento XVI”. Joaquim Resende, Rio de Janeiro (RJ).

PADRE GERALDO RODRIGUES CSsR
vivencias@aparecidadasaguas.com

ATUALIDADES DE ONTEM DO C.Ss.R.REDEMPTOR - Pirarara


PADRE RAFAEL VIEIRA CSsR 
Esta semana, uma das paredes da catedral de Boa Vista, em Roraima, amanheceu pichada com a frase: “abaixo a Igreja”. A razão do protesto está na posição favorável de organismos católicos frente à permanência da problemática demarcação da reserva indígena Raposa do Sol. Ao ler essa informação lembrei-me de um grande missionário redentorista da Província de São Paulo falecido recentemente. Pe. Antonio Braz de Figueiredo, sempre muito divertido, dizia que uma pessoa se comportava como o peixe de nome pirarara quando não contribuía para o avanço do debate. Pirarara é um peixe comum no rio Araguaia, no Tocatins e no Amazonas. Chega a pesar mais de 60kg e tem uma cor cinzenta e avermelhada. A questão da reserva Raposa do Sol é, claramente, muito delicada. O posicionamento dos defensores dos indígenas carece de simpatia de muita gente. E esse tipo de protesto rude é radical, ultrapassado e quase estúpido. A pirarara depois de morder a isca começa a enrolar a linha nas raízes que encontra no rio deixando o pescador sem condições de proceder a sua captura. A metáfora é boa.
A história da demarcação da reserva Raposa do Sol poderia ser resumida em poucas palavras. Há 10 anos, um território enorme que toma conta de boa parte do estado de Roraima foi demarcado para a reserva. O decreto de homologação foi assinado há 3 anos. Em todo esse tempo, tem ocorrido muita confusão. O governo de Roraima e os militares não aprovaram a decisão federal. Na área de 1,6 milhão de hectares vivem cerca de 18 mil indígenas, estão localizadas mais de 300 fazendas  e se toca na zona de fronteira do país. No cenário atual, apesar das declarações inflamadas de membros do comando do Exército e de autoridades do Executivo do estado, são os índios e os produtores de arroz que protagonizam o clima de guerra. Apenas um argumento poderia ser suficiente para se imaginar para qual lado pende a razão da permanência naquelas terras: os índios a ocupam de tempos ancestrais e os arrozeiros chegaram lá em 1994 aproveitando-se da oferta do governo de isenção de impostos e buscando dar legitimidade ao seu negócio com ações na justiça contra os direitos indígenas.
A posição do Conselho Indigenista Missionário, órgão conexo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, é de claro apoio aos indígenas e a confirmação da demarcação da área contínua. A assessoria jurídica do CIMI se recusa aceitar o argumento de que a demarcação causaria um isolamento dos indígenas ou seria um atentado ao conceito de soberania por considerar que os povos indígenas estariam formando uma nação dentro da outra. Nada disso parece ter procedência. Os índios estão integrados e em comunhão com a sociedade. Segundo o CIMI, os 5 povos que formam as comunidades da Reserva estão providos de uma base de promoção de cidadania que serve de referência para o país. Na Reserva existem 1.060 professores indígenas, 243 escolas indígenas, 13.000 estudantes indígenas, 420 agentes indígenas de saúde e 220 postos de saúde.
Uma frase boba escrita com letras vermelhas na parede de uma catedral só cria complicações completamente inúteis ao debate. A pirarara enrola a linha para proteger-se do predador. Nesse sentido, minha comparação pode ser uma injustiça contra o peixe, mas ainda esta salva a lembrança do Pe. Figueiredo no sentido de que não precisaríamos dessa manifestação para compreender melhor essa situação. E há um precedente que ajuda na comparação. Na história de Roraima há um célebre litígio chamado de “questão de pirara” entre Brasil e Inglaterra que respondia pela Guiana por causa da disputa de território na região do rio Pirara que se localiza na fronteira. Nessa luta, o Brasil perdeu aproximadamente dois terços das terras em disputa e os embates foram além de conflitos armados entre os dois paises e invasões, envolveu a diplomacia internacional, a advocacia e vários anos sem uma definição final. Diante do quadro atual dos acontecimentos pode ser que estejamos diante de uma nova edição desse tipo de disputa.


Pe. Rafael Vieira, CSsR – 14.05.2008

DO SITE BOLETIM DO PADRE PELÁGIO - (PADRE CLÓVIS CSsR)

30 DE SETEMBRO – SANTO DO DIA

O BENEMERITO TRADUTOR DA BÍBLIA
Até o tempo de S. Jerônimo (347-420), a Bíblia só podia ser lida na língua em que foi escrita: aramaico, hebraico e grego. Ora, na regiões dominadas pelo Império Romano falava-se o latim, que era a língua corrente ou “vulgar”. Muitos estariam privados de ler a Bíblia se alguém de muito preparo e coragem não se aventurasse a traduzi-la.
Esse alguém foi Jerônimo. O santo consumiu o melhor dos seus anos e das suas energias nesta tradução. Agora todos podiam ler a Palavra de Deus na latina, que era a língua daquele tempo, ist é, a vulgata ou língua do povo.
A tradução de S. Jerônimo vigorou durante mais de mil anos. Com o passar dos séculos, porém, foram surgindo novos povos com novas línguas, e o latim foi se tornando mais restrito. Viu-se a necessidade urgente de traduzir a “Vulgata” para os idiomas que já estavam sendo falados.
A invenção da imprensa em 1492 favoreceu, não somente a tradução para as diversas línguas, como também a multiplicação das Bíblias. Note-se que graças a Gutemberg, o inventor da imprensa, hoje a Palavra de Deus pode ser lida em qualquer idioma, inclusive nos idiomas indígenas.

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
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LIÇÕES DE VIDA - A FILEIRA DE ZEROS

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR



A FILEIRA DE ZEROS


Um rapaz foi, todo feliz, contar a São Felipe Néri que encontrara a noiva dos seus sonhos. O santo sacerdote, grande amigo da juventude, deu-lhe os parabéns e perguntou pelas qualidades da sua eleita. O rapaz foi enumerando:

- É muito rica. Pertence à alta sociedade.

Felipe escreveu um zero no papel. O rapaz não entendeu aquele zero. Talvez o padre estivesse rabiscando alguma coisa enquanto escutava. Continuou:

- É muito bonita. Um encanto de mulher.

São Felipe escreveu um zero atrás do primeiro.

O rapaz começou a ficar encabulado. Mas não comentou. E continuou:

- Está cursando Faculdade. Forma-se este ano.

Outro zero. E assim uma fileira de zeros a cada qualidade que o rapaz mencionava. “O que o padre quer dizer com tanto zero?” Arrematou dizendo:

- Minha noiva é muito religiosa e muito responsável.

São Felipe deu um suspiro de alívio e colocou o algarismo “1” na frente dos zeros. Agora sim, todas as qualidades da jovem adquiriram valor real.

Palavra de vida: Ninguém se iluda! ... pois a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus (1Cor 3,19)
http://www.npdbrasil.com.br

REFLETINDO A PALAVRA Nº959 - “Amadurecimento espiritual”

Pe. Luiz Carlos de Oliveira CSsR


“Amadurecimento espiritual”


852. Crescendo como a árvore
O crescimento acontece em todo o ser vivo. A vida tem um percurso como o dia que amanhece, chega ao zênite, e depois vai ao entardecer e chega a noite. Nesse processo de crescimento há fatores humanos, naturais, culturais, geográficos etc... que influem de modo decisivo. O mesmo se diz do crescimento espiritual. Não nascemos prontos, nem somos espirituais como num passo de mágica. Infelizmente o crescimento espiritual não é preocupação para muitos. Para alguns basta ter algo espiritual, como um sentimento espiritual, ou até superstições que me defendam. Uma vez que a espiritualidade depende também de Deus, essas fragilidades podem ser superadas. Pensar, querer e projetar a vida espiritual faz parte da categoria tempo. Como vivemos um tempo atropelado e reduzido a um processo de intensa rapidez, pensamos que a vida espiritual também é assim. Nossa vida espiritual se fortifica e cria cerne na medida que a exercitamos e acolhemos a ação do Espírito em nós. Paulo escreve que a meta do crescimento é Cristo: “Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado de homem feito, à medida da estatura da plenitude de Cristo” (Ef 4,13); Não cresceremos se nos deixarmos levar por aquilo que impede o crescimento: “Não seremos mais crianças, joguetes das ondas, agitadas por todo o vento de doutrina, presos pela artimanha dos homens e de sua astúcia que nos induz ao erro, mas, seguindo a verdade em amor, cresceremos em direção Àquele que é a Cabeça, Cristo” (14-15). O crescimento humano tem suas fases. Assim é a vida espiritual. Crescemos sofrendo as tempestades da vida. Jamais estaremos prontos. Mas todo crescimento é sempre grandioso.
853. Pelos frutos conhecemos a árvore
Uma é a espiritualidade da criança, outra a do jovem, a do adulto, a do ancião, a do especial etc… Não é certo exigir de uma criança ou jovem o que se deve exigir a um adulto. O nivelamento da espiritualidade, igualando todos é sinal claro de desconhecimento do que seja um caminho espiritual. Os frutos são o sinal da maturidade e da vitalidade da árvore em cada época. Esses frutos são o bom relacionamento com as pessoas, isto é, o amor, o gosto pelas coisas espirituais, a capacidade de servir, o desejo de estar em comunhão com as pessoas, o empenho de rezar, a partilha da vida da comunidade, a luta serena e segura contra o pecado e os pequenos vícios que sempre afloram, o domínio de si. Nada disso com neurose, escrúpulo, o que não seria caminho de santidade.
854. Crises de crescimento
Ter crise espiritual não é só normal mas bom e necessário, pois sem elas não se cresce. Um adolescente que continua sendo criança ou adulto muito cedo, sofrerá no futuro, pois lhe faltou a crise do crescimento. O povo de Deus passou quarenta anos em crise no deserto. Perdeu a estabilidade do Egito e não via a futura terra da promessa. A Igreja passa por constantes crises de crescimento e isto, por este prisma é bom. Uns voltam ao passado, outros se metem por novidades. Quem sabe crescer, sofre, mas cresce. Toda crise exige a consciência de um momento especial da vida. É bom saber interpretar a experiência e reagir. Aqui notamos a necessidade de pessoas com experiência espiritual para acompanhar a fase. Erro é apelar para forças exteriores, para julgamentos precipitados e soluções apressadas. É bom que haja crise. O duro é atravessá-las. Sem crise não se cresce.

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RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE! EXAME DE CONSCIÊNCIA

“Pedagogia dos Sacramentos”

PE.PELÁGIO CSsR....PELO PE.CLÓVIS CSsR - 12

A UNIÃO DOS EX-SEMINARISTAS - Penicilina

PARABÉNS




Aniversariando hoje:
LUIZ ALBERTO COSTA REIS de Aparecida - SP
DOM FRANCISCO BATISTELA - Bispo Emérito de Bom Jesus da Lapa que completa 79 anos de vida
PADRE AMÉRICO DALBELO FILHO de Chicago, Illiniois (USA), que festeja 37 anos de Ordenação Sacerdotal

e também comemora mais um ano de vida (57) o PADRE JOSEPH PATRICK DORCEY do Conselho Geral.


Nossos votos de muitas felicidades a todos!

ORAÇÃO DA MANHÃ - DEUS EM MINHA CASA


PADRE FLÁVIO CAVALCA DE CASTRO CSsR


Oração da manhã para todos os dias

Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor.
Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.
Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém.

As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
Dia 30 − Quinta-feira −
S. Jerônimo, sacerdote e doutor
Evangelho (Lc 10,1-12) “O Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir.”
Todos nós batizados somos enviados de algum modo para preparar a chegada de Jesus. Para o fazer, precisamos conhecer bem o Mestre, ser desapegados, corajosos e prudentes. Sem nos atrasar com preocupações secundárias, devemos anunciar a mensagem com clareza e fidelidade, criando laços de fraternidade com todos. E vamos tranquilos: Jesus já estará preparando os corações.
Oração

Senhor, alegro-me porque me fizestes vosso discípulo, e me enviais para vos anunciar. Agradeço a confiança, e peço que me ajudeis a ser vosso apóstolo fiel, nada fazendo que impeça outros de acreditar em vós. Dai-me as palavras certas, o jeito certo, coragem, desapego e perseverança quando surgirem as dificuldades. E preparai o coração daqueles a quem vos devo anunciar. Amém.

29 de setembro de 2010

Seminário Católico-Luterano sobre Eclesiologia Ecumênica


São Leopoldo, RS, 23 de setembro de 2010
Carta às Comunidades Católicas e Luteranas
De 21 a 23 de setembro de 2010, na Casa Matriz das Diaconisas (São Leopoldo, RS), realizamos em conjunto - a Igreja Católica Apostólica Romana e a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil - o Seminário de Estudos “Por uma Eclesiologia Ecumênica”. À luz deste tema central, refletimos sobre: Identidade e mandato das Igrejas; Auto-compreensão da Igreja e sua relação com o pluralismo social e religioso; A dimensão ecumênica a serviço da missão de Deus; Eclesiologia ecumênica – Possibilidades e limites. O Seminário foi promovido e coordenado pela Comissão de Diálogo Bilateral Católico-Luterano.
O evento contou com a presença de 30 participantes, entre pastores, padres, bispos, pastores sinodais, um estudante de teologia e uma representante do Movimento dos Focolares. Em clima de estima e oração, partilhamos momentos de fraterna comunhão, conforme o pedido de Jesus ao Pai por todos nós: “Que sejam um, para que o mundo creia” (Jo 17,22-23). Desta graça somos convictos e dela damos testemunho.
Nosso empenho pela unidade através do diálogo ecumênico é essencial para nossas Igrejas, sinal de graça e responsabilidade que o próprio Cristo nos confia. Num mundo marcado por divisões e sectarismos, queremos ser instrumentos de reconciliação para os homens e as mulheres de nosso tempo, a começar entre nós mesmos, católicos e luteranos.
Cremos que Deus Triúno é fonte e modelo de unidade na diversidade da Igreja, renovando em nós a disposição para o encontro, o diálogo e a mútua edificação.
Cremos que o Batismo nos une como membros vivos do Corpo de Cristo.
Cremos que o ecumenismo é dimensão constitutiva do ser e agir de nossas Igrejas.
Cremos que o ministério na Igreja é, acima de tudo, serviço de reconciliação e comunhão.
Neste Seminário constatamos o quanto a Palavra de Deus articula intimamente a unidade da Igreja e a eficácia da evangelização: a unidade é caminho de missão; a missão é caminho de unidade. É “para que o mundo creia” que o Senhor nos chama “a ser um” (cf. Jo 17,21-23). Lado a lado, unidade e missão constituem nossa vocação enquanto Igreja de Cristo. Quanto mais próximos estivermos, mais eficaz será o nosso testemunho: “Se tiverem amor uns pelos outros, todos saberão que vocês são meus discípulos” (Jo 13,35).
Com esta esperança e em fidelidade ao Evangelho, nos colocamos a serviço de todos vocês e os incentivamos a intensificar a convivência, a estima e a cooperação, como católicos e luteranos, irmãs e irmãos no Senhor. Propomos algumas perspectivas que resultaram deste nosso Seminário conjunto:
Fortalecer na convivência das comunidades católicas e luteranas a opção ecumênica que nossas Igrejas assumiram oficialmente.
  • Aprimorar nossa formação ecumênica, em vista da missão, nos diversos níveis de animação e organização pastoral.
  • Apoiar os organismos ecumênicos dos quais nossas Igrejas participam, assumindo com mais firmeza os seus projetos.
  • Favorecer a convivência, o conhecimento mútuo e o testemunho comum da fé entre católicos e luteranos, valorizando a rica história de diálogo de nossas Igrejas.
  • Incrementar nossa cooperação em projetos comuns, de âmbito nacional, regional e local, como: semana de oração pela unidade dos cristãos, formação de obreiros/agentes de pastoral, cursos bíblicos, semanas teológicas comuns, intercâmbios de professores, espiritualidade, diaconia e outros.
Que o Espírito Santo inflame em nós o desejo pela unidade de todos os cristãos em uma só fé, uma só esperança, uma só missão.
Dom Remídio José Bohn Pastor Sinodal Manfredo Siegle
Bispo Auxiliar de Porto Alegre Sínodo Norte Catarinense
Coordenadores da Comissão Bilateral de Diálogo Católico-Luterano

Dia Mundial das Comunicações 2011




Foi revelado hoje, 29, pelo Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, no Vaticano, o tema para o 45º Dia Mundial das Comunicações 2011. “Verdade, anúncio e autenticidade da vida na era digital” foi escolhido pelo papa Bento XVI, que deve divulgar o texto completo da mensagem no dia 24 de janeiro de 2011, na festa de São Francisco de Sales, patrono dos jornalistas.
Segundo o Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, em seu comunicado oficial à imprensa, a comunicação deve ser entendida e centrada na pessoa humana que está no coração de todos os processos comunicativos. “Mesmo em uma era que é amplamente dominada e, por vezes condicionadas, pelas novas tecnologias, o valor do testemunho pessoal continua a ser essencial”.
O Pontifício Conselho pede que haja critérios baseados na verdade, principalmente pelos jornalistas católicos. “Para abordar a verdade e assumir a tarefa de compartilhar isso exige a ‘garantia’ de uma autenticidade de vida daqueles que trabalham na mídia, e especialmente dos jornalistas católicos, uma autenticidade de vida que não é menos necessária na era digital”.
Finalizando, o Pontifício Conselho pede a credibilidade na pessoa humana e não nas tecnologias. “A tecnologia, por si só, não pode estabelecer ou reforçar a credibilidade do comunicador, nem pode servir como uma fonte de valores que guia a comunicação. A verdade deve permanecer em um ponto firme e imutável de referência das novas mídias e o mundo digital, abrindo novos horizontes de informação e conhecimento”

IMITAÇÃO DE CRISTO - LIVRO QUARTO - DO SACRAMENTO DO ALTAR - CAPÍTULO 1

TOMÁS DE KEMPIS 




Devota exortação à sagrada comunhão

Voz de Cristo

Vinde a mim todos que penais e estais sobrecarregados, e eu vos aliviarei, diz o Senhor (Mt 11,78).
O pão que eu darei é a minha carne, pela vida do mundo (Jo 6,52).
Tomai e comei, este é o meu corpo, que será entregue por vós; fazei isto em memória de mim (Lc 22,19).
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue fica em mim e eu nele (Jo 6,57).
As palavras que eu vos disse são espírito e vida (Jo 6,64).


Com quanta reverência cumpre receber a Cristo



Voz do discípulo

1. São vossas essas palavras, ó Jesus, verdade eterna, ainda que não fossem proferidas todas ao mesmo tempo, nem escritas no mesmo lugar. Sendo vossas, pois, essas palavras e verdadeiras, devo recebê-las todas com gratidão e fé. São vossas, porque vós as dissestes; e são também minhas, porque as dissestes para minha salvação. Cheio de alegria as recebo de vossa boca, para que mais profundamente se me gravem no coração. Animam-se palavras de tanta ternura, atemorizam-me os meus pecados, e minha consciência impura me afasta da participação de tão altos mistérios. Atraime a doçura de vossas palavras, mas me oprime a multidão de meus pecados.
2. Mandais que me chegue a vós com grande confiança, se quero ter parte convosco; e que receba o manjar da imortalidade, se desejo alcançar a vida e glória eterna. Vinde, dizeis vós, vinde a mim todos que penais e estais sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Ó palavra doce e amorosa aos ouvidos do pecador: vós, Senhor meu Deus, convidais o pobre e indigente à comunhão de vosso santíssimo corpo, mas quem sou eu, Senhor, para ousar aproximarme de vós? Eis que os céus dos céus não vos pode abranger, e dizeis: Vinde a mim todos!
1. Que quer dizer essa condescendência tão meiga e esse tão amoroso convite? Como me atreverei a chegar-me a vós,
2. quando não conheço em mim bem algum em que me possa confiar? Como posso acolher-vos em minha morada, eu, que tantas vezes ofendi a vossa benigníssima face? Tremem os anjos e os arcanjos, estremecem os santos e os justos, e vós dizeis: Vinde a mim todos! Se não fosse vossa essa palavra,quem a teria por verdadeira? Se vós o não ordenásseis, quem ousaria aproximar-se?
3. Noé, o varão justo, trabalhou cem anos na construção da arca para salvar-se com poucos: como me poderei eu preparar numa hora para receber com reverência o Criador do mundo? Moisés, vosso grande servo e particular amigo, fabricou a arca de madeira incorruptível, e revestiu-a de ouro puríssimo, para guardar nela as tábuas da lei; e eu, criatura vil, me atreverei a receber-vos com tanta facilidade, a vós, que sois o autor da lei e o dispensador da vida? Salomão, o mais sábio dos reis de Israel, levou sete anos a edificar o templo magnífico, em louvor de vosso nome, e celebrou por oito dias a festa de sua dedicação, ofereceu mil hóstias pacíficas, e ao som das trombetas e com muito júbilo colocou a arca da aliança no lugar que lhe havia sido preparado. E eu, o mais miserável de todos os homens, como poderei receber-vos em minha casa, quando mal sei empregar meia hora com devoção? e oxalá que uma vez sequer a houvesse empregado dignamente!
4. Ó meu Deus, quanto se esforçaram esses vossos servos para agradar-vos! Ai, quão pouco é o que eu faço! Quão pouco o tempo que gasto em preparar-me para a comunhão! Raras vezes estou de todo recolhido, raríssimo livre de toda distração. E, todavia, na presença salutar de vossa divindade não me devia ocorrer pensamento algum impróprio, nem eu me devia ocupar de criatura alguma, pois vou hospedar, não a um anjo, senão ao Senhor dos anjos.
5. Demais, há grandíssima diferença entre a arca da aliança com suas relíquias e vosso puríssimo corpo com suas inefáveis virtudes; entre aqueles sacrifícios da lei, que eram apenas figuras do futuro, e o sacrifício verdadeiro de vosso corpo, que é o cumprimento de todos os sacrifícios antigos.
6. Por que, pois, se me não acende melhor o meu coração na vossa adorável presença? Por que me não preparo com maior cuidado para receber vosso santos mistério, quando aqueles santos patriarcas e profetas, reis e príncipes, com todo o povo, mostraram tanta devoção e fervor no culto divino?
7. Com religioso transporte dançou o piedosíssimo rei Davi diante da arca da aliança, em memória dos benefícios concedidos outrora a seus pais; mandou fabricar vários instrumentos musicais, compôs salmos e ordenou que se cantassem com alegria, e ele mesmo os cantava muitas vezes ao som da harpa; ensinou ao povo de Israel a louvar a Deus de todo o coração e angrandecê-lo e bendizê-lo todos os dias, a uma voz. Se tanta era, então, a devoção e o fervor divino diante da arca do testamento, quanta reverência e devoção devo eu ter agora, e todo o povo cristão, na presença do Sacramento e na recepção do preciosíssimo corpo de Cristo!
8. Correm muitos a diversos lugares para visitar as relíquias dos santos, e se admiram ouvindo narrar os seus feitos; contemplam os vastos edifícios dos templos e beijam os sagrados ossos, guardados em seda e ouro. E eis que aqui estais presente diante de mim, no altar, vós, meu Deus, Santo dos santos. Criador dos homens e Senhor dos anjos. Em tais visitas, muitas vezes é a curiosidade e a novidade das coisas que move os homens; e diminuto é o fruto de emenda que recolhem, principalmente quando fazem essas peregrinações com leviandade, sem verdadeira contrição. Aqui, porém, no Sacramento do Altar, vós estais todo presente, Deus e homem, Cristo Jesus; aqui o homem recebe copioso fruto de eterna salvação, todas as vezes que vos recebe digna e devotamente. Aí não nos leva nenhuma leviandade, nem curiosidade ou atrativo dos sentidos, mas sim a fé firme, a esperança devota e a caridade sincera.
9. Ó Deus invisível, Criador do mundo, quão maravilhosamente nos favoreceis, quão suaves e ternamente tratais com vossos escolhidos, oferecendo-vos a vós mesmo como alimento, neste Sacramento! Isto transcende todo entendimento, isto atrai os corações dos devotos e acende o seu amor. Porque esses teus verdadeiros fiéis, que empregam toda a sua vida na própria emenda, recebem muitas vezes deste augusto Sacramento copiosa graça de devolução e amor à virtude.
10. Ó graça admirável e oculta deste Sacramento, que só dos fiéis de Cristo é conhecida, mas que os infiéis e escravos do pecado não podem experimentar! Neste Sacramento se dá a graça espiritual, recupera a alma a força perdida, refloresce a formosura deturpada pelo pecado. Tamanha é, às vezes, esta graça, que, pela abundância da devoção recebida, não só a alma, mas ainda o corpo fraco sente-se munido de maiores forças.
11. É, porém, muito para chorar e lastimar a nossa tibieza e negligência, o pouco fervor em receber a Jesus Cristo, em quem reside toda a esperança e merecimento dos que se hão de salvar. Porque ele é a nossa santificação e redenção, ele, o consolo dos peregrinos e o gozo eterno dos santos. E assim é muito pra chorar o pouco caso que tantos fazem deste salutar mistério, sendo
ele a alegria do céu e a conservação de todo o mundo. Ó cegueira e dureza do coração humano, que tão pouco estima esse dom inefável, antes, com o uso cotidiano que dele faz, chega a cair na indiferença!
13. Pois, se esse augusto Sacramento se celebrasse num só lugar e fosse consagrado por um só sacerdote no mundo, com quanto desejo imaginas que acudiriam os homens a visitar aquele lugar e aquele sacerdote a fim de assistir à celebração dos divinos mistérios? Agora, porém, há muitos sacerdotes, e em muitos lugares Cristo é oferecido, para que tanto mais se manifeste a graça e o amor de Deus para com os homens, quanto mais largamente é difundida pelo mundo a sagrada comunhão. Graças vos sejam dadas, bom Jesus Pastor eterno, que vos dignais sustentar-nos a nós, pobres e desterrados, com vosso precioso corpo e sangue, e até convidar-nos, com palavras de vossa própria boca, à participação desses mistérios, dizendo: Vinde a mim todos que penais e estais sobrecarregados, e eu vos aliviarei.

VIVÊNCIAS DE PERTO @ DE LONGE

Nº 0091 29/09/2010
0411. Evangelho de quarta-feira (29-09-2010) - 1ª leit Dn 7, 9-1. 13-14 ou Ap 12, 7-12a; Sl 137; Jo 1, 47-51 - Jesus viu Natanael que vinha para ele e comentou: “Aí vem um israelita de verdade, um homem sem falsidade”. Natanael perguntou: “De onde me conheces?” Jesus respondeu: “Antes que Filipe te chamasse, enquanto estavas debaixo da figueira, eu te vi”. Natanael respondeu: “Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel”. Jesus disse: “Tu crês porque te disse: “Eu te vi debaixo da figueira? Coisas maiores que esta verás!” E Jesus continuou: “Em verdade, em verdade eu vos digo: Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem”.
Recadinho: Será que Deus pode se dirigir a nós e dizer: Aí vem um homem sem falsidade! Aí vem uma mulher sem falsidade! Aí vem um exemplo! Aí vem um Evangelho ambulante! Pode ser sonho. Mas tem que ser realidade!
0412. Notícia especial! - “Os dez mandamentos que envolvem o voto!” - Em 1º de julho de 2010, encerrando sua assembléia plenária, o Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil divulgou uma mensagem sobre as eleições 2010 no Brasil. O Regional Sul 1 engloba os bispos católicos do Estado de São Paulo. A mensagem apresenta “os dez mandamentos que envolvem o voto!” (este título é nosso). São orientações para a participação consciente e responsável no processo político-eleitoral. Publicamos hoje o texto, ao mesmo tempo que disponibilizamos na internet um PPS sobre o tema, com outros textos. Clic:
http://www.aparecidadasaguas.com/cidadania/index.html
01. O poder político emana do povo. - Votar é um exercício importante de cidadania. Por isso, não deixe de participar das eleições e de exercer bem este poder. Lembre-se que seu voto contribui para definir a vida política do País e do nosso Estado.
02. O exercício do poder é um serviço ao povo. - Verifique se os candidatos estão comprometidos com as grandes questões que requerem ações decididas dos governantes e legisladores: a superação do poder!
03. Governar é promover o bem comum. - Veja se os candidatos e seus partidos estão comprometidos com a justiça e a solidariedade social, a segurança pública, a superação da violência, a justiça no campo, a dignidade, a cultura da paz e o respeito pleno pela vida humana desde a concepção até à morte natural. São valores fundamentais irrenunciáveis para o convívio social. Isso também supõe o reconhecimento à legítima posse de bens e à dimensão social da propriedade.
04. O bom governante governa para todos. - Observe se os candidatos representam apenas o interesse de um grupo específico ou se pretendem promover políticas como um todo, levando em conta especialmente, as camadas sociais mais frágeis e necessitadas da atenção do Poder público.
05. O homem público deve ter idoneidade moral. - Dê seu voto apenas a candidatos com “ficha limpa”, dignos de confiança, capazes de governar com prudência e equidade e de fazer leis boas e justas para o convívio social.
06. Voto não é mercadoria. - Fique atento à prática da corrupção eleitoral, ao abuso do poder econômico, à compra de votos e ao uso indevido da máquina administrativa na campanha eleitoral. Fatos como esses devem ser denunciados imediatamente, com testemunhas, às autoridades competentes.
07. Voto consciente não é troca de favores. - Voto consciente é uma escolha livre. Procure conhecer os candidatos, sua história pessoal, suas idéias e as propostas defendidas por eles e os partidos aos quais estão filiados. Vote em candidatos que representem e defendam, depois de eleitos, as convicções que você também defende.
08. A religião pertence à identidade de um povo. - Vote em candidatos que respeitem a liberdade de consciência, as convicções religiosas dos cidadãos, seus símbolos religiosos e a livre manifestação de sua fé.
09. A Família é um patrimônio da humanidade e um bem insubstituível para a pessoa. - Ajude a promover, com seu voto, a proteção da família contra todas as ameaças à sua missão e identidade natural. A sociedade que descuida da família destrói as próprias bases.
10. Votar é importante, mas ainda não é tudo. - Acompanhe, depois das eleições, as ações e decisões políticas e administrativas dos governantes e parlamentares, para cobrar deles a coerência para com as promessas de campanha e apoiar as decisões acertadas.
Veja no PPS: Oração a N. Sra. do Brasil, pelo Brasil! Salmo do Eleitor! Orientações da CNBB. Clic:

PADRE GERALDO RODRIGUES CSsR

ATUALIDADES DE ONTEM DO C.Ss.R.REDEMPTOR - "O DIA EM QUE ME SENTI MAIS AMADA POR DEUS"

PADRE FLÁVIO CAVALCA DE CASTRO CSsR

Recebi a notícia do falecimento de uma pessoa muito querida. Na última vez que nos vimos, ela e o marido tinham acabado de saber que um grave problema de saúde a estava afetando. Começou um longo Calvário, que agora chegou ao final. Fiquei triste com a notícia, mas imediatamente me lembrei de uma mensagem que ela enviara poucos dias depois de nosso último encontro. Mensagem que então me impressionou muito, e agora gostaria de compartilhar com você. É um desses momentos de fé que muito nos podem ajudar na caminhada.

“Gostaria de dizer a vocês que este dia, no qual soube que estava com câncer, foi o dia em que me senti mais amada por Deus. Não senti desespero, ao contrário, senti-me totalmente inundada pelo amor de Deus, como uma criança carregada no colo. Sinto sua presença em mim e esta presença me dá forças para suportar a dor de tão pesado diagnóstico.

Mas, como serva inútil, descobri que já não é fácil seguir Jesus tomando sua cruz de cada dia, quando se enfrenta um dia a dia de sessões de quimioterapia. Estou tendo muitas dificuldades, pois esta é muito agressiva e me deixa fraca, sonolenta e sem ânimo, mas o amor de Deus que me inunda é imenso e não me abandona mesmo nos momentos de fraqueza.

Entrego-me constantemente a Deus. Quando rezo o Pai Nosso peço que realmente seja feita a vontade Dele, pois como Ele é meu Pai, sabe o que é melhor para mim.

Tenho compreendido que a verdadeira fé é entregar-se completamente nas mãos de Deus. O que mais desejo é contemplar Cristo face a face, mas, ao mesmo tempo, gostaria de ficar com minha família. Isto é um sonho e luto para viver cada dia como único.

Tenho saudades da minha família, [....] Gostaria de acompanhar o desabrochar de cada neto, e não ver tristeza em seus olhinhos. Amo muito todos eles.

Sinto-me amada por todos: minha família, amigos e equipistas que têm demonstrado uma solidariedade incondicional e comovente, tanto com a presença, telefonemas e principalmente orações.

Enfim, Pai, rezo como Jesus rezou nas vésperas de sua crucificação: "Pai, se for possível, afasta de mim este cálice, mas não seja feita a minha vontade e sim a tua".

Peço que Maria Santíssima me dê forças, para que minha fé não fique abalada com a progressão da doença, e cuide de minha família e de todos que amo. Amém, amém, amém.”

Minha amiga Maria Augusta, desculpe, mas eu precisava partilhar com outros essas palavras de fé e coragem. Ao nos despedir, à espera do reencontro, quero dizer-lhe como os cristãos de antigamente “Viva em paz!”

DO SITE BOLETIM DO PADRE PELÁGIO - (PADRE CLÓVIS CSsR

29 DE SETEMBRO – ARCANJOS DO DIA


MIGUEL, GABRIEL E RAFAEL

Celebramos três arcanjos, que desempenham tarefas importantes na milícia celeste:

- São Miguel, comandante desta numerosa milícia, lutou contra satanás e venceu, precipitando os anjos rebeldes no inferno.- Arcanjo São Miguel, protetor dos soldados e exércitos militares, luta ao nosso lado nos combates contra o mal.

- São Gabriel, o arcanjo suave, mensageiro das boas notícias. Padroeiro dos meios de comunicação. Anunciou a vinda de João Batista e do nosso Salvador Jesus. O mundo começou a respirar esperançoso ao receber notícias tão alvissareiras. São Gabriel, mensageiro da paz – que nossos meios de comunicação sejam veículos da verdade e da justiça.

- São Rafael, acompanhou Tobias na sua longa viagem, arranjou-lhe um bom casamento e curou a cegueira do velho pai Tobias. É o protetor dos viajantes e da medicina. Que São Rafael, amigo fiel, seja nosso bom companheiro nas viagens deste mundo.

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
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LIÇÕES DE VIDA - “EU ME ENFORCARIA NO PESCOÇO DE JESUS”

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR


“EU ME ENFORCARIA NO PESCOÇO DE JESUS”


Aula de catequese numa cidade do interior baiano. A catequista estava descrevendo com muita vivacidade a história trágica de Judas, o traidor. Primeiro a cena da traição e depois o remorso que terminou na forca.

Silêncio na sala. As crianças tinham entendido tudo: De um lado a tentativa de Jesus para converter Judas. Do outro lado sua recusa e seu fim trágico. A catequista rompeu o silêncio e perguntou:

- E vocês, o que fariam se tivessem feito um pecado muito grande? Fariam também como Judas?

Uma menina de oito anos respondeu:
- Eu me enforcaria também, mas...no pescoço de Jesus.

A catequista, que havia levado um susto com esta resposta tão inesperada, entendeu o que a criança quis dizer, e comentou com as outras crianças:

- É assim mesmo. A gente se abraçaria no pescoço de Jesus pedindo perdão.

Palavra de vida: O pai correu ao encontro do filho pródigo, abraçou-o cobrindo-o de beijos (Lc 15,20)

REFLETINDO A PALAVRA Nº359 - “Oração é diálogo”

Pe. Luiz Carlos de Oliveira CSsR


“Oração é diálogo”

52. Encarnação e diálogo de oração

Quando dizemos que oração é diálogo, partimos do fato tão normal de conversar, trocar idéias, expor planos, abrir o coração, discutir um assunto e tanta coisa mais que isso possa significar. Certo! Mas aonde nasce o diálogo com Deus? Conversar com Deus é uma das bases da oração. Este diálogo nasce do desejo de Deus falar conosco. Como Deus é além de nós, um ser divino, tomou a decisão de nos enviar o Filho para que iniciasse este diálogo. É por isso que o Filho de Deus é chamado de Verbo – Palavra. Palavra não só no sentido de algo escrito ou falado, mas o próprio ser que se comunica. Esta comunicação se dá em totalidade na sua pessoa. “O Verbo se fez Carne e habitou entre nós” (Jo 1,14). A encarnação de Jesus é o ponto de partida do diálogo entre Deus e a humanidade. A encarnação que se dá no tempo e atinge a eternidade, é o fundamento da oração. Em Jesus há duas naturezas: a natureza divina, Ele é Deus; e a natureza humana, Ele é homem. Estas duas naturezas estão em perfeita unidade e em total relacionamento entre si. As duas naturezas são uma palavra uma à outra. Há uma relação dialogal em que a humanidade acolhe Deus e Deus acolhe a humanidade, numa linguagem comum estabelecida pela mútua entrega. Homem e Deus se falam à mesma altura no Filho Homem Deus. A possibilidade de rezar vem do próprio ser deste que chamamos Jesus de Nazaré. Nele, em Sua realidade de Suas duas naturezas, acontece o diálogo. A humanidade abriu-se à divindade, acolhendo-a; a Divindade entregou-se à humanidade, acolhendo sua inteira condição de fragilidade e grandeza. Em si mesmas são uma troca de vida. Na liturgia de Natal rezamos: “Oh admirável troca de dons!”
53. Diálogo divino.
Quando o Filho de Deus se encarna, traz-nos o diálogo eterno que existe na Trindade. A oração de Jesus é a continuação deste diálogo eterno entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. A humanidade uniu-se a este diálogo. Por outro lado, a oração que murmuramos em nossa natureza, une-se à oração do Filho e chegam ao Pai na linguagem do Espírito, pois Ele reza por nós (Rm 8,27). Jesus é o caminho para a oração e seu realizador. Na missa rezamos: “Por Cristo, Com Cristo e em Cristo, a Vós Deus Pai...”. Não se trata só de palavras, mas de participação vital. O valor e o peso da oração vêm de sua raiz: o Filho que reza ao Pai.
54. Diálogo de entrega
Oração é uma entrega pessoal a Deus em Cristo. Antes de ser palavra é vida. As palavras podem não expressar o tudo que somos diante de Deus. Ser para Deus é nosso primeiro passo na oração. Esta atitude fundamental constitui o trilho da nossa oração. Mesmo que não saibamos o que dizer, podemos estar em oração, quando estamos entregues e abertos a Deus. Por isso rezamos Pai nosso, santificado seja vosso Nome. Saímos de nós mesmos e nos entregamos acolhendo. Jesus, no final de sua vida, na Paixão, diz: Pai, em vossas mãos eu entrego meu espírito. Entrega sua vida nas mãos de Deus. Assim, como a natureza humana em Cristo se entrega a Deus, assim também continuamos este gesto de entrega através de nossa vida e nos transformamos em pessoas orantes que estão diante de Deus em permanente entrega.