PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
ELIZA TAMBÉM CONHECEU PE. PELAGIO
Quando chegamos à casa de dona Eliza (levados pelo senhor João do super-mercado Boca Quente), ela estava na sua cadeira de rodas, e parecia estar meditando. Com 88 anos bem vividos, mantinha-se lúcida e viva. Assentados na varanda muito espaçosa e ventilada pela aragem que vinha dos arvoredos adjacentes, fui logo entrando na conversa:
- Dona Eliza, contaram-me que a senhora conheceu o Pe. Pelágio e com ele conviveu nos bons anos da sua meninice.
- Quem falou, acertou. Só que, depois do derrame que tive, minha memória enfraqueceu. Eu vim do interior para estudar no Colégio Santa Clara que estava começando. Eu me lembro da Irmã Maria de Lourdes e dos nossos brinquedos de escola...
- A senhora deve ter sido uma das primeiras alunas porque as Irmãs vieram para Campininhas em 1921.
- Pois é verdade! Eu dormia na casa do seu Domingos e freqüentava aquele Colégio. Aí pude conhecer o Pe. Pelágio. Acho que ele morava perto e vinha “dizer” missa por aqui.
- Lembra-se do jeito dele?
- Eu era muito novinha. Quase não tinha ocasião de conversar com ele. Mas seu jeito era de um padre carinhoso. Principalmente com as crianças. Dizem que ele não era de muita prosa, mas sabia brincar com a gente. Dos muitos padres que passaram por aqui, a gente se lembra bem mais, é do bondoso Pe. Pelágio.
- A senhora contou que teve um derrame. Mas quase não se percebe.
- Minhas pernas sentem um pouco.
Ela não pode ficar muito sentada, atalhou dona Esmerinda.
Às vezes fica meio nervosinha, mas a gente amansa com estes versinhos:
N. Sra. Senhora de Nazaré – toma café na “cuié”...
N. Sra. Senhora de Nazaré – toma café na “cuié”...
N. Sra. da Penha – cavaco de pau é lenha...
N. Sra. das “Dor” – Dona Eliza é uma flor!
Depois chegou o almoço saboroso preparado por dona Esmerinda, casada com o Euclides, irmão de dona Eliza, filhos de Alfredo e Rita. A prosa se voltou para onde ela nasceu e viveu (Araguari, Campininhas, Morrinhos, Anicuns, Nazario,), os padres holandeses daquela região, a nova capital Goiânia, seu primeiro governador.
Agradecemos o almoço, a entrevista, e despedimo-nos invocando a benção do Pe. Pelágio para todos os moradores daquela casa acolhedora.
Depois chegou o almoço saboroso preparado por dona Esmerinda, casada com o Euclides, irmão de dona Eliza, filhos de Alfredo e Rita. A prosa se voltou para onde ela nasceu e viveu (Araguari, Campininhas, Morrinhos, Anicuns, Nazario,), os padres holandeses daquela região, a nova capital Goiânia, seu primeiro governador.
Agradecemos o almoço, a entrevista, e despedimo-nos invocando a benção do Pe. Pelágio para todos os moradores daquela casa acolhedora.
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