CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORA APARECIDA NA VOZ DO PADRE VITOR COELHO CSsR

Ó MARIA SANTÍSSIMA, PELOS MÉRITOS DO SENHOR JESUS CRISTO QUE EM VOSSA IMAGEM MILAGROSA DE APARECIDA ESPALHAIS INÚMEROS BENEFÍCIOS SOBRE O BRASIL, EU, EMBORA INDIGNO DE PERTENCER AO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS, MAS DESEJANDO PARTICIPAR DOS BENEFÍCIOS DA VOSSA MISERICÓRDIA, PROSTRADO A VOSSOS PÉS, CONSAGRO-VOS O ENTENDIMENTO, PARA QUE SEMPRE PENSE NO AMOR QUE MERECEIS. CONSAGRO-VOS A LÍNGUA, PARA QUE SEMPRE VOS LOUVE E PROPAGUE A VOSSA DEVOÇÃO.CONSAGRO-VOS O CORAÇÃO, PARA QUE, DEPOIS DE DEUS, VOS AME SOBRE TODAS AS COUSAS.RECEBEI-NOS, Ó RAINHA INCOMPARÁVEL, QUE NOSSO CRISTO CRUCIFICADO DEU-NOS POR MÃE, NO DITOSO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS. ACOLHEI-NOS DEBAIXO DA VOSSA PROTEÇÃO. SOCORREI-NOS EM NOSSAS NECESSIDADES ESPIRITUAIS E TEMPORAIS E, SOBRETUDO, NA HORA DA NOSSA MORTE. ABENÇOAI-NOS Ó MÃE CELESTIAL, E COM VOSSA PODEROSA INTERCESSÃO FORTALECEI-NOS EM NOSSA FRAQUEZA, A FIM DE QUE, SERVINDO-VOS FIELMENTE NESTA VIDA, POSSAMOS LOUVAR-VOS, AMAR-VOS E RENDER-VOS GRAÇAS NO CÉU, POR TODA A ETERNIDADE. ASSIM SEJA! ...PELA INTERCESSÃO DE NOSSA SENHORA APARECIDA, RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL, A BÊNÇÃO DE DEUS ONIPOTENTE, PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO, DESÇA SOBRE VÓS E PERMANEÇA SEMPRE.AMÉM!

ATUALIZAÇÃO



Em breve atualizaremos essa página.
Por enquanto, para acompanhar as atividades da UNESER, acesse nosso site: www.uneser.com.br

Agradecidos
PRÓXIMOS EVENTOS (Todos estão convidados)


II ENESER VIRTUAL
Dias 23, 24 e 25 de julho de 2021

II ERESER SACRAMENTO
Dias 28 e29de agosto de 2021






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31 de março de 2009

REMEMORANDO REDENTORISTAS! - PE.FIGUEIREDO CSsR.


12 de NOVEMBRO 2004 +


PE. ANTÔNIO BRAZ DE FIGUEIREDO

Nasceu em Boa Esperança (MG), dia 3 de fevereiro de 1938, no Bairro
Ribeirão de São Pedro, onde morou por seis anos na zona rural. Foi o sétimo dos oito filhos de João Batista Vilela de Figueiredo e Olga Dias de Oliveira; seu batizado foi em Carmo da Cachoeira (MG), dia 08 de outubro de 1938. Em 1944, seus pais mudaram-se para a cidade, onde foi crismado no dia 21 de maio, por Dom Inocêncio Engelke, Bispo de Campanha (MG). Em 1948 fez sua Primeira Comunhão. Após concluir o curso ginasial, com 19 anos de idade, entrou para o Seminário Santo Afonso, em Aparecida (SP), dia 19 de outubro de 1957. Em dezembro de 1962, terminou o Seminário Menor e, em 1963, fez o Noviciado em Pindamonhangaba, onde também fez os votos religiosos na Congregação Redentorista, dia 2 de fevereiro de 1964. Estudou filosofia e teologia no Alfonsianum, em São Paulo, e fez os votos perpétuos dia 2 de fevereiro de 1967. No dia 22 de dezembro de 1968, foi ordenado Diácono por Dom Juvenal Roriz C.Ss.R., Bispo de Rubiataba (GO). Foi ordenado Sacerdote por Dom Othon Motta, Bispo da Campanha (MG) no dia 28 de dezembro de 1969, em Boa Esperança MG. Deixou o Seminário Maior em janeiro de 1971, começando sua vida apostólica no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, onde ficou até outubro de 1972.
De novembro de 1972 a maio de 1973, fez o 2º Noviciado, preparando-se para pregar as Missões Populares, trabalho que desenvolveu de maio de 1973 a 2002. Nesse período morou em São João da Boa Vista e Araraquara, no interior de São Paulo. Durante quase trinta anos pregou as “Santas Missões” pelo Brasil afora, evangelizando, catequizando as cidades, as periferias das cidades e, de modo especial, o povo da zona rural. Destacou-se sempre por sua maneira simples, direta e cordial de tratar as pessoas, principalmente as mais simples.Em 1994, celebrou os 25 anos de Sacerdócio, no Santuário de Aparecida. No segundo semestre de 1997, foi para Roma, para estudos de atualização teológica, e, no segundo semestre de 1998, voltou a residir em Araraquara (SP). Em 2003, foi transferido para o atendimento pastoral dos romeiros no Santuário Nacional de N. Sra. Aparecida. No dia 8 de novembro sofreu um infarto e foi internado no Hospital Frei Galvão, de Guaratinguetá (SP), onde faleceu na manhã do dia 12 de novembro de 2004. Estava com 66 anos de idade, 40 anos de Profissão Religiosa e 35 anos de Sacerdócio.
Na tarde do mesmo dia, Pe. Oscar Brandão assim falou dele no momento da “Consagração a N. Senhora” no Santuário de Aparecida: “O Pe. Figueiredo, confrade e irmão nosso, era uma pessoa alegre. Teve falhas, sim. Teve limitações, sim. Mas era um sacerdote, um missionário zeloso, dedicado, caridoso, muito bondoso. Era um padre, um missionário moço, muito alegre, vivo, brincalhão, expansivo, derramado, comunicativo, entusiasmado e social. Era dessas pessoas que sabem cativar. Gostava de estar com o povo e no meio do povo. Como gostava de conversar e brincar com as pessoas!” A missa de exéquias foi celebrada no Santuário Nacional de N. Sra. Aparecida mesmo dia de sua morte, às 18 horas. Foi sepultado no dia seguinte, em Boa Esperança (MG), na cripta da igreja matriz de Boa Esperança.

...Outro grande colega e irmão que remonta meus grandes momentos de SSA...

MISSÕES REDENTORISTAS - OITAVA PARTE

A MISSÃO POPULAR E SUA ORIGEM
( dados históricos - Província de São Paulo )
Pe.LAURO MASSERANI CSsR.

Estudos missionários

"O missionário tem de ser um excelente pastoralista". Esta frase começa a exprimir as preocupações do grupo em relação ao seu trabalho missionário. Nossa presença missionária numa comunidade não é mais uma ação de "pára-quedismo", mas uma ação conjunta, subsidiária. O caminhar juntos é necessário e se impõe, se quisermos que as missões tenham seus frutos.
As Constituições da CSSR obrigam os confrades a fazer um segundo noviciado de seis meses antes de irem para as missões. era um tempo de treinamento, estudos, preparação das conferências, sermões e tempo de renovação espiritual para o futuro missionário. O Pe. Geraldo Pires de Souza foi um de nossos grandes mestres do segundo noviciado. De novembro de 1972 a maio de 1973 realizou-se o último segundo noviciado, tipo "antigo" em S. João da Boa Vista. O Mestre, Pe. Gabriel Maria Vilela. Daí para frente, houve mais dois" segundo noviciado" modernizado, com cursos de teologia, dois mestres, etc. Mas, a experiência falhou. Pudera, o próprio grupo missionário estava abrindo caminhos, estudando, fazendo experiências. Era dinâmico. Por sugestão do Pe. Lino e Lauro, foi proposto um estágio missionário, organizado pelos próprios missionários e o grupo aceitou.
Estágio missionário de 1980 - Tietê - Fevereiro
Duração do estágio: vinte dias
Coordenação: Pe. Humberto Mokarzell, na parte prática.
Pe. Lauro Masserani, na parte de conteúdo.
A experiência agradou em cheio. Houve muita partilha de experiências e de conteúdos. Houve um final feliz, mesmo com a apendicite supurada do Pe. Humberto, já nos últimos dias do estágio.

Curso de capacitação missionária. De 26 de janeiro a 9 de abril de 1987.

Coordenadores desse curso: Pe.. Humberto Mokarzell
Pe. Hélio de Pessato Libardi
Pe. Lauro Masserani.
Estes dois meses de parada missionária para repensar as missões populares redentoristas, foi de fato um acerto dos ponteiros e do rumo das nossas missões. Tudo foi repassado, item por item. Tivemos a assessoria de nossos professores do Itesp, numa palavra, colocamos em dia o que é nossa missão hoje. Tivemos como participante desse curso, outros confrades de diversas unidades redentoristas do Brasil e da Colômbia. A missão ao mesmo tempo que tomou uma unidade, ela se abriu para outras experiências. Ela se tornou muito mais Igreja, muito mais evangelização para os dias de hoje.

Do "santinho" ao "Fé e Vida"

Carregar uma lembrança dum fato feliz ou dum acontecimento marcante, é próprio do coração humano. As missões são um evento, um acontecimento na vida das pessoas e das comunidades. E que acontecimento...
Nossos primeiros missionários alemães já presenteavam o povo com "santinhos" da Gráfica, com mensagens tiradas dos temas missionários. encontramos ainda muitos desses santinhos, falando das verdades eternas, ou com a máxima de Santo Afonso: "Quem reza se salva "quem não reza se condena".
Com o desenvolver de nossa grafia, veio o livrinho "Lembranças das Santas Missões". Este livrinho já tinha alguma catequese, cantos e algumas orações, as que todo cristão deve saber.
Com a atualização das missões, este livrinho começou a se transformar, pouco a pouco, num instrumento de evangelização, um apoio para o trabalho missionário, para maior participação do povo. Como que chegou ao estado atual do nosso Fé e Vida, o livro mais vendido no Brasil.
Quem deu o nome Fé e Vida ? A sugestão veio do Pe. Viesse. A capa frontal ? Ela é um altar da graça estilizado. N. Senhora Corredentora aos pés da cruz. Sugestão do Pe. Francisco Batistela.

O ECUMENISMO SONHADO

A igreja tem lutado muito pela defesa de expressão da liberdade religiosa!

"Santa Sé pede direito e liberdade «para não recair no totalitarismo»"
"Respeitar liberdade religiosa é dar a cada confissão o que precisa"
"Limitar liberdade religiosa, «sintoma alarmante da falta de paz»"
"Santa Sé: Liberdade religiosa, garantia para paz"
"Santa Sé pede que se compreenda reciprocidade na liberdade religiosa"

Nesses títulos vemos uma preocupação constante de mútua compreensão e reciprocidade nos assuntos de religião por parte da Santa Sé!
No perfeito cumprimento da doutrina cristã/católica, cabe-nos atender ao que nos indica nosso sumo pontífice, considerando que representa o Cristo para nós.

Quando se envereda por um caminho radical e intransigente, pode-se incorrer em agressão e até violência, e isso é um gravíssimo pecado contra o SEGUNDO GRANDE MANDAMENTO: AMAR AO PRÓXIMO( ATÉ OS INIMIGOS!) COMO A NÓS MESMOS!

Que a paz esteja com todos nós, principalmente neste período que antecede a paixão e morte do Senhor Jesus e reflitamos um pouco nossa fé!

Antônio Ierárdi Neto

30 de março de 2009

Disciplina Católica

A prática da religião, especialmente a católica, é subjetiva!
Trata de assunto particular entre Deus e a alma!
Quem procura Deus, não procura eventos sociais!

Para seguir aquilo que agrada a Deus existe um caminho, por onde tantas pessoas já o percorreram e ainda o percorrem e que nos mostram um exemplo de grande fidelidade ao Senhor, Seu Filho Unigênito e o Espírito inspirador.

Jesus Cristo, ao ascender ao Céu, após sua vida, paixão, morte e ressurreição aqui, teve o cuidado de deixar as chaves do Reino nas mãos de São Pedro que as delegou aos seus sucessores e hoje elas estão sob a guarda de nosso bom papa Bento XVI.

Nestes mais de 2000 anos de existência, a Igreja Católica, por meio de seu clero, sob a constante inspiração divina, com base na Sagrada Escritura, na Tradição, no Magistério e na Liturgia, vem definindo para nós católicos o caminho proposto por Deus.

Este caminho não é tão fácil de seguir pois muitas vezes temos de despojarmo-nos de um gosto ou uma vontade, contra o nosso próprio livre arbítrio.

Há pois uma disciplina que a princípio parece ímpia, dura, quase que impraticável, mas nunca injusta! É a doutrina católica às vezes contestada por algumas desta imensidão de cabeças, mas que tem em seu fundamento não apenas o bom exemplo de tantos que a seguiram e a seguem até hoje, mas ainda a inspiração direta e oportuna do Espírito Santo.

Assim, quando vamos a um templo sagrado: um santuário, uma igreja, uma capela, nunca devemos nos preocupar com a quantidade e a qualidade dos presentes ou dos faltantes.

Estamos lá porque atendemos ao chamado de Deus.

E, como é muito lógico, ali estamos para agradecer a Deus o que nos proporciona, Ele nos abre seus braços e, embalados, ainda atendendo a grande desejo divino, exposto por Cristo, lembramo-nos dos nossos irmãos e por eles pedimos, colocando em evidência o cumprimento do segundo grande mandamento: Amar ao próximo como a nós mesmos.

Ao procurarmos Deus, deixemos de lado quaisquer outras preocupações....

Ele está presente em todo lugar e a todo tempo e tudo podemos em Quem nos conforta!

Antônio Ierárdi Neto

29 de março de 2009

REMEMORANDO REDENTORISTAS! - PE.GAMBI CSsR.

Pe. Orlando Gambi +22 de novembro de 2005

Pe. Orlando Gambi, redentorista, foi autor de vários livros publicados pela Editora Santuário: "Paz & Bem", "Gosto que me falem de amor", "Ver a vida com amor", "Como eu dizia, Senhor", "Fique de bem com a vida", "Vida de Santa Teresinha", entre outros.

Em cada livro seu ele sempre desejou que o leitor acreditasse firmemente no amor de Deus e acreditasse, sobretudo, que o amor de Deus é, ao mesmo tempo, um convite para amar. Em suas mensagens ele também procurou transmitir o mesmo sentimento.

Pe. Orlando nasceu em Machado, MG, no dia 17 de maio de 1925, filho de Celso Gambi e Assunta Bartolomeu Gambi.
Admitido ao Seminário Santo Afonso em 1937, aí concluiu o curso em dezembro de 1944. Durante o ano de 1945, fez o Noviciado em Pindamonhangaba, onde fez a Profissão Religiosa na CSSR, a 02.02.1946. Foi Ordenado Sacerdote, na Igreja Matriz de Tietê SP, a 27.12.1950, por Dom José Carlos de Aguirre, Bispo de Sorocaba SP.
Celebrou sua Primeira Missa Solene, em Machado MG, a 07.01.1951. Deixou o Seminário Maior, em janeiro de 1952,
Iniciou seu ministério no Santuário de N. Sra. Aparecida. Depois de dois anos lecionando no Seminário Sto. Afonso, no primeiro semestre de 1957 fez, em São João da Boa Vista, o IIº Noviciado, preparando-se para as Missões Populares. Depois de sete anos, de 1963 a 1965, dedicou-se a uma pastoral de vanguarda entre o operariado nas fábricas de S. Paulo. Em Roma e Lovaina fez um curso de Sociologia Pastoral.
Voltando ao Brasil, em 1967, iniciou seus trabalhos na Rádio Aparecida, cuja direção geral assumiu de 1970 a 1981. Sua atuação foi marcante na história da emissora: terminou a construção da nova sede, promoveu grande renovação técnica, conseguiu novas freqüências e aumentos de potência. De 1982 a 1987 dirigiu a Comunidade Redentorista e a Paróquia de N. Sra. do Perpétuo Socorro, em S. Paulo, SP. Desde então residiu em Aparecida, SP.
Poeta e músico, autor de muitas composições. Pregador, radialista e escritor de atividade incansável. Deixou muitas obras publicadas e sempre colaborou com revistas e jornais. Muitos de seus textos poéticos foram divulgados em CDs e na Internet, que lhe abriu um novo campo em seus últimos anos.
De personalidade rica, emotiva e entusiasta, conquistou inúmeros e fiéis amigos e admiradores. Na vida comunitária foi sempre uma presença marcante.
Sua saúde, nem sempre muito firme, debilitou-se nos últimos dois anos. Depois de longo calvário em consultórios e hospitais, encerrou sua peregrinação às 7,30h de 22 de novembro de 2005, aos oitenta anos de vida. Viva na Paz do seu Senhor.

OBRAS DO PE. ORLANDO GAMBI

Editora Salesiana:

De coração aberto
Oração na simplicidade
Shalon:
Conversando sem segredos
Editora Santuário:
Como eu dizia, Senhor
Criança
Fique de bem com a vida
Gosto que me falem amor
Meu Natal para quem amo
O Natal que te quero
Paz e bem
Porque somos amigos
Quero dizer a Deus que...
Um viva ao amor
Ver a vida com amor
Vida de Monsenhor Filippo
Vida de Santa Teresinha
Vida do Padre Luis Guanella
Vida do Pe. Gaspar Stanggassinger
TRADUÇÕES
Editora Santuário:
Do alemão:
José, escolhido de Deus
Maria, mãe querida
Do italiano:
A caminho com Jesus
Eles vivem na paz
Via sacra dos idosos

MISSÕES REDENTORISTAS - SÉTIMA PARTE

A MISSÃO POPULAR E SUA ORIGEM
( dados históricos - Província de São Paulo )
Pe.LAURO MASSERANI CSsR.

"Uma missão popular hoje, para o povo de Deus peregrino"1997.
Nesse ano de 1977, os padres Zulian e Lauro fazem o curso de Medellin, Colômbia. Naquela data era o curso de pastoral mais representativo da América Latina e lá davam aulas, cursos, professores escolhidos a dedo. Tiveram oportunidade de expor a missão para vários professores com o objetivo de confirmar o que estava bom e corrigir aquilo que seria possível. O resultado foi uma monografia, cujo título está acima citado. O temário tomou uma unidade, a catequese das bênçãos foi aperfeiçoada, numa palavra a missão tomou um corpo unitário. Uma parte dessa monA MISSÃO POPULAR E SUA ORIGEM
( dados históricos - Província de São Paulo )
Pe.LAURO MASSERANI CSsR.



"O povo de Deus em missão"

O povo de Deus se prepara e em 1989 vai se chamar "O povo de Deus em Missão", está intrinsecamente ligado à vida dos setores missionários.
Em novembro de 1967, na missão de Promissão-SP, o Pe. Percival, coadjutor do Cônego Eurides, para dar mais ênfase bíblica a reza dos terços dos grandes grupos que rezavam e motivavam o povo para a missão, fez uma lista de textos do evangelho e entregou aos líderes de quarteirões. Essa iniciativa do Pe. Percival vinha ao encontro duma crítica que se fazia às missões. A Bíblia não tinha um lugar privilegiado nas missões.
Essa experiência foi amadurecendo e o Pe. Humberto pegou os textos, começou a multiplicá-los em outras missões. Em 1972 já havia um fascículo mais organizado e os setores já estavam começando a serem divididos em 30 famílias. Revisado pelo Pe. Viesse, com apenas a leitura do evangelho e uma oração da comunidade e 30 celebrações, ele foi encaminhado pelo Pe. Lauro para ser editado. Quem financiou a primeira edição de 2.000 exemplares foi o Ex senador André Broca Filho.
Em 1977, sendo o Pe. Víctor Hugo secretário de pastoral da Província, ajudou a dar a forma atual que ele tem, lição da vida, lição da Bíblia e foram introduzidas as seis prioridades de Puebla.
Em 1989, foi feita nova revisão. Trocou-se o nome do Povo de Deus em Missão e começou a sair com o nome do Pe. Ferdinando Mancílio, pois ele encabeçou a revisão.
Podemos constatar, "O Povo de Deus em Missão" é um livro aberto, isto é, ele se faz e se renova na medida que as necessidades aparecem.. De maneira toda especial é o livro da evangelização dos setores. Na medida que os setores enriquecem seu sentido, o povo de Deus em missão se renova e torna instrumento mais útil e ágil.

"O povo de Deus persevera"

Este livro é a chegada de um processo de como perseverar os setores missionários. Um instrumento para o após-missão. Ele nasceu com "o relógio" dos coordenadores do Pe. Carlinhos, que em resumo era uma maneira dos setores se reunirem nos momentos fortes do ano. Um segundo passo foi dado pelo Pe. Lauro, orientando os setores para as pastorais locais. Eles são a fontes das pastorais e ministérios. Seriam a assembléia paroquial ampliada.
O Pe. Inácio de Medeiros, estudando em Roma, fez como tesina sua o texto: Missão, Povo de deus que se organiza em comunidade. Daí foi um passo para o Pe. Ferdinando Mancílio organizar o atual, isto é o primeiro, pois este último já sofreu uma reformulação profunda. Esse instrumento também faz parte do livro-instrumento que se reforma continuamente, segundo às necessidades. Ele acompanha a caminhada da missão, a perseverança dos setores, a evangelização na mão dos leigos.

O Temário Missionário

O Temário Missionário de um grupo, reflete a mística, o ideal, a força que as une e inspira. A missão adonisada, na sua origem reflete a vida e a obra de Santo Afonso e seus companheiros. Os autores são unanimes em dizer que Afonso foi tudo o que ele foi, escritor, pintor, músico, poeta, moralista, porque ele era um missionário no sentido mais perfeito do termo. O que os primeiros redentoristas pregavam ?
O núcleo central era: a vontade de Deus, o amor a Jesus Cristo e a Nossa senhora, a misericórdia, o temor do pecado, as verdades eternas, morte, juízo, céu e inferno, fuga do pecado, oração e perseverança.
A vida devota era a piedade popular expressa de maneira simples do povo. Toda a missão adonisada visava a conversão, isto é, fugir do pecado, confessar para estar na graça de Deus, viver uma vida devota, ser santo, e ir para o céu. A moral está intrinsecamente ligada ao anúncio missionário. Diz o Pe. Tanóia, primeiro biografo de Afonso, que ele queria que seus ouvintes se convertessem e se tornassem santos.
A Missão adonisada refletia também o modelo de Igreja do tempo. A salvação individual, a recepção dos sacramentos, o mundo mau, etc. Não esqueçamos que as pregações já tem um estilo apologético. As idéias iluministas estão tomando conta da Europa cristã.
Tal conteúdo permaneceu até o Vaticano Segundo e o que mais sobressaia era o "salva tua alma" e as pregações convertedoras, as verdades eternas. Os missionários ficavam no lugar até que todo mundo se confessasse e o retorno ou a pós-missão era uma repesca dos que não tinham se confessado.

As transformações do Vaticano Segundo

O Vaticano Segundo quer tirar as rugas da face da Igreja. Ela se apresenta como servidora do homem, Cristo se espelha na sua face, mas ela aponta, esse mesmo Cristo em todas as pessoas de boa vontade. ela se abre ao diálogo, ao respeito para com todos.
O mundo não é mau por si mesmo, mas é o lugar de Deus, da história de Deus com os homens. O centro da história é o homem. Sem deixar de lado os pecados do coração do homem, a Igreja vai denunciar as injustiças como pecados de estruturas injustas que destroem a fraternidade. Diante dessa nova pedagogia pastoral, as missões também tiveram que repensar Província todo o seu conteúdo e sua metodologia. Essa passagem não foi fácil. Como conservar os valores alfonsianos e ao mesmo tempo, tornar seu modelo missionário atual e sintonizado com a Igreja, não só do Vaticano Segundo, como de Medellin e Puebla, nossa realidade latino-americano ?
As primeiras adaptações do temário começaram em 69, com o temário do Cesplam. Em 73, na missão de Perdões, ele já dá o colorido novo, bastante atualizado. Essa passagem foi feita aos poucos, com críticas e autocríticas. O grupo permanece sempre aberto a experiências e houve sempre um respeito mútuo de ambas as partes, tanto dos que queriam avanças demais, como daqueles que tinham mais dificuldades de adaptação. Uma idéia, melhor um princípio, muitas vezes repetido pelo Pe. Carlinhos valeu a coesão do grupo: "É melhor caminhar juntos com falhas do que caminhar sozinho correto".ografia foi publicada na revista do Instituto de Medellin. O núcleo central foi publicado e traduzido para o inglês pelo governo geral em 1980. Quem nos ajudou muito e trabalhou conosco dando o conteúdo bíblico teológico, foi o Pe. Ortega, professor de Bíblia e missionário vicentino.

O Temário atual das missões populares.

Os documentos que deram o perfil da missão redentorista hoje, a missão do grupo paulista, foram Vaticano Segundo, Medellin, Puebla, Santo domingo, e Evangelli Nuntiandi de Paulo VI.
Aos grandes anúncios que dão à mística da missão e perpassam todas as pregações:
a) O projeto otimista de Deus Pai.
b) O homem criado para ser imagem de Deus.
c) O pecado, destruição do homem e do universo.
d) Jesus Cristo, homem novo, Deus conosco.
e) Igreja, povo de Deus peregrino.
f) Maria, Mãe e modelo da Igreja.
g) Novos céus e nova terra, estar com Deus para sempre.
h) Os leigos, sujeitos ativos, protagonistas da vida da Igreja.
A parte catequética; oração, fé, sacramentos, família e perseverança.

Terceira fase da missão

Duração da terceira fase: Comunidades grandes: 13 dias.
Comunidades médias: 8 dias.
Comunidades pequenas: 5 dias.

Obs: Nas missões da grande S. Paulo e outras cidade grandes, o grupo se preocupa muito com os setores, pois eles serão depois da missão a presença da Igreja no meio das famílias. Por isso, durante a segunda fase, um ou mais missionários visitam os grupos, faz celebrações com eles para animar e orientar.

Missão Popular e Teologia da Libertação.

Muitos acusam que as missões não são libertadoras, não "fisgam" o pecado social. É bom distinguir um pouco as coisas. Missão é tempo de convocação, convite. É dar o fundamento da fé e do agir cristão. Há além disso, várias maneiras de se fazer teologia da libertação. O missionário vive com as famílias, lá onde ninguém vai. Se ele consegue dar Jesus Cristo para os pobres, ele já não está plantando a semente da libertação ? Se ele prega a dignidade da pessoa humana já não está fazendo libertação ? Se ele vivencia a fraternidade e a esperança, já não está abrindo um caminho de libertação ?

27 de março de 2009

REMEMORANDO REDENTORISTAS! - PE.VIESS(E) CSsR.


PE. DÉLCIO VIESS(E)

8 de ABRIL 2003+

Nasceu dia 21 de outubro de1925, em Cerquilho SP. Eram seus pais José Viesse e Angelina Brocca. Entrou para o Seminário Santo Afonso,em Aparecida, em 07.04.1938. Ali concluiu o curso em dezembro de 1944. Durante o ano de 1945, fez o Noviciado em Pindamonhangaba, onde fez a Profissão Religiosa na CSSR, em 02.02.1946. O Seminário Maior foi feito em Tietê, onde fez a Profissão Perpétua dia 02.02.1949. Foi Ordenado Sacerdote, na Igreja Matriz de Tietê SP, em 27.12.1950, por Dom José Carlos de Aguirre, Bispo de Sorocaba SP. Celebrou sua Primeira Missa Solene, em Cerquilho SP, em 07.01.1951. Deixou o Seminário Maior, em janeiro de 1952, iniciando sua vida apostólica como professor no Seminário Santo Afonso, em Aparecida. Aí ficou até 1964. Músico, nesse tempo formou a Banda do Seminário. No primeiro semestre de 1965, fez o 2º Noviciado, no Jardim Paulistano, em São Paulo, preparando-se para as Missões Populares. Terminado o 2º Noviciado foi transferido para São João da Boa Vista, como missionário. Ali ficou até 1969. Nesse período foi Superior da Comunidade. Em 1970
que começaram seus graves problemas de saúde (varizes, problema circulatório, etc.) que o levaram a várias operações e o fizeram sofrer muito até sua morte. De 1973 a 1975, morou em Tietê. Em 1976, voltou para Araraquara, onde morou até sua morte. Fazia o que podia, na Igreja de Santa Cruz. Teve enfarte e ameaça de outros. Homem inteligente, ótimo pregador, mas infelizmente muito sofrido, devido a suas várias doenças. Grande músico, compôs muita coisa, mas destruiu quase tudo! Em 1996, celebrou seu Jubileu de Ouro de Profissão Religiosa.Dia 27.12.2000, celebrou seu Jubileu de Ouro de Sacerdócio.Em fins de março de 2003, teve outro enfarte e foi internado no Hospital da Beneficência Portuguesa de Araraquara. Ficou em estado
de coma vários dias . Mas não resistiu. Faleceu dia 08.04.2003, pelas 21 horas. Suas exéquias, às 14,30 h., no dia seguinte, contaram com a presença de Dom Joviano, Bispo de São Carlos, inúmeros sacerdotes diocesanos, Pe. Provincial, muitos confrades e o povo da Santa Cruz. Foi sepultado em Araraquara. Estava com 77 anos e 6 meses de idade, 58 de Profissão Religiosa e 53 de Sacerdócio.

MISSÕES REDENTORISTAS! - SEXTA PARTE

A MISSÃO POPULAR E SUA ORIGEM
( dados históricos - Província de São Paulo )
Pe.LAURO MASSERANI CSsR.




"O povo de Deus em missão"


O povo de Deus se prepara e em 1989 vai se chamar "O povo de Deus em Missão", está intrinsecamente ligado à vida dos setores missionários.
Em novembro de 1967, na missão de Promissão-SP, o Pe. Percival, coadjutor do Cônego Eurides, para dar mais ênfase bíblica a reza dos terços dos grandes grupos que rezavam e motivavam o povo para a missão, fez uma lista de textos do evangelho e entregou aos líderes de quarteirões. Essa iniciativa do Pe. Percival vinha ao encontro duma crítica que se fazia às missões. A Bíblia não tinha um lugar privilegiado nas missões.
Essa experiência foi amadurecendo e o Pe. Humberto pegou os textos, começou a multiplicá-los em outras missões. Em 1972 já havia um fascículo mais organizado e os setores já estavam começando a serem divididos em 30 famílias. Revisado pelo Pe. Viesse, com apenas a leitura do evangelho e uma oração da comunidade e 30 celebrações, ele foi encaminhado pelo Pe. Lauro para ser editado. Quem financiou a primeira edição de 2.000 exemplares foi o Ex senador André Broca Filho.
Em 1977, sendo o Pe. Víctor Hugo secretário de pastoral da Província, ajudou a dar a forma atual que ele tem, lição da vida, lição da Bíblia e foram introduzidas as seis prioridades de Puebla.
Em 1989, foi feita nova revisão. Trocou-se o nome do Povo de Deus em Missão e começou a sair com o nome do Pe. Ferdinando Mancílio, pois ele encabeçou a revisão.
Podemos constatar, "O Povo de Deus em Missão" é um livro aberto, isto é, ele se faz e se renova na medida que as necessidades aparecem.. De maneira toda especial é o livro da evangelização dos setores. Na medida que os setores enriquecem seu sentido, o povo de Deus em missão se renova e torna instrumento mais útil e ágil.

"O povo de Deus persevera"

Este livro é a chegada de um processo de como perseverar os setores missionários. Um instrumento para o após-missão. Ele nasceu com "o relógio" dos coordenadores do Pe. Carlinhos, que em resumo era uma maneira dos setores se reunirem nos momentos fortes do ano. Um segundo passo foi dado pelo Pe. Lauro, orientando os setores para as pastorais locais. Eles são a fontes das pastorais e ministérios. Seriam a assembléia paroquial ampliada.
O Pe. Inácio de Medeiros, estudando em Roma, fez como tesina sua o texto: Missão, Povo de deus que se organiza em comunidade. Daí foi um passo para o Pe. Ferdinando Mancílio organizar o atual, isto é o primeiro, pois este último já sofreu uma reformulação profunda. Esse instrumento também faz parte do livro-instrumento que se reforma continuamente, segundo às necessidades. Ele acompanha a caminhada da missão, a perseverança dos setores, a evangelização na mão dos leigos.

O Temário Missionário

O Temário Missionário de um grupo, reflete a mística, o ideal, a força que as une e inspira. A missão adonisada, na sua origem reflete a vida e a obra de Santo Afonso e seus companheiros. Os autores são unanimes em dizer que Afonso foi tudo o que ele foi, escritor, pintor, músico, poeta, moralista, porque ele era um missionário no sentido mais perfeito do termo. O que os primeiros redentoristas pregavam ?
O núcleo central era: a vontade de Deus, o amor a Jesus Cristo e a Nossa senhora, a misericórdia, o temor do pecado, as verdades eternas, morte, juízo, céu e inferno, fuga do pecado, oração e perseverança.
A vida devota era a piedade popular expressa de maneira simples do povo. Toda a missão adonisada visava a conversão, isto é, fugir do pecado, confessar para estar na graça de Deus, viver uma vida devota, ser santo, e ir para o céu. A moral está intrinsecamente ligada ao anúncio missionário. Diz o Pe. Tanóia, primeiro biografo de Afonso, que ele queria que seus ouvintes se convertessem e se tornassem santos.
A Missão adonisada refletia também o modelo de Igreja do tempo. A salvação individual, a recepção dos sacramentos, o mundo mau, etc. Não esqueçamos que as pregações já tem um estilo apologético. As idéias iluministas estão tomando conta da Europa cristã.
Tal conteúdo permaneceu até o Vaticano Segundo e o que mais sobressaia era o "salva tua alma" e as pregações convertedoras, as verdades eternas. Os missionários ficavam no lugar até que todo mundo se confessasse e o retorno ou a pós-missão era uma repesca dos que não tinham se confessado.

As transformações do Vaticano Segundo

O Vaticano Segundo quer tirar as rugas da face da Igreja. Ela se apresenta como servidora do homem, Cristo se espelha na sua face, mas ela aponta, esse mesmo Cristo em todas as pessoas de boa vontade. ela se abre ao diálogo, ao respeito para com todos.
O mundo não é mau por si mesmo, mas é o lugar de Deus, da história de Deus com os homens. O centro da história é o homem. Sem deixar de lado os pecados do coração do homem, a Igreja vai denunciar as injustiças como pecados de estruturas injustas que destroem a fraternidade. Diante dessa nova pedagogia pastoral, as missões também tiveram que repensar Província todo o seu conteúdo e sua metodologia. Essa passagem não foi fácil. Como conservar os valores alfonsianos e ao mesmo tempo, tornar seu modelo missionário atual e sintonizado com a Igreja, não só do Vaticano Segundo, como de Medellin e Puebla, nossa realidade latino-americano ?
As primeiras adaptações do temário começaram em 69, com o temário do Cesplam. Em 73, na missão de Perdões, ele já dá o colorido novo, bastante atualizado. Essa passagem foi feita aos poucos, com críticas e autocríticas. O grupo permanece sempre aberto a experiências e houve sempre um respeito mútuo de ambas as partes, tanto dos que queriam avanças demais, como daqueles que tinham mais dificuldades de adaptação. Uma idéia, melhor um princípio, muitas vezes repetido pelo Pe. Carlinhos valeu a coesão do grupo: "É melhor caminhar juntos com falhas do que caminhar sozinho correto".

26 de março de 2009

REMEMORANDO REDENTORISTAS! - PE.SIQUEIRA (DOM CAMILO) CSsR.


PE. ANTÔNIO BIBIANO DE SIQUEIRA

27 de MAIO - 1991+
Era mineiro de Lambari, em Minas Gerais. Nasceu a 9 de outubro de 1910.Entrou para o então "Colégio Santo Afonso" (hoje Hotel Recreio) a 10 de agosto de 1922. "O Mineiro" - foi esse o seu apelido durante todo o tempo de Seminário Menor - era inteligente, vivo,brincalhão, e ... cavador que sempre saía ganhando. Durante os anos de estudo, foi um dos melhores do curso. Iniciou seu Noviciado em Aparecida, continuando-o depois em Pindamonhangaba, cuja casa ainda estava em construo. Professou a 26 de abril de 1930, indo fazer seus estudos superiores na Alemanha (Província Mãe) já que ainda não tínhamos o nosso Seminário Maior. A 5 de maio de 1935 foi ordenado, voltando para o Brasil em janeiro de 1936. Seus últimos meses de estudos, ele os fez em Tietê cujo Seminário estava ainda em construção. Em maio de 1936, iniciou a sua vida apostólica. Para começar, foi nomeado professor do nosso Seminário Menor de Aparecida, passando depois a lecionar no nosso Seminário de Pinheiro Marcado, no Rio Grande do Sul. De lá voltou, indo para Campinas de Goiás como Cooperador; e em 1941 fez o seu segundo Noviciado em Aparecida, para iniciar a sua vida que foi sempre missionária. Durante os quase cinqüenta anos seguintes (1941 - 1991) Pe. Siqueira foi sempre o Missionário da ativa. Tinha verdadeiro carisma para tratar com o povo: seu porte, sua voz, seu desembaraço e disposição, tudo o convidava para a atividade das Missões. Daí porque não se tenha dedicado à pregação de Retiros e semelhantes. Trabalhar fechado em casa não era para ele; motivo pelo qual os superiores logo perceberam que ele não era homem para ocupar cargos na Província. Foi Superior apenas duas vezes: em Porto Alegre e em Tietê e, mesmo assim, sempre que possível não dispensava uma saída para alguma missão. Sem dúvida, um dos maiores Missionários que a Província conheceu, após as figuras de um Pe. Pelágio, Pe.Afonso, ou Pe. Conrado. Sem exagero: Se admitirmos uma média de 8 a 10 missões por ano, em quase 50 anos... que o digam os "Livros das Missões" de nossas Casas.1 Nos últimos anos, não podendo mais trabalhar diretamente nas missões, continuou ocupado com Novenas, Tríduos paroquiais, e principalmente com as famosas Novenas Missionárias. E, durante esses anos já estava usando marca-passo. Em 1988 foi transferido para Aparecida, onde celebrou o Jubileu Áureo de sua Ordenação; e em 1960 ainda celebrou os 60 anos de sua Profissão religiosa. Embora sempre cuidadoso da própria saúde, a princípios de 1981 foi surpreendido por um câncer nos rins. Operação. Tratamentos pareciam acender a esperança do doente. Mas tudo foi inútil. Internado no Hospital Frei Galvão de Guaratinguetá, Pe. Siqueira viu chegar a morte que o levou para a Casa do Pai, na tarde do dia 22 de maio de 1991. Foi sepultado em Aparecida, no dia seguinte. (Pe. Isac Lorena)

Pe. Siqueira liderou por muitos anos as equipes missionárias da Província. Era organizado e se dedicava com muito amor às missões, esperando sempre e cobrando dos companheiros o mesmo zelo missionário. Tinha brilhantes dotes oratórios e encantava os auditórios, tanto nos sermões, como nas conferências e até nos avisos ao povo. A voz muito clara e metálica modulava as palavras numa pronúncia interiorana cheia de graça e de vibração. Sabia como ninguém manipular e empolgar as multidões. Concentrações nas praças, procissões e passeatas eram magníficas quando contavam com o toque do "Siqueirão". Outro nome pelo qual era conhecido e do qual gostava muito foi "Dom Camilo". Ganhou-o pela semelhança com a figura do ator que nas comédias cinematográficas desempenhava o papel do cura italiano que vivia às turras com o Pepone, o prefeito comunista da aldeia. (nota do editor)

MISSÕES REDENTORISTAS! - QUINTA PARTE

A MISSÃO POPULAR E SUA ORIGEM
( dados históricos - Província de São Paulo )
Pe.LAURO MASSERANI CSsR.

Segunda fase das missões: evangelização domiciliar ( 1 mês)

1. Visita do missionário às comunidades. Um mês antes da terceira fase os missionários visitam as comunidades, levando o material que os setores missionários vão usar. Celebram para todo o povo, animam, explicam como vai ser a celebração domiciliar.

2. O dia de formação dos coordenadores e auxiliares. Este dia é uma peça chave nas missões. No local preparado pela irmã missionária junto com suas auxiliares, se reúnem todos os coordenadores e auxiliares e também as forças vivas da paróquia. Os missionários estão juntos. É um dia de estudo, oração, treinamento e animação. Basicamente consta das seguintes atividades:
a) acolhida das comunidades.
b) palestra sobre a conversão e grupos.
c) palestra sobre a Igreja missionária.
d) almoço e confraternização.
e) treinamento e esclarecimentos sobre as reuniões domiciliares e o uso do
livro Povo de Deus em Missão.
f) meditação sobre a oração.
g) missa e envio dos coordenadores.
Este dia de formação foi realizado pela primeira vez na missão de Perdões, SP, em 1973. O histórico desta missão virá adiante.
No dia marcado, saíram os setores missionários com seus andorzinhos para a celebração na primeira casa. É a "revoada", ou a saída para a evangelização das famílias.
Os setores missionários
Os setores missionários, ou simplesmente setor, é ainda a melhor palavra para explicar essas células vivas de comunidade. Olhando a distância, vemos que esta expressão setor missionário é carregado de vários sentidos.

1. Setor e convocação. A divisão das comunidades em setor foi logo aceita pelo grupo missionário, porque eles eram um instrumento de convocação. O setor, trazia, fazia propaganda, rezava, colocava o povo diante do missionário. Ele é útil.
2. Setor e perseverança. Outra função tipicamente redentorista é a perseverança dos frutos da missão. Cuidando bem dos setores, os párocos tem seu povo na mão. Por isso, Carlinhos inventou o tal RELÓGIO dos setores, movimentar os setores nos tempos fortes do ano, tal como Natal, quaresma,, mês de Maria, mês das vocações, e assim por diante. Além disso, pedia-se ao pároco que fizesse mensalmente uma missa com os setores.
3. Os setores e o "questionário de sugestões". Em 1981, na missão de Manacapuru, Amazonas, na missão que pregamos juntos, elementos de São Paulo, Minas e colegas do lugar, o Pe. Oliveira ( provincial do Rio de Janeiro) fez a primeira experiência. O objetivo é fazer que os setores mesmos programem suas atividades segundo sua realidade. Algum tempo mais tarde o Pe. Werner Antônio Anderer começou a experiência dos coordenadores trazer suas famílias e a bíblia na segunda feira. Assim começou a missa do apostolado leigo.
4. Novena de Natal e setorização. Hoje encontramos em muitíssimas paróquias que não tiveram missão a organização em setores. Quem espalhou essa estratégia foi o Pe. Daniel Tamassia. Em 1973, o Pe. Daniel queria ampliar a novena de natal para mais paróquias, pois, os párocos estavam pedindo. O Pe. Rodrigues, vice-provincial de Goiás, com seu ecônomo Pe. Pieroni, passando por Araraquara ficaram sabendo das dificuldades de impressão aqui em S. Paulo. Convidaram o Pe. Daniel para ir à Goiás imprimir e propagar a novena. Resultado: A novena de Natal se espalhou pelo Brasil todo, também Paraguai e outros países da América do Sul. E junto com a novena foi a setorização. Não esqueçamos que a idéia do Natal em Família nasceu do clero de São João da Boa Vista, segundo o testemunho contemporâneo do Pe. Humberto Mokarzel, foi usada como perseverança pelo Pe. Carlinhos e depois a história é conhecida.
5. Os setores missionários e as fichas de levantamento. Uma das acusações que se fazia às missões, além do tão surrado "fogo de palha", e de que a missão caia de pára-quedas, não se conhecia a realidade e a pregação era desencarnada da realidade. Após o curso da fase que já citamos acima, começaram por iniciativa do Pe. Carlinhos a fazer as primeiras fichas de levantamento. E para provar que não éramos pára-quedistas, fizemos fichas a sociedade e com os mais diversos itens, segundo os párocos pediam. A mais exagerada que temos nos arquivos é a de Corumbá-MS. Eram duas folhas com mais de vinte itens. Até quantas cadeiras havia na casa foi perguntado. Dom Onofre, que era o bispo, pediu que a Faculdade de Ciências Sociais da cidade fizesse a ficha e depois a tabulação. A duras penas, as irmãs fizeram o levantamento, mas a tabulação mesmo, até hoje não veio. Hoje, temos a ficha como subsídio para formar os setores e alguns dados mínimos para a gente conhecer a comunidade. Um segundo levantamento deixamos para os párocos que se interessarem após as missões.
6. Os setores missionários hoje. Além de tudo o que dissemos acima, os setores missionários hoje são a pupila dos olhos de nossas missões. A eles se aplicam as palavras do documento de Santo Domingo: "Comunidade de comunidade". Nas grandes cidades, eles são a recriação das pequenas comunidades dos Atos dos Apóstolos.
Os setores missionários hoje é a Evangelização confiada aos leigos, fermento, grão de mostarda do Reino de Deus. Eles são fontes de mistérios para as pastorais, numa palavra, são a presença de Cristo e da Igreja no meio da massa. "Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, Eu estarei presente" Mt.18,20. é agora que é a hora do colaborador leigo redentorista, eles podem bem ser vocacionados de nossa mesma missão, anunciar a Copiosa Redenção.

25 de março de 2009

Santo do dia

Dia 26 de março:
São Ludgero de Utrecht Nasceu em 743 em Zuilen, Friesland (moderna Holanda)
Filho de Thiadgrim e Liafburg de família nobre. Irmão dos Santos Gerburgis e Hildegrin. Ouviu São Bonifácio pregar em 753 e decidiu entrar para a vida religiosa.Estudou sob a direção de São Gregório de Ultrecht (do qual escreveu sua biografia).Estudou na Inglaterra três anos sob a direção de Santo Alcuin, diácono.
Retornou a Holanda em 773 como missionário.Foi enviado a Deventer em 775 para restaurar uma capela destruída pelos pagãos saxões e recuperar as relíquias de São Lebwin que havia construído a capela. Destruiu ídolos pagãos e locais de cultos pagãos na área o este de Lauwers Zee e converteu vários e aquela área tornou-se cristãs após a sua estadia. Notável pregador. Ensinou na escola de Ultrecht Ordenado em Colonha em 777. Missionário em Friesland, principalmente ao redor de Ostergau e Dokkum de 777 até 784. Retornava a cada outono para Ultrecht para ensinar na escola da Catedral. Deixou a área em 784 quando os Saxoes invadiram e expulsaram todos os padres.
Peregrino a Roma em 785.Encontrou-se com o Papa Adraino I e os dois trocaram conselhos.Viveu como monge beneditino em Monte Casino de 785 a 787 mas não tomou os votos. A pedido de Carlosmagno ele retornou a Friesland como missionário.Foi uma expedição bem sucedida e ele construiu um Monastério em Weden para servir de base as suas jornadas. Diz à tradição que curou vários cegos.Curou e converteu o cego pagão Berulef. Com isso converteu mais pagãos que todo o exército de Carlosmagno.
Recusou o bispado de Trier em 793. Missionário nos Saxões. Construiu um Monastério em Mimigernaford como centro do trabalho missionário e serviu como Abade. A palavra “monasterium” levou o nome para cidade que cresceu ao redor da casa em Munster. Construiu várias pequenas capelas em toda a região.Foi o primeiro Bispo da Munster em 804, sendo consagrado em Wesphalia.
Sua saúde piorou nos últimos anos, mas ele nunca reduzia a sua carga de trabalho.
Não interessava quão perigoso ou trabalhosa a sua vida fora do Monastério, Lugero nunca deixou de ter tempo para as orações e meditações. A sua vida pode ser resumida em dois fatos:
Ele recebeu uma repreensão quando Bispo porque gastava mais em caridade que na decoração das igrejas e no dia de sua morte ele celebrou a Missa duas vezes.
Faleceu na tarde de 26 de março de 809 (sábado da Paixão) de causas naturais e foi enterrado em Werden.
Sua tumulo se tornou local de peregrinação e vários milagres foram creditados a sua intercessão.Assim suas relíquias foram trasladadas para a Catedral de Munster onde tem o seu santuário.
Na arte litúrgica da Igreja ele e representado com o um bispo segurando uma Catedral ou como um bispo com um cisne ao seu lado ou como um bispo recitando seu breviário.
Fonte: Cade meu Santo

REMEMORANDO REDENTORISTAS! - PE.SOTILLO CSsR.


PE. NOÉ SOTILLO

23 de SETEMBRO 1996+

Pe. Sotillo nasceu a 13 de março de 1921, em Cerquilho-SP, na Fazenda Estiva. Foram seus pais: Luiz Sotillo e Maria Bellini. Era o décimo primeiro dos dozes filhos do casal. Entrou para o Seminário Santo Afonso, em Aparecida, no dia 31 de março de 1936. Tendo recebido o hábito no dia 01 de fevereiro de 1943, fez o noviciado em Pindamonhangaba-SP. Fez a primeira profissão no dia 02 de fevereiro de 1944 e cursou filosofia e teologia no Seminário Maior Redentorista de Tietê, onde fez a profissão perpétua no dia 12 de fevereiro de 1947. Foi ordenado sacerdote no dia 06 de janeiro de 1949, em Sorocaba-SP. pelas mãos de D.José Carlos de Aguirre e cantou sua primeira missa solene em Porto Feliz-SP no dia 09 de janeiro de 1949.
Seu primeiro trabalho pastoral foi como vigário cooperador na Penha em São Paulo de 1950 a 1951, quando foi ser vigário cooperador em Aparecida.
No primeiro semestre de 1952 fez o segundo noviciado em Pindamonhangaba e iniciou a pregar as Missões Populares, adscrito sucessivamente às comunidades missionárias de Araraquara, São João da Boa Vista, Penha, Tietê, Araraquara, Jardim Paulistano,
percorrendo o Brasil até 1965. Em setembro de 1965 foi nomeado superior da comunidade e pároco na Penha. Lá ficou até dezembro de 1966, quando os Redentoristas deixaram a Paróquia e Santuário de Nossa Senhora da Penha e a entregaram à arquidiocese de São Paulo.
No dia 01 de janeiro de 1967 foi nomeado tesoureiro e administrador no Santuário de Aparecida, ao lado de Dom Antônio Macedo que, depois, lhe entregou toda a responsabilidade da administração do Santuário e da construção da nova Basílica. Lá
ele ficou até 01 de dezembro de 1989 e realizou uma obra gigantesca.
Começando praticamente do nada, foi ele que criou toda a estrutura administrativa e deu nova vida e novo ritmo à construção do grande santuário. Foi uma mudança que fez com que se agilizasse a construção. Creio que, por justiça, se deve reconhecer que, se hoje existe o grande santuário, em grandíssima parte se deve à capacidade e ao trabalho do Pe. Sotillo. Foi ele também que se preocupou em construir toda a infra-estrutura para atendimento dos romeiros, que hoje causa admiração a todos os que visitam o Santuário de Aparecida. Ninguém pode imaginar quanto trabalho, quanta preocupação e quanto sofrimento ele teve de enfrentar, sempre guiado por uma grande
fé, um grande amor a Nossa Senhora e uma energia de gigante.
Desempenhou o cargo de Conselheiro Provincial de 1976 a 1979. Em dezembro de 1989 retirou-se para o Jardim Paulistano, onde ficou como vigário paroquial, sendo também superior da comunidade de 1991 a 1993.
Em dezembro de 1995, atingido, sem, nenhum pré-aviso, por insidiosa doença, teve de ser internado no Hospital Sírio-Libanês, por causa de uma obstrução biliar. No dia 19 de dezembro foi operado, mas os médicos verificaram que não havia mais nada que fazer: um tumor no pâncreas muito adiantado, que não possibilitava nenhuma intervenção.
Saindo do hospital foi para a casa da família do Sr. Narciso Sotillo e de d. Elisinha que, com muito amor e carinho, lhe deram toda a assistência possível. Os prognósticos dos médicos lhe davam de seis meses a dois anos de vida. Aparentemente ele se recuperava, lutava e tinha esperança de sarar completamente.
Continuou indo freqüentemente ao Jardim Paulistano e se interessando por tudo, com seu proverbial bom senso e sua experiência.
Celebrava diariamente sua missa e rezava muito... Quantas vezes era encontrado com o terço na mão, caminhando de um lado para o outro. Fez várias visitas para rezar em Aparecida.
Todos sabemos que por detrás de modos às vezes bruscos, o coração do Pe. Sotillo era de uma bondade e de uma caridade muito grandes. Isso ele não conseguia esconder sob seus modos enérgicos e diretos: no fim, sempre transparecia seu “coração de ouro”. Era alguém que não guardava rancores, que sabia perdoar e sabia também reconhecer e pedir perdão. Sempre disposto a ajudar os confrades e outras pessoas, mesmo quando recebia ingratidão.
No dia 23 de setembro de 1996, mais ou menos às18 horas, Pe. Noé Sotillo voltou à casa do Pai, em Pouso Alegre MG, onde tinha sido hospitalizado após o agravamento repentino de seu estado de saúde. Para lá ele quisera ir em busca de alívio paras as dores que, nos últimos dias, lhe causavam atrozes sofrimentos.
Ao sair da casa do Sr. Narciso e de d. Elisinha, ele dizia com alegria e esperança: “Vou buscar minha saúde!”.
Não temos dúvida que a Mãe, Nossa Senhora Aparecida, e Santo Afonso, a quem ele amava apaixonadamente, o terão acompanhado aos braços e ao coração do Pai: “Servo bom e fiel, entra na alegria do teu Senhor!”.
(Do Comunicado Provincial de 27/09/96)

24 de março de 2009

MISSÕES REDENTORISTAS! - QUARTA PARTE

A MISSÃO POPULAR E SUA ORIGEM
( dados históricos - Província de São Paulo )
Pe.LAURO MASSERANI CSsR.

Auge das missões: década de 50

A década de 50 é o auge das missões populares no Brasil. Nós pregamos grandes missões. missões agrupam as unidades redentoristas do Brasil. Não só os redentoristas, mas outras congregações também pregam sozinhas ou junto conosco nas grandes cidades. Franciscanos, capuchinhos, passionistas e outros.
Em 1953 pregou-se a grande missão de S. Paulo em preparação para o congresso da Padroeira de 1954. A coordenação geral era do nosso Pe. Siqueira. Em 1955, junto com outros grupos, pregamos as missões no Rio de Janeiro, preparando o Congresso Eucarístico Internacional.
Nessa década ainda foram pregadas as grandes missões do Recife, Manaus, Belém do Pará e outras. Nessa ocasião, o Pe. José Comblin, pastoralista belga, já alertava os grupos missionários, elogiando-os mas chamando a atenção da ausência dos leigos na organização ativa das missões.

1959, o impacto do Vaticano Segundo.

Com o anúncio do Papa João XXIII de convocar um concílio pastoral para o "aggiornamento" da Igreja, explodiu uma verdadeira onda de questionamentos, expectativas de mudanças e no meio desta onda foi a missão popular. Na década de 60 vemos congregações parando de pregar missões, províncias da CSSR questionando e nossa província de S. Paulo também sofreu com isso. Alguns líderes da missão deixaram a congregação, outros foram nomeados superiores, como o Pe. Noé Sotilo, outros foram mandados estudar na Europa, fazendo uma reciclagem. Entre estes estava o Pe. Rubem L. Galvão Carvalho, Ítalo Zômpero, Oscar Brandão, José Rodrigues (hoje bispo de Juazeiro da Bahia) Ângelo Licatti, Francisco Viana Pires, José Carlos de Oliveira ( hoje bispo de Rubiataba, o popular Carlinhos). A equipe da ativa ficou reduzida a pouco mais de uma dúzia de elementos. Os pedidos de missão se tornaram escassos. Ser missionário das missões populares já não era coisa que atraia. A pastoral de massa, de grandes grupos estava em baixa.

A década de 70: uma luz brilha no túnel.

A década de 70 é a grande virada das missões em nossa província de S. Paulo. Sem perder as riquezas e experiências do passado e buscando ser afonsiana e um serviço atual para a Igreja pós-conciliar, as missões renascem e colocam as grandes balizas para o futuro. Foi um processo lento e muitas vezes difícil. Alguns fatos que mostram o novo rumo e a atualidade das Santas Missões Redentoristas.
1. O Conselho Missionário. A missão deixa de ser organizada por uma pessoa só, como no caso do Pe. Siqueira que foi por mais de 20 anos o chefe é único das missões, mas é formado um conselho com representação das três casas missionárias.
O grupo missionário tem mais autonomia, estuda, chama acessores para se atualizar, tem reuniões mensais de avaliação e planejamento.

2. A linha mestra da missão. Em 1972, numa de suas reuniões de estudo, a equipe missionária, acessorada pelo Pe. Vilela estabelece sua linha mestra, isto é, para onde a missão deve conduzir a missão. Para a vida de comunidade na paróquia. Essa linha mestra vai influenciar as pregações, a coordenação, os relacionamento dos missionários com os párocos. Ela desembocou naquilo que é o nosso lema hoje, Comunidade de comunidades, ou "Unidos em Cristo com Maria, viver e crescer em comunidade".

3. A subsidiariedade missionária. Definida a linha mestra, necessariamente muda a figura e atitude dos missionários itinerantes. Eles são subsidiários onde pregam, isto é, caminham juntos com a Pastoral da CNBB, da diocese e da paróquia. Extraordinário é o tempo de Deus, de Jesus Cristo e da Igreja. A primeira atitude fundamental da montagem da missão se torna o "entrozamento com o pároco e as forças vivas" da comunidade. a mística desta atitude é o "Lava pés", o serviço da evangelização.

4. As fases da missão. Para realizar o entrosamento do grupo missionário com a realidade local e sobretudo para que a nossa missão seja adonisada, isto é, perseverante, os coordenadores de missão começaram a fazer mais visitas, mais contatos com as comunidades a serem missionadas. No começo se dizia "pré-remota, próxima, etc." Refletindo e amadurecendo a reflexão sobre a missão, chegamos à conclusão que todo o processo missionário é evangelização, portanto missão.
Primeira fase das missões
4.1 Primeira fase da missão. Levantamento e montagem dos setores missionários. Nesta fase a paróquia é dividida em comunidades, urbanas, rurais e distritais, se houver. Cada comunidade, por sua vez é dividida em setores missionários, isto é, pequenos grupos de trinta famílias aproximadamente.
4.2 Coordenador geral, coordenador para cada comunidade e grupo de base. Cada missão terá um coordenador geral e um coordenador para cada comunidade. Os setores missionários terão um coordenador e sua equipe, uma média de três ou quatro pessoas. É o que chamamos "grupo de base". Esse grupo de base é importante, pois é ele que vai animar as famílias na pós-missão. Essa montagem dos setores missionários será orientado pela irmã missionária. Normalmente durará um mês esta fase.
4.3 As fichas de levantamento. Uma das críticas que se fazia nas missões, era que o missionário caia de pára-quedas na comunidade. A ficha tem como objetivo dar uma radiografia da paróquia. Quem começou com esse método foi o Pe. Carlinhos e Daniel Tamassia. Eles fizeram um curso da FAE de organização e coordenação pastoral. Este curso ajudou muito os colegas a coordenar a missão.
No começo as fichas tinham muitos quesitos. Em Corumbá, 1978, chegamos ao absurdo de aceitar uma ficha do bispo com 60 itens. Aos poucos, fomos melhorando e chegando ao equilíbrio, pois muitos párocos, acabado o entusiasmo da missão jogavam fora todo o arquivo ou nunca usavam. Hoje fazemos uma ficha com dados necessário para montar os setores missionários e algumas informações. Veja exemplo. É a ficha inicial. Se o pároco quiser um levantamento mais detalhado, poderá fazer com os coordenadores após as missões.
4.4 Levantamento das famílias. O levantamento das famílias já é missão, por isso, as pessoas que vão fazer este serviço já são preparadas pela irmã missionária, muitas vezes levam um convite escrito do pároco. É o primeiro anuncio e convite da missão: "Sua família pertence à nossa comunidade, vamos participar das missões".

NOVO LINK


Adicionamos mais um link ao nosso blog: PARÓQUIA DO MENINO JESUS DE DIADEMA.

Visitem o site e conheçam mais um trabalho realizado pelos Redentoristas.


..:: Quem Somos
Somos da Paróquia Menino Jesus, situada a Rua Luis de Vasconcelos, 100, na cidade de Diadema, São Paulo, onde atuamos, moramos e exercermos nossa vida paroquial.

Nossa comunidade é atendida pelos Missionários Redentoristas: três padres (Pe. Pereira, Pe. Carlos Alberto e Pe. Baptistine) e três estudantes de teologia (Fr. Valdivino, Fr. Edcarlos e Fr. Tiago).
Temos dentro da Paróquia a Equipe de Eventos, grupo responsável pelos acontecimentos e eventos paroquiais, que são os representantes de todas as comunidades.
Foto da equipe de eventos
Tivemos, há muitos anos atrás, o intuíto de se ter algo voltado à comunicação paroquial. Circulava, então, em nosso meio, o Boletim Informativo. Mas, este não sobreviveu. Este desejo de manter a comunicação em nossa Paróquia, além de divulgar nossas atividades nos encorajou a entrar era virtual, ou seja: estamos, desde o dia 02 de março de 2009, dentro da Rede Mundial de Computadores,a Internet, levando a todos os cantos do mundo nossas atividades.
Sendo assim, a Equipe de Eventos tem a grande alegria de trazer a você, internauta, nosso site. Um site simples, carinhoso e corajoso, recheado de fé e alegria em Nosso Senhor Jesus Cristo. Que o Espírito Santo de Deus nos ilumine e nos ajude sempre.
Bem vindo ao nosso cantinho virtual!
Equipe de Eventos
Paróquia do Menino Jesus, Diadema, São Paulo
Parabéns à equipe e muito sucesso na caminhada virtual!!!

REMEMORANDO REDENTORISTAS!-PE. MASSERANI CSsR.

Pe. LAURO JOSÉ MASSERANI CSsR
+ 20 de abril 2008

Nasceu a 11.04.1940, na Fazenda Santa Maria, no Bairro de São João, em Tietê SP. Seus pais: Donato Masserani e Santina Tomazela. Foi batizado a 19 de maio do mesmo ano na Matriz da Santíssima Trindade, em Tietê.
A 16.02.1951, entrou para o Seminário Santo.Afonso, que funcionava no “Colegião”, em Aparecida, onde fez o Preparatório. O resto do curso ginasial e o colegial, no atual prédio do Seminário Santo Afonso
Durante o ano de 1959 fez o Noviciado em Pindamonhangaba e se consagrou a Deus como Redentorista a 02.02 1960, em Aparecida.
Realizou os estudos de Filosofia e Teologia no Seminário Maior Santa Teresinha, em Tietê SP (1960-1965). A Profissão Perpétua aconteceu em Tietê SP, a 02.02.1964
Recebeu a Ordem do Diaconato a 31.10.1965, em Tietê, ministrada por Dom Melhado Campos, bispo auxiliar de Sorocaba
Foi ordenado presbítero a 27.12.1965, em Tietê, por Dom José Carlos de Aguirre, Bispo de Sorocaba.

Em fins de 1966, deixou o Seminário Maior, sendo transferido para o Seminário Santo.Afonso, como professor. Foi também Vice-Diretor. Aí ficou até o fim de 1971.
No ano de 1972 entrou pra a equipe missionária, morando em Araraquara.
Fez o 2º Noviciado, morando em S.João da Boa Vista, no 1º semestre de 1973. No 2º semestre foi transferido para Tietê, como missionário.
Em 1976 foi novamente transferido para Araraquara, na equipe missionária

No ano de 1977 e primeiro semestre de 1978, estudou Pastoral, em Medellin, na Colômbia, com especialização em Comunicações, no Instituto Pastoral do CELAM.
Retornando da Colômbia, no segundo semestre de 1978; recomeçou suas atividades missionárias, residindo em Araraquara e Tietê.
No 2º semestre de 1988 foi para a Bélgica para estudar no Instituto “Lumen Vitae”, de Bruxelas, onde fez o curso de Catequese e Análise Social. Retornando ao Brasil em 1990, reassumiu os trabalhos missionários, nas equipes missionárias de Tietê e Araraquara.
A partir de 2003 esteve na Paróquia Nossa Senhora da Esperança, em São Paulo (região de Sapopemba), sendo o pároco e superior da comunidade.
Na noite de 16 de abril de 2008, sofreu um infarto. Os procedimentos foram tomados a tempo. Depois de medicado, foi internado no Hospital Santa Bárbara, onde veio a falecer na madrugada de 20 de abril de 2008.

(Colega de meu tempo de SSA. Deus o tenha para sempre!)

MISSÕES REDENTORISTAS-TERCEIRA PARTE

A MISSÃO POPULAR E SUA ORIGEM
( dados históricos - Província de São Paulo )
Pe.LAURO MASSERANI CSsR.

Em Scala, dia 9 de novembro de 1732, Afonso Maria de Ligório e companheiros dão os primeiros passos de um novo instituto missionário. Era a Congregação do Ssmo. Redentor. São os redentoristas de hoje.
Fazemos uma constatação de historiador:
1. A Congregação Redentorista nasce essencialmente missionária.
2. O seu ser missionário se realiza plenamente na pregação itinerante.
3. A missão redentorista não é qualquer forma de pregação itinerante, mas uma forma particular de evangelizar que se realiza em comunidade.
4. As outras atividades da Congregação foram organizadas em função da missão. A "vida devota" em nossas Igrejas foram introduzidas como meio de perseverança e assistência contínua. Hoje poderíamos dizer "centros missionários". Os ‘retiros fechados" foram organizados para dar aos pobres mais abandonados, aos nobres e ao clero condições de fazer estáveis os frutos da missão.

O terremoto do Vaticano II

O Concílio Vaticano II provocou na Igreja toda uma mudança radical. Em nome do "aggionamento" tudo o que era de ontem foi sepultado por uma monumental terraplanagem. As missões populares também. Os pequenos grupos missionários que restaram por ai atendiam a bispos e padres conservadores. E o que era pior, ser missionário itinerante era muitas vezes objeto de chacota e escárnio. Não resta dúvida que os métodos, a estratégia, conteúdos missionários deveriam passar por uma ampla revisão. As missões deveriam assumir o novo modelo de Igreja pós-conciliar.

O Redentorista de S. Paulo e a Missão Popular.

Quando os redentoristas alemães, bávaros, foram solicitados para virem trabalhar no Brasil, estabeleceram suas casas em Aparecida e Campinas de Goiás. Esta província bávara não tinha tradições missionárias, mas vendo o povo nos santuários e cheios de zelo apostólico, vendo a ignorância religiosa, pobreza, amaram este povo e logo alguns anos depois, exatamente a 100 anos ( 1887-1997) em Areias-SP. pregaram a primeira missão de uma semana.
Daí para a frente as missões se sucederam ininterruptamente. Em 1901 pediram que o Pe. Brandow, redentorista holandês fizesse um segundo noviciado para os alemães, preparando-os nas tradições missionárias. A Província do Rio de Janeiro, de fundação holandesa, tinha mais tradição missionária que os alemães.
Na medida que iam pregando e depois os neo-sacerdotes brasileiros, foram entendendo a alma do povo, sua piedade popular e com isso as missões redentoristas foram se atualizando, inculturando, como dizemos hoje. Procissões, levantamento de Cruzeiros Missionários, levar a Imagem missionária de N. Sra. aparecida, missõesinhas de crianças e outras cerimônias como as bênçãos da saúde, foram chamariz para uma influencia enorme do povo as missões. Mas o que mais impressionava e conquistava o sua povo era a dedicação dos padres. Dias e noites no confessionário ou visitando doentes, uma disponibilidade a toda prova. Entre os muitos e grandes missionários sobressai a figura do Pe. Estevão Maria. Homem carismático. Sob adaptar os métodos europeus e sobretudo criou coisas novas tipo do Brasil. A missão paulista teve e tem um grande triunfo nacional que se chama Nossa Senhora Aparecida. É incontestável, essa imagenzinha atrai multidão de brasileiros. Ela se tornou a Missionária, rainha das missões, Mãe das comunidades e na esteira de sua benção estavam os missionários redentoristas.

Santo do Dia

Santa Catarina de Vadstena ou Santa Catarina da Suécia
Nasceu em 1331 na Suécia. Filha de Santa Brígida da Suécia. Santa Catarina foi enviada para o Convento de Risberg para ser educada.
Ela desejava permanecer no convento e seguir uma vida religiosa, mas por razões de Estado, se casou com Edgard Lydersson von Kurnen, um homem inválido. Ela e Edgard fizeram os votos de celibato e ele permitia que ela fizesse tudo dentro das diretrizes da Igreja.
Catarina ficou muito triste quando seu pai faleceu e sua mãe Santa Brígida foi viver em Roma. Por algum tempo (como ela mesmo disse a Santa Catarina de Siena) ela nunca sorria. Em 1349 Edgard permitiu que ela fosse a Roma visitar sua mãe durante o Jubileu de 1350. Enquanto estava em Roma, ficou sabendo da morte de seu marido (conforme Santa Brígida havia profetizado).
Ela vivia uma vida de devoção que desejava, resistindo vários pretendentes que desejavam se casar com a bela viúva. Alguns até mesmo esperavam para levá-la, aonde desejasse, de carruagem. Mas diz a tradição que perto dela sempre aparecia uma corsa para afugentar os pretendentes e um rapaz insistente chegou a ficar cego por várias horas.
Para repulsar essas pessoas, e como um ato de humildade, ela usava roupas velhas e remendadas.
Pelos próximo 25 anos as duas mulheres usaram Roma como base de uma serie de peregrinações, inclusive uma a Jerusalém. Quando em Roma elas passavam o dia em meditação, oração, ajudando os pobres e ensinando a eles a religião e os evangelhos.
Quando Santa Brígida faleceu, Catarina levou seu corpo para a Suécia enterrando-o no Convento da Ordem do Santo Salvador (Brigiditinas) em Vadstena.
Catarina tornou-se Superiora da Ordem e serviu como Abadessa. Escreveu um trabalho intitulado “Consolação da Alma” (Sielinna Troest). Ela conseguiu a aprovação para Ordem em 1375.
Faleceu em 24 de março de 1381.
Foi canonizada em 1484, culto confirmado pelo Papa Inocêncio VIII.
É protetora contra os abortos.


Fonte: Cade meu Santo

23 de março de 2009

MISSÕES REDENTORISTAS-SEGUNDA PARTE

A MISSÃO POPULAR E SUA ORIGEM

( dados históricos - Província de São Paulo )
Pe.LAURO MASSERANI CSsR.



Redescoberta da missão itinerante.

Na tardia Idade Média volta-se a descobrir a missão itinerante dentro do corpo da cristandade. Os movimentos contestatários, pensemos nos valdenses em Lião. Entre as ordens religiosas inicia o movimento os premonstratenses. Ele se amplia com os franciscanos e dominicanos. As universidades estudam os códigos dos evangelhos, abrem as mentes. Mas existe um problema. Cada proclamação da Palavra que ultrapassa os limites definidos pelo direito eclesiástico, EXTRAORDINÁRIA, "extra-ordinem" e por isso mesmo, suspeita.
A pregação itinerante introduz objetivamente um elemento de ruptura nas estruturas da igreja local. A aparição dos "profissionais da palavra", na sua maioria de formação universitária, causa uma perturbação nas estruturas locais fortemente centralizadas. Imaginemos o terremoto que essas pregações causam diante dos bispos e cônegos, verdadeiros senhores feudais de suas dioceses e paróquias. Somente na França, de 1250 a 1550, fundam-se 800 conventos pertencentes às quatro maiores ordens de pregadores: franciscanos, dominicanos, carmelitas e agostinianos.
Esta situação de conflito e desestabilização entre bispos e grupos itinerantes vai se tornar mais aguda e ao mesmo tempo ter uma solução com a outorga aos franciscanos por Martinho IV do Privilégio de Isenção.1281. Com este privilégio eles podiam pregar e confessar em qualquer parte. Estas ordens, apesar de seus conflitos entre si, sabiam partilhar certos benefícios e privilégios. Conclusão: tornaram-se uma organização paralela a dos bispos e com muitas vantagens. Dependiam diretamente do Papa, tinham a universalidade a seu dispor e a mobilidade. Disponíveis para andar. As paróquias foram aos poucos ficando apenas com a função administrativa e sacramental.
As missões populares e a reforma tridentina .
O Concílio de Trento provocou uma onda de evangelização na Igreja. Os papas e bispos pos-tridentinos souberam aproveitar as missões populares como um instrumento ágil para fazer frente à onda reformadora protestante. Fundaram-se novos institutos ágeis para fazer frente à onda reformadora protestante. Fundaram-se novos institutos missionários e até grupos de padres diocesanos com o intuito de pregar missões afervorando os católicos e defendendo-os das idéias heréticas. São os grupos missionários. Duma pregação missionária individual passou-se para uma ação coletiva. Nesse contexto aparecem os jesuítas e os lazaristas.
Os séculos XVII e XVIII são os séculos de ouro das missões populares. A historiografia mais recente não só o admitem, mas tendem a dar a missão popular um lugar fundamental, amplamente desconhecido, na preservação da fé nos países que permaneceram no catolicismo.
É neste contexto que nasce nossa Congregação do Ssmo. Redentor.

REMEMORANDO REDENTORISTAS!-PE.CHERUBINI CSsR.


8 de OUTUBRO 1961+


PE. AUGUSTO CHERUBINI
Um ótimo confrade, que muito prometia pela sua piedade e dedicação
ao trabalho. Mas foi outra a vontade de Deus. Pe. Cherubini nasceu a 7 de agosto de 1918, em São José do Rio Preto. A seu respeito o Diretor do Juvenato escreveu: “Muito ajuizado, calmo, consciencioso, caridoso , alegre, piedoso, humilde, dando em tudo ótimo exemplo; é um juvenista exemplar”. Professando a 2 de fevereiro de 1939, foi ordenado a 6 de janeiro de 1944. Durante um ano foi professor no Pré-Juvenato de Goiás, trabalhando, depois, durante dois anos, como auxiliar na Basílica. De resto, sua vida foi toda no Juvenato de Aparecida, como lente de Matemática, Física, Química e Mineralogia. Sempre dedicado às suas matérias sabia ser alegre e compreensivo com seus alunos. Qualquer favor que lhe pedissem, era, para ele, uma responsabilidade que levava a sério. Uma compra a fazer, um relógio ou rádio para consertar e semelhantes, eram pedidos freqüentes que lhe faziam, e que ele não esquecia, nem deixava para depois. Alegre nas horas alegres, aplicado ao estudo, consciencioso no cumprimento de seus deveres, era homem de vida interior, e de uma piedade sólida. Quando operado, na última doença, alguém lhe revelou que se tratava de câncer. Aceitou a sentença com toda calma, e, com muita naturalidade, respondeu: “Seja feita a vontade de Deus”. Recolheu-se, então, para viver seus últimos dias em oração, esperando que a morte chegasse.E esta não demorou. A 8 de outubro de 1961, no Hospital da Penha, Pe. Cherubini trocou esta vida por outra, infinitamente melhor. Tinha apenas 43 anos.

SOBRE O RETIRO NA PEDRINHA

De: Paulo Oliveira 

Assunto: Santa Ceia
Para: ainetobr@yahoo.com.br
Data: Domingo, 22 de Março de 2009, 19:13

Caro Ierardi,

Sr.Paulo Oliveira,


Paulo: Eu não comparei o momento do "aperitivo" em nosso retiro-encontro na Pedrinha com a Santa Ceia.

Ierárdi: Com toda certeza nós não nos entendemos, pois considero a sua observação uma comparação ao que fiz a referência de que está totalmente fora do verdadeiro sentido daquilo que eu quis dizer...

Paulo: Na Santa Ceia bebeu-se algo; creio que foi vinho. Então Jesus ingeriu bebida alcóolica. Mas há quem diga que foi suco de uva. Talvez você tenha esta última opinião.

Ierárdi:Muito irônico de sua parte!!! Sem outras palavras!!!!


Paulo: Isso que perguntei.Quanto à menção da cachaça para esquentar e da aguardente para reanimar os perdidos na neve...é para a gente não "demonizar" o álcool.

Ierárdi: "Demonizar" o álcool!(Isso é termo de evangélico!) Olhe, o consumo de bebida alcoólica nunca deve ser pregado e difundido, afinal sempre causa, como sabe, muitos transtornos à família, às demais pessoas e à própria saúde quando fora dos limites...E é muito complicado saber até que ponto se pode chegar...Garanto que não fala assim para seus filhos ou netos! Por outro lado, não vejo bem a apologia da pinga num Retiro Espiritual, ainda que não conteste o direito que todas as pessoas de bem, como você e como eu, de poder fazer o que lhes apraz.

Paulo: Há pessoas viciadas em chocolate, viciadas em refrigerante, viciadas em doce, viciadas em carne vermelha gordurosa...quanto a mim, não dispenso nada dessas delícias...

Ierárdi: Sr.Paulo, este assunto do Retiro na Pedrinha está encerrado para mim. (Leia no Blog UNESER INTERATIVA sobre uma boa definição de Retiro Espiritual (SOBRE RETIRO ESPIRITUAL)sugerida por João Paulo II e ao que estou pedindo ao Staliano uma olhadinha!) Fico muito triste quando ao invés de receber um retorno com o interesse de troca de idéias com respeito, vejo pessoas ofendidas e irônicas que tentam distorcer o real pensamento, até colocando-me contra os colegas cinquentões e sessentões como eu....

Passe muito bem, Sr.Paulo!


Paulo de Oliveira (Paulinho)

Antônio Ierárdi Neto

22 de março de 2009

AINDA SOBRE O RETIRO

Por solicitação do Paulinho, estou publicando seu e-mail, conforme pode ser observado no texto.

Staliano,
Tentei enviar esta resposta pelo blog, mas não consegui...não entendo o mecanismo.
Então vou mandar para o Ierardi por e mail, mas queria que saísse no tal blog.Paulinho.

Caro Ierardi,
Eu não comparei o momento do "aperitivo" em nosso retiro-encontro na Pedrinha com a Santa Ceia. Na Santa Ceia bebeu-se algo; creio que foi vinho.
Então Jesus ingeriu bebida alcóolica. Mas há quem diga que foi suco de uva. Talvez você tenha esta última opinião. Isso que perguntei.
Quanto à menção da cachaça para esquentar e da aguardente para reanimar os perdidos na neve...é para a gente não "demonizar" o álcool. Há pessoas viciadas em chocolate, viciadas em refrigerante, viciadas em doce, viciadas em carne vermelha gordurosa...quanto a mim, não dispenso nada dessas delícias...

Paulo de Oliveira (Paulinho)

MISSÕES REDENTORISTAS - PRIMEIRA PARTE

A MISSÃO POPULAR E SUA ORIGEM
( dados históricos - Província de São Paulo )
PADRE LAURO MASSERANI CSsR

A itinerância é um laço que une a evangelização cristã desde seu começo e a missão popular. A missão popular se identifica com a evangelização itinerante. Sua origem mais remota chega aos profetas bíblicos. Uma das características que dava autoridade ao profeta era que ele andava, saia de sua terra para cumprir a missão à qual fora chamado. Basta lembrar Jeremias, Elias e suas viagens, Jonas levado à força para Nínive.
Jesus Cristo o itinerante
Sob este ponto de vista, Jesus é o perfeito evangelizador itinerante. No seio de sua mãe Maria "vai às pressas" visitar a sua prima Isabel. Nasce fora de casa, foge para o Egito, vai morar em Nazaré com medo do filho de Herodes. Sai de sua casa para ser batizado por João Batista e sua vida se transforma numa caminhada que só vai terminar no alto da cruz. Ele assume o envio do Pai e o passa para seus discípulos. "Assim como Tu me enviaste ao mundo, eu também os enviei ao mundo" Jo 17,18. Essa frase dá o sentido todo da vida de Jesus e de sua maneira de evangelizar, do envio que faz dos seus discípulos e da própria Igreja, continuadora de sua missão. A missionariedade do mestre será a identidade de sua Igreja, dirá mais tarde Paulo VI ( E.N.14.)



A pregação itinerante e o cristianismo ocidental.


O cristianismo primitivo não conhece outra forma de pregação. A pregação itinerante se identifica com a pregação apostólica. Esta tem por objetivo fundar e revigorar a Igreja, isto é, as comunidades espalhadas pelo Império Romano. ( Ego plantavi, Apolo rigavit...1Cor 3,6 ). A pregação itinerante permanece de certa maneira como o elemento fundante da comunidade cristã. Os Atos dos Apóstolos são uma testemunha clara desta pregação, uma espécie de crônica da missão de Paulo. Os Evangelhos Sinóticos não seriam justamente trechos dos evangelistas em suas viagens de pregadores ?

Século IV a XII. ( 300 a 1.100)

Com a organização monárquica do episcopado ( tempo de Constantino Magno) e definição dos territórios de sua jurisdição, a pregação se torna parte integrante e fundamental da cura de almas e da pastoral episcopal. Basta um lance de olhos sobre a Patrística e vamos encontrar grandes pregadores bispos. Agostinho de Hipona, Ambrósio de Milão, Leão Magno, Gregório Nazianzeno e muitos outros. Não nos esqueçamos de S. Pedro Crisólogo ( palavra de ouro) e João Crisóstomo, o Boca de Ouro. Encontraremos mais tarde São Bernardo de Claraval, pregador e monge, uma exceção. Numa palavra, para uma Igreja estruturada a palavra está ligada à Hierarquia e a quem ela designa, tais como teólogos, párocos e outros dignatários com provisão do respectivo bispo para pregar.
A pregação itinerante na alta idade média se configura geralmente com a missão ad gentes. É assunto para os monges, principalmente irlandeses, escoceses e anglo-saxões que se lançam na Evangelização da Europa do Norte e do Leste. e não é por acaso que esses monges se tornem, antes ou depois, bispos dos lugares onde evangelizaram. Bonifácio, monge irlandês, que evangelizou a Europa do Norte, Alemanha e países baixos, morreu assassinado na Frisia, norte da Holanda, pois contara o carvalho sagrado. (5 de junho de 745) Bispo de Mogúncia. Viliborde, bispo de Utrecht.Anscário, bispo de Hamburgo e evangelizador da Dinamarca e Suécia. É uma lista enorme de monges evangelizadores entre o século sétimo e doze.

(Segue)

21 de março de 2009

Santo do Dia

22 de março
São Basil de Ancyra
Morreu no dia 29 de junho de 362.
São Basil sofreu e morreu pela sua fé verdadeira em oposição aos arianos que negavam a divindade de Jesus.Ele era um padre em Ancyra, Galatia (agora Ancara, Turquia e apoiava o seu Bispo Marcellus contra os hereges mesmo após o banimento em 336 pelo Imperador Constantius. Em 360 os arianos tentaram impedir Basil de ser um líder cristão mas ele defendeu a fé católica enfrentando até mesmo o Imperador Constantius pessoalmente).
Basil recusava a dar espaço para os arianos e ia a rua para incitar os cristãos a continuarem firmes. Acabou sendo acusado de tramar contra Juliano, o apóstata.
Ele foi capturado e torturado em Ancyra. Na Caesarea ele foi pendurado pelos pulsos e mais tarde de cabeça para baixo pelos tornozelos. Sua pele foi tirada com grandes garfos e finalmente morto. Os Atos de seu Martírio são autênticos.
O conde Frumentinus, encarregado do martírio ficou tão furioso que mandou que fosse mais arranhado e dilacerado até que seus intestinos ficassem a mostra.Os espectadores choravam de pena. O mártir orava em voz alta e a noite foi levado de volta a prisão. No dia seguinte seu corpo estava completamente são sem nenhum machucado.
Basil disse a Frumentinus “Você sabe que meu corpo foi cortado em pedaços porem veja agora meus ombros e meus lados que não tem um só ferimento. Jesus Cristo me curou a noite. Envie estas noticias ao seu amo Imperador Juliano para que ele conheça o poder de Deus e avise que Deus logo extinguirá a sua vida.”
Frumentinus parecia não conseguir conter a sua raiva e mandando colocá-lo santo de costas para cima e mandou furá-lo com ferros em brasa. O mártir expirou sob esses tomentos.
Na arte litúrgica da Igreja São Basil é mostrado com uma leoa a seu lado e outras vezes com a pele toda dilacerada.

Fonte: Cade meu Santo