A MISSÃO POPULAR E SUA ORIGEM
( dados históricos - Província de São Paulo )
Pe.LAURO MASSERANI CSsR.
Estudos missionários
"O missionário tem de ser um excelente pastoralista". Esta frase começa a exprimir as preocupações do grupo em relação ao seu trabalho missionário. Nossa presença missionária numa comunidade não é mais uma ação de "pára-quedismo", mas uma ação conjunta, subsidiária. O caminhar juntos é necessário e se impõe, se quisermos que as missões tenham seus frutos.
As Constituições da CSSR obrigam os confrades a fazer um segundo noviciado de seis meses antes de irem para as missões. era um tempo de treinamento, estudos, preparação das conferências, sermões e tempo de renovação espiritual para o futuro missionário. O Pe. Geraldo Pires de Souza foi um de nossos grandes mestres do segundo noviciado. De novembro de 1972 a maio de 1973 realizou-se o último segundo noviciado, tipo "antigo" em S. João da Boa Vista. O Mestre, Pe. Gabriel Maria Vilela. Daí para frente, houve mais dois" segundo noviciado" modernizado, com cursos de teologia, dois mestres, etc. Mas, a experiência falhou. Pudera, o próprio grupo missionário estava abrindo caminhos, estudando, fazendo experiências. Era dinâmico. Por sugestão do Pe. Lino e Lauro, foi proposto um estágio missionário, organizado pelos próprios missionários e o grupo aceitou.
Estágio missionário de 1980 - Tietê - Fevereiro
Duração do estágio: vinte dias
Coordenação: Pe. Humberto Mokarzell, na parte prática.
Pe. Lauro Masserani, na parte de conteúdo.
A experiência agradou em cheio. Houve muita partilha de experiências e de conteúdos. Houve um final feliz, mesmo com a apendicite supurada do Pe. Humberto, já nos últimos dias do estágio.
Curso de capacitação missionária. De 26 de janeiro a 9 de abril de 1987.
Coordenadores desse curso: Pe.. Humberto Mokarzell
Pe. Hélio de Pessato Libardi
Pe. Lauro Masserani.
Estes dois meses de parada missionária para repensar as missões populares redentoristas, foi de fato um acerto dos ponteiros e do rumo das nossas missões. Tudo foi repassado, item por item. Tivemos a assessoria de nossos professores do Itesp, numa palavra, colocamos em dia o que é nossa missão hoje. Tivemos como participante desse curso, outros confrades de diversas unidades redentoristas do Brasil e da Colômbia. A missão ao mesmo tempo que tomou uma unidade, ela se abriu para outras experiências. Ela se tornou muito mais Igreja, muito mais evangelização para os dias de hoje.
Do "santinho" ao "Fé e Vida"
Carregar uma lembrança dum fato feliz ou dum acontecimento marcante, é próprio do coração humano. As missões são um evento, um acontecimento na vida das pessoas e das comunidades. E que acontecimento...
Nossos primeiros missionários alemães já presenteavam o povo com "santinhos" da Gráfica, com mensagens tiradas dos temas missionários. encontramos ainda muitos desses santinhos, falando das verdades eternas, ou com a máxima de Santo Afonso: "Quem reza se salva "quem não reza se condena".
Com o desenvolver de nossa grafia, veio o livrinho "Lembranças das Santas Missões". Este livrinho já tinha alguma catequese, cantos e algumas orações, as que todo cristão deve saber.
Com a atualização das missões, este livrinho começou a se transformar, pouco a pouco, num instrumento de evangelização, um apoio para o trabalho missionário, para maior participação do povo. Como que chegou ao estado atual do nosso Fé e Vida, o livro mais vendido no Brasil.
Quem deu o nome Fé e Vida ? A sugestão veio do Pe. Viesse. A capa frontal ? Ela é um altar da graça estilizado. N. Senhora Corredentora aos pés da cruz. Sugestão do Pe. Francisco Batistela.
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