Nº 1782 - 16/05/2015
7416. Evangelho de sábado (16-05-2015) - At 18, 23-28; Sl 46; Jo 16, 23b-28 - Jesus disse aos seus
discípulos: “Em verdade, em verdade vos digo: se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu nome, ele vo-la
dará. Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis; para que a vossa alegria seja completa.
Disse-vos estas coisas em linguagem figurativa. Vem a hora em que não vos falarei mais em figuras,
mas claramente vos falarei do Pai. Naquele dia pedireis em meu nome, e não vos digo que vou pedir ao
Pai por vós, pois o próprio Pai vos ama, porque vós me amastes e acreditastes que eu vim da parte de
Deus. Eu saí do Pai e vim ao mundo; e novamente parto do mundo e vou para o Pai”.
Recadinho: - A meta da Salvação trazida por Cristo é a paz no mundo. Tenho paz em meu coração? -
Vivo em paz com o próximo? - Estou em paz com Deus? - Colabora para a construção da paz o
mundo? Como? - Colaboro para que minha família viva em paz?
7417. Aparecida sedia Assembleia da Pastoral do Povo da Rua - “O Povo da rua nas fronteiras da
cidade” é o tema escolhido para a II Assembleia Nacional da Pastoral do Povo da Rua. O encontro se
realiza de 15 a 17 de maio de 2015, no Seminário Redentorista Santo Afonso, em Aparecida (SP). O
lema do evento remete à procura do local para o nascimento de Jesus, quando “não havia lugar para
eles” (Lucas 2, 7). As discussões desta II Assembleia estão voltadas à questão da moradia. Já no
primeiro dia do encontro, foi lançada uma campanha nacional sobre habitação para a população em
situação de rua. O evento reúne cerca de 80 pessoas, entre agentes da pastoral, lideranças da população
de rua e de catadores, além de parceiros no trabalho da Pastoral.
A Pastoral do Povo da Rua é vinculada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e iniciou sua
atuação no final da década de 1980, sendo instituída em 2001. O trabalho é realizado junto às pessoas
em situação de rua e catadores de material reciclável. O contexto social de preconceito, violência e
negação de direitos em que vive a população da rua - moradores e catadores - é o ambiente em que a
Pastoral busca ser “presença de anúncio e denúncia”, com a luta pelos direitos efetivada por meio da
articulação de parcerias e na promoção de fóruns, debates e seminários para elaboração de políticas
públicas.
Nos últimos anos, a Pastoral buscou ampliar sua atuação, difundindo sua mística que aposta no
protagonismo e na organização do povo da rua, de modo a alcançar a promoção social como
enfrentamento à situação de violações e abandono historicamente sofrido. A primeira Assembleia
Nacional da Pastoral se realizou em 2012 e foi um momento importante para a articulação de equipes
locais, vivência da mística, intercâmbio de experiência e para o fortalecimento da metodologia.
7418. Turquia destruiu orfanato armênio símbolo - Neste ano de 2015 recordamos o centenário do
genocídio de mais de um milhão e meio de cristãos armênios pelos turcos. Neste contexto, autoridades
da Turquia causaram polêmica demolindo um simbólico orfanato armênio Kamp Armem, na capital
Istambul. Até hoje o governo turco não reconheceu a perseguição e o massacre contra os armênios, de
1915 até 1923, por causa de sua fé cristã como genocídio e respondeu com um impasse diplomático
logo depois que o Papa Francisco atribuiu o termo a este acontecimento, qualificando-o como “o
primeiro genocídio do século XX”, comparando-o ao holocausto nazista.
As escavadoras começaram a demolir o orfanato Kamp Armem, desapropriado pelo governo otomano
na década de 80, depois do golpe militar no país. As autoridades otomanas ignoraram a intervenção de
alguns representantes políticos de partidos da oposição que tentaram impedir a demolição do orfanato,
que foi construído em 1962, por iniciativa da comunidade cristã protestante armênia na Turquia.
Durante seu funcionamento, a instituição ajudou cerca de mil e quinhentas crianças a crescerem em um
ambiente que transmitia a espiritualidade e a cultura própria do cristianismo armênio. O governo turco
desapropriou o edifício em 1987 e as ações legais para recuperá-lo não foram aceitas.
A data do início do genocídio foi fixada no dia 24 de abril de 1915, quando as autoridades turcas
prenderam 235 membros da comunidade de armênios em Istambul. Dias depois a cifra de prisioneiros
subiu para 600. A partir daí, “foram assassinados bispos, sacerdotes, religiosos, mulheres, homens,
idosos e até mesmo crianças e doentes indefesos”, lamentou o Papa Francisco.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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