Nº 1531 07/09/2014
6441. Evangelho de domingo 23º -tc- Ano A (07-09-2014) - Ez 33, 7-9; Sl 94; Rm 13, 8-10; Mt 18, 15- 20 - Disse Jesus a seus discípulos: “Se seu irmão pecar contra você, vá à procura dele e chame-lhe a atenção em particular. Se ele atender, você conquistou seu irmão. Mas, se ele não atender, leve uma ou duas pessoas para que, sob a palavra de duas ou três testemunhas, seja resolvida a questão. Se ele não quiser atendê-las, diga-o à comunidade. E, se não quiser atender nem mesmo à comunidade, considere- o como pagão e um publicano. Em verdade eu lhes digo: tudo o que vocês ligarem na terra será ligado no céu; e tudo o que desligarem na terra será desligado no céu. Digo-lhes mais ainda: se dois de vocês na terra pedirem juntos qualquer coisa que seja, esta lhe será concedida por meu Pai que está nos céus. Porque, onde dois ou três estão reunidos em meu nome, ali estou eu no meio deles”.
Recadinho: - Será que eu julgo os erros ou as pessoas que erram? - Não sou fácil para julgar e condenar as pessoas? - Deixo-me levar por antipatias ou simpatias apenas? - Será que às vezes não inverto os papéis buscando testemunhas para simplesmente condenar meu próximo de modo parcial? - Lembro- lhe de rezar por aqueles que erram, que falham na caminhada?
6442. Rumo às periferias do mundo e da existência: o destino não deixou o homem sozinho! - No dia 24 de agosto de 2014, teve início em Rimini, na Itália, a 35º edição do “Meeting da Amizade entre os Povos”, um dos principais encontros promovidos pelo movimento eclesial Comunhão e Libertação. O evento versou sobre o tema: “Rumo às periferias do mundo e da existência: o destino não deixou o homem sozinho!” O tema quis ser uma resposta ao apelo do Papa Francisco para ir às “periferias existenciais”. Neste sentido, o encontro contou com experiências e exemplos de crescimento humano e de amizade entre pessoas de origens e classes diferentes, que lutam pacificamente pela liberdade, justiça, desenvolvimento e autenticidade humana. Entre os diversos conferencistas no Meeting de Rimini, destacou-se a presença de Dom Filipe Santoro, arcebispo de Taranto, no sul da Itália, que por 28 anos foi missionário no Brasil, antes como padre e depois como bispo, e no Meeting lançou um livro, em italiano, intitulado: “A força do fascínio cristão”.
6443. Papa recebeu retrato em estilo Joseon - Para celebrar a histórica visita do Papa Francisco à Coréia, um grupo de sete pintores tradicionais presenteou-o com um retrato, feito com antigas técnicas e com caracteres típicos coreanos. Fez parte do grupo Jo Yong-jin, professor emérito de história da arte na Universidade de Seul que, junto com os outros artistas, trabalhou por mais de cinco meses na obra. A técnica de composição do quadro chama-se Baechae, na qual as cores são aplicadas por detrás do “hanji”, papel feito à mão com material proveniente da cortiça da madeira da amoreira. Todavia, para que não estragasse, o quadro de Papa Francisco foi feito em seda. Os artistas realizaram duas cópias e um busto. O original foi dado a Francisco depois da Missa para a Paz e a Reconciliação, no dia 18 de agosto de 2014. Os outros serão enviados ao santuário dos mártires de Seosomun, no centro de Seul. O Papa foi retratado em branco em razão do seu ministério, “porque durante a dinastia Joseon era a cor da temperança e da simplicidade”, explicou Jo Yong-jin.
6444. Papa apoia ação internacional para parar o “agressor injusto” no Iraque - “Quando há uma agressão injusta, posso apenas dizer que é lícito parar o agressor injusto. Ressalto o verbo parar, não digo bombardear, fazer a guerra, mas pará-la. Os meios com os quais pode ser parada deveriam ser avaliados. Parar o agressor injusto é lícito. Entretanto, uma nação apenas não pode julgar como se para isso, como se para um agressor injusto! Depois da Segunda Guerra Mundial, apareceu a ideia das Nações Unidas. Lá é onde se deve discutir e dizer: “Há um agressor injusto?” “Parece que sim!” “Como o paramos?” Junto aos cristãos, e aos mártires (sim, há muitos mártires), também estão sofrendo muitos homens e mulheres de outras minorias religiosas. Nem todos são cristãos, mas todos são iguais perante Deus. Parar o agressor injusto é um direito que a humanidade tem, mas também é um direito que o agressor tem de ser parado, para que não faça o mal”. (Papa Francisco, 18/agosto/2014, no voo de regresso da Coréia do Sul)
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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