22 DE AGOSTO - MAIS MÃE QUE RAINHA
Quando éramos crianças, gostávamos de ouvir histórias de reis e rainhas. Quando a vovó começava “Era uma vez uma princesa...” todos se aquietavam para ouvi-la atentamente.
Os adultos também gostam. O povo judeu cansou-se dos seus juizes e pediu a Samuel: Dá-nos um rei para que nos julgue a exemplo de todos os povos (1Sm 8,5).
- As rainhas, ao longo da História, sempre exerceram um papel conciliador, misericordioso. Eram elas que seguravam o braço da justiça. Era costume, por ocasião da execução de condenados à forca ou decapitação, dar uma chance para eles. Se nesse momento tivessem qualquer soma de dinheiro ou moeda para seu resgate, a rainha mandava suspender o braço da forca ou do machado.
Assim acontece com nossa Rainha celeste. Ela se contenta com um simples gesto de arrependimento para nos tirar da condenação eterna.
- Hoje os reis e rainhas estão escasseando, mas os comerciantes matam a saudade, batizando seus estabelecimentos com nomes assim: Rei dos calçados... rainha da moda...etc.
- Nossa Senhora também foi o alvo predileto dessa tendência popular. As comunidades gostam de coroá-la rainha nas festividades e nos meses a ela consagrados! Quantas paróquias dedicadas a ela sob esse título!
- Por esses e outros motivos mais teológicos, Pio XII a proclamou Rainha. No Brasil, já em 1931 o Papa concedeu a N. Sra. Aparecida o título de Rainha e Padroeira nossa.
- Hoje, em meio a tanto sofrimento, dominação e miséria, preferimos acrescentar o nome de Mãe para nossa Rainha. Podemos dizer até que ela é mais mãe do que rainha. Ou por outra, uma rainha com coração de mãe.
– Oração: Salve, Rainha! Mãe de misericórdia! Vida, doçura e esperança nossa, salve!
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
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