02 DE JANEIRO - O SANTO DO DIA
Basílio nasceu em Cesaréia, capital da Capadócia, Ásia Menor no seio de uma família profundamente cristã. Seu pai era São Basílio o velho, e sua mãe, Santa Emélia. Estudou em Constantinopla e Atenas. Entre seus nove irmãos figuraram: São Gregório de Nissa, Santa Macrina a jovem e São Pedro de Sevaste.
Como seus colegas de estudo teve o futuro imperador apóstata, Juliano, e São Gregório Nazianzeno, também capadócio e seu amigo inseparável, que escreveu sobre os dois: "conhecíamos apenas duas ruas na cidade: a que conduzia à Igreja e a que nos levava à escola".
A etapa do monaquismo
Terminando seus estudos, Basílio retornou à Cesarea, sendo batizado e se determinando a seguir a pobreza evangélica. Visitou os e estudou nos mosteiros do Egito, Palestina, Síria e Mesopotâmia.
Em seguida morou em uma estalagem na região do Ponto, perto do rio Íris, entregando-se a uma vida solitária de oração e estudo, e formando o primeiro mosteiro da Ásia Menor.
As controvérsias teológicas
A heresia ariana naquela época estava no ápice, sendo que os ortodoxos eram perseguidos pelos hereges. Basílio foi ordenado diácono e sacerdote na Cesaréia em 363, mas se retirou para o Ponto para evitar conflitos com o arcebispo Eusébio.
Em 365 seu amigo Gregório Nazianzo retirou Basílio de seu retiro, e em 370, quando o arcebispo Eusébio morreu, deixando vaga a sede arcebispal, Basílio foi eleito para ocupá-la. Com a morte de Santo Anastácio, pouco depois, Basílio passou a ser o último defensor da ortodoxia no oriente, morrendo em 1o de Janeiro de 379, aos 49 anos.
Dedicou as suas maiores energias a defender a doutrina da consustancialidade do Verbo, definida solenemente no Concilio de Nicea (325). Por este motivo sofreu muitos ataques dirigidos pelos arianos e pelas autoridades imperiais, que queria, impor a doutrina de Arío. Com São Gregório Nazianzo e São Gregorio de Nissa contribuiu de maneira decisiva na tarefa de precisão conceptual dos termos com os quais a Igreja viria a expor o dogma trinitário, preparando, desta maneira, o Primeiro Concílio de Constantinopla (381), que enunciou de forma definitiva a doctrina sobre a Santíssima Trindade.
Sua produção literária compreende trabalhos dogmáticos, ascéticos, pedagógicos e litúrgicos. A ele se deve a fixação definitiva de uma das mais conhecidas liturgias (missas) orientais: a Divina Liturgia de São Basílio. Junto com São Gregorio Nazianzo, escreveu duas Regras que tiveram um influxo decisivo na vida monástica do Oriente cristão.
Sobre ele, assim se manifestou o Papa Bento XVI:
Na realidade, São Basílio criou uma vida monástica muito particular: não fechada à comunidade da Igreja local, mas aberta a ela. Seus monges formavam parte da Igreja particular, eram seu núcleo animador que, precedendo aos demais fiéis no seguimento de Cristo e não só da fé, mostrava sua firme adesão a Cristo - o amor a ele -, sobretudo com obras de caridade. Estes monges, que tinham escolas e hospitais, estavam ao serviço dos pobres; assim mostraram a integridade da vida cristã.
Como seus colegas de estudo teve o futuro imperador apóstata, Juliano, e São Gregório Nazianzeno, também capadócio e seu amigo inseparável, que escreveu sobre os dois: "conhecíamos apenas duas ruas na cidade: a que conduzia à Igreja e a que nos levava à escola".
A etapa do monaquismo
Terminando seus estudos, Basílio retornou à Cesarea, sendo batizado e se determinando a seguir a pobreza evangélica. Visitou os e estudou nos mosteiros do Egito, Palestina, Síria e Mesopotâmia.
Em seguida morou em uma estalagem na região do Ponto, perto do rio Íris, entregando-se a uma vida solitária de oração e estudo, e formando o primeiro mosteiro da Ásia Menor.
As controvérsias teológicas
A heresia ariana naquela época estava no ápice, sendo que os ortodoxos eram perseguidos pelos hereges. Basílio foi ordenado diácono e sacerdote na Cesaréia em 363, mas se retirou para o Ponto para evitar conflitos com o arcebispo Eusébio.
Em 365 seu amigo Gregório Nazianzo retirou Basílio de seu retiro, e em 370, quando o arcebispo Eusébio morreu, deixando vaga a sede arcebispal, Basílio foi eleito para ocupá-la. Com a morte de Santo Anastácio, pouco depois, Basílio passou a ser o último defensor da ortodoxia no oriente, morrendo em 1o de Janeiro de 379, aos 49 anos.
Dedicou as suas maiores energias a defender a doutrina da consustancialidade do Verbo, definida solenemente no Concilio de Nicea (325). Por este motivo sofreu muitos ataques dirigidos pelos arianos e pelas autoridades imperiais, que queria, impor a doutrina de Arío. Com São Gregório Nazianzo e São Gregorio de Nissa contribuiu de maneira decisiva na tarefa de precisão conceptual dos termos com os quais a Igreja viria a expor o dogma trinitário, preparando, desta maneira, o Primeiro Concílio de Constantinopla (381), que enunciou de forma definitiva a doctrina sobre a Santíssima Trindade.
Sua produção literária compreende trabalhos dogmáticos, ascéticos, pedagógicos e litúrgicos. A ele se deve a fixação definitiva de uma das mais conhecidas liturgias (missas) orientais: a Divina Liturgia de São Basílio. Junto com São Gregorio Nazianzo, escreveu duas Regras que tiveram um influxo decisivo na vida monástica do Oriente cristão.
Sobre ele, assim se manifestou o Papa Bento XVI:
Na realidade, São Basílio criou uma vida monástica muito particular: não fechada à comunidade da Igreja local, mas aberta a ela. Seus monges formavam parte da Igreja particular, eram seu núcleo animador que, precedendo aos demais fiéis no seguimento de Cristo e não só da fé, mostrava sua firme adesão a Cristo - o amor a ele -, sobretudo com obras de caridade. Estes monges, que tinham escolas e hospitais, estavam ao serviço dos pobres; assim mostraram a integridade da vida cristã.
CATEDRAL DE SÃO BASÍLIO EM MOSCOUhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bas%C3%ADlio_de_Cesareia
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