PADRE ÂNGELO LICÁTI CSsRO Batismo é um novo nascimento: “É preciso nascer do alto para ver o Reino de Deus” (Jo 3,3).
“Ninguém pode entrar no Reino de Deus, se não nascer da Água e do Espírito” (V. 5).
O projeto criador de Deus, é que o Homem viva à sua imagem e semelhança (Gn 1,26). O pecado, porém, roubou do homem, esta semelhança divina e os reduziu a simples criatura, assim, fadado à morte e destruição: “O que nasce da carne, é carne” (Jo 3,6), e como tal, não tem possibilidade de superar a morte. Foi preciso que o novo Homem o novo Adão: Jesus restituísse à humanidade o projeto original do Pai: o amor puro, a doação total, para aqueles que nascem do Espírito. Na primeira criação, o homem, o Adão, foi “acabado” (Deus viu que era muito bom) sem nenhum colaboração e participação de sua parte: na nova criação, o projeto divino realiza-se no Homem – Jesus – com sua colaboração: “por eles, eu me consagro” (Jo 17,19). Toda a vida e atividade de Jesus são a resposta livre ao Pai, para oferecer-lhe o amor total da humanidade, remindo e resgatando o ser humano de sua condição de pecador e não salvo.
No Batismo, a resposta de fé, ou do próprio batizando, ou da comunidade (pais – padrinhos - comunidade) é indispensável, como um ato de obediência e de conversão reassumindo na vida o projeto original de Deus: “O Pai enviou seu filho ao mundo... para que todo aquele que nele crer, não morra, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,40). A vida eterna inclue a Ressurreição – que é a vitória final e definitiva sobre a morte: a total conversão, o retorno definitivo para Deus!
Pe. Ângelo Licati, CSsR
http://www.matrizdecampinas.org.br/blog-dos-padres
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