PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
31 DE JANEIRO 2010 – IV DOMINGO COMUM
Lc 4,21-30 – Jesus veio para todos
Este Evangelho narra o ódio das pessoas que estavam na sinagoga de Nazaré, pelo fato de Jesus ter feito muitos milagres em outras cidades, mas na sua terra natal, fazer apenas alguns. E explica citando dois exemplos bíblicos:
- Deus, através do profeta Elias, socorre por milagre a fome de uma viúva estrangeira, sendo que havia muitas viúvas em Israel em situação igual ou pior.
- Através do profeta Eliseu, Deus cura um leproso estrangeiro, sendo que havia muitos leprosos em Israel e não receberam a mesma graça.
Os dois exemplos mostram a universalidade do amor de Deus, sem nenhum privilégio por parte de qualquer país ou cidade. Mas os ouvintes não gostaram da mensagem, pois se julgavam mais queridos de Deus do que outros países.
Também nós somos chamados a dar testemunho no meio em que vivemos. O dom profético não é monopólio dos padres, bispos, diáconos e religiosos. Esse dom é exercido de diversas formas, de acordo com o carisma de cada um. “A cada um é dada a manifestação do Espírito, em vista do bem de todos. A um é dada pelo Espírito a palavra da sabedoria, a outro a palavra do conhecimento, a outro a fé... a outro a profecia” (1Cor 12,7-10).
O importante é não deixar apagar o Espírito de Jesus em nós e na nossa Comunidade. Para isso temos de nos comprometer, especialmente em favor dos mais pobres, como o próprio Jesus havia dito um pouco antes, neste seu discurso.
“Quero a misericórdia”
O Pe. Pelágio foi um grande missionário redentorista que viveu em Goiás. Ele é chamado o Apóstolo de Goiás. Morreu em 1961. Quando morava em Trindade, um dia uma moça o procurou, e reclamou que as filhas de Maria não queriam recebê-la no grupo, porque no passado, ela havia levado vida errada. O Pe. Pelágio conversou com as filhas de Maria. Depois foi à reunião delas e disse: “Se abandonarmos essa jovem, agora que ela se recuperou, e a deixarmos na situação em que está, será difícil para ela perseverar no bom caminho. É agora que ela precisa da nossa ajuda”. Elas voltaram atrás e aceitaram a jovem. Ela perseverou, casou-se e foi uma ótima esposa e mãe.
Nós, que fazemos parte da santa Igreja, precisamos ser iguais a Jesus e não fazer distinção entre as pessoas, aceitando a todos e todas, mesmo as que têm mau comportamento, mas querem mudar de vida.
Enviado por: Carlos Roberto
31 DE JANEIRO 2010 – IV DOMINGO COMUM
Lc 4,21-30 – Jesus veio para todos
Este Evangelho narra o ódio das pessoas que estavam na sinagoga de Nazaré, pelo fato de Jesus ter feito muitos milagres em outras cidades, mas na sua terra natal, fazer apenas alguns. E explica citando dois exemplos bíblicos:
- Deus, através do profeta Elias, socorre por milagre a fome de uma viúva estrangeira, sendo que havia muitas viúvas em Israel em situação igual ou pior.
- Através do profeta Eliseu, Deus cura um leproso estrangeiro, sendo que havia muitos leprosos em Israel e não receberam a mesma graça.
Os dois exemplos mostram a universalidade do amor de Deus, sem nenhum privilégio por parte de qualquer país ou cidade. Mas os ouvintes não gostaram da mensagem, pois se julgavam mais queridos de Deus do que outros países.
Também nós somos chamados a dar testemunho no meio em que vivemos. O dom profético não é monopólio dos padres, bispos, diáconos e religiosos. Esse dom é exercido de diversas formas, de acordo com o carisma de cada um. “A cada um é dada a manifestação do Espírito, em vista do bem de todos. A um é dada pelo Espírito a palavra da sabedoria, a outro a palavra do conhecimento, a outro a fé... a outro a profecia” (1Cor 12,7-10).
O importante é não deixar apagar o Espírito de Jesus em nós e na nossa Comunidade. Para isso temos de nos comprometer, especialmente em favor dos mais pobres, como o próprio Jesus havia dito um pouco antes, neste seu discurso.
“Quero a misericórdia”
O Pe. Pelágio foi um grande missionário redentorista que viveu em Goiás. Ele é chamado o Apóstolo de Goiás. Morreu em 1961. Quando morava em Trindade, um dia uma moça o procurou, e reclamou que as filhas de Maria não queriam recebê-la no grupo, porque no passado, ela havia levado vida errada. O Pe. Pelágio conversou com as filhas de Maria. Depois foi à reunião delas e disse: “Se abandonarmos essa jovem, agora que ela se recuperou, e a deixarmos na situação em que está, será difícil para ela perseverar no bom caminho. É agora que ela precisa da nossa ajuda”. Elas voltaram atrás e aceitaram a jovem. Ela perseverou, casou-se e foi uma ótima esposa e mãe.
Nós, que fazemos parte da santa Igreja, precisamos ser iguais a Jesus e não fazer distinção entre as pessoas, aceitando a todos e todas, mesmo as que têm mau comportamento, mas querem mudar de vida.
Enviado por: Carlos Roberto
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por comentar. Sua participação é muito importante para nós. Deixe seu e-mail para podermos lhe contatar.