Mais uma série de 5 perguntas e respostas sobre minha situação ao sair do seminário!
6- Quais as suas reações quando chegou à família?
Passei a viver apenas com minha mãe. Ela era operária e saía diariamente para o trabalho muito cedo. Tinha algumas contas necessárias, dentre elas o aluguel de um quarto, sala e cozinha num local já um pouco afastado do centro, a vila Antonina. Minha mãe ficou aturdida com a situação, mas não se sentou. Manteve firme o seu posto e disse-me: -"Tenha muita calma, meu filho, nós levaremos nossa vida naturalmente!".Com certeza foi a melhor das recepções!
7- Na cidade onde você morava foi bem recebido pelos familiares, amigos e conhecidos?
Os familiares, amigos e conhecidos, meio atônitos, deram-me apoio total. Um dos meus tios conseguiu-me, por contato em sua empresa, meu primeiro emprego, após 5 meses.
8- Deram-lhe conselhos?
Nesse apoio que recebi, tive muitas orientações sobre o dia a dia fora do seminário, inclusive os cuidados que deveria ter em certas situações.
9- Procuraram ampará-lo moralmente, materialmente e espiritualmente nos primeiros dias e meses?
Fui uma pessoa agraciada neste sentido. Todos à minha volta deram-me acima de tudo ouvidos e , à sua maneira, mostraram-se preocupados com minha nova situação de vida. Sempre tive boas companhias!
10- Compreenderam ou procuraram compreender os seus problemas e o desajuste social em que você se sentia?
Sim, eles compreenderam a minha situação, procuraram no que lhes era possível ajudar-me, embora compartilhavam comigo das preocupações de sobrevivência, considerando que aos 19 anos de idade estava iniciando aquilo que teria de ter começado há pelo menos 5 anos atrás.
Antônio Ierárdi Neto
Meus amigos, aguardo suas impressões, não apenas sobre o que tenho escrito, mas ainda sobre sua própria história....Força!
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