Nº 1934 - 15/10/2015
9033. Evangelho de 5ª feira (15-10-2015) - Sta. Teresa de Jesus - Rm 3, 21-30; Sl 129; Lc 11, 47-54 - Em certa ocasião, disse Jesus: “Ai de vós, porque construís os túmulos dos profetas; no entanto, foram vossos pais que os mataram. Com isso, vós sois testemunhas e aprovais as obras de vossos pais, pois eles mataram os profetas e vós construís os túmulos. É por isso que a sabedoria de Deus afirmou: Eu lhes enviarei profetas e apóstolos e eles matarão e perseguirão alguns deles, a fim de que se peçam contas a esta geração do sangue de todos os profetas, derramado desde a criação do mundo, desde o sangue de Abel até o sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar e o santuário. Sim, eu vos digo: serão pedidas contas disso a esta geração. Ai de vós, mestres da Lei, porque tomastes a chave da ciência. Vós mesmos não entrastes, e ainda impedistes os que queriam entrar”. Quando Jesus saiu daí, os mestres da Lei e os fariseus começaram a tratá-lo mal e a provocá-lo sobre muitos pontos. Armaram ciladas, para pegá-lo de surpresa, por qualquer palavra que saísse de sua boca.
Recadinho: Jesus enfrenta os fariseus e doutores da Lei! Ai de vós! Quanta podridão no íntimo de quem não pratica o amor e a justiça! Às vezes falamos da verdade, mas não a testemunhamos. E, o que é pior, até criticamos quem defende a verdade! Que Deus tenha misericórdia de nós! Cuidado com o “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço!”
9034. A família deve experimentar o bálsamo da misericórdia - “Um balsamo de misericórdia para a família” é o título da Carta Pastoral que o bispo da Diocese de Gozo, na República de Malta, Dom Mario Grech, publicou em 15 de agosto de 2015. O documento parte de uma verificação: a família fundada no matrimônio entre homem e mulher é ainda uma instituição muito apreciada, pelos benefícios que comporta a nível “humano, social e espiritual”, tanto que “o desejo de formar uma família permanece fortemente radicado na natureza humana. E isso se dá apesar das numerosas situações difíceis provocadas por separações, divórcios, segunda união, relações adúlteras, em contraste com os preceitos evangélicos. Crise na família induz à crise da fé!”
9035. O “tsunami cultural” no contexto da Família - Em sua Carta Pastoral que o bispo da Diocese de Gozo, na República de Malta, Dom Mario Grech, publicou em 15 de agosto de 2015 ele cita “o tsunami cultural”, ou seja, “as rápidas e enormes transformações que colocam seriamente em discussão as convicções consolidadas” sobre a família e o matrimônio, cujos valores foram “reduzidos e enfraquecidos” por leis sobre o divórcio (introduzido em Malta em 2011, mediante referendum), uniões civis, teoria do gênero, procriação assistida. Insiste o bispo destacando que muitas vezes, “a crise do matrimônio induz a uma crise da fé”, porque nos momentos de dificuldade “é fácil ceder à tentação de dar as costas para Deus”.
9036. Não existe nenhuma intenção, por parte da Igreja, de mudar a doutrina sobre o matrimônio e a família! - Em sua Carta Pastoral que o bispo da Diocese de Gozo, na República de Malta, Dom Mario Grech, publicou em 15 de agosto de 2015, ele reflete sobre o Sínodo geral ordinário que se realiza agora no Vaticano, de 4 a 25 de outubro, com o tema “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo”. Dom Grech assegura que “não existe nenhuma intenção, por parte da Igreja, de mudar a doutrina sobre o matrimônio e a família”: “o matrimônio é um sacramento”, escreve, e “o fundamento da família está nas núpcias entre homem e mulher, ligados por amor indissolúvel, fiel e aberto à vida”.
9037. O caso dos divorciados que contraíram segunda união - Em Carta Pastoral que o bispo da Diocese de Gozo, na República de Malta, Dom Mario Grech, publicou em 15 de agosto de 2015, ele reflete sobre o Sínodo geral ordinário que se realiza agora no Vaticano, de 4 a 25 de outubro, com o tema “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo”. Dom Grech falando sobre os divorciados que contraíram segunda união, ressalta que, embora eles vivam uma situação contrária ao sacramento cristão, todavia, como diz o Papa Francisco, “não estão excomungados e fazem sempre parte da Igreja”. Continua: “Não se trata de uma Igreja “de portas fechadas” e reforça com as palavras do Papa Francisco: “A Barca de Pedro é refúgio de todos os pecadores e enquanto houver vida, haverá esperança de conversão!” Conclui o bispo de Malta: “Na Igreja há lugar para todos aqueles que creem em Deus, porque ninguém está excluído, nem irremediavelmente perdido ou descartado”.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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