Nº 1914 - 25/09/2015
7966. Evangelho de 6ª feira (25-09-2015) - Ag 1, 15b–2,9; Sl 42; Lc 9, 18-22 - Jesus estava rezando num lugar retirado, e os discípulos estavam com ele. Então Jesus perguntou-lhes: “Quem diz o povo que eu sou?” Eles responderam: “Uns dizem que és João Batista; outros, que és Elias; mas outros acham que és algum dos antigos profetas que ressuscitou”. Mas Jesus perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”. Mas Jesus proibiu-lhes severamente que contassem isso a alguém. E acrescentou: “O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia”.
Recadinho: - Jesus força seus discípulos a refletirem sobre a fé que têm nele. Em que circunstâncias ele faz o mesmo comigo? - Jesus veio para nos libertar. Em que consiste esta libertação? - Quem é Jesus para mim? Estou realmente comprometido com sua mensagem? - Aceito a cruz de cada dia em vista do Evangelho? - É fácil aderir a Cristo com palavras. E com as obras?
7967. A pobreza dá medo! - “A pobreza também deu medo ao jovem rico, que era tão generoso e observava os mandamentos, mas ficou triste quando Jesus lhe pediu que desse tudo aos pobres. “A pobreza, tentamos escamoteá-la, seja por coisas razoáveis, mas falo de escamoteá-la no coração: Os bens são dom de Deus. Mas quando entram no coração e começam a conduzir a vida, perdeste! Não és como Jesus. Tens a segurança onde a tinha o jovem triste. Santo Inácio, afirmando com bom humor “não querer fazer publicidade da família”, dizia que a pobreza é o muro e a mãe da vida dos consagrados. Era o muro porque a protegia das mundanidades e a mãe porque dava mais confiança em Deus!Quantas almas destruídas, almas generosas, como a do jovem entristecido, que começaram bem e depois foram se apegando o amor a esta mundanidade rica e terminaram mal, medíocres, sem amor, pois a riqueza empobrece, e empobrece mal, nos tira o melhor que temos, nos faz pobres na única riqueza que vale a pena, para colocar a segurança em outro”. (Papa Francisco, Havana, Cuba, 20/setembro/2015)
7968. O espírito de pobreza não fui eu que inventei! - “O espírito de pobreza, de despojamento, de deixar tudo para seguir Jesus, não inventei eu. Aparece várias vezes no Evangelho. Contava-me um amigo que quando entra o espírito de riqueza, de mundanidade rica no coração de um consagrado ou de uma consagrada, de um sacerdote, bispos, de um Papa, quando alguém começa a juntar dinheiro, para garantir o futuro, então “o futuro não está em Jesus, está em uma companhia de seguros do tipo espiritual, que eu controlo! E quando uma Congregação religiosa começa a juntar dinheiro, economizar, economizar, Deus é tão bom que manda um ecônomo desastrado, que a faz quebrar: “São as melhores bênçãos de Deus a sua Igreja, os ecônomos desastrados, porque a fazem livre, a fazem pobre. Nossa Santa Mãe Igreja é pobre, Deus a quer pobre, como quis pobre a nossa Santa Mãe Maria! Amem a pobreza como mãe!” (Papa Francisco, Havana, Cuba, 20/setembro/2015)
7969. Despojar-se em busca de servir ao menor! - Faria bem à nossa vida consagrada, à nossa vida presbiteral, perguntar-se: “Como está meu espírito de pobreza? Como está meu despojamento interior?”, recordando a primeira das Bem-aventuranças: “Felizes os pobres de espírito, os que não estão apegados à riqueza, aos poderes deste mundo”. “Aquilo que fizeste a um dos meus pequeninos, a mim o fizeste”, disse Jesus! Há serviços pastorais que podem ser mais gratificantes do ponto de vista humano, sem serem maus ou mundanos, porém, quando alguém busca a preferência interior ao menor, aos mais abandonado, ao mais doente, ao que não conta nada, ao que não quer nada e serve ao menor, está servindo a Jesus de maneira superlativa!” (Papa Francisco, Havana, Cuba, 20/setembro/2015)
7970. A importância de um povo se baseia no modo de servir! - O ponto alto das atividades do Papa, no dia 20 de setembro de 2015, em Cuba, foi a celebração da Missa na Praça da Revolução “José Martí”, lugar simbólico de Havana e de todo o País por ser palco de grandes encontros de até 600 mil pessoas. Ele terminou a homilia convidando o povo cubano a não se esquecer da Boa Nova de hoje: “A importância de um povo, de uma nação, de uma pessoa, que se baseia no modo de servir seus irmãos mais frágeis e necessitados”, eis um dos frutos da verdadeira humanidade, afirmou o Papa, que concluiu: “Quem não vive para servir, não serve para viver”.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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