Nº 1883 - 25/08/2015
7830. Evangelho de 3ª feira (25-08-2015) - S. Luís Rei da França, S. José de Calasanz e beato Domingos
Metódio Trcka - 1Ts 2,1-8; Sl 138; Mt 23, 23-26 - Jesus disse: Ai de vós, mestres da Lei e fariseus
hipócritas! Vós pagais o dízimo da hortelã, da erva-doce e do cominho, e deixais de lado os
ensinamentos mais importantes da Lei, como a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Vós deveríeis
praticar isto, sem contudo deixar aquilo.
Guias cegos! Vós filtrais o mosquito, mas engolis o camelo. Ai de vós, mestres da Lei e fariseus
hipócritas! Vós limpais o copo e o prato por fora, mas, por dentro, estais cheios de roubo e cobiça.
Fariseu cego! Limpa primeiro o copo por dentro, para que também por fora fique limpo.
Recadinho: - Ai de quem se preocupa com coisas insignificantes, se esquecendo dos grandes problemas
que nos envolve, alerta Jesus. Cite algum exemplo concreto. - Ai de quem cuida de coisas exteriores
secundárias e se esquece do que vai no íntimo de seu coração, alerta novamente Jesus. Cite algum
exemplo. - Sinto-me feliz? Por quê? - Seria porque sou coerente em meu modo de viver? - Jesus quer
nos levar a pensar na grande distância que existe entre a realidade interior e a aparência. É o tal do
“parece mas não é!”
7831. 25 de agosto - Beato Domingos Metódio Trcka - Beato Domingos, nasceste no dia 06 de julho de
1886, na Morávia, que hoje faz parte da República Tcheca. O dia de tua festa é hoje. Em 1903 iniciaste
o ano de noviciado para a vida religiosa, fazendo os votos religiosos no dia 25 de agosto de 1904.
Completados os estudos, foste ordenado sacerdote em Praga, no dia 17 de julho de 1910. Como padre,
tiveste uma atividade missionária muito intensa. Foste superior dos redentoristas de tua região e, neste
cargo, fundaste novos conventos e trabalhaste na formação de novos jovens missionários redentoristas.
7832. Beato Metódio 2 - Homem de bom coração - Embora relativamente jovem, tua densa barba e
teus cabelos tornaram-se brancos antes do tempo! Assumindo o cargo de superior, disseste: “O que é
esta nova unidade missionária? Somos nós aqui presentes? Depende de nós e de como a construiremos:
Ou sobre bases fortes ou sobre bases frágeis. Neste caso, teremos péssimo fundamento...”. Como
Superior, sabias expor tuas ideias, mas tinhas um grande coração e compreensão para com todos.
Mostravas entusiasmo nas iniciativas e levavas em conta as boas propostas que os outros apresentavam.
7833. Beato Metódio 3 - Morreu por cantar cântico de Natal! - Beato Metódio, sabemos que, na noite
do dia 13 de abril de 1950, o governo comunista suprimiu todas as comunidades religiosas. Por causa
de tua fé, após um julgamento sumário, foste condenado a 12 anos de prisão, durante os quais foste
submetido a longos interrogatórios e tortura.
Na prisão injusta que te deram, não sabias que o Natal de 1958 seria teu último Natal neste mundo! Tua
cela tinha janelas que davam para o corredor. Contaram-nos que, nas vésperas do Natal, cantavas uma
canção religiosa, de autoria do fundador da Congregação dos Missionários Redentoristas, Santo Afonso
Maria de Ligório. No corredor passava um guarda. Ouvindo-te, o guarda abriu um pouco a janela e se
pôs a escutar melhor tua canção. Embora cantasses muito baixo, o guarda entendeu do que se tratava...
e chamou o capitão. Conduziram-te, então, à cela de isolamento! Tua cela, de máximo rigor, tinha
pavimento de cimento e tua cama também era de cimento. A alimentação te era servida a cada dois
dias! Tua situação foi piorando mais e mais, até que contraíste uma pneumonia. Faleceste no dia 23 de
março de 1959. Morreste somente porque cantavas baixinho uma cantiga natalina! Foste enterrado no
cemitério da prisão! Só no dia 17 de outubro de 1969, teus restos mortais foram trasladados para o
túmulo dos missionários redentoristas, no cemitério da cidade de Michalovce (que hoje faz parte da
Eslováquia).
7834. Eis que lá das estrelas... - Assim cantava, na prisão, o Beato Domingos Metódio: “Eis que lá das
estrelas, Rei Celeste, / Tu vens nascer na gruta, ao frio agreste. / Ó Menino meu Divino, / eu Te vejo
aqui tremer, / Assim… deitado. / Ó Deus amado, / Ó quanto Te custou ter me salvado! / Eis faltam
ao Senhor, Deus das alturas, / Os panos e o calor das criaturas! / Meu divino Pequenino, / Tal pobreza
grande assim, mais me enternece, / Se penso que é o amor que Te empobrece…”
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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