Nº 1850 - 23/07/2015
7693. Evangelho de 5ª feira (23-07-2015) - Sta. Brígida - Ex 19, 1-2.9-11.16-20b; Dn 3, 52-56; Mt 13, 10-17 -
Os discípulos se aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Por que lhes falas em parábolas?” Jesus respondeu:
“A vós, Deus manifestou os mistérios do Reino dos Céus, mas a eles não. Assim, a quem tem, será dado e terá
fartura; mas a quem não tem, será tirado até aquilo que tem. É por isso que lhes falo em parábolas: porque
olham sem ver e escutam sem ouvir nem compreender.
E assim se cumpre neles a profecia de Isaías: “Ouvireis, mas não entendereis; olhareis, mas não vereis.
Porque o coração deste povo se tornou insensível: taparam os ouvidos, fecharam os olhos, para que não vejam
com os olhos, nem ouçam com os ouvidos, nem entendam com o coração e se convertam, e assim eu os
cure”. Felizes, porém, são vossos olhos, porque veem, e vossos ouvidos, porque ouvem! Na verdade vos
digo: muitos profetas e justos queriam ver o que vós estais vendo, mas não viram; queriam ouvir o que
estais ouvindo, mas não ouviram”.
Recadinho: - Você procura ressaltar sempre o bem de seu próximo? - Corre risco às vezes de notar seus
defeitos em primeiro lugar? - Procura ressaltar a ação de Deus nos corações ou vê apenas os defeitos? -
Nota às vezes muito ar de superioridade ao seu redor? E em seu coração? - Se ainda não fez, faça a
experiência de procurar em primeiro lugar as qualidades de seu próximo.
7694. Papa Francisco explica pela primeira vez como foi aproximação entre Cuba e Estados Unidos - No
dia 17 de dezembro de 2014, foi dado início à aproximação diplomática entre Estados Unidos e Cuba, após
cinco décadas de tensões, um processo no qual a Igreja participou e que pela primeira vez foi narrado pelo
Papa Francisco durante o voo de volta à Roma (Itália), depois da sua viagem à América do Sul, no dia 12 de
julho de 2015. “O processo com os Estados Unidos não foi mediação, não teve caráter de mediação”,
explicou o Papa aos jornalistas. Disse ainda que tudo começou em janeiro de 2014: “De ambos os lados
havia um desejo de aproximação! E isto finalmente se deu em janeiro do ano passado. Durante três meses
rezei muito para que algo de bom pudesse acontecer e refleti bastante sobre o assunto. Não competia a mim
tomar decisão em nome deles. Apenas pensava sobre o que poderia fazer com estes dois países, pois há
mais de 50 anos estavam assim”.
“Depois, o Senhor me iluminou. Nomeei um cardeal. Ele foi para lá, falou, e depois, não soube nada a
respeito. Após alguns meses, o secretário de Estado me disse: “Amanhã teremos a segunda reunião entre os
dois grupos!” - Como? “Sim, os dois grupos se comunicam, estão agindo...!”
“Aconteceu sem nenhum tipo de mediação! Surgiu da boa vontade dos dois países!, afirmou Francisco. “O
mérito é deles, que fizeram isto. Nós não fizemos quase nada, somente algumas coisas. E aproximadamente
em dezembro de 2014, surgiu o anúncio! Esta é a história! Na verdade, não houve nada mais!”
7695. Viagem à Cuba e aos Estados Unidos - O Papa Francisco realizará uma visita apostólica à Cuba entre
os dias 19 e 22 de setembro de 2015 e de 23 a 27 visitará os Estados Unidos. Deste modo, disse que depois
desta viagem à América do Sul, começará a estudar estes dois países. “Devo começar a estudá-los, pois até
então estudei estes três países (Equador, Bolívia e Paraguai), que são muito belos, com uma grande riqueza e
beleza... Agora devo começar a estudar Cuba, lugar no qual permanecerei por dois dias e meio, e em seguida
viajarei aos Estados Unidos. Passarei pelas cidades de Washington, Nova Iorque e Filadélfia.
7696. Direitos humanos - Na coletiva de regresso de sua viagem a Roma, no dia 12 de julho de 2015, um
jornalista perguntou ao Papa Francisco: “Em Cuba deveria melhorar o respeito aos direitos humanos e o
respeito à liberdade religiosa? Acredita que Cuba corra o risco de perder algo em sua relação com os
Estados Unidos?”
O Papa respondeu: “Os direitos humanos são para todos. Não se respeitam os direitos humanos somente
em um ou dois países. Em muitos países do mundo os direitos humanos não são respeitados. O que perde
Cuba? O que perdem os Estados Unidos? Os dois ganharão algo e perderão algo! Isso acontece em uma
negociação. O que com certeza ganharão é a paz, o encontro, a amizade e a colaboração. Não sou capaz de
pensar que coisas concretas ambos perderão! Normalmente em uma negociação ganhamos e perdemos!
Voltando ao tema dos direitos humanos, acho que no mundo inteiro existem vários países, inclusive algum
país europeu, que por diversos motivos não permitem usar um símbolo religioso! Em outros continentes
acontece a mesma coisa, pois a liberdade religiosa não é a mesma no mundo todo. Infelizmente em muitos
países a liberdade religiosa não existe”.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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