Nº 1837 - 10/07/2015
7632. Evangelho de 6ª feira (10-07-2015) - Sto. Agostinho Zhao Rong - Gn 46, 1-7.28-30; Sl 36; Mt 10, 16-23 - Jesus disse aos seus discípulos: “Eis que eu vos envio como ovelhas no meio de lobos. Sede, portanto, prudentes como as serpentes e simples como as pombas. Cuidado com os homens, porque eles vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas. Vós sereis levados diante de governadores e reis, por minha causa, para dar testemunho diante deles e das nações. Quando vos entregarem, não fiqueis preocupados como falar ou o que dizer. Então naquele momento vos será indicado o que deveis dizer. Com efeito, não sereis vós que havereis de falar, mas sim o Espírito do vosso Pai é que falará através de vós. O irmão entregará à morte o próprio irmão; o pai entregará o filho; os filhos se levantarão contra seus pais, e os matarão. Vós sereis odiados por todos, por causa do meu nome. Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo. Quando vos perseguirem numa cidade, fugi para outra. Em verdade vos digo, vós não acabareis de percorrer as cidades de Israel, antes que venha o Filho do Homem.
Recadinho: - Peço a Jesus que me ajude a entender o verdadeiro sentido da vida neste mundo? - O que lhe inspiram as ideias de: ser ovelha em meio a lobos... ser prudente como serpente... ser simples como pombas...? - Pedimos sempre a luz do Espírito para que oriente nossas ações e palavras? - É fácil entender que nossos sofrimentos se transformarão em alegria? - Peçamos a Deus este grande dom! Quando é noite em nossa vida, não nos esqueçamos que o sol voltará a brilhar!
7633. Vinho, símbolo da alegria e do Amor - “Maria está atenta naquelas bodas já iniciadas (Evangelho de João 2, 1-11). É solícita pelas necessidades dos esposos. Não Se fecha em Si mesma, não Se encerra no seu mundo. O seu amor fá-La “ser para” os outros. E não busca as amigas para comentar o que está passando e criticar a má preparação do casamento. E como está atenta, com sua discrição, se dá conta da falta de vinho. O vinho é sinal de alegria, de amor, de abundância. Quantos dos nossos adolescentes e jovens percebem que, em suas casas, há muito que não existe nenhum! Quantas mulheres, sozinhas e tristes, se interrogam quando foi embora o amor, quando se diluiu da sua vida! Quantos idosos se sentem deixados fora da festa das suas famílias, abandonados num canto e já sem beber do amor diário dos seus filhos, dos seus netos, dos seus bisnetos. A falta de vinho pode ser efeito também da falta de trabalho, doenças, situações problemáticas que as nossas famílias atravessam. Maria não é uma mãe “reclamadora”, não é uma sogra que espia para se consolar com as nossas inexperiências, erros ou descuidos. Maria simplesmente é mãe! Se animam a dizer junto comigo? (E o Papa convidou a todos a repetirem 3 vezes: “Maria é Mãe!”), permanece ao nosso lado, atenta e solícita”. (Papa Francisco, na Missa em Guayaquil, Equador, 07/julho/2015.)
7634. Maria ensina-nos a deixar as nossas famílias nas mãos de Deus - “Maria dirige-Se com confiança a Jesus. Maria reza. Não vai ao chefe de mesa; apresenta a dificuldade dos esposos diretamente a seu Filho. A resposta que recebe parece desalentadora: “Que tem isso a ver contigo e comigo? Ainda não chegou a minha hora” (Evangelho de João 2, 4). Mas, entretanto, já deixou o problema nas mãos de Deus. A sua solicitude pelas necessidades dos outros apressa a “hora” de Jesus. Parte desta hora, desde o presépio até à cruz - Ela soube “transformar um curral de animais na casa de Jesus, com uns pobres paninhos e uma montanha de ternura” (Encíclica “A Alegria do Evangelho”, nº 286), e recebeu-nos como filhos quando uma espada Lhe trespassava o coração. Maria ensina-nos a deixar as nossas famílias nas mãos de Deus. Ensina-nos a rezar, acendendo a esperança que nos indica que as nossas preocupações também preocupam a Deus”. (Papa Francisco, na Missa em Guayaquil, Equador, 07/julho/2015.)
7635. Rezar nos arranca das nossas preocupações - “Rezar sempre nos arranca do perímetro das nossas preocupações, fazendo-nos transcender aquilo que nos magoa, agita ou falta a nós mesmos para nos colocarmos na pele dos outros, calçarmos os seus sapatos. A família é uma escola onde a oração também nos lembra que há um nós, que há um próximo vizinho, patente: vive sob o mesmo teto, compartilha a vida e está necessitado”. (Papa Francisco, na Missa em Guayaquil, Equador, 07/julho/2015.)
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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