Nº 1744 - 08/04/2015
7273. Evangelho de 4ª feira (08-04-2015) - At 3, 1-10; Sl 104; Lc 24, 13-35 - Naquele mesmo dia, o
primeiro da semana, dois dos discípulos de Jesus iam para um povoado chamado Emaús, distante onze
quilômetros de Jerusalém. Conversavam sobre todas as coisas que tinham acontecido.
Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles. Os
discípulos, porém, estavam como cegos, e não o reconheceram. Então Jesus perguntou: “Que ides
conversando pelo caminho?” Eles pararam, com o rosto triste, e um deles chamado Cléofas, lhe disse:
“Tu és o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que lá aconteceu nestes últimos dias?
Ele perguntou: “Que foi?” Os discípulos responderam: “O que aconteceu com Jesus, o Nazareno, que
foi um profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e diante de todo o povo. Nossos sumos
sacerdotes e nossos chefes o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. Nós
esperávamos que ele fosse libertar Israel, mas, apesar de tudo isso, já faz três dias que todas essas coisas
aconteceram! É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deram um susto. Elas foram de
madrugada ao túmulo e não encontraram o corpo dele. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos
e que estes afirmaram que Jesus está vivo. Alguns dos nossos foram ao túmulo e encontraram as coisas
como as mulheres tinham dito. A ele, porém, ninguém o viu”.
Então Jesus lhes disse: “Como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas
falaram! Será que o Cristo não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória?” E, começando por
Moisés e passando pelos Profetas, explicava aos discípulos todas as passagens da Escritura que falavam
a respeito dele.
Quando chegaram perto do povoado para onde iam, Jesus fez de conta que ia mais adiante. Eles,
porém, insistiram com Jesus, dizendo: “Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando!” Jesus
entrou para ficar com eles. Quando se sentou à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e
lhes distribuía.
Nisso os olhos dos discípulos se abriram e eles reconheceram Jesus. Jesus, porém, desapareceu da
frente deles. Então um disse ao outro: “Não estava ardendo o nosso coração quando ele nos falava
pelo caminho, e nos explicava as Escrituras?” Naquela mesma hora, eles se levantaram e voltaram para
Jerusalém onde encontraram os Onze reunidos com os outros. E estes confirmaram: “Realmente, o
Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!” Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e
como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão.
Recadinho: - Os discípulos estavam desanimados. Sentiam a falta de Jesus! Na Eucaristia recobram
ânimo! É junto dele! - Jesus caminha com eles! Ele caminha conosco! - O medo converte-se em festa e
alegria! - Em meio ao desânimo, à tristeza, Jesus caminha conosco! - No partir o pão, na Eucaristia,
reconhecem Jesus e se encontram com Ele.
7274. Santuário Arquidiocesano de Adoração Eucarística Perpétua - No dia 12 de abril de 2015, a
Arquidiocese de Campo Grande (MS) inaugurará o primeiro Santuário Arquidiocesano de Adoração
Eucarística perpétua. A solenidade terá início às 9h, no Jardim da Imaculada, no bairro Monte Carlo,
local onde foi construído o Santuário (Rua Minas Gerais, 549, próximo à Paróquia São Sebastião, na
saída para Cuiabá (MT). Às 10h será iniciada a Missa solene de Instauração do Santuário. Será presidida
pelo Arcebispo de Campo Grande (MS), Dom Dimas Lara Barbosa.
7275. A Missa leva alimento ao nosso coração - “É necessário sempre ter em mente que a Eucaristia
não é algo que fazemos nós; não é uma comemoração nossa daquilo que Jesus disse e fez. Não. É
propriamente uma ação de Cristo! É Cristo que age ali, no altar. É um dom de Cristo, que se torna
presente e nos acolhe em torno de si, para nutrir-nos da sua Palavra e da sua vida. Isto significa que a
missão e a identidade própria da Igreja surge dali, da Eucaristia, e ali sempre toma forma. Uma
celebração pode ser também impecável do ponto de vista exterior, belíssima, mas se não nos conduz ao
encontro com Jesus Cristo arrisca não levar alimento algum ao nosso coração e à nossa vida. Cristo
quer entrar na nossa existência e permeá-la pela sua graça, de forma que em toda comunidade cristã
haja coerência entre liturgia e vida através da Eucaristia”. (Papa Francisco, 12/fevereiro/2014)
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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