Nº 1728 - 23/03/2015
7223. Evangelho de 2ª feira (23-03-2015) - de S.Turíbio de Mogrovejo - Dn 13, 1-9.15-17.19-30.33-62 (breve: Dn 13, 41c-62; Sl 22; Jo 8, 1-11 - Jesus foi para o monte das Oliveiras. De madrugada, voltou de novo ao Templo. Todo o povo se reuniu em volta dele. Sentando-se, começou a ensiná-los. Entretanto, os mestres da Lei e os fariseus trouxeram uma mulher surpreendida em adultério. Levando-a para o meio deles, disseram a Jesus: “Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante adultério. Moisés na Lei mandou apedrejar tais mulheres. Que dizes tu?” Perguntavam isso para experimentar Jesus e para terem motivo de o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, começou a escrever com o dedo no chão. Como persistissem em interrogá-lo, Jesus ergueu-se e disse: “Quem dentre vós não tiver pecado, seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra”. E tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão. E eles, ouvindo o que Jesus falou, foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos; e Jesus ficou sozinho, com a mulher que estava lá, no meio, em pé. Então Jesus se levantou e disse: “Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?” Ela respondeu: “Ninguém, Senhor”. Então Jesus lhe disse: “Eu, também, não te condeno. Podes ir, e de agora em diante não peques mais”.
Recadinho: - Você procura ser igualmente justo com todos? - Você perdoa? Sempre? - Você usa de bondade e misericórdia para com seu próximo? - Em sua comunidade há pessoas que são humilhadas e desprezadas? - Somos fáceis em julgar nosso próximo. Você procura estar atento a este risco?
7224. Vaticano condena recrutamento de crianças no Oriente Médio - No dia 17 de março de 2015, o Observador permanente do Vaticano junto às Nações Unidas em Genebra, Dom Silvano Tomasi, discursou na 28ª Sessão do Conselho dos Direitos Humanos. A plenária do Palácio das Nações foi aberta para as considerações dos países sobre a apresentação do relatório da Comissão Internacional Independente de Investigação na República Árabe da Síria. As investigações apontaram que, desde o início da guerra na Síria, 4 anos atrás, cerca de 10 milhões de pessoas abandonaram o país. Destes, cerca de 3 milhões, principalmente mulheres e crianças, são hoje refugiados nos países vizinhos. Crianças sofrem as brutais consequências do conflito, sendo recrutadas, treinadas e usadas em combate, até mesmo como escudos humanos em ataques militares. O auto proclamado Estado Islâmico piorou ainda mais a situação treinando e usando crianças como kamikazes, matando crianças de outras religiões e etnias, vendendo-as como escravas, executando muitos meninos e outras atrocidades. Hoje, no mundo, são 10 milhões de crianças apólides, que não têm uma nacionalidade! A ONU aponta que ao menos 30 mil crianças fugidas da Síria hoje estão no limbo daquelas sem cidadania. Destas, 3,5 mil não têm família ou identidade. “São crianças-fantasmas”, destacou Dom Tomasi, ao exortar a comunidade internacional que ao “simplificar os mecanismos e exigências para o registro” dá um passo para resolver a chaga das crianças apólides. Ao terem uma identidade, estas crianças precisam de educação, aponta o Observador da Santa Sé, ao destacar que o relatório apontou que ao menos 5 mil escolas foram destruídas na Síria, onde mais de 1,5 milhão de estudantes não têm mais acesso aos estudos. “O Estado Islâmico ainda fechou uma grande quantidade de escolas em regiões por ele controladas”, recordou ainda Dom Tomasi ao advertir que “a comunidade internacional, como um todo, parece ter menosprezado a extensão da crise na Síria”.
7225. Muitos morrem por causa da eutanásia escondida - “Neste momento da história o homem foi tirado do centro, foi atirado para a periferia e, no centro, pelo menos neste momento, está o poder, o dinheiro. Neste mundo, os jovens são expulsos. São expulsas as crianças, porque se pretendem famílias pequenas e são expulsos os idosos. Muitos deles morrem pela eutanásia escondida, porque não se cuida deles”. (Papa Francisco, 7/abril/2014)
7226. Medo ruim e medo bom - “No Evangelho, Jesus repete muitas vezes “Não tenham medo!” E diz muitas vezes, porque sabe que o medo é algo normal: temos medo dos desafios da vida, medo diante de Deus. Todos temos medo, todos. Não temos que preocupar-nos com ter medo, mas devemos tentar esclarecer a situação. Há um medo ruim e um medo bom: este último é a prudência. O medo ruim te nubla, não te deixa atuar. É deste temos que afastar-nos!” (Papa Francisco, 7/abril/2014, ao responder a perguntas de cinco jovens belgas)
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por comentar. Sua participação é muito importante para nós. Deixe seu e-mail para podermos lhe contatar.