Nº 1717 - 12/03/2015
7177. Evangelho de 5ª feira (12-03-2015) - Jr 7, 23-28; Sl 94; Lc 11, 14-23 - Jesus estava expulsando um
demônio que era mudo. Quando o demônio saiu, o mudo começou a falar, e as multidões ficaram
admiradas. Mas alguns disseram: “É por Belzebu, o príncipe dos demônios, que ele expulsa os
demônios”. Outros, para tentar Jesus, pediam-lhe um sinal do céu. Mas, conhecendo seus
pensamentos, Jesus disse-lhes: “Todo reino dividido contra si mesmo será destruído; e cairá uma casa
por cima da outra. Ora, se até Satanás está dividido contra si mesmo, como poderá sobreviver o seu
reino? Vós dizeis que é por Belzebu que eu expulso os demônios. Se é por meio de Belzebu que eu
expulso demônios, vossos filhos os expulsam por meio de quem? Por isso, eles mesmos serão vossos
juízes. Mas, se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, então chegou para vós o Reino de
Deus. Quando um homem forte e bem armado guarda a própria casa, seus bens estão seguros. Mas,
quando chega um homem mais forte do que ele, vence-o, arranca-lhe a armadura na qual ele confiava, e
reparte o que roubou. Quem não está comigo está contra mim. E quem não recolhe comigo dispersa”.
Recadinho: - É sempre difícil contentar a todos! Jesus faz milagre e muitos ficam maravilhados e
acreditam nele! Outros se sentem atingidos e não querem admitir os poderes divinos de Jesus! -
Ficaram assustados, com medo de perderem poderes! - Jesus compara os fortes, os poderosos deste
mundo, com um homem forte que defende seus bens! Sou forte? Em que sentido?
7178. Mulheres africanas labutam como milhões de formiguinhas, com pés descalços e mãos nuas! -
Em 2011, o prêmio Nobel da Paz foi entregue a três mulheres: duas africanas e uma do Oriente Médio.
No mesmo ano, o dia oito de março foi dedicado, pelas Nações Unidas, ao “empoderamento” das
mulheres rurais, que lutam diariamente contra a fome e a pobreza em todos os cantos do planeta.
No dia 8 de março de 2012, a Associação italiana Solidariedade e Cooperação fez uma homenagem às
mulheres africanas. Na ocasião, o Presidente de coordenação da Instituição, Guido Barbera, afirmou
que “as mulheres africanas assumiram a responsabilidade de quem pretende ser parte ativa na solução
dos problemas. Dedicamos a elas esse dia, pois as mulheres, na África, representam 70% da força
agrícola do Continente, são responsáveis por 80% da produção alimentar e 90% da venda desta.
7179. As mulheres africanas - Guido Barbera, Presidente da Associação italiana Solidariedade e
Cooperação, relatou que as mulheres africanas provêm por 90% da produção de milho, arroz e trigo.
São elas que irrigam, aplicam os fertilizantes e os pesticidas, aram e colhem. Barbera relembra as
mulheres da Libéria que estão substituindo as despesas militares com despesas para a educação e as
mulheres rurais da África que cuidam da sobrevivência diária recolhendo água em uma viagem de ida e
volta à fonte, que dura uma hora e meia.
“A economia de subsistência do Continente depende, em grande parte, do empenho cotidiano das
mulheres - reforçou -, que o fazem mesmo diante de todas as dificuldades e obstáculos, diante do
acesso limitado aos recursos de produção como o crédito ou a propriedade de terras. Carregam nas
costas o Continente, seguindo o grande exemplo deixado pela primeira Nobel da Paz africana, Wangari
Maathai, bióloga ambientalista africana”, completou.
Para o coordenador da instituição “Quem Ama a África” (“ChiAma l`Africa”) e promotor da
campanha que pediu o Nobel da paz para todas as africanas, Eugenio Melandri, “não é possível
alcançar a democracia e uma forma de paz duradoura no mundo se as mulheres não podem obter as
mesmas oportunidades que os homens para influenciarem no desenvolvimento da sociedade em todos
os seus níveis. É fundamental escutar as suas vozes!”
Completou Melandri: “No dia historicamente dedicado às mulheres, gostaríamos que fossem contadas,
pela grande mídia, as histórias das mulheres africanas comuns que, como milhões de forminguinhas,
com pés descalços e mãos nuas, combatem, todos os dias, as suas lutas pela vida e pelo futuro”.
7180. As mulheres migrantes - "As mulheres migrantes não são vítimas por sua própria natureza, mas
por causa de sistemas injustos, preconceitos e maus-tratos. Chegou a hora de avaliar sua contribuição
para a sociedade, fazendo políticas de migração que as defendam e protejam!" (Martina Liebsch, da
Cáritas Internacional, 08/março/2012)
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por comentar. Sua participação é muito importante para nós. Deixe seu e-mail para podermos lhe contatar.