Nº 1694 17/ 02/2015
7093. Evangelho de 3ª feira (17-02-2015) - Sete Stos. Fundadores dos Servitas - Gn 6, 5-8; 7, 1-5.10; Sl 28; Mc 8, 14-21 - Os discípulos tinham se esquecido de levar pães. Tinham consigo na barca apenas um pão. Então Jesus os advertiu: “Prestai atenção e tomai cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes”. Os discípulos diziam entre si: “É porque não temos pão”. Mas Jesus percebeu e perguntoulhes: “Por que discutis sobre a falta de pão? Ainda não entendeis nem compreendeis? Vós tendes o coração endurecido? Tendo olhos, não vedes, e tendo ouvidos, não ouvis? Não vos lembrais de quando reparti cinco pães para cinco mil pessoas? Quantos cestos vós recolhestes cheios de pedaços?” Eles responderam: “Doze”. Jesus perguntou: E quando reparti sete pães com quatro mil pessoas, quantos cestos vós recolhestes cheios de pedaços? Eles responderam: “Sete”. Jesus disse: “E ainda não compreendeis?”
Recadinho: - O pão do dia a dia leva-nos a pensar sempre na Eucaristia? - Somos como fermento de bondade no meio do mundo? - Desanimamos facilmente diante das dificuldades ou somos persistentes? - Somos reconhecidos à imensidão da bondade de Deus? - Procuro ser generoso como Deus é generoso para comigo?
7094. Um olhar voltado para os enfermos - No dia 08 de fevereiro de 2015, em Taquaruçu do Sul (RS), foi celebrada a 42ª Romaria em honra a Nossa Senhora de Lourdes e a 17ª Romaria do Enfermo. O lema das romarias é “Maria, ajuda-nos a unir-nos a Cristo e seu sacrifício na Eucaristia”. As festividades são sempre organizadas pela capela de Osvaldo Cruz, que pertence à paróquia São Roque, na diocese de Frederico Westphalen (RS). A programação preparatória teve início no dia 29 de janeiro de 2015, com a abertura da novena. Desde 1999, a capela de Osvaldo Cruz foi instituída como ponto de encontro, de oração, romaria e peregrinação a Nossa Senhora de Lourdes, com a participação de enfermos da região. A maioria dos romeiros vai até à gruta, em Osvaldo Cruz, apresentar pedidos de graças ou a recuperação da saúde. Outros vão manifestar sua gratidão pagando promessas atendidas. O Bispo Diocesano de Frederico Westphalen (RS), Antônio Carlos Rossi Keller, destaca que “esse é um momento especial de encontro dos nossos irmãos enfermos e sofredores com a misericórdia de Deus, através da Mensagem que Nossa Senhora deixou em Lourdes, na França”. Complementa explicando: “A doença nunca é fácil de ser suportada. Exige autêntico espírito de fé, de união a Jesus sofredor, que teve em Nossa Senhora uma seguidora solidária, unida ao sofrimento redentor de seu Filho. Portanto, esta Romaria é um forte momento para os doentes e seus familiares de encontro com Deus e com Nossa Senhora”. No domingo, cerca de 2 mil pessoas participam da Romaria.
7095. Palmada serve para destacar papel do pai! - No dia 05 de fevereiro de 2015, o Papa Francisco afirmou que é permitido bater nas crianças desde que sua dignidade não seja ameaçada! A declaração causou polêmica. Para especialistas, porém, a mensagem do papa deve ser entendida como algo construtivo: ele quer mostrar a importância do pai na educação dos filhos, realçar o papel da paternidade dentro de casa. Para o teólogo e filósofo Fernando Altemeyer Júnior, professor de Ciências da Religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paul, o papa Francisco quis mostrar que "há um lugar na paternidade e ela não deve ser zero. O pai tem um papel de autoridade e deve exercê-lo, pois pais que dizem só sim, criam monstros", completa ele. "A questão da palmada não é o fulcro da questão. O papa quis mostrar que os pais precisam ser mais presentes, mais acompanhantes de seus filhos. Que assumam a paternidade. Este discurso está dentro da lógica do que o papa vem falando recentemente, da necessidade de recuperar algumas funções que estão perdidas na sociedade ocidental”. A psicopedagoga Maria Irene Maluf considera exagero criticar a frase proferida pelo papa e explica: "Ninguém está apregoando que é para bater em criança. Não estamos dando o aval para que uma criança seja supliciada. Mas não há pai que, num momento difícil, não pegue com mais força no braço, não dê um tapa no bumbum ou não ameace bater no filho. Há situações em que a criança precisa sentir que os pais têm mais força e, portanto, é preciso obedecê-los. O meio termo é essencial: não podemos ser tão críticos a alguém que dá um tapa no filho e não podemos ser condescendentes com quem dá uma surra violenta!”
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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