Nº 1650 - 04/01/2015
6934. Evangelho de domingo - Solenidade da Epifania do Senhor (04-01-2015) - Is 60, 1-6; Sl 71; Ef 3, 23a.5-6; Mt 2, 1-12 - Jesus tinha nascido em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes. Vieram, então, alguns magos do Oriente. Chegaram a Jerusalém, perguntando: - Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no Oriente e vimos para o adorar. O rei Herodes ficou perturbado quando soube disso. E com ele ficou agitada toda Jerusalém. Herodes reuniu, então, todos os chefes de sacerdotes e escribas do povo para perguntar-lhes onde o Messias deveria nascer. Eles lhe disseram: - Deverá nascer em Belém da Judéia. Pois o profeta escreveu assim: “E tu, Belém, terra de Judá, tu não és de maneira alguma a menor entre as cidades de Judá. Isso porque de ti sairá um chefe que será o pastor de Israel, meu povo”. Herodes chamou os magos, em segredo. Fez com que eles dissessem exatamente quando a estrela tinha aparecido. Mandou que eles fossem para Belém e recomendou: - Informem-se perfeitamente a respeito do menino. Quando o tiverem encontrado, mandem-me avisar. Assim também eu poderei ir adorar o menino. Depois de ouvir essas palavras do rei, os magos partiram. A estrela, que tinham visto no Oriente, ia caminhando na frente deles, até que parou sobre o lugar onde estava o menino. Quando viram a estrela, sentiram uma grande alegria. Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. E, caindo de joelhos, o adoraram. Depois, abriram seus tesouros e lhe deram de presente ouro, incenso e mirra. Eles foram avisados em sonho para não se encontrarem novamente com Herodes. Por isso, tomaram outro caminho ao voltarem para sua terra.
Recadinho: - Dê alguma exemplo de como Deus se manifesta em sua vida. - Enumere alguns presentes que você oferece a Deus. - Você espera que as graças de Deus venham ou se movimenta em sua busca? - Você reza pedindo que Deus lhe manifeste seus desejos a seu respeito? - Sua vida manifesta a bondade de Deus?
6935. Maria acolhe o momento em que Jesus passa em sua vida - “Segundo a vontade de Jesus, Maria se tornaria a mãe de seu Filho unigênito: “Conceberás, darás luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus”. Pensando nesta jovem simples de Nazaré, colhemos dois aspectos essenciais de sua atitude, que são para nós modelos para vivermos o Natal. Antes de tudo, a sua fé, que consiste em escutar a Palavra de Deus e entregar-se a esta palavra com total disponibilidade de mente e de coração. Maria respondeu “sim” sem saber os caminhos que deveria percorrer, as dores que sofreria, os riscos que enfrentaria, mas estava consciente que era o Senhor que lhe pedia. Ela confia totalmente Nele e se abandona a seu amor. Um outro aspecto a ser meditado é a capacidade da Mãe de Cristo de reconhecer o tempo de Deus: “Maria é aquela que tornou possível a encarnação do Filho de Deus, a revelação do mistério, guardado em segredo durante séculos”, como escreve o apóstolo Paulo. Maria nos ensina a acolher o momento favorável em que Jesus passa em nossa vida e nos pede uma resposta rápida e generosa. Como Maria, cada um de nós é chamado a responder com um “sim” pessoal e sincero ao chamado, colocando-se plenamente à disposição de Deus e de sua misericórdia”. (Papa Francisco, 21/dezembro/2014)
6936. A Fuga para o Egito - “A Fuga para o Egito, por causa das ameaças de Herodes, nos mostra que Deus se encontra onde o homem corre risco, onde o homem sofre, onde é fugitivo, onde experimenta a rejeição e o abandono; mas é também o lugar onde o homem sonha, espera de voltar à sua terra natal, em liberdade, faz projetos e escolhas para a sua vida e a sua dignidade e a dos seus familiares”. (Papa Francisco, 29/dezembro/2013)
6937. O tempo que Deus nos dá - “A visão bíblica e cristã do tempo e da história não é cíclica, mas linear. Trata-se de um caminho que leva a uma realização. Um ano que passa, não nos leva a uma realidade que acaba, mas a uma realidade que se realiza; é um passo a mais à meta que está diante de nós: meta de esperança e de felicidade por encontrar-nos com Deus, razão da nossa esperança e fonte da nossa alegria. Durante o ano colhemos, como em uma cesta, os dias, as semanas, os meses que vivemos para oferecer tudo ao Senhor. E poderíamos perguntar-nos: como vivemos o tempo que Ele nos deu? Nós o utilizamos só para nós mesmos, para os nossos interesses ou o empregamos também para os outros? Quanto tempo empregamos para Deus, para estarmos com ele, na oração, no silêncio, na adoração?” (Papa Francisco, 31/dezembro/2013)
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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