Nº 1547 - 23/09/2014
6507. Evangelho de 3ª feira (23-09-2014) - S. Pio de Pietrelcina - Pr 21, 1-6.10-13; Sl 118; Lc 8, 19-21 - A mãe e os irmãos de Jesus aproximaram-se, mas não podiam chegar perto dele, por causa da multidão. Então anunciaram a Jesus: “Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem te ver”. Jesus respondeu: “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus, e a poem em prática”.
Recadinho: - Você procura colocar em prática os ensinamentos de Jesus para assim fazer parte de sua família? - Lembra-se de que, como irmãos, temos os mesmos deveres, os mesmos direitos e os mesmos bens? - É fácil desejar ao próximo tudo aquilo que desejamos a nós mesmos? - Colocar os ensinamentos de Jesus em prática consiste em amar a Deus acima de tudo e ao próximo como a nós mesmos. Comente isso.
6508. A guerra é louca! - "Enquanto Deus cuida da sua criação e nós, os homens, somos chamados a colaborar na sua obra, a guerra destrói; destrói até mesmo o que Deus criou de mais belo: o ser humano. A guerra transtorna tudo, incluindo a ligação entre irmãos. A guerra é louca, propõe a destruição como plano de desenvolvimento: Querer desenvolver-se através da destruição!" (Papa Francisco, 14 de setembro de 2014, em peregrinação a Redipúglia, região de Friuli-Veneza Júlia, Itália, para lembrar as vítimas da I Guerra Mundial)
6509. A mim, que me importa?!- “ganância, a intolerância e a ambição do poder são motivos que impelem à opção bélica. Esses motivos são muitas vezes justificados por uma ideologia; mas, antes dessa, existe a paixão, o impulso desordenado. A ideologia é uma justificação e, mesmo quando não há uma ideologia, pensa-se: “A mim, que me importa”. “ A mim, que me importa”. Esta foi a resposta de Caim: “Sou, porventura, guarda do meu irmão” A guerra não respeita ninguém: nem idosos, nem crianças, nem mães, nem pais. “A mim, que me importa” por cima da entrada deste cemitério, campeia irônico o lema da guerra: “A mim, que me importa” todas as pessoas, cujos restos repousam aqui, tinham seus projetos, seus sonhos, mas as suas vidas foram ceifadas. A humanidade disse: “A mim, que me importa” (Papa Francisco, 14 de setembro de 2014, em peregrinação a Redipúglia, região de Friuli- Veneza Júlia, Itália, para lembrar as vítimas da I Guerra Mundial)
6510. Sou, porventura, guarda do meu irmão? - “Mesmo hoje, depois do segundo falimento de outra guerra mundial, talvez se possa falar de uma terceira guerra combatida “por pedaços” com crimes, massacres, destruições. para serem honestos, os jornais deveriam ter como título da primeira página: “A mim, que me importa” Caim diria: “Sou, porventura, guarda do meu irmão” Essa atitude é, exatamente, o contrário daquilo que Jesus nos pede no Evangelho: Ele está no menor dos irmãos; Ele, o Rei, o Juiz do mundo, é o faminto, o sedento, o estrangeiro, o doente, o encarcerado. Quem cuida do irmão, entra na alegria do Senhor; quem, pelo contrário, não o faz, quem diz, com as suas omissões, “a mim, que me importa”, fica fora”. (Papa Francisco, 14 de setembro de 2014, em peregrinação a Redipúglia, região de Friuli-Veneza Júlia, Itália, para lembrar as vítimas da I Guerra Mundial)
6511. A humanidade precisa chorar! - “Há tantas vítimas, pranto, tristeza e dor gerados por todas as guerras. Como é possível isso? É possível, porque ainda hoje, nos bastidores, existem interesses, planos geopolíticos, avidez de dinheiro e poder; e há a indústria das armas, que parece ser tão importante! E estes planificadores do terror, estes organizadores do conflito, bem como os fabricantes das armas escreveram no coração: “A mim, que me importa” próprio dos sábios reconhecer os erros, provar tristeza por eles, arrepender-se, pedir perdão e chorar. Com essa disposição “a mim, que me importa” que têm no coração, os negociantes da guerra talvez ganhem muito, mas o seu coração corrupto perdeu a capacidade de chorar. Aquele “a mim, que me importa” impede de chorar. Caim não chorou. Hoje a sombra de Caim estende-se sobre nós aqui, neste cemitério. Vê-se aqui! Vê-se na história que vem de 1914 até aos dias de hoje; e vê-se também em nossos dias. Com coração de filho, de irmão, de pai, peço a todos e para todos nós a conversão do coração: passar daquele “a mim, que me importa” para o pranto. Por todos os mortos daquele “inútil massacre”, por todas as vítimas da loucura da guerra de todos os tempos, a humanidade precisa chorar; e esta é a hora do pranto”. (Papa Francisco, 14 de setembro de 2014, em peregrinação a Redipúglia, região de Friuli-Veneza Júlia, Itália, para lembrar as vítimas da I Guerra Mundial)
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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