Nº 1537 - 13/ 09/ 2014
6463. Evangelho de sábado (13-09-2014) - S. João Crisóstomo - 1 Cor 10, 14-22; Sl 115; Lc 6, 43-49 - Jesus disse aos seus discípulos: Não existe árvore boa que dê frutos ruins, nem árvore ruim que dê frutos bons. Toda árvore é reconhecida pelos seus frutos. Não se colhem figos de espinheiros, nem uvas de plantas espinhosas. O homem bom tira coisas boas do bom tesouro do seu coração. Mas o homem mau tira coisas más do seu mau tesouro, pois sua boca fala do que o coração está cheio. Por que me chamais: ´Senhor! Senhor!`, mas não fazeis o que eu digo? Vou mostrar-vos com quem se parece todo aquele que vem a mim, ouve as minhas palavras e as põe em prática. É semelhante a um homem que construiu uma casa: cavou fundo e colocou o alicerce sobre a rocha. Veio a enchente, a torrente deu contra a casa, mas não conseguiu derrubá-la, porque estava bem construída. Aquele, porém, que ouve e não põe em prática, é semelhante a um homem que construiu uma casa no chão, sem alicerce. A torrente deu contra a casa, e ela imediatamente desabou; e foi grande a ruína dessa casa.
Recadinho: - Que tipo de “árvore” você se considera? - Dá bons frutos? - Cite pelo menos um fato que demonstre seus bons frutos. - Sabe aceitar alguma correção com humildade ou quer sempre estar com a verdade? - Comente a expressão “a boca fala da abundância do coração!”
6464. A guerra nunca é necessária nem inevitável - “A guerra nunca é necessária nem inevitável. Sempre é possível encontrar uma alternativa”: palavras do Papa Francisco contidas na mensagem aos líderes religiosos mundiais, que se reuniram em Antuérpia, na Bélgica, de 7 a 9 de setembro de 2014. Promovido pela Comunidade de Santo Egídio, o Encontro Inter-Religioso deste ano teve como tema “A paz é o futuro”. A mensagem do Papa foi lida durante a cerimônia de inauguração do encontro. No texto, o Papa faz referência aos conflitos que ensanguentam os nossos dias, partindo da lição tirada 100 anos atrás, com o início da Primeira Guerra Mundial: “Este aniversário - diz Francisco - nos ensina que a guerra jamais é um meio satisfatório para reparar as injustiças. Pelo contrário, a guerra arrasta as pessoas numa espiral de violência que depois se torna incontrolável, destrói o trabalho de gerações e abre o caminho para injustiças e conflitos ainda piores. Toda guerra, reiterou Francisco citando o que disse Bento XV em 1917, “é uma matança inútil”. O Papa não cita diretamente os locais de conflitos, mas fala das guerras que hoje destroem a vida de jovens e idosos, envenenam a convivência entre grupos étnicos e religiosos, obrigando inteiras comunidades ao exílio. Eis então que "as diversas tradições religiosas podem, “no espírito de Assis”, contribuir para a paz com a força da oração e do diálogo". “A guerra - acrescenta o Papa - nunca é necessária nem inevitável. Sempre é possível encontrar uma alternativa: é o caminho do diálogo, do encontro e da sincera busca da verdade. Francisco então convida os líderes religiosos reunidos na Bélgica a não ficarem passíveis diante de tanto sofrimento e a cooperarem eficazmente na obra de curar as feridas, de resolver conflitos e de buscar a paz. "Os líderes das religiões são chamados a serem homens e mulheres de paz. São capazes de promover uma cultura do encontro quando outras opções falham ou vacilam. Devemos ser pacificadores e nossas comunidades devem ser escolas de respeito e diálogo com as de outros grupos étnicos ou religiosos”.
6465. O verdadeiro alimento - "Se olharmos ao nosso redor, daremos conta de que existem tantas ofertas de alimento que não vem do Senhor e que aparentemente satisfazem mais. Alguns se nutrem com o dinheiro, outros com o sucesso e com a vaidade, outros com o poder e com o orgulho. Mas a comida que nos alimenta verdadeiramente e que nos sacia é somente aquela que nos dá o Senhor! O alimento que nos oferece o Senhor é diferente dos outros e talvez não nos pareça assim saboroso como certas iguarias que nos oferecem o mundo. Agora sonhamos com outros alimentos, como os hebreus no deserto que choravam a carne e as cebolas que comiam no Egito, mas se esqueciam de que aqueles alimentos eram comidos na mesa da escravidão. Eles, naqueles momentos de tentação, tinham memória, mas uma memória doente, uma memória seletiva. Que Jesus nos defenda das tentações do alimento mundano que nos faz escravos, para purificar a nossa memória a fim de que não se torne prisioneira da seletividade egoísta e mundana, mas seja memória viva da presença de Deus na história”. (Papa Francisco, 19/junho/2014, na Solenidade de Corpus Christi)
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR

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