Nº 1536 - 12/ 09/ 2014
6460. Evangelho de 6ª feira (12-09-2014) - Santíssimo Nome de Maria - 1 Cor 9, 16-19.22b-27; Sl 83; Lc 6, 39-42 - Jesus contou uma parábola aos discípulos: Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois num buraco? Um discípulo não é maior do que o mestre; todo discípulo bem formado será como o mestre. Por que vês tu o cisco no olho do teu irmão, e não percebes a trave que há no teu próprio olho? Como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho, quando tu não vês a trave no teu próprio olho? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho, e então poderás enxergar bem para tirar o cisco do olho do teu irmão.
Recadinho: - Existe o risco de alguém não saber nada e querer ensinar? - E o que dizer de quem quer se colocar como exemplo? - É fácil reconhecer os próprios erros e defeitos? - Será que estamos dispostos e atentos para aprender? - Você se esforça para conhecer cada vez mais a Palavra de Deus?
6461. Três religiosas foram assassinadas no Burundi - Na noite do dia 31 de agosto de 2014, três irmãs missionárias xaverianas italianas foram assassinadas em seu convento, em Burundi, na missão de Kamenge, zona norte da capital Bujumbura: Irmã Olga Raschietti (83), Irmã Lucia Pulici (75) e Irmã Bernardetta Boggian. Papa Francisco, recebendo a notícia, fez votos de que “o sangue derramado se torne semente de esperança para construir a autêntica fraternidade entre os povos". Testemunhou o superior dos missionários xaverianos em Burundi, Pe. Mário Pulcini, que há muitos anos trabalhava com as religiosas assassinadas: "Aqui estamos todos em estado de choque. É algo de enorme gravidade. pode ter sido uma vingança, pode ser que tenha havido alguma coisa com alguém... Mas não conseguimos encontrar uma justificação, uma motivação para delitos tão graves”.Detalhou P. Mário: "As três irmãs estavam aqui em Kamenge há cerca de sete anos. Antes trabalharam no Congo, todas as três. Depois, quando abriram uma comunidade aqui em Kamenge, decidiram vir partilhar nosso trabalho. Irmã Lucia Pulici trabalhou, sobretudo, no campo da saúde: cuidou de milhares de enfermos. Fazia um trabalho extraordinário na paróquia, na Igreja, trabalhos simples. Era muito querida pelo povo. Também Irmã Olga tinha trabalhado muitos anos no Congo na catequese, na pastoral do ensino... E tinha uma grande sensibilidade para com os enfermos. Todos os dias dizia: "Visitei este, aquele... Está mal, levei-lhe um pouco de leite, um pouco de víveres..." E Irmã Bernardetta, que durante vários anos foi superiora, também na direção geral, se dedicava, sobretudo, à escola de corte e costura para meninas. É realmente uma grande perda para todos nós, para Kamenge, para a Igreja em Burundi e penso, também, para o Congo”.
6462. Santo Nome de Maria - A festa celebra o nome de Maria, mãe de Jesus. Sua data, desde 1954, é no dia 12 de setembro, instituída pelo Papa Inocêncio XI, para comemorar a vitória sobre os turcos, na Batalha de Viena, em 1683. Após um curto período, ela foi removida, porque foi considerada uma duplicação da festa do Nascimento da Virgem Maria, que se celebra no dia 8 de setembro. Foi, porém, novamente restabelecida. O nome de Maria significa “estrela do mar”. O mar é este mundo, cheio de tantos perigos, combatido de todos os ventos, exposto a tão frequentes tempestades e, em uma tão larga, temerosa e escura navegação, quem poderia chegar ao porto do céu, se não fosse guiado de lá por aquela benigníssima estrela? Por que meio poderão os navegantes, entre tantos perigos, chegar às praias da pátria? - pergunta o Papa Inocêncio III - e responde que só por meio de duas coisas: nau e estrela! A nau é o lenho da Cruz, a estrela é Maria! S. Bernardo, por sua vez, assim se expressa: “Se tirardes do mundo Maria, tudo ficará às escuras, tudo trevas, tudo sombras mortais, tudo uma noite perpétua, sem que jamais amanheça. E depois que entrou no céu, a pátria dos bem-aventurados ficou muito mais iluminada com os resplendores de sua presença!” O nome de Maria significa “mar amargoso”. Mas como podem caber as amarguras do mar, ou um mar inteiro de amargura, no nome daquela Senhora a quem nós saudamos e invocamos com o de doçura nossa? Já se vê que aludem estas amarguras às dores do pé da Cruz, das quais estava profetizado com o mesmo nome de mar: Mas, posto que as águas daquele turbulento mar foram tão amargosas para a Mãe angustiada que as padeceu, para nós, que logramos os efeitos delas, são muito doces. Porque, ainda que a misericórdia da Senhora foi sempre grande, as dores que então experimentou, fez a mesma misericórdia mais pronta para socorrer e remediar as nossas. De resto, diz S. Paulo que Cristo quis padecer para se poder compadecer de nós!”
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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