A reflexão seguinte supõe que você
antes leu o texto evangélico indicado
21 - 25º Domingo Comum - Santos: Mateus, Ifigênia, Maura
Evangelho (Mt 20,1-10a)
"Não combinamos uma moeda de prata? ...
Eu quero dar a este que foi contratado por último o mesmo que dei a ti."
Essa parábola de Jesus obriga-nos a mudar bastante nossa maneira de imaginar nosso relacionamento com Deus, e reconhecer que esse relacionamento tem por base unicamente a
misericórdia divina. Não temos direito ao amor de Deus, não temos nenhum
direito à felicidade eterna. Recebemos tudo de graça: a existência, o
conhecimento da oferta de salvação, a graça da reconciliação e da permanência
no bem. Dependemos totalmente de Deus até mesmo para a menor de nossas ações, na
vida natural e na vida da sobrenatural da graça. Nada podemos exigir, nem lhe
podemos impor condições. Deus nos ama imensamente a todos, mas como quer e
quanto quer, dando a cada um de nós quanto quer na sua generosidade gratuita.
Somos todos chamados às cinco da tarde.
Oração
Senhor meu Deus, eu vos adoro e reconheço como Senhor, de quem tudo recebo e de quem tudo espero. Reconheço que dependo totalmente de vós, aceito essa dependência, e alegro-me
colocando em vós toda a minha felicidade. Mais ainda me alegro porque quisestes
fazer-me filho vosso, participante de vossa vida divina. Tudo que sou, todo o
bem que existe em mim, tudo de bom que posso fazer, absolutamente tudo é dom de
vosso amor e não merecimento meu. Agradeço tanta bondade para comigo, bondade
tão grande que foge à minha compreensão. Perdoai, Senhor, se às vezes penso que
posso exigir alguma coisa de vós como recompensa merecida. Vendo tudo que
fazeis por mim, quero fazer de minha vida um contínuo agradecimento. Amém.
Pe. Flávio Cavalca de Castro, Redentorista
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