Nº 1517 24/08/2014
6382. Evangelho de domingo 21º -tc- Ano A (24-08-2014) - Is 22, 19-23; Sl 137; Rm 11, 33-36; Mt 16, 13-20 - Chegando ao território de Cesaréia de Filipe, Jesus perguntou a seus discípulos: “No dizer do povo, quem é o Filho do homem?” Responderam: “Uns dizem que é João Batista, outros que é Elias, outros que é Jeremias ou um dos profetas”. Então, Jesus perguntou-lhes: “E para vós, quem sou eu?” Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o filho do Deus vivo”. Em resposta, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi nenhum ser humano que te revelou isso e, sim, meu Pai que está nos céus. Pois também eu te digo: Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha Igreja, e os poderes do inferno jamais conseguirão dominá-la. Vou te dar as chaves do Reino dos Céus, e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”. Depois, Jesus ordenou aos discípulos que não dissessem a ninguém que ele era o Messias.
Recadinho: - Quem é realmente Jesus para você? - Em sua comunidade surgem às vezes pessoas que são verdadeiras pedras de tropeço para a caminhada? - Qual a atuação de Jesus nos evangelhos que lhe fala ao coração de modo especial? - Na sociedade em que você vive, há respeito para com a imagem de Jesus? - Que símbolo mais marcante da vida de Cristo você já viu? - Que presença de Jesus marcou mais sua vida?
6383. A paz não é simplesmente ausência de guerra, mas é obra da justiça! - “A diplomacia, como arte possível, baseia-se na convicção firme e perseverante de que a paz pode ser alcançada, sobretudo, através do diálogo e da escuta atenta e discreta, ao invés de recriminações recíprocas, críticas inúteis e demonstrações de força. A paz não é simplesmente ausência de guerra, mas é obra da justiça. E a justiça, como virtude, faz apelo à tenacidade da paciência; ela não pretende fazer-nos esquecer as injustiças do passado, mas superá-las com o perdão, a tolerância e a cooperação. Ela requer ainda o desejo e o discernimento para alcançar os objetivos, reciprocamente vantajosos, e a construção dos alicerces do respeito mútuo, da compreensão e da reconciliação. Faço votos de que todos nós possamos dedicar-nos à construção da paz, à oração pela paz, redobrando o nosso compromisso para realizá-la”. (Papa Francisco, 14/agosto/2014, saudando as autoridades no Palácio Presidencial de Seul)
6384. Papa Francisco surpreende e viaja de trem - O Papa Francisco tem sempre algumas surpresas. No dia 15 de agosto de 2014, ele deixou o helicóptero e fez a viagem de Seul para Daejeon, onde celebrou a Missa da Assunção, a bordo do trem de alta velocidade KTX. O trem partiu por volta das 08h45 e em 50 minutos percorreu a distância de 160 km entre as duas cidades. O Papa viajou no quarto vagão, na primeira classe, mas perto da classe econômica, surpreendendo os mais de 500 passageiros a bordo do trem. A mudança de planos foi devido à presença de névoa, mas o porta-voz do comitê organizador, Hur Young-yup, não descarta que outro motivo teria influenciado a decisão. Viajando de trem, ele teve mais oportunidade de conhecer os locais.
6385. A dignidade de ganhar o pão de cada dia - “Desejo agradecer a obra de tantas associações empenhadas em ir ao encontro dos pobres e necessitados. Como demonstra o exemplo dos primeiros cristãos coreanos, a fecundidade da fé expressa-se na solidariedade concreta para com os nossos irmãos e irmãs, independentemente da sua cultura ou condição social, porque em Cristo “não há judeu nem grego” (Gal 3, 28). Sinto-me profundamente grato a quantos de vós, que com o trabalho e o testemunho, levam a presença consoladora do Senhor às pessoas que vivem nas periferias da nossa sociedade. Esta atividade não se limita à assistência caritativa, mas deve estender-se também a um compromisso com o crescimento humano. Dar assistência aos pobres é coisa boa e necessária, mas não é suficiente. Encorajo-vos a multiplicar os vossos esforços no campo da promoção humana, de modo que cada homem e cada mulher possa conhecer a alegria que deriva da dignidade de ganhar o pão de cada dia, sustentando assim a própria família. Esta dignidade neste momento está ameaçada de ser eliminada pela cultura do dinheiro, deixando muitas pessoas sem trabalho. Podeis dizer: ´padre, damos- lhes comida`. Mas não é o suficiente. Ele e ela, quem está sem trabalho, deve sentir em seu coração a dignidade de levar o pão para casa. E confio a vós este trabalho”. (Papa Francisco, 16/agosto/2014, no encontro com membros do Conselho do Apostolado Laical Católico, em Seul, Coréia do Sul)
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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