N º 1405 - 04/05/2014
5926. Evangelho de 3º domingo da Páscoa (04-05-2014) - At 2, 14.22 - 33; Sl 15; 1Pd 1, 17 - 21; Lc 24, 13 - 35 - Naquele mesmo dia, o primeiro da semana, dois dos discípulos de Jesus iam para um povoado, chamado Emaús, distante onze quilômetros de Jerusalém. Conversavam sobre todas as coisas que tinham acontecido. Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles. Os discípulos, porém, estavam como que cegos, e não o reconheceram. Então Jesus perguntou: “O que ides conversando pelo caminho?” Eles pararam, com o rosto triste, e um deles, chamado Cléofas, lhe disse: “Tu és o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que lá aconteceu nestes últimos dias?” Ele perguntou: “O que foi?” Os discípulos responderam: “O que aconteceu com Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e diante de todo o povo. Nossos sumos sacerdotes e nossos chefes o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. Nós esperávamos que ele fosse libertar Israel, mas, apesar de tudo isso, já faz três dias que todas essas coisas aconteceram! É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deram um susto. Elas foram de madrugada ao túmulo e não encontraram o corpo dele. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos e que estes afirmaram que Jesus está vivo. Alguns dos nossos foram ao túmulo e encontraram as coisas como as mulheres tinham dito. A ele, porém, ninguém o viu”. Então Jesus lhes disse: “Como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram! Será que o Cristo não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória?” E, começando por Moisés e passando pelos Profetas, explicava aos discípulos todas as passagens da Escritura que falavam a respeito dele. Quando chegaram perto do povoado para onde iam, Jesus fez de conta que ia mais adiante. Eles, porém, insistiram com Jesus, dizendo: “Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando!” Jesus entrou para ficar com eles. Quando se sentou à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e lhes distribuía. Nisso os olhos dos discípulos se abriram e eles reconheceram Jesus. Jesus, porém, desapareceu da frente deles. Então um disse ao outro: “Não estava ardendo o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho, e nos explicava as Escrituras?” Naquela mesma hora, eles se levantaram e voltaram para Jerusalém onde encontraram os Onze reunidos com os outros. E estes confirmaram: “Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!” Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão.
Recadinho: - Quando Deus se manifesta em sua vida? - Você se desespera facilmente ou confia em Deus? - Você sabe encontrar a força de sua fé na Eucaristia? - Você faz como os discípulos de Emaús: caminha desanimado pelo mundo afora? - Você vê Deus presente e que lhe fala através dos acontecimentos da vida?
5927. Bispo decide morar em bairro popular - No dia 8 de fevereiro de 2014, Dom John Keenan foi nomeado pelo Papa Francisco bispo diocesano de Paisley, na Escócia. O novo bispo escolheu morar em uma casa paroquial num bairro popular, ao invés da residência episcopal, certamente mais elegante e mais vistosa. Dom John explicou sua decisão: “O Papa Francisco sonha, e eu também, com uma Igreja que se arranha, que sofre e que se suja por estar nas ruas e não se agarrar à sua segurança” disse em uma entrevista a “The Herald”, um jornal escocês. Continuou frisando: “O Papa não quer, nem eu quero, uma Igreja com uma psicologia fúnebre, que transforma os cristãos em múmias de museu. Quando as pessoas veem uma Igreja que não só dá aos pobres e aos excluídos, mas que está no meio deles e vive com alegria com eles, começam a acreditar que ela é um caminho para sair do círculo vicioso de viver para si mesmas na sua pequena bolha”.
5928. A Cruz é o mistério do amor de Deus - “Não é uma decoração que devemos colocar nas igrejas e nos altares. Não é um símbolo que nos distingue dos outros. A Cruz é o mistério, o mistério do amor de Deus, que humilha a si mesmo, que se anula, se faz pecado. O perdão que Deus nos dá não é cancelar uma dívida: são as feridas de seu Filho na Cruz, elevado na Cruz. Que Ele nos atraia e nós nos deixemos curar” . (Papa Francisco,08/abril/2014)
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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