CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORA APARECIDA NA VOZ DO PADRE VITOR COELHO CSsR

Ó MARIA SANTÍSSIMA, PELOS MÉRITOS DO SENHOR JESUS CRISTO QUE EM VOSSA IMAGEM MILAGROSA DE APARECIDA ESPALHAIS INÚMEROS BENEFÍCIOS SOBRE O BRASIL, EU, EMBORA INDIGNO DE PERTENCER AO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS, MAS DESEJANDO PARTICIPAR DOS BENEFÍCIOS DA VOSSA MISERICÓRDIA, PROSTRADO A VOSSOS PÉS, CONSAGRO-VOS O ENTENDIMENTO, PARA QUE SEMPRE PENSE NO AMOR QUE MERECEIS. CONSAGRO-VOS A LÍNGUA, PARA QUE SEMPRE VOS LOUVE E PROPAGUE A VOSSA DEVOÇÃO.CONSAGRO-VOS O CORAÇÃO, PARA QUE, DEPOIS DE DEUS, VOS AME SOBRE TODAS AS COUSAS.RECEBEI-NOS, Ó RAINHA INCOMPARÁVEL, QUE NOSSO CRISTO CRUCIFICADO DEU-NOS POR MÃE, NO DITOSO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS. ACOLHEI-NOS DEBAIXO DA VOSSA PROTEÇÃO. SOCORREI-NOS EM NOSSAS NECESSIDADES ESPIRITUAIS E TEMPORAIS E, SOBRETUDO, NA HORA DA NOSSA MORTE. ABENÇOAI-NOS Ó MÃE CELESTIAL, E COM VOSSA PODEROSA INTERCESSÃO FORTALECEI-NOS EM NOSSA FRAQUEZA, A FIM DE QUE, SERVINDO-VOS FIELMENTE NESTA VIDA, POSSAMOS LOUVAR-VOS, AMAR-VOS E RENDER-VOS GRAÇAS NO CÉU, POR TODA A ETERNIDADE. ASSIM SEJA! ...PELA INTERCESSÃO DE NOSSA SENHORA APARECIDA, RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL, A BÊNÇÃO DE DEUS ONIPOTENTE, PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO, DESÇA SOBRE VÓS E PERMANEÇA SEMPRE.AMÉM!

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12 de janeiro de 2014

A Palavra de Deus na vida - Homilia


DOMINGO: BATISMO DO SENHOR - ANO A - HOMILIA

Evangelho: Mateus, 3,13-17

Naquele tempo, 3,13 da Galileia foi Jesus ao Jordão ter com João, a fim de ser batizado por ele. 
14 João recusava-se: "Eu devo ser batizado por ti e tu vens a mim!" 
15 Mas Jesus lhe respondeu: "Deixa por agora, pois convém cumpramos a justiça completa". Então João cedeu. 
16 Depois que Jesus foi batizado, saiu logo da água. Eis que os céus se abriram e viu descer sobre ele, em forma de pomba, o Espírito de Deus. 
17 E do céu baixou uma voz: "Eis meu Filho muito amado em quem ponho minha afeição".
JOSÉ ANTONIO PAGOLA
Pintura de Davezelenka, ano de 2005
UMA NOVA ETAPA

Antes de narrar a sua atividade profética, os evangelistas nos falam de uma experiência que transformará, radicalmente, a vida de Jesus. Depois de ser batizado por João, Jesus se sente o Filho querido de Deus, habitado plenamente por seu Espírito. Alentado por esse Espírito, Jesus começa a anunciar a todos, com sua vida e sua mensagem, a Boa Notícia de um Deus amigo e salvador do ser humano.

Não é estranho que, ao nos convidar para viver nos próximos anos "uma nova etapa evangelizadora", o Papa nos recorde que a Igreja necessita, mais do que nunca, de "evangelizadores com Espírito". Sabe, muito bem, que somente o Espírito de Jesus nos pode infundir força para iniciar a conversão radical de que necessita a Igreja. Por quais caminhos?

Esta renovação da Igreja somente pode nascer da novidade do Evangelho. O Papa quer que as pessoas de hoje escutem a mesma mensagem que Jesus proclamava pelos caminhos da Galileia, não um outro diferente. Temos de "voltar à fonte e recuperar o frescor original do Evangelho". Somente desta maneira, "poderemos romper esquemas aborrecidos nos quais pretendemos fechar Jesus Cristo".

O Papa está pensando numa renovação radical, "que não pode deixar as coisas como estão; não serve mais uma simples administração". Por isso, nos pede para "abandonar o cômodo critério pastoral do sempre se fez assim" e insiste uma outra vez: "Convido a todos a serem audaciosos e criativos nesta tarefa de repensar os objetivos, as estruturas, o estilo e os métodos evangelizadores das próprias comunidades".

Francisco busca uma Igreja na qual somente nos preocupe comunicar a Boa Notícia de Jesus ao mundo atual. "Mais do que o temor de não cometermos erros, espero que nos mova o temor a nos fecharmos nas estruturas que nos dão uma falsa contenção, nas normas que nos tornam juízes implacáveis, nos costumes onde nos sentimos tranquilos, enquanto lá fora há uma multidão faminta e Jesus nos repete sem cansar-se: Dai-lhes vós mesmos de comer". 

O Papa quer que construamos "uma Igreja com as portas abertas", pois a alegria do Evangelho é para todos e não se deve excluir ninguém. Que alegria poder escutar de seus lábios uma visão de Igreja que recupera o Espírito mais genuíno de Jesus, rompendo atitudes muito arraigadas durante séculos! 

Diz o Papa: "Muitas vezes nos comportamos como controladores da graça e não como facilitadores. Porém, a Igreja não é uma alfândega, é a casa do Pai onde há lugar para cada um com sua vida".
A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DE DEUS

Jesus viveu junto do Batista uma experiência de Deus que o levou a ver a realidade de uma maneira nova e diferente. Nunca mais ele foi o mesmo. Distanciou-se do Batista, porém não voltou para sua casa. Deixou seu trabalho e sua família, começou a falar com uma força desconhecida.

Não repetia as tradições religiosas de seu povo. Não se apoiava na Lei de Moisés nem fazia eco da teologia do Templo. Sentia-se pleno do Espírito de Deus e anunciava a todos uma mensagem nova: Deus é um Pai que nos quer. Há só uma tarefa a ser realizada: aprender a viver como irmãos.

Não é mais possível ter acesso, historicamente, ao que Jesus viveu [durante seu batismo]. A tradição cristã procurou sugeri-lo, mais tarde,  recriando uma cena encantadora: o céu que se abre, o Espírito de Deus que desce sobre Jesus como uma graciosa pomba, e uma voz: "Tu és meu filho querido". Daí em diante, Jesus começou a ver a realidade com uma profundidade diferente: tudo está sob o mistério do amor de Deus. Este é o segredo da vida.

Em geral, não é esta a nossa maneira de viver a realidade. Para nós, somente parece existir aquilo que vemos e tocamos: o mundo material. Inclusive, aqueles que se dizem crentes vivem, muitas vezes, assim. A religião é como um "apêndice" que não influi em nossa maneira de entender e viver a realidade.

Há algo que não podemos esquecer. Se não vivemos a experiência de Deus como a viveu Jesus, as pessoas não nos sentirão como testemunhas de um Deus vivo, mas como representantes de um passado morto. Não acrescentaremos nada especialmente novo ao mundo atual. Buscaremos favorecer a religião, mas não ajudaremos as pessoas crerem no amor de Deus. Cuidaremos das tradições, porém quem atrairemos para Jesus? Pregaremos sobre quase tudo, mas quem terá a sensação de sentir-se amado pela Igreja?

Muitas coisas terão de fazer os cristãos de hoje, porém poucas são tão importantes quanto comunicar a experiência de Deus, "o mistério mais profundo, santo e libertador da existência", e mostrar e mostrar credíveis e concretas as formas de confiar nele. O Evangelho de Jesus somente se pode difundir, vivendo sua experiência de Deus.

Tradução do espanhol por Telmo José Amaral de Figueiredo.

Fonte: MUSICALITURGICA.COM - Homilías de José A. Pagola

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