Nº 1179 20/09/2013
4997. Evangelho de 6ª feira (20-09-2013) - Ss. André Kim Taegon, Paulo Chong Hasang e companheiros mártires - 1Tm 6, 2c-12; Sl 48; Lc 8, 1-3 - Jesus andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a Boa Nova do Reino de Deus. Os doze iam com ele; e também algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios; Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes; Susana, e várias outras mulheres que ajudavam a Jesus e aos discípulos com os bens que possuíam.
Recadinho: - Você semeia a Palavra de Deus com seu testemunho de vida? - Há muitos espinhos querendo sufocar a semente da Fé semeada em nossos corações? - O que se pode fazer para que a semente da Palavra produza muitos frutos? - Que tipo de participação ajuda o enraizamento da Fé em nossos corações? - Você realmente pode dizer que segue os passos de Jesus?
4998. Freira ganha “prêmio Nobel do mundo humanitário” - No dia 17 de setembro de 2013, em Genebra, na Suíça, o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados anunciou que a freira católica Angélique Namaika foi agraciada com o “Prêmio Nansen de Refugiados”, uma espécie de prêmio Nobel do mundo humanitário. No dia 2 de outubro/2013, a religiosa será recebida em
audiência, no Vaticano, pelo Papa Francisco. Irmã Angélique, da Congregação das Irmãs Agostinianas, há 10 anos trabalha na remota cidade de Dungu, no nordeste da República Democrática do Congo, com mulheres vítimas do conflito congolês. Ela ajuda mulheres e meninas deslocadas internas que foram forçadas a deixar suas casas por grupos armados. Na região, cerca de 350 mil pessoas foram forçadas a deixar suas casas. A abordagem individual adotada pela Irmã Angélique no seu trabalho ajuda as vítimas a se recuperarem de seus
traumas. Além do abuso que sofreram, essas mulheres e crianças vulneráveis são frequentemente condenadas ao ostracismo por suas próprias famílias e comunidades. É necessário um tipo especial de cuidado e carinho para ajudá-las a curar suas feridas e reconstruir suas vidas despedaçadas. Algumas dessas mulheres congolesas encontraram refúgio no Brasil, que possui cerca de 4.400 refugiados de cerca de 70 nacionalidades. Os congoleses representam o 3º maior grupo (cerca de 13%), antecedidos pelos angolanos e colombianos.
4999. Seul, Coreia: peregrinação a pé pelos santuários dos mártires - A arquidiocese de Seul proclamou setembro como o Mês dos Mártires, em lembrança dos 103 cristãos assassinados por causa do ódio à fé. Pela primeira vez, 21 bispos coreanos fizeram uma peregrinação a pé pelos santuários dos mártires em Seul, para celebrar o Ano da Fé e o Mês dos Mártires, em memória dos que deram a vida pelo Evangelho na Coreia. A memória dos mártires da Coreia é celebrada em 20 de setembro, em honra dos 103 mártires assassinados por causa do ódio contra a fé no contexto das perseguições que abalaram o país entre 1839 e 1867. Os bispos foram acompanhados por 300 sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos. Todos aproveitaram a oportunidade para refletir sobre o espírito do martírio que caracterizou a fé dos seus antepassados. A peregrinação começou na capela do campus de teologia da Universidade Católica da Coreia, onde se encontram alguns restos mortais de Santo André Kim Taegon (1821-1846), o primeiro sacerdote mártir coreano, canonizado por João Paulo II em 1984. Seguiu-se um roteiro passando pela sede da polícia, lugar de execução dos mártires do país; pela catedral de Myeongdong, em cuja cripta estão as relíquias de nove mártires; pelo santuário dos mártires de Seosomun, construído no lugar em que 44 dos 103 mártires coreanos sacrificaram a vida pela fé; pelo santuário dos mártires de Danggogae, numa colina em que dez católicos coreanos foram martirizados; pelo santuário dos mártires de Saenamteo, onde foram assassinados 11 sacerdotes; e pelo santuário dos mártires de Jeoldusan, que morreram durante a perseguição de 1866. No subterrâneo desta igreja estão os restos de 28 mártires. O local conta ainda com museu e com uma grande estátua ao ar livre de Santo André Kim.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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