Nº
1143 -
15/08/2013
4845. Evangelho de 5ª feira (15-08-2013) - Js 3, 7 - 10a.11.13 - 17; Sl 113A; Mt 18, 21 - 19, 1- Então Pedro
aproximou-se e perguntou-lhe: “Senhor, quantas vezes devo perdoar a meu irmão
se ele pecar contra mim? Até sete vezes?” Jesus respondeu-lhe: “Não apenas sete
vezes, mas até setenta vezes sete”. Por isso o Reino dos Céus pode ser
comparado a um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. Ao
começar o acerto de contas, trouxeram-lhe um que devia dez mil talentos. Como
não tivesse com que pagar, seu senhor mandou que o vendessem com sua mulher,
seus filhos e todos os seus bens, para assim liquidar a dívida. O empregado
então caiu a seus pés, suplicando: “Senhor, dá-me um prazo e te pagarei tudo”.
O senhor teve pena dele, deixou-o em liberdade e perdoou-lhe a dívida. Mas,
quando saiu dali, esse empregado encontrou um de seus companheiros, que lhe
devia cem denários. Agarrou-o pelo pescoço e, sufocando-o, disse-lhe: “Paga o
que deves!” Seu companheiro caiu a seus pés, suplicando: “Dá-me um prazo e te
pagarei!” Mas ele não quis: mandou encerrá-lo na cadeia, até que sua dívida
fosse paga. Seus companheiros, ao saberem do fato, ficaram revoltados e foram contar
ao senhor o acontecido. Então, aquele senhor o chamou e lhe disse: “Servo mau,
eu te perdoei toda
aquela dívida,
porque me pediste. Não devias tu também ter pena de teu companheiro, como eu
tive de ti?” E o senhor, indignado, mandou prendê-lo e castigá-lo, até que
pagasse tudo o que devia. Do mesmo modo, meu Pai do céu agirá convosco, se cada
um de vós não perdoar de todo o coração a seu irmão”. Quando terminou esses
discursos, Jesus deixou a Galileia e foi para a região da Judéia, do outro lado
do Jordão.
Recadinho: - É fácil perdoar? - Pense em alguma situação de sua vida que “depois
da tempestade” trouxe-lhe a bonança. - Conhece alguma situação de devedor cuja
situação chegou a bom termo? - E o contrário? - Comente o
“perdoai assim como nós perdoamos” do pai nosso!
4846. Aumenta
número de cartas para o Papa - As cartas endereçadas ao Papa chegam de todas as
partes do mundo, são escritas em todas as línguas e têm um único destinatário:
Papa Francisco. São as cartas que chegam aos milhares, diariamente, a um setor
específico da Secretaria de Estado, que procura gerir a enorme quantidade de
correspondências escritas por pessoas de todo o mundo. Algumas, como aconteceu
com o empreendedor Michele Ferri, irmão de Andrea, proprietário de alguns postos
de gasolina morto há dois meses, recebem uma resposta pessoal de Papa. Informam
fontes do Vaticano que o princípio é procurar ler todas as correspondências e
respondê-las. Na maior parte dos casos, a resposta é enviada em nome do Santo
Padre e assinada por algum colaborador. Algumas vezes o Papa é informado de cartas
mais significativas ou tocantes e decide responder pessoalmente, colocando-se
em contato com o interessado não somente por carta, mas às vezes também por
telefone. No caso do italiano Michele Ferri, foi o mais inesperado telefonema
que recebeu, no início de agosto/2013. Tão inesperado que pensou tratar-se de
uma brincadeira. A incredulidade inicial transformou-se em comoção quando
Michele, que havia expresso a sua dor e escreveu uma carta ao Papa Francisco,
deu-se conta que do outro lado da linha estava verdadeiramente o Papa Francisco!
“Mais passa o tempo mais a dor aumenta”, havia escrito Michele na carta,
referindo-se ao homicídio do irmão. “Sempre te perdoei em tudo. Desta vez não,
Deus, desta vez não te perdoo!”, acrescentou!
A este ponto,
tomou a decisão de escrever uma carta ao Papa, sem nunca imaginar que poderia
receber uma resposta direta de Francisco, como aconteceu.
4847. O
verdadeiro tesouro é o amor de Deus - “Onde está o seu tesouro? Qual é para
vocês a realidade mais importante, mais preciosa, a realidade que atrai seu
coração como um imã? Pode-se dizer que é o amor de Deus? Alguns poderiam me
responder: Pai, mas eu trabalho, tenho família, para mim a realidade mais importante
é conseguir manter minha família,
meu trabalho...Certo, é verdade, mas qual é a força que mantém unida uma
família? É justamente o amor de Deus que dá sentido aos pequenos compromissos
cotidianos e que ajuda a enfrentar as grandes dificuldades. Este é o verdadeiro
tesouro do homem”. (Papa Francisco, 11/agosto/2013)
Pe. Geraldo
Rodrigues, CSsR
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