A reflexão seguinte supõe que você
antes leu o texto evangélico indicado
4 ─ 18º
Domingo do Tempo Comum ─ São João Maria Vianney
Evangelho
(Lc
12,13-21) “Tomai cuidado com a ganância,
porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida não consiste na abundância
de bens."
Na parábola Jesus traça muito bem o perfil
que poderia ser também o nosso. O homem é bem sucedido, mais até do que
esperava, não tem onde guardar sua colheita. É ousado e de iniciativa; resolve
construir celeiros maiores, ainda em tempo de armazenar tudo. Tem plena
confiança em si mesmo, acha que se pode garantir um futuro tranquilo. O parecer
de Jesus sobre ele é definitivo: Louco! Loucos seremos se imaginamos poder
garantir nosso futuro: a vida é breve e de fim sempre inesperado; não é aqui
que podemos saciar nossa sede de felicidade duradoura. Bens temporais, por
maiores que sejam, não podem ser riqueza suficiente para nós. Riqueza real e
duradoura, garantida para sempre, é só a riqueza que trazemos no coração. A que
vem de Deus.
Oração
Senhor, há tanto tempo que procuro ser vosso
discípulo, mas ainda sou atraído pelos bens temporais e materiais. O consumismo
é tentação constante, gosto de ter o melhor que existe em equipamentos. Preciso
muito de vossa ajuda para não me deixar enredar de todo. Só assim poderei
manter meu coração desapegado, usando as coisas necessárias, sem esquecer que o
mais importante é manter-me unido a vós e aos irmãos. Não posso dizer que me
falte alguma coisa, mas vejo tantos que não dispõem do mínimo necessário. Tocai
o coração de todos nós para que aprendamos a partilhar, e dai-nos coragem e
iniciativa para usar dos meios legítimos, evangélicos e eficazes, para promover
a mudança da sociedade. Amém.
Pe. Flávio Cavalca de Castro, Redentorista
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