CONGREGATIO SS. REDEMPTORIS
Superior Generalis
Roma, 31 de março, 2013
Caríssimos Confrades, Irmãs e Leigos Associados,
Nesta Páscoa de 2013, saúdo-vos com as palavras de
Jesus ressuscitado aos seus discípulos: "A paz esteja com vocês!"
Ao celebrar a força da Ressurreição nesta Páscoa, ouvimos
novamente as palavras dos anjos à Maria Madalena e às outras mulheres diante do
túmulo vazio: "Por que procurais entre os mortos aquele que está vivo?
Ele não está aqui, ressuscitou"(Lucas 24,5b).
Esta mensagem da Vigília Pascal encontra eco em
nossas Constituições e Estatutos: os Missionários Redentoristas "devem, pois,
tornar-se perante todos os homens sinais e testemunhas da força de sua
ressurreição ao proclamarem a vida nova e eterna" (C. 51).
Como São Paulo deixa bem claro, a força da Ressurreição
é vivida e testemunhada na nova vida que vivemos e proclamamos.
Como o próprio Jesus havia proclamado: "Eu vim
para que todos tenham Vida, e a tenham em abundância" (João 10,10 b).
Como seguidores de Jesus Redentor, somos chamados a
fazer a experiência primeiramente da força da sua Ressurreição em nossas
próprias vidas.
Esta experiência nos transforma de tal modo que também
nós possamos viver mais plenamente na força do Espírito.
Na medida em que nós experimentamos a força da Ressurreição
e somos
transformadas por ela, nós convidamos os outros a
participarem desta experiência na "simplicidade de vida e de linguagem"
(C. 20).
Creio que esta é a grande atração que hoje exerce o
Papa Francisco I sobre o povo. O mistério da Ressurreição é primordialmente o
mistério
da Vida. Durante as primeiras semanas de seu
ministério petrino, o Papa Francisco voltou a este tema mais de uma vez, afirmando
o valor e o significado da vida diária com todas as alegrias e os sofrimentos, as
esperanças e as cruzes que experimentamos.
Ele nos fala de uma Igreja dos pobres e para os
pobres.
Ele prega sobre a amizade e a ternura, a esperança
e a misericórdia, a simplicidade e o cuidado de um pelo outro.
Sua maneira de ser, os sinais que apresenta, seus gestos
humanos parecem falar ainda mais fortemente do que apenas suas palavras, para
Proclamar o Evangelho de modo novo "na
simplicidade de vida e de linguagem".
"Por que procurar entre os mortos aquele que
está vivo?" A mensagem desses dois anjos parece bastante lógica.
Mas muitas vezes podemos nos esquecer da sua importância
para nós hoje.
Facilmente ela pode ser reduzida a olhar para o
passado com nostalgia.
Muitas vezes é mais cômodo continuar usando os
mesmos métodos que usamos por gerações.
Assim, resistimos às mudanças.

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