CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORA APARECIDA NA VOZ DO PADRE VITOR COELHO CSsR

Ó MARIA SANTÍSSIMA, PELOS MÉRITOS DO SENHOR JESUS CRISTO QUE EM VOSSA IMAGEM MILAGROSA DE APARECIDA ESPALHAIS INÚMEROS BENEFÍCIOS SOBRE O BRASIL, EU, EMBORA INDIGNO DE PERTENCER AO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS, MAS DESEJANDO PARTICIPAR DOS BENEFÍCIOS DA VOSSA MISERICÓRDIA, PROSTRADO A VOSSOS PÉS, CONSAGRO-VOS O ENTENDIMENTO, PARA QUE SEMPRE PENSE NO AMOR QUE MERECEIS. CONSAGRO-VOS A LÍNGUA, PARA QUE SEMPRE VOS LOUVE E PROPAGUE A VOSSA DEVOÇÃO.CONSAGRO-VOS O CORAÇÃO, PARA QUE, DEPOIS DE DEUS, VOS AME SOBRE TODAS AS COUSAS.RECEBEI-NOS, Ó RAINHA INCOMPARÁVEL, QUE NOSSO CRISTO CRUCIFICADO DEU-NOS POR MÃE, NO DITOSO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS. ACOLHEI-NOS DEBAIXO DA VOSSA PROTEÇÃO. SOCORREI-NOS EM NOSSAS NECESSIDADES ESPIRITUAIS E TEMPORAIS E, SOBRETUDO, NA HORA DA NOSSA MORTE. ABENÇOAI-NOS Ó MÃE CELESTIAL, E COM VOSSA PODEROSA INTERCESSÃO FORTALECEI-NOS EM NOSSA FRAQUEZA, A FIM DE QUE, SERVINDO-VOS FIELMENTE NESTA VIDA, POSSAMOS LOUVAR-VOS, AMAR-VOS E RENDER-VOS GRAÇAS NO CÉU, POR TODA A ETERNIDADE. ASSIM SEJA! ...PELA INTERCESSÃO DE NOSSA SENHORA APARECIDA, RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL, A BÊNÇÃO DE DEUS ONIPOTENTE, PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO, DESÇA SOBRE VÓS E PERMANEÇA SEMPRE.AMÉM!

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22 de fevereiro de 2013

SEMANA SANTA


HISTÓRIA 6ª FEIRA SANTA

É costume, pelo menos a partir do século segundo, a comemoração da Sexta – feira santa. Nesse dia relembra a Igreja o dia da morte do Salvador. Santo Ambrósio (333-397) chama a sexta-feira santa de “Dia da amargura”; no tempo de Tertuliano (160-220) era chamado “Dia da Páscoa”, ou seja: passagem do Senhor pela morte. Tanto no Oriente como no Ocidente existia já o costume de não se celebrar a eucaristia nesse dia. Em alguns lugares, lá pelo século sétimo, era mesmo costume que as Igrejas ficassem fechadas o dia inteiro. Foi sempre um dia dedicado à contemplação dos sofrimentos de Jesus. Em vez da Eucaristia, neste dia celebra-se uma ação litúrgica que compreende três partes: 1. Leituras e orações; 2. Adoração da Cruz; 3. A comunhão.
Liturgia da Paixão
A primeira parte da liturgia de hoje reproduz as antigas assembléias cristãs de leitura da palavra de Deus e de orações, celebradas durante a semana. A Eucaristia era celebrada somente nos domingos. Até o ano 500 era essa a única função litúrgica da sexta-feira santa; começava à tarde, às três horas, quando terminava o jejum solene. Inicialmente havia três leituras, como também as encontramos na liturgia atual. Seguem-se as solenes orações que, como sempre eram rezadas antes do Ofertório da Missa. Depois do século VI essas orações desapareceram da liturgia, restando apenas na sexta-feira santa. Hoje em dia elas foram novamente introduzidas na liturgia e já estamos acostumados com elas: são as orações dos fiéis que rezamos na missa principalmente dos domingos.
A segunda parte da liturgia de hoje é a “Adoração da Cruz”. Essa cerimônia começa a ser usada em Jerusalém depois que, conforme a tradição, a cruz de Cristo foi reencontrada pelo imperador romano Constantino. S. Cirilo de Jerusalém (+386) já fala dessa cerimônia: o bispo e os fiéis, em silêncio, veneravam a sagrada relíquia. Outras igrejas logo começaram a fazer uma cerimônia semelhante, principalmente as que possuíam uma parcela da cruz verdadeira. Em Roma, possivelmente o costume foi introduzido as partir do ano 600. Havia uma procissão da qual o Papa participava andando com os pés descalços.
Como em Jerusalém, também em Roma, a cerimônia era realizada quase em silêncio total. Só bem depois é que surgiram cantos e hinos que temos até hoje em dia. Aos poucos a cerimônia já não se prendeu à veneração da relíquia da cruz verdadeira, venerando uma simples cruz, mais claramente o culto se voltava para a pessoa do Redentor. É bom lembrar que a palavra “Adoração” indica uma veneração, uma homenagem prestada à cruz que nos lembra a redenção. É somente a Deus que nós prestamos verdadeira adoração, enquanto essa palavra é tomada no seu sentido rigoroso de “reconhecer a divindade de alguém”.
A terceira parte da liturgia de hoje é a Comunhão, ou a assim chamada “Missa dos pré-santificados”. Não é propriamente “Missa”, porque não é feita a consagração. É apenas um rito de comunhão. Chama-se “Missa dos pré-santificados”, porque o pão eucarístico foi consagrado na missa da quinta-feira santa. Na Igreja antiga, como já vimos, havia vários dias em que não se celebrava a missa: havia apenas as leituras e a cerimônia da comunhão. Alias hoje em dia se torna sempre mais comum que, nos lugares onde não há missa, seja feito um “Culto da Palavra”, com leituras e cantos, terminando com a comunhão distribuída até mesmo por um leigo. Nos tempos mais antigos não havia nem a comunhão na sexta-feira santa.
Parece que o costume começou apenas lá pelos anos 700 mais ou menos. Depois de algum tempo, a comunhão do povo foi novamente desaparecendo. Deixou de existir totalmente a partir de 1600 e pouco e foi reintroduzida somente pela reforma de Pio XII em 1956.

Pe. Inácio Medeiros, CSsR Santuário Nacional

Fonte A12

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