antes leu o texto evangélico indicado
29 ─ 17º Domingo Comum ─ Santos: Olavo, Marta
Evangelho (Jo 6,1-15) “Jesus tomou os pães, deu graças e
distribuiu aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os
peixes.”
A narrativa de João
leva-nos a pensar no povo alimentado no deserto, no poder de Deus que matou a
sede do povo com a água que brotou da rocha. Jesus é quem concretiza as
promessas do passado. Lendo o conjunto do capítulo, percebemos que a
multiplicação dos pães e dos peixes é a preparação para o que João vai falar
sobre a Eucaristia, o pão de vida que é o Cristo. Em nossa pobreza, no deserto
da vida, Jesus é quem nos pode socorrer. Ele é o pão de vida que pode saciar
nossa fome. Assumindo nossa natureza humana, ele nos faz participantes de sua
natureza divina: vivemos nele e por ele. O pão que nos oferece é abundante,
temos de sobra não só doze cestos, mas toda a vida nova para sempre.
Oração
Senhor, depois de matar
a fome com os pães e peixes multiplicados, o povo vos queria fazer rei. Seu
entusiasmo era justificado. Qual não deve ser nossa admiração ao ver que a
maravilha maior não é a multiplicação de pães e peixes, mas a grandeza do amor
que vos levou a ser pão de vida para nós. Não apenas comunicando-nos a vida
divina, mas entregando-se a nós na Eucaristia. Quero comer sempre desse pão,
para me unir a vós, assimilar vosso modo de ser, e unido a vós entregar-me nas
mãos do Pai. Não sei o que mais admirar, se o vosso poder divino ou a grandeza
de vosso amor. Diante do que fazeis, eu vos peço: transformai-me, fazei-me pão
multiplicado e partido para o bem de meus irmãos. Amém.
Pe. Flávio Cavalca de Castro, CSsR
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