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PADRE FÁBIO BENTO DA COSTA CSsR |
Na fidelidade ao Pai e no serviço aos pobres, Jesus manifestou toda a sua capacidade de amar até o extremo
À sombra da Cruz brilha a Luz da Vida. Neste mês de abril somos chamados a viver e celebrar o mistério da paixão, morte e ressurreição de Jesus. Contemplando o Cristo crucificado, o seu coração trespassado pela lança, podemos beber do amor eterno do Pai por nós. Ele nos amou primeiro e continua nos amando, por isso “o mandamento do amor só se torna possível porque não é mera exigência: o amor pode ser mandado, porque antes nos é dado” (Bento XVI). Diante do Crucificado não podemos ter outra atitude senão a de amá-lo e amar aos nossos irmãos e irmãs. “Sabemos o que é o amor por causa disto: Cristo deu a sua vida por nós. Por isso nós também devemos dar a nossa vida pelos nossos irmãos” (1Jo 3,16).
Jesus sofreu, passou por muitas crises e morreu porque foi fiel à vontade do Pai e coerente no amor que nutria pelos pobres. Na fidelidade ao Pai e no serviço aos pobres, Jesus manifestou toda a sua capacidade de amar até o extremo.
Por isso sua paixão e morte de cruz têm um sentido de libertação e salvação.
Por isso sua paixão e morte de cruz têm um sentido de libertação e salvação. Portanto, é preciso viver fazendo o bem para morrer bem. Quem faz da própria existência uma resposta de amor ao Amor não pode morrer porque “o amor é mais forte do que a morte e o amor jamais passará”. Aquele que ama ressuscita para a vida eterna! A ressurreição é poder e graça de Deus, mas depende da nossa resposta livre ao amor, “pois sabemos que passamos da morte para a vida porque amamos os irmãos” (1Jo 3,14). A pessoa que crê e ama participa da vida eterna. Quem prefere não crer e resiste ao amor permanece na morte. A escolha é de cada um de nós.
Celebrar o mistério da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo implica conformar a nossa vida a dele para continuar a obra da redenção: “Eu fui morto com Cristo na Cruz. Assim já não sou eu quem vive, mas Cristo é quem vive em mim. E esta vida que vivo agora, eu a vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e se deu a si mesmo por mim” (Gl 2,19-20).
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