PEDRO EM ROMA ESTÁ ESCULPIDO NA ROCHA!
"L'Osservatore Romano" de 11 e 13 de fevereiro de 1872, na seção "Crônica Cidadã" publicou um relatório abrangente e detalhado do "Debate entre padres católicos e pastores evangélicos"induzido pelo rumor provocado na cidade pela palestra pronunciada em 1 de fevereiro pelo ministro evangélico Francesco Sciarelli sobre um tema sensível por excelência e decididamente provocativo em sua declaração:"Na impossibilidade de viagem histórica de São Pedro a Roma e seus bispos."
O debate público com a participação de três padres católicos e três pastores evangélicos, foi realizado no salão da Academia Tibertina, Palácio Sabini, com a presença de 250 convidados entre católicos e não católicos, sentados em separado aqueles à direita e estes à esquerda do assento da presidência.
A tese, por parte dos protestantes, foi a não referência nos escritos do Novo Testamento e, em particular nos Atos dos Apóstolos sobre a presença de Pedro em Roma, que contrastou fortemente com a posição dos católicos, que defendiam naturalmente a Tradição, tal como havia sido consolidada desde a última década daquele século com as epístolas de Clemente de Roma e Inácio de Antioquia aos Romanos.No final de intenso e, em sua forma, respeitoso confronto, cada um dos dois lados permaneceu em sua própria posição.Os nós da discussão surgida no debate continuaram sendo centrais para a investigação histórica-literária-filológica, dentro da qual, sem empecilho da controvérsia religiosa, salvo algumas exceções, continuou substancialmente à margem.Nessa atmosfera de confronto, não por casualidade, afirmou-se já no final do século XIX sobre uma opinião comum favorável à presença de Pedro em Roma, que se sintetiza nas palavras de Adolf von Harnack, teólogo protestante e mestre indiscutível na história da Igreja Antiga:"A negação da esta de Pedro em Roma e um erro claro hoje como o sol para qualquer estudioso que não deliberadamente queira deixar de ver(...) O martírio romano de Pedro foi negado com base tendenciosa primeiro pelos protestantes e, em seguida pelos críticos."(Die Chronologie der altchristlichen Christentums bis Irineu, I, Leipzig, 1897, p.244)
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