IR. GREGÓRIO (JOSÉ DE ARRUDA CAMPOS) CSsR
5 DE FEVEREIRO 1991+
No dia 05 de fevereiro, sem aviso, repentinamente e silencioso, como vivera, sentando em um banco, na Rodoviária de Tietê, partiu o Irmão Gregório.
Nascera em Tietê, fora batizado em Cerquilho, alguns dias depois do nascimento, que se dera a 14 de agosto de 1928.
Tinha apenas o curso primário.
Serviu o Exército, no Quartel de Itu, recebendo o Certificado de Reservista de 1ª Categoria.
Entrou para a Congregação Redentorista em Pindamonhangaba, aos 15 de abril de 1949. O Noviciado também foi em Pinda, em 1950 e professou em 1951.
Nos primeiros anos de vida religiosa, foi cozinheiro em nossos conventos. De 1959 em diante exerceu o cargo de porteiro e, principalmente, de sacristão. Trabalhou em Goiás, Rio Grande do Sul e, depois, em nossos conventos de São Paulo. Morou por mais tempo em Araraquara, de 1977 até 1985 e, depois, em Tietê, de 1986 até sua morte.
Como sacristão destacou-se pelo cuidado com as igrejas que lhe eram confiadas. Como ministro da Eucaristia, Irmão Gregório não se descuidava de seus doentes, aos quais levava a Comunhão semanalmente e, sempre, de batina. Era um homem de vida tranqüila, não tinha pressa e até seu modo de falar era calmo.
Em 1990 teve uma ameaça de derrame, do qual se recuperou, mas não ficou mais bom de todo. Nos últimos tempos apareceu o diabetes, alcançando taxas muito elevadas. Infelizmente, ele não se preocupava muito com a saúde.
No dia 05 de fevereiro, depois do café, o Irmão pediu para ir pescar. Antes porém iria dar sua costumeira volta a pé, a conselho médico. Passou pela rodoviária e conversou com um motorista de táxi, seu conhecido. Depois sentou-se num banco. O motorista notou que o Irmão não saía de lá e nem se mexia. Aproximou-se e viu que já estava morto. Infarto, provocado pelo diabetes muito alto. Assim partiu o Irmão Gregório, silenciosamente como vivera!
Uma jovem, da comunidade de Araraquara, escreveu o seguinte sobre o Ir. Gregório: “Muito obrigada pelo exemplo de humildade que você deixou para todos nós. O seu amor ao rosário, sempre em suas mãos, fez de você um apóstolo fiel. Quantas vezes, no silêncio da igreja, a igreja de Santa Cruz ainda vazia, avistávamos você, lá no fundo, olhando para o crucifixo e para a Mãe do Perpétuo Socorro, gritando com seu silêncio o seu amor a Jesus e a Maria! Essa lembrança ficou bem viva em nós”.
(Pe. Arlindo Thomaz, “Efemérides da Congregação Redentorista e da Província de São Paulo”)
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