TESTE DECISIVO DE MORTE
Uma grande fraqueza apoderou-se do Pe. Peyramale, vigário da cidadezinha de Lurdes, na França. Estava viajando, não sabemos se a pé ou a cavalo, quando se viu obrigado a parar no meio do caminho. Um mal-estar súbito apoderara-se dele. Algumas pessoas apressaram-se em socorrê-lo. Assentado numa pedra e recostado nos amigos, continuava meio tonto e desacordado, mas lúcido.
Quem passava, perguntava o que era e se condoía do bom vigário. Passou também um esmoler. Conhecedor do seu coração generoso, arriscou pedir uma esmola. Terá pensado: O padre está passando mal, mas eu também não estou melhor.
Embora meio inconsciente pela fraqueza e tonteira, deu-se conta do pedinte ali na sua frente, e enfiou a mão no bolso a fim de procurar algum dinheiro.
Não sabemos qual a atitude tomada pelos que o rodeavam. Sabemos apenas que deste fato e de outros semelhantes nasceu o dizer do povo:
- Quando o Pe. Peyramale estiver para morrer, não é preciso chamar o médico a fim de constatar sua morte. Basta trazer um pobre e colocá-lo ao lado da cama. Se ele tentar colocar a mão no bolso para dar a esmola, é porque não está morto ainda.
Nota: Pe. Peyramale era vigário de Lourdes por ocasião das aparições a Bernadete.
CARÍSSIMOS: A MARCA DO PE. VITOR
O caso acima nos lembra o Pe. Vítor, famoso missionário do Rádio, especial-mente da Rádio Aparecida. Tinha verdadeira e santa paixão pela pregação da Palavra de Deus. Utilizava-se sempre do microfone, pois tinha voz enfraquecida pela doença do pulmão. Todas as suas pregações, quer na igreja quer no Rádio, começavam com esta saudação amiga: "Caríssimos..." Daí veio também a expressão:
- Quando o Pe. Vítor estiver no leito de morte, experimente aproximar um microfone junto à sua boca. Se ele não exclamar "Caríssimos", é porque já descansou no Senhor...
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
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