PE. FRANCISCO COSTA(VIEIRA) CSsR
29 DE AGOSTO 1995+
Era mineiro de Jacutinga, onde nasceu a 18 de fevereiro de 1927, na Fazenda Bom Café. Eram seus pais David da Costa e Maria Vieira da Costa. Foi batizado em Jacutinga no dia 07 de maio do mesmo ano.
Em sua cidade foi aprendiz de alfaiate, de sapateiro e também de mecânico.
Nos timos tempos, antes de entrar para o Seminário, foi coroinha e auxiliar de sacristão.
Entrou para o Seminário Santo Afonso, em Aparecida, a 16 de junho de 1939. Fez o Noviciado em Pindamonhangaba, durante o ano de 1947, professando dia 2 de fevereiro do ano seguinte. O Seminário Maior foi em Tietê no Seminário Santa Teresinha. Em 1952, fez a Profissão Perpétua.
Ordenou-se sacerdote em Tietê a 27 de dezembro de 1952 e cantou sua primeira missa solene em Jacutinga no dia 31 de dezembro.
Deixou o seminário maior em janeiro de 1954, começando as atividades apostólicas como professor no Seminário Santo Afonso, em Aparecida. Era também prefeito de disciplina. Desempenhou essa função até 1957, quando, em janeiro de 1958, foi nomeado Diretor de Seminário Santo Afonso, onde ficou por um triênio.
Transferido para o Seminário Maior de Santa Teresinha, em Tietê deu aulas de Sagrada Escritura, matéria de que gostava muito, iniciando entre os nossos jovens uma visão mais atualizada da Palavra de Deus. Com a transferência do Seminário Maior para o Alfonsianum, na Via Raposo Tavares, Pe. Costa veio junto como professor. Nos anos que aí morou foi também Prefeito dos estudantes. Tanto lá, como já antes no Seminário Santo Afonso, sua grande bondade e amor aos formandos, espírito alegre e brincalhão, bem como a competência didática sempre conquistaram os corações dos formandos.
Em 1971 foi transferido para a Comunidade do Jardim Paulistano, em São Paulo. Nos anos que ali morou foi Vice-Superior Provincial, Consultor Provincial e Superior da Comunidade. Em 1975 e no ano seguinte foi membro da Equipe dos Mestres de Noviços. Em seguida fez parte da comunidade do Alfonsianum, no Ipiranga, em S. Paulo.
Foi transferido para a Comunidade das Comunicações, em Aparecida, da qual foi membro até seu falecimento. Foi aí Superior da Comunidade e era da equipe da Editora Santuário. Inicialmente
trabalhou na redação do Folheto Litúrgico "Deus Conosco".
Em agosto de 1986 foi nomeado Diretor Geral da Editora Santuário, cargo que ocupou ata sua morte. Trabalhou para dar à Editora um porte empresarial.
Durante esses anos, em Aparecida, dedicou-se também ao apostolado com os Cursilhos de Cristandade, Equipes de Nossa Senhora, além das atividades pastorais paroquiais. Nunca deixou
suas aulas de Sagrada Escritura, seja para seminaristas seja para leigos.
Há anos que Pe. Francisco Costa, carinhosamente apelidado de Pe. Chiquinho, não gozava e boa saúde. Fora operado do coração e tinha problemas no baço. E por fim surgiu ainda a leucemia.
Era bastante impressionado com as dificuldades de saúde e contava muito com o apoio de seus confrades e de pessoas amigas. Em 1993 seu estado piorou muito, devido a uma prolongada pneumonia. Mas recuperou-se parcialmente. Daí em diante foi vivendo com as cada vez mais freqüentes transfusões de sangue, que no fim quase já não faziam efeito.
Em começos de 1995 foi morar no convento da Basílica, para que o enfermeiro Ir. Gercino, pudesse cuidar dele melhor. Ali faleceu no dia 29 de agosto de 1995, no final da tarde.
A missa de corpo presente na Basílica Nova teve cerca de 80 concelebrantes. A Editora Santuário estava presente em peso."Fidelis vocationi suae..."
(Pe. Victor Hugo)
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