CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORA APARECIDA NA VOZ DO PADRE VITOR COELHO CSsR

Ó MARIA SANTÍSSIMA, PELOS MÉRITOS DO SENHOR JESUS CRISTO QUE EM VOSSA IMAGEM MILAGROSA DE APARECIDA ESPALHAIS INÚMEROS BENEFÍCIOS SOBRE O BRASIL, EU, EMBORA INDIGNO DE PERTENCER AO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS, MAS DESEJANDO PARTICIPAR DOS BENEFÍCIOS DA VOSSA MISERICÓRDIA, PROSTRADO A VOSSOS PÉS, CONSAGRO-VOS O ENTENDIMENTO, PARA QUE SEMPRE PENSE NO AMOR QUE MERECEIS. CONSAGRO-VOS A LÍNGUA, PARA QUE SEMPRE VOS LOUVE E PROPAGUE A VOSSA DEVOÇÃO.CONSAGRO-VOS O CORAÇÃO, PARA QUE, DEPOIS DE DEUS, VOS AME SOBRE TODAS AS COUSAS.RECEBEI-NOS, Ó RAINHA INCOMPARÁVEL, QUE NOSSO CRISTO CRUCIFICADO DEU-NOS POR MÃE, NO DITOSO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS. ACOLHEI-NOS DEBAIXO DA VOSSA PROTEÇÃO. SOCORREI-NOS EM NOSSAS NECESSIDADES ESPIRITUAIS E TEMPORAIS E, SOBRETUDO, NA HORA DA NOSSA MORTE. ABENÇOAI-NOS Ó MÃE CELESTIAL, E COM VOSSA PODEROSA INTERCESSÃO FORTALECEI-NOS EM NOSSA FRAQUEZA, A FIM DE QUE, SERVINDO-VOS FIELMENTE NESTA VIDA, POSSAMOS LOUVAR-VOS, AMAR-VOS E RENDER-VOS GRAÇAS NO CÉU, POR TODA A ETERNIDADE. ASSIM SEJA! ...PELA INTERCESSÃO DE NOSSA SENHORA APARECIDA, RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL, A BÊNÇÃO DE DEUS ONIPOTENTE, PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO, DESÇA SOBRE VÓS E PERMANEÇA SEMPRE.AMÉM!

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1 de julho de 2010

ATUALIDADES C.Ss.R.REDEMPTOR-Ano novo como em Myanmar


PADRE RAFAEL VIEIRA CSsR


Fiquei sabendo que o povo da antiga Birmânia, país da zona meridional da Ásia, apesar de viver sob uma ditadura militar de matiz comunista, é risonho, acolhedor e sempre solícito. Essa notícia me deixou profundamente atordoado. Faço parte de uma geração que sonhou profundamente que os problemas humanos podiam ser completamente resolvidos na adoção de uma ideologia sócio-econômica de teor socialista. Jamais consegui avançar na leitura de “O Capital” de Karl Marx, bibliografia super básica para quem estudou filosofia na minha época. Sou considerado pelas pessoas que me conhecem e me vêem arriscando fazer algum comentário sobre a sociedade um medíocre de sorte ou, com muita condescendência, um inocente útil como se dizia naqueles tempos que a gente não sabia de nada concreto, mas amava a Albânia como a terra que venceu os males porque transformou igrejas em quadras de basquete. Parecia, aos nossos ouvidos, que conversas sobre o leste europeu comunista eram descrições do céu e que uma fé comprometida teria que, necessariamente, esquecer os grandes prédios e o poder multinacional dos eclesiásticos para rezarmos com a base. O mundo virou de cabeça para baixo. Esse tipo de consideração parece, nesse final de 2006, um papo fora de hora e meio sem sentido. Mas garanto que foi por causa desse passado que fiquei atordoado com o que soube sobre o povo de Myanmar bem na hora de vislumbrar o início de 2007.
A quase totalidade da população de Myanmar é budista e descende de tribos mongóis. Há um ano, expulsaram grupos minoritários muçulmanos que foram se refugiar em Bangladesh. Hoje, quem domina politicamente país tem tendências de se associar ao comunismo chinês, mas o povo é paupérrimo e é considerado o campeão mundial na produção de ópio. A ligação entre pobreza e produção de droga tem chamado a atenção do mundo. Parece que o combate a uma dessas pestes, fortalece a outra. É como se o remédio matasse o doente. As plantações de ópio sustentam as famílias pobres que vivem no interior do país. Acabar com a droga é o mesmo que levar à pobreza absoluta grande parte dos quase 47 milhões de habitantes. É preciso fazer as contas entre o combate aos narcóticos e os desastres humanitários. Há terramotos e ciclones e, entre os meses de junho e setembro, ocorrem cheias e desabamento de terras além do país viver longos periodos de secas. La vivem aquelas esquisitas mulheres-girafas mostradas como seres curiosos pela televisao brasileria há um bocado de tempo. Moças muito bonitas que usam argolas grossas e esticam o pescoço. Elas acham lindo. Dizem que quando um adultério é descoberto, são retiradas as argolas e elas morrem porque a cabeça não se equilibra mais por causa da atrofia dos músculos do pescoço. E elas sorriem sempre. Esse povo, pasme, é considerado pelos guias turísticos mais rigorosos, o mais simpático do planeta.
O Brasil, neste ano que começa, pode nem ter muita semelhança com essa terra longínqua e com esse povo desconcertante, mas a gente uma listinha que impõe respeito. Somos um povo que tem medo do comunismo ainda nos tempos atuais. Na última campanha eleitoral ainda se observou ataques de geriátricas figuras jogando fogo no monte de lenha que ainda está montado na grande mídia formado por idéias chamadas de “estatizantes”. O tal perigo da esquerda verdadeira. Faltam-nos representantes legítimos dela e até quem se engraçava com essa posição e acabou se dando bem na corrida pelo poder já invectivou, recentemente, nos jornais, dizendo que isso é coisa de jovem. Quem amadureceu foi para o centro ou se rendeu ao charme da burguesia. Mas a considerar o que se diz Myanmar, essa historia nem tanta importância assim. Somos um povo que ainda não tem saúde pública decente, nem transporte coletivo de qualidade. Nossas estradas formam um desenho bizarro do descaso e o setor aéreo é a vedete mais horrorosa do início do ano. A crise dos aeroportos estragou a festa do reveillon. E temos muito mais: seca, cheias, destruição da amazônia, corrupção política, cultura televisiva desgraçadamente açoitada pelo extremo mal gosto.
Não há saída. O ano novo só será feliz se nos espelharmos no povo de Myanmar. As festas religiosas budistas mais populares entre os filhos desse país asiático se realizam em torno de monumentos que tem um nome curioso que quase chega ser premonitório: pagode. Diante deles, o povo reza e se alegra. Os antigos birmanos são educados na modéstia e na descrição. E repito: sempre sorriem. Para os budistas, a parte mais pura do corpo é a cabeça. Em tempos de profunda disposição a diálogos inter-religiosos por parte da Igreja, não custa lembrar que também para nós, a cabeça é Cristo e nEle, a parte mais pura do corpo eclesial, depositamos toda as nossas esperança em tempos novos nos quais o mundo será melhor. Nossos pagodes são outros, mas vamos nos render. Já somos risonhos. Não custa nada começar o ano mais acolhedores e solícitos!

Pe. Rafael Vieira, CSsR / 01.01.2007

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