CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORA APARECIDA NA VOZ DO PADRE VITOR COELHO CSsR

Ó MARIA SANTÍSSIMA, PELOS MÉRITOS DO SENHOR JESUS CRISTO QUE EM VOSSA IMAGEM MILAGROSA DE APARECIDA ESPALHAIS INÚMEROS BENEFÍCIOS SOBRE O BRASIL, EU, EMBORA INDIGNO DE PERTENCER AO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS, MAS DESEJANDO PARTICIPAR DOS BENEFÍCIOS DA VOSSA MISERICÓRDIA, PROSTRADO A VOSSOS PÉS, CONSAGRO-VOS O ENTENDIMENTO, PARA QUE SEMPRE PENSE NO AMOR QUE MERECEIS. CONSAGRO-VOS A LÍNGUA, PARA QUE SEMPRE VOS LOUVE E PROPAGUE A VOSSA DEVOÇÃO.CONSAGRO-VOS O CORAÇÃO, PARA QUE, DEPOIS DE DEUS, VOS AME SOBRE TODAS AS COUSAS.RECEBEI-NOS, Ó RAINHA INCOMPARÁVEL, QUE NOSSO CRISTO CRUCIFICADO DEU-NOS POR MÃE, NO DITOSO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS. ACOLHEI-NOS DEBAIXO DA VOSSA PROTEÇÃO. SOCORREI-NOS EM NOSSAS NECESSIDADES ESPIRITUAIS E TEMPORAIS E, SOBRETUDO, NA HORA DA NOSSA MORTE. ABENÇOAI-NOS Ó MÃE CELESTIAL, E COM VOSSA PODEROSA INTERCESSÃO FORTALECEI-NOS EM NOSSA FRAQUEZA, A FIM DE QUE, SERVINDO-VOS FIELMENTE NESTA VIDA, POSSAMOS LOUVAR-VOS, AMAR-VOS E RENDER-VOS GRAÇAS NO CÉU, POR TODA A ETERNIDADE. ASSIM SEJA! ...PELA INTERCESSÃO DE NOSSA SENHORA APARECIDA, RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL, A BÊNÇÃO DE DEUS ONIPOTENTE, PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO, DESÇA SOBRE VÓS E PERMANEÇA SEMPRE.AMÉM!

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15 de junho de 2010

REMEMORANDO REDENTORISTAS - PE.JOAQUIM CSsR


Pe. Joaquim (Antônio) Van Dongen, CSsR
Falecido em Vitória, ES - 15/ 06/ 1965 (80 anos)
Fundador da Casa de Garanhuns - 1947

O Pe. Joaquim chegou ao Brasil em 1912. Naquele tempo, tratava-se de uma decisão da parte dos Superiores e era para a vida toda. O Pe. Joaquim aceitou este sacrifício, mas não de bom grado e, até o fim da vida, teve problemas com adaptação à cultura brasileira e aos costumes do povo. Inicialmente, teve muita dificuldade para aprender o português. Não obstante, desenvolveu-se aos poucos e tornou-se um bom missionário em Minas Gerais, apesar de não irradiar muito otimismo. Na Vice-Província do Rio de Janeiro teve diversas incumbências: Superior das Missões, Conselheiro do Vice-Provincial e Reitor. Por volta de 1930 foi nomeado Reitor da nossa casa em Congonhas-MG, mas aí encontrou muita dificuldade por causa da interferência do Bispo, Dom Helvécio. O Pe. Joaquim, na sua conhecida sinceridade, não tinha a diplomacia necessária para poder agradar e suportar um Bispo mandão. Quando eu cheguei ao Rio de Janeiro (outubro de 1946), encontrei o Pe. Joaquim na função de Ministro da casa do Rio. Ele nos recebeu muito cordialmente, mas as suas respostas às minhas perguntas de Padre moço e inocente de 30 anos, não foram suficientes para me sentir entusiasmado pelo meu futuro próximo.
No ano seguinte, no entanto, encontrei-me novamente com ele mas, então, como meu superior na nossa primeira fundação nordestina, em Garanhuns. Esta comunidade de Garanhuns era formada pelos padres Joaquim (62 anos); Pe. Miguel (59 anos); Pe. Inácio (36 anos); e Pe. Adriano (30 anos).
Do superior Vice-Provincial da Vice-Província do Rio de Janeiro o Pe. Joaquim recebera a incumbência de iniciar uma fundação em Garanhuns, que consistiria em Convento (Centro Missionário), seminário menor e igreja não-paroquial. No entanto, a paróquia foi criada em setembro de 1949, sendo o primeiro vigário o Pe. Pedro Krúter.
A prioridade para o Pe. Joaquim era procurar um terreno bem espaçoso para as futuras construções, mas não teve sorte. Só em 1949 foi adquirido um terreno por Pe. Pedro, situado na atual localidade.
O regime interno do Pe. Joaquim era do estilo redentorista da época. Apesar da vida primitiva dos primeiros anos no Seminário Diocesano, em plena construção, a observância da regra era mantida com todo o rigor. Alguns exemplos: naquelas primeiras semanas, após a nossa chegada em Garanhuns tivemos que andar, todo dia, do Seminário para a casa do Bispo para poder almoçar. No entanto, no dia do retiro mensal, fomos obrigados por ele a ficar em silêncio durante esse “passeio”, como também na casa do Bispo, quando estava ausente. Poucos dias depois da nossa instalação no Seminário, o Pe. Joaquim chegou no meu quarto (sem forro) e me entregou uma sineta e, assim, investiu-me na função de dar os diversos sinais para os atos da comunidade: meditações, as orações da tarde, leitura espiritual etc. O ato de penitência, nas noites das quartas e sextas-feiras, era rigorosamente observado. Mas, ele tinha também, uns momentos, em que mostrava o seu senso humorístico. Sabia contar, com cores vivas, as anedotas da vida missionária, em Minas Gerais, e das suas próprias estripulias nas viagens pelos sertões da Bahia, onde pregava muitas Missões nas piores condições, mas com toda dedicação e com espírito de sacrifício.
Jamais esquecerei daquela gargalhada dele, quando chegou a bagagem do Pe. Miguel e surgiu da mala um pacote bem amarrado com arame farpado; dentro havia a Santa Regra, os volumes do Breviário e o célebre e misterioso livro de anotações do Pe. Miguel...
Pelo resto, passamos os nossos dias, orientados por Pe. Joaquim, com verdadeiros cartuchos em casa, fazendo as necessárias preparações para as Santas Missões.
Um dia, o Pe. Joaquim viajou para fazer umas pregações em Carpina-PE e voltou entusiasmado. Ele descobrira um lugar muito mais adequado do que Garanhuns para iniciar a nossa Vice-Província e o nosso Seminário Menor, como era a intenção dos nossos Superiores. O Vigário, Pe. Rocha tinha facilidade para conseguir um terreno apropriado. Carpina teria mais vantagens para tornar-se um Centro Missionário e também para o Seminário, por ficar mais perto do Recife. O grupo de “fundadores” fez depois, uma declaração uníssona perante o Governo Vice-Provincial do Rio de Janeiro: “É muito melhor abandonar Garanhuns e aceitar Carpina.” Esse parecer, bem argumentado, foi transmitido pelo Vice-Provincial ao Pe. Geral, em Roma, a resposta do Pe. Geral foi: “Tenham mais um pouco de paciência, permaneçam em Garanhuns”.
No mês de abril de 1949 o Pe. Joaquim deixou o Nordeste. Acompanhei o meu Superior até à estação e a sua palavra de despedida foi: “Coragem Adriano, vou voltar para o Rio de Janeiro para morrer em breve. Um dia nos reencontraremos na eternidade”.
O Pe. Joaquim nasceu no dia vinte de maio de 1885; fez sua Profissão Religiosa em vinte e nove de setembro de 1906 e foi ordenado Sacerdote em sete de outubro de 1911. O Pe. Joaquim faleceu em Vitória, ES, no dia 15 de junho de 1965.
“Andou por toda parte fazendo o bem porque Deus estava com ele” (At. 10,38).

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